Nico Di ângelo e a Primeira Profecia escrita por marinadomar


Capítulo 8
O destino invade meu chalé


Notas iniciais do capítulo

voltei gente, desculpe, mas não vai ser por muito tempo.
agradeço de todo o coração as reviews e por tere me esperado.
espero que curtam esse capitulo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/91494/chapter/8

Me senti plenamente feliz por estar de volta ao meu chalé. Não era nada comparada a felicidade que eu estaria sentindo novamente se o cheiro acre da morte do mundo inferior estivesse presente, mas a seu modo, aquele chalé me lembrava de casa.

Virei a maçaneta para adentrar na acolhedora escuridão. Já disse o quando odeio o Sol? Sem ofensas a Apolo, mas eu o odeio. E ali estava, a solidão perdida no meio daquele alegre acampamento. Tirei os sapatos e me joguei na cama, estava pronto para dormir por mais pelo menos mais 12 horas, quando ouço um farfalhar próximo ao guarda roupa. Pulei da cama em um segundo e desembainhei minha espada (que por sorte estava encostada perto da cama) e cortei o vento a minha frente.

— Quem está ai? — Clamei para a escuridão.

A resposta não veio, já estava em posição de ataque. Podia ser alguém mandado por meu pai, e aqueles monstros não se importam realmente com meu sobrenome. Ataquei o ar mais uma vez, e tive uma resposta. Não foi a resposta que eu esperava, mas foi uma resposta.

Ao fundo do quarto, dois pequenos pontos verde limão se iluminaram, no inicio era fraquejante, mas tive a audácia de chegar cada vez mais perto até que a luz se tornou tão forte de repente, que não pude olhar naquela direção. Infelizmente reconheci aquilo. Infelizmente reconheci Rachel. Mas infelizmente não soube por que ela estava ali. Até ela começar a gritar, claro.

Aos 16 anos terá de provar seu valor, o filho de um Grande provará seu próprio horror. Aos sete heróis em todo o mundo irá buscar, para no final um peso maior que o céu suportar. Pela filha da Ordem alguém terá de morrer, para a grande profecia acontecer. — Rachel proferiu com uma voz triplicada, um pouco digitalizada, exatamente como eu lembrei ter acontecido a dois anos atrás.

Dei um passo para frente, e coloquei a mão em seu ombro, e como eu sabia que ela iria fazer, ela cambaleou e tossiu.

— Você está bem, Rachel? — Perguntei. Foi retoricamente, claro, eu não tinha um real interesse em sua saúde. Ela levantou a cabeça e eu vi seu rosto com traços delicados através da escuridão. Ela tinha mudado desde que fora para a Academia de Moças. Uma pena.

— Nico? O que está fazendo aqui? — Ela parecia confusa, ainda estava se acostumando com a escuridão. Olhou em volta e recuperou a postura. — Não estou na academia de moças, não é? Ah, esse negocio de Oráculo está me deixando maluca, Nico. Maluca! A propósito, o que foi que eu te disse?

— Não me lembro — Menti. Suas palavras estavam marcadas como ferro quente na minha mente.

— Mentiroso. — Ela riu. — Vamos, estou curiosa. Se vim até aqui inconsciente só pra isso, deve ser importante!

— Não importa o que seja, não farei. Tenho meus problemas pra resolver. Não posso tomar conta de uma profecia, tem muitos campistas por aqui, eles podem fazer isso por você. Desculpe, Rachel. Você pode ir agora. — OK, eu fui um tanto frio, mas eu não estava com cabeça pra isso.

— Nico, você não pode negar uma profecia. — Ela chegou perto e tocou meu cotovelo, tentando criar um contato entre nós dois. Ah, por favor, sou filho de Hades, todo mundo sabe como repugno toque humano. Desviei de seu toque delicadamente e infelizmente não foi sutil o suficiente. — Vou falar com Quíron, você terá que ouvi-lo.

Revirei os olhos, e a segui através do vão da porta, deixando minha deliciosa escuridão para trás. Seria um longo dia.

- - -

— Conversei com seu pai, Nico. — Preferiu Quíron, serio. Enquanto ficava de frente para Rachel e eu.

Fazia mais ou menos uma hora que nós dois estávamos na Casa Grande as moscas esperando que Quíron tivesse sucesso em me convencer a fazer aquela bobagem. Até que Rachel (que aquela altura já estava a par dos acontecimentos recentes) deu a brilhante idéia de constatar meu pai falando como eu era grandioso em ter uma profecia dada a mim, e como eu a rejeitava, e blá blá blá.

— Então? — Rachel não conseguiu se conter.

— Bem, ele lhe aceitará de volta no mundo inferior se for em frente com a profecia. — Ele deu um longo suspiro e bateu suas patas no chão. — Mas terá que devolver-lhe a espada assim que sua missão acabar. Entendido?

Talvez, só talvez eu me arrependesse disso depois, mas eu acenei com a cabeça e disse:

— Entendido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

estou enferrujada é.