Regressiva Contagem escrita por Razi


Capítulo 9
VII -Desarme!


Notas iniciais do capítulo

Ultimo cap. do dia!
Além do que preciso dizer que se trata apenas da primeira bomba, assim resolvi dar uma canja para eles.
Mais tal como se sabe, o perigo logo realmente aparece.



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-Livraria Floreiros – anuncia Will entrando na mesma.

Ouvem então um “Olá”

-Alguém tem alguma idéia de onde uma bomba poderia estar? – sussurra ele enquanto caminha por entre as prateleiras.

-Devemos receber um novo código dentro de cinco minutos como sempre – diz Daphe.

Will sorri sem humor.

-Acho muito difícil – refleti ele – Traker não faria isso.

Seu olhar para bruscamente sobre dois livros.

Nota que por entre eles havia um fio vermelho.

-Pensem em algo – pedi Kurt enfático

-Não será necessário – diz Will pegando cuidadosamente os dois livros.

-Por que? – pergunta Hirako

-A bomba está nas minhas mãos – respondi ele solene vendo o formato dela.

Ouvem um grito de surpresa vindo de Daphe.

-Tudo bem – diz Kurt assimilando a frase – Consegui desarmar?

-Obvio que não – sussurra Will tentando não chamar atenção do dono que é o único na loja alem dele.

Graças a Cristo.

-Precisamos resolvê-la – decidi Kurt

-Conta uma novidade – satiriza Daphe

-Daphe – diz Will serio – Não é hora para isso.

Ele ouve seu murmúrio.

-Descreve a bomba – pedi Hirako.

-Acho melhor mandar uma foto – diz ele pegando seu palmtop – Estranho.

-O que? – perguntam os três ao mesmo tempo.

-Nunca tinha visto uma bomba tão pequena e tão sofisticada.

-Quanto menor a bomba – diz Hirako – Maior será seu poder destrutivo.

-Pelo menos nos anos atuais – complementa Daphe.

Todos então recebem a foto da bomba.        

 

[n/a: Descrição totalmente fantasiosa minha]

 

Que muito lembrava um pequeno livro, continha uma serie de fios que se interligavam com os grossos e largos tubos da mistura dos dois componentes químicos que estavam acoplados na parte traseira da bomba.

 

Will via o pequeno cronômetro passando os números.

O estranho é que havia um pequeno painel que lhe indicava que deveria digitar o código certo e a bomba estaria inutilizada.

-Will – chama Hirako –Faz um uploaud dela.

-Como assim? – pergunta Will tentando entender

-Não sabemos que tipo de bomba é – respondi ele – Talvez consiga algumas respostas fazendo um uploaud dela.

-Não tem como – diz Will olhando para a bomba tenso

-Tem que haver uma entrada no lado – sugeri Hirako esperançado

Will então vê a tal entrada no lado esquerdo.

-Estou sem cabo – diz ele pausadamente.

-Saia daí – pedi Kurt – Leve a bomba para casa e desarme lá!

-Deixa de ser imbecil – diz Daphe – Não tem como fazer isso, além do que seria arriscado demais.

-Preciso desarmá-la aqui – decidi Will enxugando sua testa suada

-Então o que pretende fazer? – indaga Kurt nervoso

-Não sei – desabafa ele, mas seu olhar volta-se para o dono – Mais tive uma idéia.

Ele então caminha até o homem que o olha curioso.

-Seu celular está com você e com o cabo? – indaga Will sem rodeios.

O homem o olha confuso.

-Você tem algum cabo universal? – indaga Will tentando se controlar, sua tensão crescia a cada instante.

-Tem um aqui – diz o homem se abaixando e pegando um cabo.

Will o pega bruscamente.

-Fique onde está, por favor – pedi ele sumindo pelas prateleiras.

O homem o olha por um instante.

Mais larga-o de mão, é de dar privacidade aos leitores que entram em sua livraria por isso que é a mais requisitada, apesar de achar estranho ainda não está lotada.

Will tremulo faz o uploaud dos dados da bomba.

Só poucos instantes para tudo acabar, pelo menos imagina assim.

Seu palmtop avisa que o uploaud tinha sido concluído, sem perda de tempo, manda o documento para Hirako que o abre com ânsia.

Solta um grito de choque ao ver o conteúdo.

-Declaro oficialmente que estamos ferrados – diz ele com escárnio.

-Sem delongas – diz Daphe impaciente – O que se trata?

-É uma cadeia – diz Hirako pausadamente – Uma bomba está interligada a outra

-Em que sentido? – pergunta Will pensativo.

-Quero dizer que se cometermos um erro nesta bomba, as outras é que sofrerão as conseqüências. – respondi ele – Vejam bem, se digitarmos o código errado, o tempo de detonação nela aumenta enquanto nas demais diminui. Suponho que cerca de 25%.

-Que coisa boa – ironiza Kurt

-O que mais? – pergunta Will.

-O formato dela é bem singular – respondi Hirako passando os olhos pelo documento – Ela pode ser detonada com apenas um comando de voz de Traker!

-Pelo amor de Deus – diz Daphe nervosa – Tem alguma coisa que nos ajude a desarmá-la?

-Nada – diz Hirako solene

O silencio toma conta deles.

Will suspira e olha para a bomba a sua frente que ainda continuava a ter seu cronômetro rodando.

Kurt olha para a foto da bomba, nota então que o painel é composto apenas por números, nada de letras.

-Oi – diz ele – O código é composto por números.

-Descobriu o Japão com isso – implica Daphe ríspida

-Controle-se Daphe – pedi Hirako – Realmente uma ótima observação, mas que numero seria esse?

-Até agora recebemos apenas contendo letras, nada relacionado a números – frisa Will.

-Uma chave dupla talvez – sugeri Daphe

-Muito difícil – discorda Will levando a mão no queixo pensativo – É claro!

Todos se espantam.

-Me mata da próxima vez – resmunga Kurt azedo

-O desconhecido que se iluda, nunca ouviram essa frase antes? – indaga ele

-Ouvi duas horas atrás – diz Kurt seco

-O que quer dizer? – pergunta Hirako

-Essa frase está estampada em um livro de Saul Walter – respondi ele com um sorriso involuntário – O maior conhecedor da historia de Londres. [n/a: Essas afirmações eu inventei]

-Ótimo – diz Daphe – E aonde isso nos leva?

-Já me deparei com isso antes – refleti Will ignorando a pergunta de Daphe – Uma frase faz alusão á números, marcos de um ponto crucial em que fora usada. Trata-se de uma espécie de chave pouco usada, incondicional para ser franco.

-Valeu pela aula – satiriza Kurt – Mais onde essa frase nos leva?

-Que tolo – diz Will para si mesmo perdido em seus pensamentos – Essa frase deve estar no livro publicado em...

-2094 – interrompi Hirako serio

-Isso mesmo – confirma Will

-Então podemos crer que esse trata-se do nosso numero? – indaga Kurt pensativo

-Talvez, mais acredito que sim – diz Will defensivo – Não vejo outra coisa que possa nos ajudar.

-Ocorre que códigos são aleatórios – argumenta Daphe – Mais tente Will, talvez tenhamos sucesso.

Então segue-se um silencio enquanto escutam apenas bater de teclas proveniente de Will que hesita no ultimo numero.

Ele respira fundo.

É arriscar e arriscar.

Aperta a tecla 4 e logo depois o cronômetro apaga.

Ele suspira aliviado.

Sim,  desarmara a bomba com sucesso.

-Uma já foi – anuncia ele um tanto prazeroso

-Faltam três – emenda Daphe desabando em seu sofá.

Will afrouxa sua gravata, aliviado.

Esquecem que o perigo não vem apenas das bombas que ainda restam, pois ele fica a cada segundo mais próximos deles do que sequer pensam que poderia estar.

 

 


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Notas finais do capítulo

E assim, fechamos o primeiro arco.
Agora é hora de apimentar as coisas.
Vou ser boazinha e aproveitar o feriado.
Assim novos cap. na terça por volta da noite.
Até lá.
E não se esqueça de deixar reviews.