A Casa 483 escrita por Samy Rizzo


Capítulo 15
Riscos


Notas iniciais do capítulo

Riscos

Se o seu coração é absoluto e sincero, você naturalmente se sente satisfeito e confiante, não tem nenhuma razão para sentir medo dos outros. (Dalai-Lama)



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POV MANU

Eu estava cansada de ficar em casa, eu precisava trabalhar!

Eu tinha um pouco de experiência em designer, quem sabe eu conseguiria um emprego nesse ramo.

Conversei a noite com o Bill e ele mesmo achou melhor eu começar a trabalhar.

De inicio, ele me levava, e buscava e assim continuou por seis meses. Em uma sexta feira, ele me ligou avisando que sairia mais tarde e se eu quisesse poderia ir embora sozinha. Quando foi 18h fechamos a loja, e cada um foi pro seu lado, e eu fui para a minha casa, e infelizmente ninguém foi comigo.

Quando estava chegando em casa percebi que estavam me seguindo. Comecei a andar um pouco mais rápido claro que o meu seguidor percebeu, e começou a agir.

Ele me empurrou, tampou a minha boca, para que eu não gritasse, e foi assim que começou a pior noite da minha vida:

Ele me empurrou pro chão, e eu estava com o rosto na calçada já estava meio zonza, Ele me virou de uma forma que eu pudesse ver seu rosto tampado por um gorro. Com alguns chutes em minhas costelas não conseguia mais ouvir nada, a dor era imensa, fui levantada mais uma vez, e jogada na calçada de novo, mas dessa vez com mais intensidade, então pude sentir um ‘rastro’ de sangue escorrer pela minha nuca, e eu sentia o gosto de sangue em minha boca, se eu pudesse me ver nesse momento, acho que eu estaria HORRIVEL. Ultima coisa que vi foi: O individuo em questão tirou uma corda sei lá de onde, e começou a tentar me enforcar. Eu poderia ter morrido, se meu anjo da guarda não chegasse.

- Manu! – Ouvi um grito desesperado. – Solte-a Agora seu CRETINO!

Ouvi passos de quem corria, acho que ele fugiu.

- Manu, meu amor, por favor, você está me ouvindo? Me de algum sinal, por favor.

“Eu adoraria responder você Bill, mas eu não podia, estava fraca demais” eu só pensava isso.

- Calma Bill, ela vai ficar bem. - OMG. Era o Tom, ele também estava lá *-*.

- Já chamou a ambulância?

- Sim Bill.

- Cuidado. Coloquem-na nessa maca.

- Ela vai ficar bem?

- Vamos levá-la para o hospital, e ai sim poderemos ter certeza.

POV BILL

Estava chegando em casa, quando vi a figura do Tom na porta.

- Ué. Tom, porque você não esta lá dentro com a Manu?

- Ela não está em casa, eu estou aqui desde a 18 h. Bill.

- Já ligou para ela?

- Sim, mas cai na caixa postal.

- Tudo bem, vamos atrás dela.

Eu já estava ficando preocupado. A Manu estava sozinha, com um cara que está louco para matá-la.

Quando passamos por uma rua, notamos algo estranho, alguém agredia uma Mulher, o pior não era qualquer mulher era a minha MULHER, minha Manu sendo espancada por um maníaco, mas acho que isso passou da parte do espancamento, ele queria matá-la.

- Manu! – Eu gritei, minha voz saiu em um tom desesperador. – Solte-a Agora seu CRETINO!

Aquele marginal conseguiu fugir, ele era um pouco mais rápido do que imaginei.

- Manu, meu amor, por favor, você está me ouvindo? Me de algum sinal, por favor.

Ela não me respondia, eu não podia perdê-la.

- Calma Bill, ela vai ficar bem. – Tom tentava me acalmar

- Já chamou a ambulância? – Só faltei gritar com o menino

- Sim Bill.

Após alguns minutos, a ambulância chegou;

- Cuidado. Coloquem-na nessa maca.

- Ela vai ficar bem? – Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.

- Vamos levá-la para o hospital, e ai sim poderemos ter certeza.

Dias no Hospital:

Na primeira noite posso afirmar não pude dormir, eu estava mais do que preocupado, e o pior não me dava noticias da minha amada.

Quando estava amanhecendo o Doutor veio me dar algumas informações.

- Sr Kaulitz?

- Sim sou eu.

- Olha, conseguimos estancar os sangramentos, ela vai ficar bem, ela foi resgatada a tempo.

- Ela vai receber alta quando?

- Assim que tivermos certeza de que o bebê dela esteja em segurança;

- Como assim bebê?

- Ela está grávida Sr. Kaulitz. De dois meses. – Não acredito – E é um milagre ele ter sobrevivido depois de tudo isso.

- Eu vou ser pai. – Só consegui falar isso. – Posso vê-la Dr.?

- Sim, mas ela está sob efeito de sedativos.

No quarto de hospital

-  Manu, não sei se você pode me ouvir, mas quero que saiba que eu sinto muito mesmo, desculpa por não estar com você.

Como ela ainda estava na UTI , só pude ficar lá por alguns minutos, então um médico veio me chamar.

- Sr Kaulitz. Desculpe-me, mas você precisa sair.

- Tudo bem – Sai do quarto e fiquei observando-a pelo vidro do quarto.

Já passava de uma hora da manhã e Tom ainda estava lá, esperando mais noticias, eu não podia permitir que ele ficasse aqui, então o mandei para casa, paguei até o táxi.

Dormi na sala de espera, quando eu acordei fiquei sabendo que ela já fora transferida para o quarto.

Após uma longa conversa decidimos que eu só sairia do hospital com ela e pelas noticias dos médicos seria dentro de uma semana e meia.


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Notas finais do capítulo

N/A: Espero que gostem do cap. ficou curto, mas acho que ficou legal.