Escorpio Malfoy Rose Weslay - Um Amor escrita por raquelsd


Capítulo 26
Capítulo 26- Desespero


Notas iniciais do capítulo

Oi gente desculpa pela demora do posts, as vezes a critividade foge...
Quero agradecer a minha Beta estherly que têm me ajudado muito, espero que gostem do capitulo.



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Na toca...

 

- Porque os levaram? – Rony perguntava andando de um lado a outro da sala, em outro canto as mães se encontravam aflitas e chorando, tentando ser acalmadas pelas mães e sogras – Covardes! Raptaram as crianças com medo de nos enfrentar – Rony falava nervoso.

A Toca estava muito mais cheia, vários aurores se encontravam lá para poder ajudar a descobrir quem levou as crianças, todos estavam muitos preocupados. Quando de repente na lareira surge uma cabeça mascarada.

-Nós estamos com as crianças, se as querem vivas, peço a Harry Potter que renuncie seu cargo de Ministro em até dois dias, se não as crianças morrerão. – Antes que alguém pudesse falar alguma coisa a cabeça desapareceu, e todos ficaram aturdidos olhando para Harry.

-Para ter meus netos de volta (pois ele considerava o pequeno Lupin seu neto também) eu faço qualquer coisa – falou ele para as pessoas que o fitavam questionando-o.

-Nós temos que tentar resolver isso de outra forma – falou um homem alto com varias cicatrizes no rosto.

-Como William? Eu quero meus netos. – Quem respondeu foi Rony mais vermelho que seus cabelos.

-Descobrindo quem esta por trás do seqüestro, quem seria o maior beneficiado se Potter renunciasse ao cargo? – o homem perguntava para quem quisesse responder – Quem tem grande interesse nisso a ponto de fazer uma loucura desta para chegar ao poder?

- Aqueles malucos que querem expulsar nascido trouxas do mundo bruxo. – Alvo respondeu – Mas quem conhece nossa família? Sabe onde moramos e que tem tanta certeza que meu pai renunciaria se pegasse alguém de nossa família?

-Eu sei – falou Rony – os Malfoy, tenho certeza que estão por trás disso eles têm o poder de quase toda a América, mais o que eles mais desejam é Londres, além de nos conhecer bem o suficiente para saber que faríamos qualquer coisa para os nossos.

Rose que até então estava abraçada a mãe chorando ouviu parte da conversa ergueu os olhos e perguntou ao pai.

-Pai, o Sr. têm certeza que eles podem estar envolvidos?

-Sim filha tenho. – Rony respondeu se aproximando da filha para abraçar-la.

- Vocês podem localizar o Escorpio Himperio Malfoy? – perguntou olhando para William.

-Sim, mais o que isso seria útil, se não me engano ele que normalmente é que faz os planejamentos para as tomadas de Ministérios, é uma pessoa fria e egoísta e não terá pena de liquidar qualquer um, ele parece pior que os outros.

- Ele pode agora ser pior que os outros Malfoys, – Rose parou para tomar coragem – mas tenho certeza que ele não seria capaz de matar os filhos. – Todos param e olharam para Rose com cara de espantados, um silêncio pairo naquele lugar ninguém conseguia acreditar que Rose foi capaz de traí-los desta maneira, ter um filho de um Malfoy.

-Rose...- seu pai a olhou com uma grande decepção, como a muito não olhava para filha – como você pode?

- Eu o amava pai – nós namoramos na escola por quase dois anos, e eu teria enfrentado qualquer um para ficar com ele, mais ele casou-se com outra quando ele foi para América e nunca soube dos filhos.

-Você não contou para ele? – a Vovó Molly perguntava.

-Não, ele não sabe, mais temo que se o pai dele estiver envolvido nisto, não ira perdoa a traição do filho, será humilhante para ele ter dois netos mestiços, sujando o sangue Malfoy e poderá matar meus filhos só para que isso não venha ser conhecido por ninguém.- Rose chorava entre lagrimas.

- Rose você nos traiu, nunca fiquei tão decepcionado com você como agora. – Rony gritava vermelho de raiva – Nem quando soube que estava se deitando com alguém que não conhecia, como se você fosse uma qualquer, nem quando você ficou grávida. Eu nunca pensei que você faria isso, uma ficar com alguém mal, que não dá valor à vida de outras pessoas. – Rony gritava e chorava olhando para filha que permanecia imóvel olhando para o pai – Onde foi que eu errei na sua educação? Eu e sua mãe te ensinamos da melhor maneira possível, e você faz isso, nos enganou este tempo todo! – Rony estava muito alterado.

-Eu o amava, ele não era este homem frio, arrogante e sem coração, ele era um anjo para mim, eu me entreguei de corpo e alma para ele e não me arrependo disso! - Rose levantou e falou olhando para o pai, no mesmo tom que ele falou antes com ela – Eu não me arrependo porque ele me deu dois filhos maravilhosos que são a razão da minha vida. – Rose agora bem junto ao pai o fitando naqueles olhos azuis igual aos dela – Agora que o senhor sabe quem é o pai dos meus filhos, vai mudar o amor que o senhor sente por eles?

-Claro que não, eles ainda são meus netos – Rony falou com a voz baixa, mais ainda trazia tristeza em seu semblante.

- Filha isso não importa, não vai mudar o amor que nós sentimos pelas crianças - Hermione falou e abraçou a filha.   

Todos ali presente permaneceram imóveis, durante a discussão tão chocados quanto Rony, mas sabiam que não eram o momento de interferir, tinha que ser dito por ambos, pois era algo que os dois traziam dentro de seus corações durante muito tempo. Aos poucos a conversa voltou ao normal, e começaram a procurar um meio de localizar Escorpio, enquanto Rose permaneceu sentada em uma poltrona ao lado da lareira sozinha.

-Nós iremos encontrá-los – Harry falou abraçando a sobrinha.

 

Na mansão Malfoy

 

- Este é meu filho Draco Lucius Malfoy Neto, ele têm seis anos e vocês podem brincar com ele o quanto quiser – Escorpio falava apontando o filho que surgia de dentro da casa correndo.

-Pai ! Pai! – e abraçou o loiro com carinho.

- Oi, garoto. Sentiu minha falta? – o loiro perguntou com o filho nos braços.

-Sim, e quem são estes? – perguntou olhando para as crianças que olhavam a mansão de forma espantada pelo tamanho do local.

-Estes são, Harry, Lupin, Áquila e Katlyn.-  apontando para cada um – Eles irão  ficar aqui por alguns dias, você poderia mostrar a casa para eles e dividir seus brinquedos e roupas?

-Por quê? Eles não têm? – o menino perguntou curioso, mais Katy o entendeu mal.

-Claro que temos, só não nos deixaram trazer...e eu não vou colocar roupa de menino. – falou arrebitando o nariz e virando o rosto para o outro lado.

- Me desculpe só fiquei curioso – o menino falou timidamente.

- Não peça desculpa Neto, não falou nada de mais – Escorpio respondeu lançando um olhar de reprovação para a menina, que o olhou com arrogância, ele não pode deixar de pensar que seu olhar parecia o dele quando queria demonstrar superior aos outros para não deixar passar o medo que ele sentia em certas circunstancias.

-Nós não queremos brincar, queremos nossos pais – Harry falou tristemente.

- Escorpio abaixou-se na altura do menino para poder encará-lo nos olhos - olha vocês se comportem, brincam e não chorem que eu vou dar um jeito de levar vocês para casa, só que não quero ninguém chorando, vamos pensar que vocês estão na casa de um amigo passando alguns dias, ok? – Escorpio falava muito gentil com as crianças, pois não tendo certeza que dois deles eram seus filhos mesmo.

Imaginou a angustia que elas deviam ter por estar longe dos pais, e ele também achou inadmissível a atitude de Draco de raptar as crianças para poder tomar o Ministério, era loucura, não iria o deixar descontar nos garotos aquilo que sentia pelos avos deles, por isso resolveu deixá-los em sua casa, pois sabia que o pai seria capaz de torturar as crianças como vingança.

- Pai, podemos jogar quadribol ? – Neto perguntou tirando o pai de seus devaneios.

- Pode sim vou dar ordem para os elfos sobre o jantar.

Ele saiu deixando as crianças indo para o pequeno campo de quadribol que tinha no local.

- Nossa você tem um campo na sua casa?- Harry perguntava todo animado.

- Tenho, mais eu não uso muito - falou Neto com ar triste.

-Por quê? – foi a vez de Áquila perguntar.

- Não tem graça brincar sozinho.

-Mais e seu pai, não joga com você? – Lupim perguntou.

-Ele sempre esta viajando e eu não tenho irmão nem primo.

- Que chato- Harry falou- eu não tenho irmão mais tenho primos e nós nos divertimos muitos quando todos estão juntos. Cadê sua mãe?

- Ela morreu a dois anos. –o menino falou agora visivelmente segurando as lagrimas.

-Me desculpe – Harry falou.

- Deve ser ruim não ter mãe – Áquila falou com a voz tristonha – eu não tenho pai mais minha mãe e maravilhosa.

-Todos tem pai, o que aconteceu com o seu? – Neto pergunta não entendendo como uma pessoa não pode ter pai.

-Minha mãe fala que ele foi embora, antes que nos nascêssemos. - Áquila continua com a voz triste.

- A deixa de choramingo de não tenho pai, ou mãe vamos aproveitar que eles não estão aqui para brigar com a gente, e vamos jogar – Katy disse alegremente. Os meninos pegaram vassouras infantis, e começou uma partida de quadribol, claro que tudo infantil para ninguém se machucar.

Ao longe mais perto o suficiente para ouvir as crianças, estava Escorpio de olhos arregalados, tinha se confirmado aquelas duas crianças eram realmente filhos dele com Rose, agora tinha absoluta certeza, ele tinha que encontrá-la, ela deveria estar desesperada pelo o rapto e pensando no perigo que rondavam as crianças, agora mais do que nunca ele precisava tirá-los da li.

 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
A reação do Rony foi esperada?
Muito dramatica?
Me respodem, por favor ....



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