The Dark Side Of My Life escrita por TheFrerardKid


Capítulo 1
A festa


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic de banda, se não ficar legal, atirem a primeira pedra!



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Era típico de sábado até que eu recebo uma mensagem  de seu segundo melhor (e único) amigo:
"Ger, aqui é o Ray, vou dar uma festa a fantasia de noite, meu aniversário, quero você lá okay?"
-Festa legal, vou ligar pra Melody.

Levantei da cama e fui para o telefone da casa.

Tocou três vezes e atenderam.

-GER!! Oi! Queria mesmo falar com você! Vem aqui em casa?

-Oi Melody, você ta alegre...

-Hoje é o niver do Ray! Você vai?

-Claro que eu vou.

-Legal! Passa aqui em casa, trás algumas roupas, vou te ajudar a fazer uma fantasia. Beijo!

-Ela desligou na minha cara!

Fui para o guarda roupa e peguei o clássico: calças jeans, camisetas pretas, uns sapatos e o presente do Ray. Coloquei tudo numa mochila e desci as escadas, mas não sei porque não consigo fazer silêncio.

-Onde pensa que vai mocinho?- Disse minha mãe atrás de mim.

-Na casa da Melody mami.

-Ger... eu sei que a Melody não está legal esse ano, mas... não acho que deva dormir na casa dela.

-Mãe, não é nada disso, é niver do Ray, ele convidou a gente e a Melody vai fazer a fantasia com algumas roupa minhas.

-Ah! Desculpa, vai lá filho, sei que você adora ela, eu também, eu sei que ela esta com problemas, e sei que está querendo ajuda-la, mas filho...

-Mãe, eu sei que eu também tenho sérios problemas, mas ela precisa MESMO de mim!

-Vai lá filho, mas quero que volte vivo.

-Tudo bem.

Saí de casa, minha mãe sabia como estragar o dia de qualquer um. Esse dia estava indo tão bem! Eu não pensei em..... nada. Acordeu feliz, o meu irmão mais velho não me chamou de bichinha, e ela tinha que vir, no melhor me momento e ESTRAGAR TUDO!

-ELA SÓ SABE FAZER ISSO! ESTRAGAR O DIA DE TODO MUNDO!- Gritei a plenos pulmões no meio da rua, todos me olharam, incluindo as crianças que brincavam na claçada.

-QUE É?! NUNCA VIRAM UM ADOLESCENTE GRITANDO NÃO!? -Ok, sei que isso foi estranho, mas daqui a pouco não vamos poder fazer mais nada porque todos vão ficar nos falando mal!

 

Cheguei na frente da casa de Melody e nem precisei tocar a campainha.

-Ger! Que bom que veio! Vem vamos subir, quero te mostrar uma coisa.- Ela me puxou pela escada e eu notei que sua mãe estava na cozinha.

-Ela não...

-Ela confia em você Ger. Ah, vamos ter que ligar a babá eletrônica.

Achei estranha mas ta valendo.

-Vejamos o que você touxe...- Ela olhou toda a mochila e só quando ela abriu o bolso da frente eu lembrei que não tinha tirado uma coisa da mochila, desde a vez que eu fui na casa da minah tia Gertrudes.

-Hmmmmm, Ger, quanto tempo você acha que vai ficar aqui comigo?

-Isso ai é da vez que fui visitar minah tia Gertrude lembra?

-Como não? Fiquei bebada com meio copo de vinho com 1% de ácool. Acho que deveria ter tirado sua.... cueca de desntro da mala.

-Desculpa.- Peguei da mão dela e soquei no bolso menor.

-Eu trouxe uma coisa, acho que vai gostar.

- O que é Ger?- Perguntou ela curiosa.

Tenho que admitir que hoje ela estava bem, sabe, alegre, e isso me deixou alegre de novo.

-Isso- Tirei da mochila uma caixa de maquiagem, que com certeza meu irmão teria me zoado.

-GERARD!! QUE DEMAIS!! Tenho uma idéia para a sua fantasia!

Ela me jogou os als star pretos, uma camiseta preta lisa, um jeans rasgado e me tocou para o banheiro.

 

Assim que saí ela riu e disse:

-Perfeito! Agora vem aqui.- Ela me levou até a cama dela e me colocou lá, sentado, olhou pra minha cara e por um minuto uma coisa louca passou pela minha mente.-Feche os olhos.

Fiquei curioso, mas me contive, foi quando senti algo gelado passando pela minha cara, depois de um tempo ela disse:

-Ok, pode olhar no espelho.- Me olhei, eu estava..... um morto vivo!

-WOW!!!!!!!! O que você fez comigo?!

-Gostou?

-ADOREI!!- Me afastei para ver o rosto dela e vi alegria. Sorri, lhe abracei e dei um beijo na bochecha dela, como sempre faziamos.

-Bom, desce, vê TV, faz qualquer coisa, eu vou me arrumar.- Ela me empurrou para fora do quarto.

Desci as escadas e sentei no sofá, fiquei por um tempo esperando por ela, mas meia hora depois ela desceu e falou:

-Vamos?- Acenei com a cabeça num "sim" e fui seguindo-a.

-Vamos no meu carro?

-Agora sei porque está toda alegrinha hoje- Disse para ela- Ganhou um carro?

-Ganhei, não é legal! Agora tenho mais um jeito de tentar...

-Vira essa boca pra lá, você não vai fazer isso, nem em sonho.

-Ger, sabe quantoas vezes eu penso nisso?

-E VOCÊ!? Sabe o quanto isso me deixa...... frustrado? Vamos, entra no carro, não é bom falar disso no meio da rua.

Entramos no carro, ela virou pra mim e disse:

- Eu só penso, sabe que nunca conseguirei, sou muito fraca.

- Não quero que faça nada okay? Eu ficaria muito triste indo no seu funeral.

Melody sorriu, me abraçou e sussurou no meu ouvido:

-Não sei onde estaria sem você Ger.

 

Enquanto ela dirigia fiquei pensando no que haviamos passado até esse momento.

Aos 7 anos eramos normais.

Ao 10 começamos a ser zuados porque eramos dois amigos.

Aos 12 mudamos nosso jeito de agir

Aos 14 Viramos medonhos na escola

E aos 16 somos uma sub-espécie humana que se quer consegue expelir seus sentimentos direito.

Tudo mudou aos 9 anos, eu, Melody e Ray estávamos brincando juntos no parquinho da escola de família, sempre gostei de ser o papai, quando um menino de 11 anos chegou e disse:

-Haha!! Olha só, as menininhas brincando de cazinha!

Todos riam da gante, e em meio a isso me veio a pior lembrança que eu tinha:

"Tinhamos 12 anos, estávamos sentados no banco de concreto da escola, Melody de joelhos dobrados e as mãos em cima, eu com a perna esquerda esticada e a direita dobrada e Ray com as pernas cruzadas. Um menino de 14 chegou para a Melody e disse:

-Oi boneca! E ai? Você é linda de mais para ficar ai, com esse gayzinhos, vem ficar com a gente.

-Um: eles não são gays e dois: prefiro mil vezes me matar a ficar com vocês.

-É isso? Vai ver o que acontece com quem fala assim comigo.- Ele agarrou o braço dela e ela gritou. Foi a gota d'água, levantei num salto e o encorralei na parede.

-WOW! O que o gayzinho do Gerard vai fazer? Vai jogar purpurina mágica em mim?

-Não, vou jogar meu punho magico na sua cara.- A essa altura jah havia se formado uma rodinha a nossa volta.

Dei um soco antes que ele respondesse. Brigamos muito, até alguém chegar e nos separar.

Fomos nós 4 para a diretoria. Sim, até o coitado do Ray que não tinha nada a ver com isso foi junto. Eramos os "Losers" da escola, então que levou a bronca toda fomos nós, e eu detestei ver a diretora dizer que ele estava certo só porque era mais velho.

-Quer dizer que ele pode chamar os meu amigos de Gayzinhos, só porque é mais velho que a gente?! Isso é uma injustiça!- Gritou Melody a plenos pulmões. Eu e Ray fomos ajuda-la e nós três levamos uma suspensçao de 1 mês da escola.

 

-GERARD!! Chegamos! Tava sonhando com as coelhinhas da Play Boy?

-Ei! Sabe que eu não sou assim!

-Você é um adolescente. Vem, o Ray ta esperando a gente! Parece que só a gente vem, fora alguns primos dele.

-Beleza.- Saí do carro dela e entrei. A casa estava bem legal, decorada e sem muita gente.

-Ger, Mel, vem, quero ir com você lá na piscina.

O seguimos até a piscina.

-Ok, quero que marquem o tempo, eu acho que consegui um record mundial.- Ele se jogou na piscina e começamos a cronometrar.

Fiquei pensando se tinha algo por trás disso, afinal, Ray nunca foi muito... são.

-Ger, ele já está lá a quanto tempo?

-Hmmmm, dois minutos e meio.

-Você não acha que...- Ela estava falando do qeu aconteceu dois anos atrás, quando ele tentou suicídio.

-Será?- Derrepente fiquei preocupado, olhei para o cronómetro que marcava quase quantro minutos.

-Melody...- Olhei para ela e o puxei para cima, ele estava diferente.

O sacudi, sacudi, sacudi e nada dele acordar, desesperado chamei alguém, e só os pais dele vieram me ajudar.

-RAY!!- Acho que ele estava morto, a mãe dele gritou e se jogou em cima do corpo do filho.

Olhei para Melody que estava do outro lado da piscina e fui até ela.

-Se ta legal?- Perguntei me sentando ao lado dela e a abraçando.

-Deviamos ter notado antes.- Ela disse e se aconchegou no meu peito, cuja camiseta estava colada devido a eu ter tirado o Ray da água.

-Mas não notamos.

-Já foram mais de cinco minutos, morte cerebral, a professroa de ciências disse isso.

-Eu sei, de MERDA!- Disse chutando a quela pazinha que a gente usa para tirar as folhas da piscina- Eu devia ter notado antes! MERDA!

-Ger, não foi nossa culpa, sério.

-Mas era o Ray, a gente conhecia ele desde os 4 anos, ele se meteu em tanta porcaria por causa dos amigos rebeldes dele, lembra? Ele sempre ia para a diretoria por nossa causa, sempre demos problemas para ele.

-Eu sei. Ger, ele não volta mais não é?

-Não, ele não volta mais.

Ela fechou os olhos e enterrou seu rosto no meu peito, me deitei na beira da piscina e Melody continuou deitada no meu peito, quando vimos, estávamos soltando lágrimas silenciosas mas mortais, e eu sabia que assim que voltássemos para casa Melody brigaria com os pais, se trancaria no seu quarto e escreveria uns 300 poemas e os guardaria secretamente dento de um buraco nas enciclopédias.

O que eu faria? Eu correria para o meu quarto, pegaria o meu caderno de desenhos e faria uns 200 desenhos que concerteza me levariam a um psicólogo.

-Gerard, Melody, já estão deitados ai, chorando, ha uma hora, está chovendo, acho melhor irem para casa.- A mãe de Ray me tirou dos meus devaneios, e parece que também tirou a Melody, que continuava na mesma possição de antes.

Nos levantamos e fomos levados até a porta.

-Poderia nos avisar quando vai ser o...... último adeus?- Perguntei.

Sei que as últimas palavras que a mãe dele queria ouvir eram "Funeral" ou "Enterro".

-Ligarei para vocês. O Ray adorava vocês, mesmo vocês só o mentendo em encrencas.

Sorrimos e demos boa noite.

O caminho de trinta segundos até o carro, durou uma eternidade, Melody estava em choque, sua maquiagem toda borrada e com rastrons na minha camisa.

-Acho melhor eu dirigir.- Disse quando ela foi abrir a porta do passageiro para mim.

Ela apenas me deu a chave e continuou em silêncio.

-Gerard, você me promete que não vai fazer isso?

-Só se você me prometer.

-Prometo.- Ela sorriu, fraco mas verdadeiro.

 

Ao chegarmos na casa dela eu tive uma surpresa, um bilhete escrito com a letra da mãe dela:

"Melody, ou Gerard, quem estiver lendo esta carta. Eu fui viajar, última hora, fique na casa do Gerard, eu sei que ele vai tomar conta de você. Já deixei sua mala arrumada. te amo, volto em um mês. Ass: Mami"

-Melody, acho que vai ter que dormir na minha casa.

Ela não entendeu nada de início, mas depois socou o painel do carro, acho que ela entendeu.

Subi para o quarto dela e logo na cama dela tinnha a mala. Peguei e sabia que o caderno de poesias dela não estava lá. Peguei ele também e desci, levei Melody para a minha casa.

Ao estacionar o carro na frente da minha casa pensei "Como vou explicar para a minha mãe?!"


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Notas finais do capítulo

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