Escolhas escrita por naathy


Capítulo 15
14. Seria esse o início de uma nova vida?


Notas iniciais do capítulo

Olá, flores! Mil perdões pela demora, por ter desaparecido, mas aqui estou eu de novo e prometo não abandonar nunca mais as fics (no máximo, posso demorar um pouco mais para postar).

Ah, queria agradecer muito o apoio e até a cobrança de algumas leitoras muito queridas, sério, se não fosse por vocês talvez as minhas originais não teriam continuidade. Quero agradecer também a Recomendação da Nathyesmeralda. Uma Original, que surgiu de uma ideia meio louca da minha cabeça possuindo 3 recomendações, nossa me surpreendeu muito. Muito obrigada de coração, mesmo!


Esse não é um capítulo agitado, e sim de transição, então, é bem tranquilo, mas no próximo terão algumas emoções... Cenas fortes, talvez. Não escrevi ainda, porém estão nos meus planos.


Beijos e boa leitura...

Ah, tenho uma pergunta lá no final, por favor, respondam ela, pois é com base na resposta que vou montar uma parte do próximo capítulo. ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/91256/chapter/15

Eu estava feliz, sentindo-me segura como há muito tempo, não me sentia. Durante todo o trajeto, ter a mão dele segurando a minha, mostrando-me o quanto ele se importava comigo e me fazia acreditar que mais nenhum mal poderia me atingir. A confiança de um adolescente, que sabe tão pouco sobre a vida, mas com a coragem e confiança de poucos homens. Os sorrisos e carinhos discretos, mas tão amorosos, faziam-me acreditar que aquele era um dos momentos mais especiais de minha vida. E, realmente, era tão surreal! Como acreditar que aquele momento era real e não apenas um sonho?

                Após um longo tempo, Gabriel solicitou que o taxista parasse. Olhei pela janela e vi o quanto era escuro e deserto aquele local. Confesso que quando constatei isso, tive uma sutil sensação de medo, mas a mão dele voltando a entrelaçar-se na minha afastou este sentimento.

Surpreendi-me quando o senhor informou o valor da corrida. Pois, por aquela quantia deveríamos estar muito longe do local onde ocorria a festa. Gabriel, então, retirou do bolso a carteira, pagando ao taxista. Não por interesse e nem nada do tipo, mas olhei para a carteira dele e me choquei com o que vi... O garoto não só tinha a quantia em questão, mas possuía uma quantia consideravelmente alta dentro da carteira. Fiquei me perguntando “como ele tinha tanto dinheiro?” e também “como ele andava com tanto dinheiro e por que disso?” Convenhamos que é estranho para um garoto que, até onde eu saiba, tem uma vida simples, possuir um valor alto em dinheiro na carteira. Mas quem sabe em algum momento eu exteriorize as minhas indagações internas e obtenha as respostas para todas estas perguntas...

                - Vamos? – ele perguntou amavelmente enquanto abria a porta do táxi, despertando-me de meus devaneios. Assenti em resposta e logo saímos dali.

                - Onde estamos? – perguntei apertando ainda mais sua mão.

                - Vamos encontrar o meu pai. – respondeu simplesmente, dando de ombros em seguida.

                - Sim, mas aqui?

                - Aham. – murmurou enquanto olhava para os lados. – Ali está ele. – disse olhando para uma rua escura.

                Estreitei meus olhos e foquei meu olhar em um ponto. Um carro totalmente negro estava no final daquela rua. A porta logo se abriu e um homem saiu dele. Gabriel sorriu e acelerou nossos passos, porém eu estava com dificuldades para caminhar, pelo fato de estar vestindo um vestido justo e curto, além dos meus pés estarem descalços. No entanto, assim que ele se deu conta disso, desacelerou o seu caminhar.

                À medida que nos aproximávamos, eu pude notar o quanto os dois eram parecidos. Provavelmente, quando o meu menino ficasse mais velho seria a cópia do homem parado à minha frente, de braços cruzados e com um sutil sorriso em seu rosto.

                - Aprontando, filho? – brincou o mais velho.

                - Ajudando uma amiga, pai. – o garoto me olhou, apertando ainda mais sua mão contra a minha. O outro também desviou seu olhar para mim e sorriu.

                - Uma bela amiga, filho! – Gabriel murmurou um “pai” em tom de repreensão, o que fez com que o homem risse. – O Gabriel me falou rapidamente sobre a sua situação Gabriela. É Gabriela, não? - Assenti uma vez com a cabeça. – Não se preocupe, a partir de agora você estará segura. – sua expressão ficou séria, ele desviou o seu olhar por um breve momento e depois voltou-se para nós dois. – Precisamos ir, crianças!

                Dizendo isso, ele abriu a porta traseira para que eu entrasse no carro e, assim que eu o fiz, ele a fechou. Gabriel entrou pela outra porta, sentando-se ao meu lado, no banco traseiro. Durante todo o caminho, meu anjo permaneceu segurando a minha mão, enquanto conversava com seu pai. Contando alguns detalhes da minha história com Eduardo e sobre a nossa fuga. Confesso que estava envergonhada por outra pessoa saber deste momento da minha vida, o qual eu não me orgulho nenhum pouco.

                Após alguns minutos, paramos em frente a uma casa. Olhei mais atentamente pela janela, e o que eu vi me surpreendeu. Eu esperava algum lugar velho, afastado de tudo e todos, típico dos filmes, mas não... A casa em nada se parecia com aqueles esconderijos... Ela era uma casa normal. Sim, como qualquer outra casa simples.

Olhei para Gabriel, e acredito que toda a minha surpresa e confusão estavam claras, estampadas em meu rosto, pois ele acariciou minha face com uma das mãos e sussurrou algo como “aqui você estará segura”. Assenti uma vez com a cabeça e logo, voltei o meu olhar para frente e percebi que o pai do meu anjo nos observava com um sutil sorriso brincando em seus lábios.

                - Não se preocupe menina... Agora você está em segurança.

                - Obrigada...

                - Roberto. – apresentou-se simplesmente. Sorrindo ao entorta-se todo para estender-me a mão do banco da frente, onde ainda se encontrava.

                - Obrigada, Roberto!

                - Estou feliz em ajudar, mas acho que você deve estar cansada... – deu uma breve olhada pela janela e abrindo a porta completou: - Vamos entrar crianças.

                Não demorou muito para estarmos no interior da residência. Eu estava maravilhada com a casa simples, mas muito bem decorada e limpa. Não possuía artigos de luxos, nem móveis caros, muito menos aparelhos eletrônicos de ultima geração, e, acredito que exatamente por isso eu considerei-a perfeita.  Só penso em outra palavra para defini-la: aconchegante. Ela me remetia a algo que há muito tempo, eu não sabia o que era... Um lar.

                - É simples, Gabi. Mas...

                - Ela é perfeita! – interrompi Gabriel. Ele me olhou desconfiado. – É sério!

                - Gostou, mesmo? – Assenti uma vez, sorrindo. – Que bom!

                Roberto pigarreou nos chamando a atenção. Em seguida, dizendo que precisava terminar de mostrar a casa, pois precisava voltar para casa logo. E assim, conheci-a em sua totalidade e só tive a certeza do que eu já havia constatado... Ela era realmente aconchegante!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oiii... bom, queria saber se vocês se importariam se tivesse uma cena mais caliente, sexy e até erótica na fic?

Queria fazer algo do tipo, seria mais um desafio pra mim, mas depende de vocês...


beijo ;*
Naathy