Amigos e Amantes escrita por Najayra


Capítulo 14
Capítulo 14 - Basta ser feliz


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, o tão esperado momento de alguns dos leitores dessa fic. Divirtam-se ! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/91309/chapter/14

Lutt pegou umas caixas que estavam na estante da sala e começou a procurar pelos tais papéis. Eu alternava entre olhar para ele e passar meus olhos pelo cômodo. Ele estava sem camisa. Será possível que ele não consegue não ficar semi-nu?

 

- Se quiser ajudar procurando pela estante... – aquilo não era um pedido ou uma sugestão, tinha um tom de ordem. Eu já estava achando aquilo um abuso, afinal eu não queria e NEM PRECISAVA estar ali!

 

De qualquer maneira, fui até a estante e comecei a procurar por qualquer tipo de papel, depois eu daria a ele para separar quais eram os de Viviam. Olhando pelas prateleiras da estante, vi um pedaço de tecido colorido no chão, entre a parede e a estante. Peguei aquilo e para minha surpresa, constatei que era uma blusa. Quando eu vi aquele pedaço de pano em minha mão, ou melhor na casa dele, o sangue subiu de uma só vez para o cérebro.

 

- Isso aqui... Por acaso é dela? – ele olhou para minha mão com uma cara muito tranquila.

 

- Da Laila? Sim.

 

- Eu não acredito!!

 

- O quê?

 

- Você trouxe aquela bandida para cá?

 

- Não, eu trouxe a minha namorada para a minha casa. Algum problema com isso?

 

- Todos os problemas!

 

- Tipo...?

 

- Ela é podre! Irá infectar o ar da casa! Aí depois aparece nos jornais: Morre garoto de 18 anos intoxicado por água oxigenada, vulgo cachorra oxigenada...

 

- Desirée, quem é você para falar da garota que eu escolhi para ser minha namorada?

 

- Eu sou sua amiga!

 

- Ah, só minha amiga? OK, valeu por confirmar. Então, ponha-se no seu lugar. – arregalei os olhos para ele.

 

- As mesmas palavras da sua namorada... É, sou APENAS uma amiga. – ao perceber que havia confirmado os insultos de Laila, ele mostrou uma cara desaprovando a si mesmo. Eu já estava saindo, muito irritada, quando ele se aproximou da porta e de mim, indo para trás do sofá.

 

- Desirée, eu...

 

- Esqueça. Viviam se vira com os papéis. – parei a mais ou menos um metro de distância da porta e a uns dois metros dele. Eu estava fazendo de novo. Eu me irritava e saía. Sempre a mesma coisa, perdendo chances e chances de dizer o que eu tenho vontade. Não iria cometer esse mesmo erro de novo, eu iria fazer a minha parte, me isentar de qualquer responsabilidade e culpa. Eu virei de frente para ele, que estava cabisbaixo com uma mão no rosto.

 

- O pior... é que eu ainda sou burra, eu ainda sou idiota! – ele me olhou sem entender o aumento no meu tom de voz. – O pior de tudo, Lutt, é que eu ainda tenho a CORAGEM... de amar você. – eu estava indignada e me aplaudindo ao mesmo tempo. Mas meu rosto era um pouco sofrido, enquanto o dele estava absurdamente surpreso, com um sorriso ameaçando aparecer.

 

- N-não... é possível... – ok, eu já estava me sentindo arrependida. Ele se aproximava lentamente. Eu abaixei a cabeça desviando de seus olhos, enquanto ele pegava meu rosto entre as mãos, com seu sorriso já à mostra. – Diga isso de novo? – ele parecia com medo de ter ouvido errado.

 

- Não vou repetir... – eu, ainda cabisbaixa e com a voz meio receosa, fui interrompida por ele.

 

- Vai. Ah, você vai repetir isso. – ele me beijou violentamente.

 

Eu tentei por um segundo me afastar dele, mas falhou. Eu consegui me soltar, porém eu dei a volta nele. Pra quê? Depois de um 180°, ele me agarrou novamente pela cintura e pela nuca. Seus lábios eram urgentes e abruptos sobre os meus. Eu sentia meu sangue ferver, como uma panela no fogão, a temperatura da água aumenta cada vez mais, fazendo o liquido ferver gradativamente. Ele caminhava, me conduzindo de encontro ao encosto do sofá. Meu corpo já tinha cedido ao desejo, um desejo antigo e que eu teimava em não concretizar. Nossos corpos só faltavam soltar descargas elétricas, nós dois tínhamos vontade de fazer isso há muito tempo.

Ele me colocou contra o encosto do sofá, enquanto continuava a me beijar afoitamente. Minhas mãos em seu cabelo, em suas costas, mantendo-o comigo, me beijando, me tocando. Eu já não queria saber de mais nada! Iríamos deixar de ser dois idiotas, aqui e agora! Parei o beijo por meio segundo para tirar minha camiseta, assim que a joguei no sofá ele sorriu malicioso e voltou a me beijar. Suas mãos desceram até minha cintura, ele me colocou sentada sobre o encosto e apoiou uma de suas mãos em minhas costas. Começou a beijar meu corpo, primeiro abaixo do umbigo e foi subindo, alcançou seu objetivo beijando meu colo, próximo aos meus seios. Minha mão se apertava em seu ombro a cada arrepio prazeroso que eu sentia. Com os dedos entrelaçados nos fios de seu cabelo, puxei devagar para eu que pudesse ter sua boca. Um verdadeiro festival de hormônios conduzia cada um de nossos atos.

Eu olhei para ele por um momento e virei os olhos em direção ao quarto, ele concordou com o sorriso mais safado que qualquer outro que eu já tenha visto nele. Eu sorri da mesma maneira até sua boca procurar pela minha novamente. Envolvi seu corpo com minhas pernas enquanto meus braços se fechavam em volta de seu pescoço, ele me segurou pelas coxas e me carregou até seu quarto. Devo admitir que ele tinha uma ótima noção espacial, há há!

Chegando ao quarto, ele me colocou no chão sem privar suas mãos de percorrerem todo o meu corpo enquanto sua boca saboreava a minha. Ele abriu o zíper de minha calça e a tirou para mim. Eu ri um pouco com ele tentando dominar a situação, não iria deixar assim! Mostrando um sorriso diabólico, me virei com ele e o empurrei sobre a cama, ele apenas levantou uma sobrancelha, indignado. Eu estava apenas de lingerie, engatinhando na cama até me posicionar sobre ele.

 

- Vamos, não faça essa cara... – eu sussurrei em sua orelha e logo depois a mordi.

 

Pude perceber ele se controlando para não me agarrar. Desci minha boca devagar, beijando seu pescoço, indo em direção ao peito. Enquanto uma de minhas mãos estava apoiada sobre a cama, a outra deslizava, bem devagar, pelo corpo dele, descendo até sua calça que eu desabotoei. Quando fiz meus lábios irem novamente de encontro aos dele, suas mãos foram até minhas costas para abrir o sutiã. Ele tirou a calça e virou na cama, se colocando sobre mim.

 

- Eu que irei brincar com você... – ele desceu seus lábios e beijou a área entre meus seios.

 

Nos livramos então de nossas últimas peças de roupa. Nossos corpos estavam quentes e eram capazes de aquecer ainda mais, estando um em contato constante com o outro. Nossos pulmões pareciam não agüentar o trabalho, a respiração de ambos estava ofegante, mas isso não atrapalhava em nada. Afinal, tínhamos outras coisas bem mais importantes para fazer...

 

O sabor de seu beijo, o calor de seu corpo o mais junto possível do meu, seu cheiro... Estávamos sincronizados, éramos um só em todos os sentidos. Precisávamos um do outro, tanto emocional quanto fisicamente. Aquela noite seria o momento perfeito para consumar todos os nossos mais profundos desejos, nunca mais iríamos ficar longe um do outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem gostou levanta a mão! Ou então deixa review xD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amigos e Amantes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.