The Golden Angel escrita por Nam


Capítulo 12
O Último Suspiro (Segunda Parte)


Notas iniciais do capítulo

Capítulo do mau =O



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Elegecky 360º The Golden Angel

Episódio 12 – O Último Suspiro (Segunda Parte)

Retrospectiva: No episódio anterior, Elegecky estava conversando com Spencer no hospital que fora internado sobre uma foto estranha. Logo o médico lhe deu alta. No fim da tarde, Guilherme e Nathan se conhecem em uma biblioteca e acabam descobrindo que Kale poderá ser atormentado por pedófilos por meio de uma incógnita no sonho de Roarke. Agora eles têm de chegar o quanto antes na casa de Elegecky para avisá-lo.

 

Era um tarde calma e tranqüila na cidade Éspãn. Uma brisa suave percorria nos a redores do bairro, proporcionando um frescor aos habitantes. As plantas e as árvores ficaram brilhantes e alaranjadas, cor causada pelo céu alaranjado por causa do pôr do sol. À vista das montanhas era possível enxergar um pouco do céu estrelado que viria naquela noite. Os minutos foram se passando, o vento intensificando-se. As pessoas ainda na rua conseguiam sentir o soprar do vento os empurrando sorrateiramente e a melodia do ar em movimento em seus ouvidos; proporcionando-lhes uma visão espetacular. Existe coisa melhor do que aproveitar o que a natureza tem a nos oferecer?

 

Para os moradores da região estava tudo tranqüilo, menos para Guilherme e Nathan que corriam para a casa de Elegecky. Quando eles chegaram perto do gramado, viram Spencer esperando algum sinal de Kale. O taxista tocava e tocava à campainha, e nada de o garoto atender. Ao avistar alguns garotos perto dali, ele perguntou:

 

Sabem onde está Kale?

 

Spencer estava vestido formalmente como sempre – calça jeans azul escuro, tênis branco com algumas listras pretas, camisa social verde com botões próximo ao pescoço desabotoados –

 

Nathan se vestia mais solto – Calça Jeans azul claro, tênis preto com cadaços longos, camisa branca com listras azuis –

 

Guilherme, por sua vez, trajava um boné preto com várias letras simbolizando “aprendizado”, uma camisa azul com estampa de um surfista, bermuda jeans escura e tênis branco com faixas verdes.

 

Guilherme e Nathan se viraram e falaram com Spencer:

Não sabemos Disseram os dois ao mesmo tempo Estamos procurando ele faz um tempo.

 

É algo ruim? Spencer perguntou, sarcástico.

 

Deixe de sarcasmo agora. É algo sério Alertou Nathan.

 

São amigos de Kale? Indagou Spencer.

 

Eu sou o primo dele, Nathan Roarke Apresentou-se Roarke E este é Guilherme Drew, amigo dele Apresentou o novo colega com gestos apontando para ele.

 

Aconteceu alguma coisa? Spencer perguntou, calculista.

 

Sim! Estamos em sua procura, pois ele está correndo perigo. Acho que também tenho clarividência. Eu o vi sendo abusado sexualmente por bandidos.

 

Ah, só acontece coisa ruim com ele! Okay; vamos procurá-lo. Onde ele costuma ficar quando está sozinho? Perguntou Spencer.

 

Na praia Respondeu Roarke.

 

Então vamos Guilherme disse.

 

A noite já havia dado o ar de sua graça naquele dia. A Lua estava cheia e muito luminosa ilustrando o caminho barrento para a praia que havia ali perto. O céu fora tomado por estrelas de todos os tipos. Algumas brilhosas, outras não. Não haviam nuvens.

 

 

[...]

 

 

Enquanto isso, na praia, perto dali, Elegecky estava em cima de uma rocha observando a água escura do mar refletida no céu reluzente da noite. O jovem estava cogitando sobre seu aniversário, se seria bom, ou ruim. Fixou os olhos no céu estrelado para poder pensar com mais calma.

 

Deipu estava com um boné branco com listras vermelhas, óculos de grau – ele usa às vezes quando noite -, camisa de manga comprida vermelha listrada, calça jeans azul escuro e tênis branco.

 

Então, ele pegou o celular para discar um número. Porém, antes que pudesse efetuar a ligação, dois garotos se aproximaram dele, sem que o menino pudesse perceber. A dupla misteriosa sentou perto de Elegecky, tentando ficar o mais perto possível do garoto. A face dos dois estava maliciosa. O que pretendiam fazer?

 

Havia um loiro e um moreno. Ambos tinham a mesma idade. Ficaram ali fitando Kale por vários minutos. Quando o profeta – usando seus poderes psíquicos – presenciou duas almas atrás dele, voltou seu corpo para trás, dando aos garotos ali uma visão aprimorada do rosto claro do pré-adolescente.

Quem são vocês? Elegecky perguntou, confuso, olhando para eles.

Meu nome é Kauê Apresentou-se o loiro, mordendo os lábios.

Eu sou o Ugo Desta vez, apresentou-se o moreno.

 

Elegecky sorriu amarelo voltando os olhos para o mar por alguns segundos. Abaixou a cabeça, depois voltou a olhar para eles.

 

O que faziam me espionando? Não me recordo de ter conhecido vocês Explicou Deipu, agora com um olhar melindro.

 

Ah Suspiraram os dois coçando a cabeça Na verdade já estávamos na praia há uma hora Explicou a dupla Queríamos dar um mergulho para aliviar a tensão. Muitos problemas, “Sacoméné”?

 

Entendo Elegecky respirou profundamente, fazendo um olhar melancólico Ultimamente tenho tido muitos problemas também.

 

Nota-se pelo machucado na testa O moreno disse passando a mão em seus fios de cabelos negros.

 

Bom, e você? Como se chama? Indagou o loiro, que ainda estava olhando maliciosamente, ao contrário do amigo.

 

Meu nome é Elegecky Kale Replicou Apresentando-se o clarividente Tenho dez anos, e vocês?

 

Temos dezessete anos Disse Kauê, fitando o corpo de Elegecky Você está com frio? Nem acredito.

 

Sim, tenho um pouco de frio. Fico gelado a toa Explicou Kale, balançando a cabeça positivamente.

 

A água está quente Disse o loiro. Ele sentia uma atração por Elegecky pelo seu carisma, sua fisionomia e estrutura corporal Por Que não entra com a gente? Garanto que vai se sentir melhor.

 

Não acho uma boa idéia. Nem estou com a roupa apropriada Explicou o jovem clarividente, sem desconfiar das intenções de Kauê. Como ele é inocente!

 

Não se preocupe Kauê disse, se levantando e indo em à direção de Elegecky Você pode entrar apenas de short.

 

Não, deixa para outro dia Elegecky se levantou, tossindo Estou indo embora. Até qualquer dia!

 

HAHA! Gritou Ugo com um revólver apontado para Elegecky Tentamos ser bonzinhos com você, mas como não está cooperando, não vejo outra saída a não ser fazer isto. Você não quis por bem, agora vai por mau Continuou a gritar fazendo Kale cair na areia de medo. O paranormal foi se deslizando pelo chão, chegando para trás, com os olhos nos bandidos. O menino tinha tanto medo, que começou a ter um possível pré-ataque asmático. Ficou murmurando em tom plangente.

 

O que vocês querem? Dinheiro? Perguntou o jovem muito assustado Eu não trouxe comigo.

 

HAHAHAHAHAHA! Como você é cego. Não se preocupe Disse o loiro, rindo, com os olhos brilhantes Só queremos que você faça tudo o que dissermos. Necessitamos que você vá para a água.

 

Mas Elegecky continuou estático, sem reação. Estava tão transtornado com aquilo que nem piscava o olho. Ele ficou hirto no chão.

 

Os bandidos, então, ficaram rangendo os dentes, assustando-o mais. O moreno queria atirar, mas o loiro disse que ainda não havia se divertido com o menino e queria se aproveitar dele. Kauê foi à direção de Elegecky, o pegando pela mão com força total, fazendo o menino lacrimejar de pavor. Estava com tanto medo que gritou socorro em todos os idiomas que sabia: “Help-me!”, “Ajuda-me!”, “Ayúdame!”, “SOS”.

 

Kauê começou a passar a mão por cima da cueca, sinal de que estava excitado. Suas intenções já estavam claras. Queria estuprá-lo para obter um nível glorificante de prazer. Sorriu mais uma vez com malícia, virando “você sabe o que” para lá e para cá. Estava prestes a tirar a bermuda, quando para a sorte de Kale, chegou o trio formado por: Guilherme, Nathan e Spencer!

 

Eles observaram ao seu redor e não conseguiam enxergar o menino pela distância que estava. Olharam entre as árvores e plantas e nada de ele aparecer. Elegecky conseguia vê-los, mas eles não. Então, resolveu arriscar. Encheu os pulmões de ar e o gastou num grito bem alto:

 

Guih! Me Ajuda! Socorro!

 

Elegecky implorou pela ajuda do amigo, e para sua felicidade os três ouviram.

Já estamos indo!

 

Enfim, eles conseguiram ver onde o menino estava – a frente do mar -. Os dois bandidos, espertos, jogaram Kale na areia. Sua cabeça ficou com em contato com a gelada água do mar. Ele estava ofegante... Ofegante até de mais. Estava passando mal.

 

Então, Ugo e Kauê, pegaram-no pela mão e pelo pé, contaram até três e o jogaram no fundo do mar, onde Elegecky não poderia ter contato com a areia. Para piorar ainda mais a situação, Kale não sabia nadar e começou a se afogar nas águas cortantes de gelo.

GUIIIIIIIIIIIIIIH! Gritava Elegecky, enchendo os pulmões o máximo que podia Eu não consigo respirar...

 

E ele foi interrompido, pois acabou engolindo água e indo em direção ao fundo. Ele se debatia na água para se manter na superfície de todo qualquer jeito, mas de nada adiantava.

 

Guilherme, Nathan e Spencer conseguiram chegar até os bandidos, mas não encontraram Elegecky em lugar algum. Nem no mar. Então, Guilherme, com raiva, jogou Ugo contra o chão, apertando o pescoço com força, dizendo:

O que você fez com meu amigo, seu desgraçado, pedófilo, filho da puta?

 

E Nathan puxou Kauê pelos cabelos, fazendo o revólver cair e ficar em posse de Spencer, dizendo:

Se algo aconteceu com meu primo, você não passa desta noite.

 

Então, os dois disseram com medo:

O jogamos no mar.

O QUÊ???????????????????????????????????? Gritaram o trio, já que sabiam que Kale não tinha a prática de nadar.

 

Fiquem aqui, Nathan e Spencer! Eu sei nadar bem. Vou mergulhar e procurá-lo. Não deixem eles fugirem Disse Guilherme decidido, tirando a camisa. Os pedófilos apontaram com o dedo em que parte o jogaram. Para Guilherme não seria muito difícil chegar lá.

 

RÁPIDO!!!! -- Gritou os amigos.

 

Mal sabiam eles que Ugo tinha em posse uma arma no bolso. Porém resolveu não usar até que chegasse a hora certa.

Elegecky, de fato, havia se afogado...

 

T O B E C O N T I N U E D

Continuação do Episódio em: O Último Suspiro – Parte III Final

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler, gente.
Tenho 4 leitores muito legais. Obrigado, sem vocês eu não estaria ainda escrevendo esta história.