Falling In The Ice escrita por meell-chan


Capítulo 1
Take my hand and I will show how do it.


Notas iniciais do capítulo

Nossa, que confusão foi para betar isso aqui T0T
Mas um ser abençoado surgiu do meio dos mortos e betou para mim
JURO, que agora está certinha T0T
Machyri-chan, nossa, obrigada demais ♥ Te adoro ;*



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O pequeno passou o dia todo “tenso”. Finalmente começara a nevar no Japão e os garotos da banda resolveram ir patinar em um clube aberto e então, o ele topou ir. Infelizmente esqueceu de um detalhe importantissímo: Não sabia patinar.
 

Ele quis mudar de idéia mais de umas vinte vezes, mas toda hora ele ouvia um comentário entusiasmado de algum de seus amigos, dizendo que estava louco para ir patinar e os outros concordavam com ele.

 

E ele desejava ir patinar mais e mais, sabendo que Reita também iria. Reita era o baixista da banda e era o “amorzinho” secreto do pequeno. Ruki gostava dele de uns anos pra cá, mas ele nunca teve vontade de sequer abrir a boca para falar com o Reita sobre seus sentimentos.

 

Ele sabia que se falasse que não iria, Reita iria ficar desapontado, como sempre ficava. Não era a primeira vez que eles, ou particularmente Reita e Ruki haviam combinado alguma coisa e o pequeno “furava” os planos. Ele colocou na cabeça que não iria furar dessa vez.

 

Mesmo sabendo que iria ser o maior mico da vida dele: Se esborrachando no gelo e ainda na frente do “seu” amado.

 

Eram quase três horas e o pequeno estava mais aflito ainda. Mesmo estando congelando lá, ele estava suando e nervoso e levemente vermelho. Não de vergonha ou algo assim, estava assim de nervosismo.

 

- Ruki? – O baixista sentou do lado do pequeno.

 

- Ah... Oi?

 

- Chamou? – Aoi perguntou levantando a cabeça. Havia praticamente cochilado em cima de uma poltrona, todo esparramado.


 

- Não, estou falando com o chibi. – Ruki estremeceu com esse apelido. Amava quando o maior o chamava de chibi, não que Reita fosse o único, mas ele em especial.
 

 

- Okay... – E o moreno capotou de novo na poltrona fazendo o pequeno dar uma risadinha de leve quebrando a tensão que se instalou nele desde a manhã.

 


- Então, Ruki, você nunca mencionou que sabia patinar. – Reita disse, sorrindo para o pequeno.

 

“E eu realmente não sei” – Foi o que Ruki pensou, mas porém, sua resposta foi outra. – Claro que sei Reita, eu patino desde pequeno, okay?

 

- Mas você ainda é pequeno! – O loiro da faixa começou a rir e o pequeno fez um bico. – E já que você é tão profissional assim, que tal um desafio?

 


O pequeno desfez o bico e olhou tenso para Reita. Se ele dissesse que não, possivelmente o maior iria zoar ele, ou se dissesse sim, estaria totalmente ferrado. A situação era crítica, entende?

 

- Err... Mas que tipo de desafio? – O pequeno se ajeitou no sofá.


 

- Uma corrida, da margem esquerda até a direita, o que perder, paga algo para o outro. – Reita sorria de um modo engraçado. Ruki continuava tenso com a pequena proximidade entre eles. Mas o pequeno conseguiu desabar de rir, quando ele arqueou uma das sobrancelhas sugestivamente.

 

- Okay Reita, mas não queira me falir, okay?


 

- Sim sim. Eu vou catar o Uruha e o Kai que foram tomar café. – O loiro mais sorridente ainda, se levantou do sofá e foi pegar alguma coisa na mesinha. – Lembre-se de pegar dinheiro para o aluguel dos patins, sim?

 

O pequeno assentiu. Estava levemente menos tenso, e havia relaxado em cima do sofá. Pendeu a cabeça para trás, mas levantou novamente, assim que ouviu Aoi o chamando.

 

- Ah, o que foi?

 

- Sabia que você é um péssimo mentiroso? – O moreno disse, finalizando com uma risadinha.


 

- Como?

 


- Não se faça de desentendido Ruki, eu sei que você não sabe patinar e também sei que você só está indo por que o Reita está indo também.

 

O pequeno arregalou os olhos e ficou meio besta. Não conseguia entender como aquele moreno TÃO lerdo e desligado conseguira perceber o amor que ele tinha pelo baixista. Ele sabia esconder tão bem!

 


- Er... – O pequeno abriu a boca para dizer algo várias vezes mas não conseguiu dizer nada, ponderou em encarar o moreno.

 

- Isso! – O moreno exclamou. – Eu sabia! Só precisava de uma confirmação! – O moreno começou a rachar de rir com a cara do pequeno.

 

- Ahh! Aoi seu merda! Eu te odeio teu infeliz! – O pequeno tacou a primeira coisa que achou pela frente na cara do guitarrista que por acaso era um shortinho do Uruha.



- Hey! Me atiçar é golpe-baixo! – O guitarrista ainda ria. Tirou o short roxo do rosto e se endireitou na poltrona. – Relaxe chibi, eu não vou abrir meu bocão.

 

- Acho bom.

 

- Mas por que você não fala logo com ele? Tenho certeza que ele gosta de você também.

 

- Se toca. O Reita é mais lerdo que uma porta, ele nunca se tocaria.

 

- Você que sabe, mas eu apoio você falar a verdade.

 

- Que verdade? – Reita apareceu na sala junto com Kai e Uruha.

 

O pequeno arregalou os olhos e ficou incrivelmente corado. E se o loiro tivesse ouvido? E pior, imagine se Uruha tivesse ouvido e contasse para Reita, seria o fim.

 

- Nada! Era a verdade que eu sou o melhor patinador aqui! – E o loirinho se bateu internamente pela merda que havia dito.

 

- Então vamos ver o campeão.  – Reita puxou o pequeno pela gola do casaco quase tirando ele do chão.

 

--XxX---

 

 

Eles chegaram na pista e estava um frio lascante. Ruki estava batendo queixo e Uruha estava se abraçando. Kai estava bem agasalhado e não estava com tanto frio e quanto a Reita, ele não estava sentindo frio por que ele é mutante. Ok, brincadeira.

 

- Cara, por que eu sempre esqueço de trazer mais agasalhos? Eu estou congelando! – O pequeno exclamou e se encolheu mais ainda quando um vento gelado passou.

 

- Calma, quando irmos patinar, vai ser mais quentinho. – Reita afagou os cabelos do pequeno. – Mas por enquanto...

 

Reita envolveu o pequeno com seus braços quentes e acolhedores. Era incrível como ele conseguia se sentir quente, mesmo naquele frio cortante. E quanto à reação de Ruki? Arregalou os olhos e se retesou na mesma hora. Os braços de Reita estavam tão quentes que ele poderia ficar ali para sempre. A pele do baixista era macia e máscula ao mesmo tempo. Ruki pode observar de soslaio o olhar objetivo que Aoi mandava para ele e ao mesmo tempo ele incentivava.

 

Uruha pagou as entradas na pista e os patins e se voltou para eles:

 

- Então, peguei os maiores números para eu o Reita e o Aoi e os menores para vocês dois, se não couber, problemas de vocês, okay?

 

- Seja mais amável Uru-chan. – Reita disse e Uruha respondeu mostrando o dedo do meio. – Sim, traz aqui o do Ruki.

 

Uruha entregou para Reita e ele colocou o chibi sentado em um banquinho de madeira. Começou a desamarrar o cadarço do pequeno.

 

- Não sou um bebê, Reita. Posso fazer isso sozinho, sabia?

 

- Sim, eu sei, mas se você fizer isso sozinho, seus pés vão congelar. – O da faixa falou num tom muito amável e doce fazendo o pequeno corar.

 

---xXx---

 

 

- Reita... Me ajuda aqui. – O pequeno estava apoiado na barra, ainda do lado de fora da pista. Suas pernas tremiam praticamente e seus bracinhos agarravam com força a barra de proteção, igualmente gelada.
 

 

- O que foi? Tá com medo de se perder de mim é? – O loiro da faixa sorria ironicamente e o pequeno fazia um biquinho.


 

-É que... Está tão frio que eu estou perdendo o meu equilíbrio... – Inventou uma desculpa absurda e o maior apenas riu do biquinho dele. – Me ajuda a entrar aqui na pista, onegai.¹

 

 

O maior foi patinando de encontro ao pequeno e segurou seus bracinhos, puxando-o sutilmente para dentro da pista escorregadia. Os braços de Reita abandonaram ele, mas Ruki ficou sem reação, as penas tremiam de leve e seus lábios se comprimiram com força.

 

- Ruki?

 

- Reita... – O pequeno quase caiu, mas o maior o segurou de novo. – Eu... eu não estou conseguindo andar... Acho que perdi a prática. – Mentiu sutilmente.


 

- Perdeu a prática, ou nunca a teve? – O maior perguntou, fazendo piada com ele.

 
 

- Perdi a prática, okay? – Ficou corado com a pergunta e fez um biquinho. – Só me ajuda um pouco, tá? – Juntou seu corpo mais e mais perto do baixista, que estremeceu totalmente.

 
 

- O-ok, vamos. – O maior corou um pouco sentindo os bracinhos do pequeno em volta do seu corpo. – Olha Ruki, você tem que manter o equilíbrio ao máximo. Tente se concentrar olhando em algum ponto fixo.

 

- Ta. – Ele olhou em volta e viu no meio do lago a fonte e olhou no olho de uma estatueta, era uma mulher, japonesa provavelmente, com roupas tradicionais e um leque. – Okay, e agora?

 

- Me dê as mãos, e venha andando calmamente até a estatueta e tente não perder o foco.

 

O baixinho tirou as mãos das costas do baixista e teve-as tomadas pelas mãos de Akira. Ruki foi guiado e tentou deslizar pelo gelo escorregadio.

 

Reita soltou as mãos do pequeno e ele conseguiu ir devagarzinho – lê-se: Feito uma lesma. – Até a fonte e se apoiar no “banquinho” que tinha rodeando a mesma.

 

- Eu não disse que era só falta de prática?  - Empinou o nariz e Reita soltou uma risada gostosa, fazendo Ruki rir igualmente. – Onde estão Aoi e Uruha?

 

- Sumiram faz alguns minutos... Ouvi o Uru mencionando a palavra banheiro... Estranho, nee? – Ambos riram novamente.

 

- E o Kai?

 

- Ele deve estar patinando por aí... Ele gosta muito de patinar... Ruki, eu posso te perguntar uma coisa? – Reita largou a face sorridente para tráz e agora assumiu um semblante sério.

 

- Claro. – O pequeno observou o caminho de Reita sentando perto dele, praticamente colado.

 

- Lembra quando nós nos conhecemos? Tipo, quando o Uruha apresentou você para mim?

 

- Sim, mas por que a pergunta?

 

- É que as vezes  eu sinto tanta falta daquele tempo... Nós três em Kanagawa, falando besteira e perturbando você por causa da sua altura! Eram bons tempos, nee...

 

Ruki lembrava daquela época. Ele adorava a relação com os amigos e o que ele mais adorava, era o fato de que só nutria amizade pelo baixista e não ficava tão receoso e inseguro com aquela proximidade. E aquilo, agora, estava o incomodando.

 

- Reita, vamos fazer logo a corrida? – Ruki levantou, quase caindo de volta. – Eu quero te humilhar logo de uma vez.

 

- Tem certeza que já quer ir? – Ele arqueou uma sobrancelha e o pequeno assentiu. Ruki sabia a merda que estava fazendo e também sabia que ia se esborrachar no chão, mas só não queria ter aquela conversa com o amigo. – Ainda acho que você vai se estabanar no chão, acho melhor praticar mais.

 

- Okay, só não quero ficar parado. Se não dá cãibra , sabe?

 

Os dois começaram a deslizar calmamente pelo gelo. Reita era um ótimo patinador, tinha uma postura ereta enquanto deslizava e conseguia manter cuidado tanto com o caminho para não esbarrar em ninguém, quanto com Ruki. E ele achava que era melhor cuidar mais do pequeno do que do caminho.

 

Deram uma volta inteira pela pista até Ruki decidir que já estava bom demais. Ele queria brincar com o Reita.

 

Ruki mudou sua idéia sobre a “corrida” totalmente. Agora seus planos eram mostrar para Reita que tinha capacidade e que iria ganhar dele. Mera tentativa de chamar atenção do cacatua.

 

Os dois patinaram até uma das bordas menores da pista e então se posicionaram. Ruki tentou ao máximo achar um ponto fixo, mas não conseguiu achar nada que fosse realmente ajudar, pois seus possíveis alvos estavam longe demais. Quanto a Reita, ele estava relaxado e parecia nem se importar muito com a situação.

 

Ruki contou o “um, dois, três e Já!” Os dois saíram disparados. Ruki deslizava com uma pressa e movimentava os braços juntamente com as pernas, tomando mais impulso. Reita deslizava também do mesmo jeito, mas não colocava tanta força nos impulsos, deixando o pequeno ficar em primeiro lugar.

 

Perder não era parte dos planos de Reita, mas também queria dar chances ao pequeno. Eles já haviam passado de quase metade da pista, quando um vulto negro, na verdade um morcego, passou voando perto de Ruki e ele se desequilibrou, caindo no gelo.

 

Reita parou na mesma hora e se jogou no chão para socorrer o vocalista. Ele havia caído por cima do seu braço e gemia de dor. Sua face estava vermelha e seu rosto se contorcia.

 

- Droga Ruki! Eu disse que você não deveria...! – Reita se agachou com mais cuidado e levantou o pequeno, colando-o ao seu corpo. – Vamos, vou ver se machucou alguma coisa. Consegue andar?

 

- Ahn... Acho que não... – Gemeu mais do que falou.

 

- Então... – Reita se apoiou os braços nas coxas do pequeno e o ergueu, carregando-o até a fonte novamente, e sentando com o mesmo no colo. – O que está doendo?

 

- Tudo.

 

- Isso eu sei, mas diga onde mais dói. – Reita revirou os olhos.

 

- Meu braço... Rei-chan, eu acho que torci meu braço... – Os olhos de Takanori se encheram de lágrimas. Reita estava ficando mais preocupado com ele. Seus olhinhos marejados eram de dar dó.

 

- Relaxe meu pequeno, nada que não possamos resolver. – Ruki ficou escarlate e por um segundo esqueceu toda a dor. Quando o amigo o chamara de “meu pequeno” seu coração falhou uma batida. Ele se acostumou a ser chamado de pequeno, mas de “meu pequeno” ele nunca ouvira. Reita se deu conta do que havia dito e corou de leve. – Desculpe.

 

- Ah... Eu gosto. – Ruki tentou colar seu corpo ao do baixista. O frio havia se aflorado novamente.

 

Reita corou mais ainda com o modo como o pequeno falara com ele. Estava achando Ruki tão incrivelmente fofo daquele jeito, que não estava resistindo àquelas bochechas gordinhas e aqueles lábios avermelhados entreabertos. Ruki nunca lhe parecera tão fofo.

 

Reita sentia uma súbita vontade de beijar aquele ser angelical que estava deitado em seu colo. O jeito infantil e inocente do pequeno sempre lhe chamara atenção, mas Reita sempre ignorou qualquer sentimento mais profundo pelo amigo. Preferia ignorar do que aceitar.

 

Mas agora era diferente, o pequeno estava tão lindo e tão “seu” que fazia Reita perder o sentido do que fazia. Ele queria tomar aqueles lábios carnudos e vermelhos, queria saber que gostinho aquela boca deveria ter... Com certeza, deliciosa.

 

- Ruki... Por que aceitou a corrida se não sabia patinar direito?

 

O pequeno ficou tenso novamente. Não sabia o que responder. Alguma parte, no interior dele, dizia que esse era o momento para mostrar meus sentimentos pelo baixista. Era a hora de falar tudo que sentia. Mas a outra parte dele, a parte consciente e pra varia, a menor parte, dizia que ele devia ser sensato e inventar uma desculpa qualquer.

 

E como a outra parte era a maior...

 

- Reita... – O vocalista usou a mão não-machucada para se endireitar e olhar Akira nos olhos. – Eu só aceitei vir aqui...

 

Ele hesitou, mas continou falando, se ele começara, ele teria que terminar de qualquer jeito.

 

- Eu só aceitei essa corrida... – Levou uma das mãos – a não machucada, obviamente. – e apertou a mão igualmente gelado de Reita. – Por que eu quero estar com você... Por que eu gosto de ter a sua companhia... Por que eu gosto de conversar com você e adoro quando você me chama de chibi, ou pequeno... Mas principalmente, acima de tudo, por que eu te amo.

 

Estava feito. Havia posto tudo para fora. Havia desentalado todos os sentimentos presos nele. Contara tudo que sempre desejara para o faixudo e agora estava incrivelmente receoso quanto à resposta. Ficou com medo de levar um empurrão e nunca mais ouvir Reita falando com ele.

 

- Taka... Isso é... Verdade? – Reita não acreditara em nada que ele dissera. Como tudo que pensou, mesmo que inconscientemente, havia se realizado? Mas que diabos de sonho era esse, que fazia os sentimentos e as emoções parecerem tão reais?

 

- Hai, a mais pura verdade. – Ruki abaixou o rosto, estava totalmente corado e se sentiu arrependido de ter confessado.

 

- Ruki... – Tocou o queixo de Takanori e levantou seu rosto. Lágrimas rolavam discretas de seus olhos e os orbes falsamente prateados estavam deslocados. As lentes de contato haviam se desprendido. Agora, para Reita, Ruki nunca lhe parecera tão frágil. – Se isso que você diz, é realmente verdade, eu quero que saiba que também gosto muito de você.

 

O baixinho não conseguia acreditar no que ouvira. Reita, lhe dizendo que gostava dele? Hm?

 

- Go-gosta de mim?

 

- Gosto não, eu aprendi a te amar. – A assim, selou os lábios dele. Os tão gordinhos e rosadas lábios. Aquela textura macia era deliciosa. Sentiu o pequeno abrir os lábios de leve, um pedido tímido para que o beijo fosse aprofundado. Pedido realizado, claro. Logo, a língua tímida e Takanori começou a explorar de leve a boca de Reita, conhecendo e explorando aquele lugar tão quente e tão desejado.

 

As línguas de ambos dançavam. Era um beijo calmo e cheio de amor. Os dois haviam descoberto que se amavam. Era lindo para ambos. Ruki estava feliz por poder desenterrar tudo aquilo que já se acumulava por anos e Reita, por descobrir o quanto amava aquele chibi.

 

Eles ficaram ali, naquele clube de patins. Patinando o resto do dia. Reita estava sempre ajudando o pequeno ,que por sorte, só havia machucado o braço, nada muito sério. E Ruki nunca imaginara que um dia que começara tão tenso como aquele, poderia se tornar tão especial assim.


Enquanto aquele recém formado casal, se divertia deslizando naquele lugar, agora tão especial, certo loiro e certo moreno olhavam a cena de longe, com sorrisos bobos nos rostos e mãos entrelaçadas.


- Eu não disse que esses dois idiotas iam se acertar? - O moreno encostou a cabeça no ombro do maior, recebendo um afago nas madeixas.


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Notas finais do capítulo

Hm, reviews? ._.