Angel Of Mine escrita por Milaa-07


Capítulo 21
De volta ao inferno


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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- Hum... Por onde começamos...? – perguntou um deles, a olhando de cima a baixo. Parecia realmente interessado em saber no que ela tinha de baixo do vestido delicado branco. – Talvez poderíamos começar por aqui... – ele começou a passar suas mãos na pernas de Victoria, subindo até as coxas, levantando um pouco o vestido, passando as mãos na parte interna delas até chegar na sexualidade da mulher.

- Seu filho da puta, tira sua mão de mim agora! – disse ela claramente com raiva.

- Acho que você não quis dizer isso. Eu posso fazer coisa muito pior com você, sabia?

- Até parece que você não irá fazer se puder.

- É verdade, eu irei fazer com você o que eu quiser, dependente de você querer ou não. E o que eu quero no momento é te possuir. – ele passava as mãos nas pernas dela, o que fazia ela estremecer de medo.

Victória, como defesa começou a se debater descontroladamente tentando sem sucesso se soltar, mas imediatamente os outros vieram e seguraram seus pulsos e o outro com um olhar perverso segurava seus tornozelos.

- Não faça nada para tentar sair, está bem? Você irá ver, nos divertiremos muito juntos...

Ele começou a tirar suas calças, e logo após arrancou completamente o vestido do corpo de Victória, que já começava a chorar, apenas deixando sua calcinha e seus sutiã, que logo foram arrancados brutalmente.

Na hora, ela fechou os olhos, apenas pedindo que aquilo acabasse o mais rápido possível. Agora ela se sentia suja, envergonhada, como se não fosse mais a mesma pessoa.  Ele fazia o que fosse possível para que Victória sentisse a pior dor, e não apenas ele se divertia como os outros também, que ficavam rindo da mulher que sofria. Ele mordia seus mamilos, estocava o mais forte e rápido possível, e finalmente ele chegou ao seu ápice e saiu de dentro dela. Victória ainda estava com os olhos cerrados, não queria olhar dentro dos olhos dele.

- Viu como foi divertido? Você é tão apertadinha, poderíamos repetir a dose, mas não agora. Vamos começar a verdadeira diversão neste momento. – ela não respondeu nada, e nem queria saber o que viria a seguir.

Ela pode sentir que eles colocaram a maca em pé, fazendo que conseqüentemente Victória ficasse em pé também, pegaram outra tira de couro e prenderam envolta do seu busto o apertando, fazendo com que doesse muito.

- Abra seus olhos Victória! Você realmente não irá querer que eu faça isso para você. – falou ele.

Ela abriu bem devagar os olhos, e o fitou. Ele estava bem na sua frente, com uma faca que parecia estar bem afiada na mão. Pequena, mas Victória não queria saber os estragos que ela poderia fazer.

- Boa garota. Agora a única coisa que você precisa fazer é chamar seus amiguinhos, ou então terá que ver suas tripas espalhadas no chão.

Silêncio. Ela não faria nada que ele pedisse.

- Sua vadia! – disse dando um tapa na cara da mulher, o local ficou vermelho – Você vai fazer tudo, absolutamente tudo, que eu mandar. Entendeu?

Enquanto ele dizia estas palavras, penetrava a faca no ventre de Victória, a rasgando e quando terminou a tirava lentamente, torturosamente.

- O jogo está apenas começando.

Enquanto Victória estava na enfermaria, Anthonie e Alex ainda estavam no ginásio com Elias, que já estava começando a querer se vangloriar pelo seu plano perfeito, e por eles não terem descoberto antes.

- Foi tão fácil não acham? E vocês nem desconfiaram...

- Como se você fosse sair ileso, né? É melhor você aproveitar enquanto pode. – falou Alex.

- Ah... Alexander, Alexander. Você está indefeso, vulnerável, não pode fazer nada, certo? Exatamente nada. E você sabia que um de seus filhos, não é seu? Um deles é meu. Sim, John, é meu filho.

Alex achou melhor ignorar, para ele, Elias apenas estava falando aquilo para incomodá-lo, deixá-lo irritado, mas essa uma absoluta verdade.

- Não finja que não está me escutando, porque é a mais pura verdade. Quando fiquei sabendo fiquei impressionado, então pesquisei mais sobre o assunto. A única coisa que aconteceu foi que ela não fecundou apenas um óvulo mais sim dois. Por quê? Invés de ela soltar apenas um, soltou dois, eu fecundei um e você outro. Por isso são chamados de gêmeos bivitelinos, pois não são gêmeos do mesmo óvulo. Maravilhas da natureza, não?

Alex não acreditou em uma só palavra dita por ele. Como ele podia chegar e dizer que seu filho não era dele? E mesmo que fosse nunca deixaria de cuidar dele, e amá-lo menos, nunca deixaria que ele fosse para aquele lugar imundo que é o inferno, nunca deixaria que um ser daquele nível o roubasse. Ele sabia no fundo que ele iria ser uma boa pessoa. Afinal, as pessoas mudam, mas seu passado nunca irá mudar, continuará intacto até o final dos tempos.

 Elias suspirou, não tinha mais nada a dizer. Queria agir, queria acabar com aqueles anjos de uma vez por todas, queria ouvir eles gritando enquanto ele arrancava cada pena das asas deles, queria sentir o prazer de os aprisionar naquele lugar impiedoso, que era o lugar do qual ele tinha vindo.

- Bem, que tal começamos a festa sem seus amigos? Só tomara que eles não cheguem muito tarde para o final. Vocês podem pegar esse loirinho, o Alexander é meu.

Os dois homens que haviam espancado Danilo haviam voltado, trouxeram Anthonie até o mesmo local onde aquilo tinha acontecido. Podia escutar ele gritando agora.

Elias agora chagava mais perto de Alex, e quando ficou a uma distância razoável dele, deu um soco em seu rosto com a maior força que pôde. O rosto dele ficou um pouco vermelho com a pancada. Alex, tentou revidar, mas ele segurou seu soco no ar, e lhe devolveu um no estômago. Quase que automaticamente, ele se ajoelhou.

- Agora somos só eu e você. Então, o que você vai fazer? Nada. Porque você não consegue. È fraco é humano de mais para machucar alguém, mesmo que ela seja eu. Quem foi que te ensinou isso? Sua amada Katharine? Aquela que você tenta proteger acima de tudo? É ela não é? – Ele deu um chute em seu estômago novamente o fazendo cair no chão.

Alex estava deitado no chão, Elias se agachou até a altura de seu ouvido e começou a sussurrar:

- E o que você ganha com isso, Alexander? Isso trouxe algo de bom para você? Além de uma ida direto para o inferno, você vai ganhar mais alguma coisa? Eu sei o que você vai ganhar. Nada.

Elias não sabia o que estava dizendo. O seu espírito estava corroída pela dor, pelo sofrimento, pela raiva, ela falta de amor... Pela falta do que Alex tanto tinha, prezava e cuidava.

- Você está errado! Eu ganhei muito mais do que você pode imaginar. – respondeu ele.

- Então o que você ganhou? Você ganhou três pessoas para proteger, e veja onde você está agora. Você não ganhou nada, você vai sofrer e eles não.

- Você diz isso porque não entende. Seu coração é frio de mais para compreender o que acontece entre mim e Katharine. Você é idiota, fraco.

Alex reuniu as últimas forças que tinha e começou a se levantar. Mostraria a ele o que ganhou, e como o defenderia. O agarrou pela gola da camisa, o ergueu, socou ele com um gancho, e o jogou para as arquibancadas que se espatifaram.

- É só isso que sabe fazer? Vai precisar de muito mais para me derrubar, Alexander.

Eles ficaram nessa durante minutos, não podíamos dizer que um deles estava ganhando, a luta estava empatada. Até aquele momento.

Alex fez o possível para se lembrar das palavras em latim para praticar um exorcismo, e felizmente se lembrou. Começou a dizer as primeiras enquanto socava Elias, mas quando ele percebeu o que ele pretendia, inverteu o jogo e começou a socar Alex o mais forte possível.

- Cala a sua boca! Pensa que vai me mandar de novo para aquele lugar desprezível?! Pois não vai. Quem irá para lá será você e todos os seus amigos.

- Você está enganado. Muito enganado.

Ele o jogou de novo nas arquibancadas, chutava sua cabeça enquanto falava o resto das palavras, e quando disse a última uma fumaça negra vindo do chão o engoliu. E com ele foram levadas também os gritos e a dor que estava hospedada naquele lugar.

- Você realmente não desiste, não é Victória? Não se cansa? Você já perdeu, admita, agora a única que você tem que fazer é chamar seus amiguinhos, não é uma coisa difícil é? Acho que não. Agora faça isso para mim. Todos saem felizes, menos você, é claro.

Ele estava brincado com a faca dentro do corpo de Victória. Seu sangue escorria, ela podia ver agora partes dos seus órgãos no chão, ela cheirava a morto, a diferença era que ela não podia morrer.

Ele iria começar a falar alguma coisa, mas de repente ele e os outros desapareceram igualmente como Elias. Eles voltaram para o mesmo lugar, para o lugar aonde serviam mas ao mesmo tempo queriam distância. Victória entendeu no exato momento, aquilo era um exorcismo.

Então ela viu alguém batendo na porta da enfermaria, então Alex apareceu.

- Meu Deus você está horrível! O que fizeram com você?! – disse ele indignado vendo o estado dela, começando a soltar as tiras de couro de seus pulsos.

- Nada. Alex, eu tenho que voltar e contar o que aconteceu aqui. Pegue seus filhos e Katharine, e avise a Anthonie e Danilo para estarem lá também. Adeus.

E ela desapareceu.

Ele fez o que ela mandou. Achou suas crianças chorando na sala de Inglês, as pegou e foi direto até o hospital para ver se Katharine havia recebido alta, por sorte sim. A levou até sua casa.

- Alex, o que aconteceu? – perguntou ela preocupada enquanto ele a deitava na cama.

Ele disse. Sua expressão foi de surpresa e vitória.

- Acho que agora podemos cuidar da nossa família em paz. – disse ela alegre.


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Notas finais do capítulo

Bem, acho que esse é o penúltimo capítulo (não tenho certeza), e desde já gostaria de agradecer a cada comentário que me fez sorrir, a cada elogio e a cada leitor que ocupa seu tempo lendo essa fic e que ficxa triste com o seu fim. À todos, obrigada.