N/A: Inuyasha não me pertence, isso todo mundo sabe, mas pertence a Rumiko Takahashi, pode ter uns personagens meus, mas a maioria é dela xD

Capitulo 1. Separação…

  Estava deitada na cama; O rosto estava úmido, com certeza chorara exageradamente na noite anterior. Por que tudo tinha que ser tão difícil com ele? Até mesmo quando as coisas estavam bem… Tudo sempre ia por água abaixo.

Flashback

- Inuyasha! – Kagome exclamou ao vê-lo comer um pacote de batatas fritas. – Essas são as ultimas, sabia? – ela pegou o pacote das mãos dele.

- Ah! Kagome! Me dá! Por favor! – rebateu manhoso com a boca ainda cheia do salgado.

- Não! Essa é minha! Você comeu três só ontem! – ela replicou irredutível, não abriria mão das batatas.

                                              

- Por favor!!! – ele pediu olhando esperançoso para Kagome, a jovem suspirou resignada, com aquele olhar de cãozinho abandonado não dava, ela não resistia.

- Ahh... Okay! – ela estendeu o pacote para ele que o pegou rapidamente.

- Eba!!! –ele comemorou antes de começar a comê-los avidamente, enquanto ela sentava ao seu lado e apenas observava com um leve sorriso nos lábios.

   A noite caiu de repente para os jovens. Estavam descansando na aldeia, logo voltariam a prosseguir com sua jornada, mas naquele momento tudo o que desejavam era um ao outro.

Sentaram-se sob a árvore sagrada. Juntinhos.

- Estou com frio! – Kagome murmurou esfregando as mãos na tentativa de se aquecer

- Aqui. – ele colocou em seus ombros seu kimono vermelho e sorriu.

- Obrigado Inuyasha.

- Vem cá. – ele a puxou para perto e a abraçou, Kagome sorriu com o gesto.

“Meu namorado… Finalmente.” – pensou, estava feliz por estar com ele, mas tudo aquilo duraria por muito pouco tempo…

   Abriu os olhos lentamente e olhou ao redor, o lugar estava vazio. Lá apenas se encontravam ela e Inuyasha. Este a mantinha entre seus braços, ela com a cabeça encostada em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração, ele se mexia um pouco, talvez estivesse sonhando, mas acabou arranhando as costas dela com suas unhas longas.

- Kikyou… - Inuyasha murmurou em seu sono, Kagome sentiu como se tivessem jogado um balde de água fria nela. Sentiu lágrimas rolarem pelo o rosto e sem se importar se ele acordaria ou não, levantou-se bruscamente.

  Foi até a sua mochila e jogou dentro desta qualquer pertence seu.

- O que está fazendo, Kagome? – Inuyasha perguntou sonolento vendo a moça jogar tudo com violência dentro da mochila.

- Eu vou embora.- ela disse passando por ele com a cabeça baixa.

- O quê? – ele se levantou de supetão – Mas por quê?

- Por quê? – ela o fitou, seus olhos estavam vermelhos e o rosto manchado pelas lágrimas. – Porque eu não quero mais ver a sua cara, Inuyasha! – ela gritou descontrolada.

- O que eu fiz? – perguntou confuso, não entendia aquela reação repentina, segurando o braço dela, impedindo-a de continuar.

- Você me magoou! Como sempre… E como sempre a culpada é a Kikyou.

- O que a Kikyou tem a ver com isso?

- Você estava falando o nome dela enquanto dormia!

    Inuyasha lentamente a soltou, e então, Kagome se foi. Seguiu caminho até o poço come ossos. Intimamente queria que ele fosse até ela e pedisse desculpas, dissesse que tudo ficaria bem, mas ele não foi. E Kagome partiu.

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E novamente estava sozinha. Mas não se sentia assim… Ainda sentia o gosto dele, seu corpo… Mas agora só restava um grande vazio.

- Idiota. – murmurou enquanto uma lagrima teimosa caía.

“Por que pediu que fosse sua namorada se era a Kikyou que realmente queria? Antes não o tivesse feito… Pelo menos assim o estrago não seria tão grande! Eu não estaria sofrendo tanto”.

Sofreria se ele realmente estivesse com a Kikyou? Claro que sim. Mas com certeza seria melhor vê-lo com ela, do que estando com ela e pensando na outra...

- Kagome! Seu amigo Houjo está aqui. – Ouviu sua mãe dizer. Não tinha vontade de receber ninguém. Tinha vontade de morrer!

-Kagome-chan? – o rapaz murmurou pondo a cabeça para dentro. – Está se sentindo mal, Kagome-chan?

- Um pouco. – ela disse depois de um tempo, forçando um sorriso para o amigo que sempre a vinha visitar.

- Eu vim lhe fazer companhia. Espero que não se importe.

E como se importava! Queria ficar sozinha, era afinal, assim que se sentia! Mas talvez Houjo pudesse ajudar para esquecer Inuyasha.

- Não. Pode ficar. Não tem problema.

- O que você tem, Kagome-chan? – ele perguntou preocupado. Raios! Por que Inuyasha não podia ser assim? E afinal, não conseguia tirá-lo da cabeça.

- Só uma indisposição...Logo passa.

- Bem… Que tal a gente ir passear para ver se você melhora?

- É uma boa idéia. – disse depois de pensar bem.

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E lá estavam. Ganhando as ruas de Tóquio. Houjo conversava abertamente, tão diferente de Inuyasha! Céus! Será que nunca conseguiria esquecê-lo? Talvez não… Mas faria o possível!

  Mas de repente sentiu uma tontura. Não comia nada fazia dois dias! Será que o Inuyasha realmente valia tudo aquilo? Realmente merecia todas suas lágrimas?

- Estou com fome. – ela murmurou sem jeito. Houjo parou e fitou a moça por um tempo, Kagome ficou vermelha por ele a estar encarando.

- Vem. – ele tomou a mão dela e a puxou.

- Aonde vamos? – ela indagou enquanto era arrastada pelo o rapaz.

- Comer. – ele sorriu o que deixou Kagome desconcertada.

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- Inuyasha! Onde está a Kagome-chan? – Shippou perguntou vendo o meio youkai mirando o nada. – Vai chamá-la! Diz que eu estou com saudades!

- Cala a boca! – Inuyasha gritou e deixou o lugar. Provavelmente foi para outro onde ninguém o encontraria.

- Ele está realmente mal. – Miroke disse pra Sango

- É… O que será que aconteceu entre ele e a Kagome?

- Não sei… Mas deve ter sido algo muito grave pra deixá-lo assim.

  E foi para a floresta. O único lugar onde poderia colocar seus pensamentos em ordem. Tentar pensar em um jeito que traria sua amada de volta. Pensar um jeito de se desculpar, pois sabia que o ‘assunto Kikyou’ fazia Kagome sofrer e muito.

“Mas não quero magoá-la novamente. Talvez as coisas fiquem melhores do jeito que estão”.

Ele pensou enquanto encarava o céu azul acima dos galhos daquela floresta fechada, sentindo uma leve brisa bater em seu rosto.