I Remember You Part 2 escrita por Anne Maverick


Capítulo 2
By your Side


Notas iniciais do capítulo

Bom... está aí, para vocês aproveitarem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/90117/chapter/2

 

Rosalie - Mamãe!

 

Mary escutou-a chamar. Deixou Seb dormindo e foi ver o que a pequena queria. Não encontrou-a no quarto.

 

Olhou no relógio. 11:04 a.m.

Passou pela sala e viu a janela da sacada aberta.

Muito barulho no apartamento da frente, que até o dia anterior, era silencioso.

 

Encontrou a menina na varanda olhando para a rua.

 

Mary -  Que foi, Rose?

 

A pequena apontou para a portaria. Móveis sendo carregados. Barulho. Alguém estava se mudando para o AP de frente.

Pegou a criança no colo e deu um beijo em sua testa.

 

Mary - Bom Dia, flor!

 

Rosalie - bom dia. - disse com um pouco de dificuldade - 

 

Mary - vamos acordar o seu pai?

 

Rosalie - uhum. - meneou a cabeça positivamente, com o dedo indicador no queixo - 

 

 

Mary levou a menina para o quarto.

Seb ainda dormia. Tomava todo o espaço da cama. Mary colocou  Rose perto de Seb, e sentou na ponta da cama, ao lado dele, observando o que Rose iria fazer.

 

Rose pulou nas costas do pai, puxando seus cabelos e deu-lhe um beijo no rosto. Mary riu. Sebastian não se mexeu.

 

Rosalie - acorda papai... - puxou mais uma vez, o cabelo do loiro - 

 

Sebastian não movia nenhum músculo sequer. Mary já estava preocupada. Seb nunca demorou assim pra acordar.

Rose cutucava o pai, com os dedinhos.

 

Rosalie - mamãe.. porque meu papai não abre o olho?

 

Mary - não sei, filha.... não sei.

 

Mary passou a mão no rosto de Seb. Nenhuma reação. Será que o marido estava...morto?. Não. Não podia ser. Sebastian não havia reclamado de nada. 

Ela apertou o ombro dele.

 

Mary - Sebastian Philip Bierk... acorda! pára de brincadeira!

 

Seb levantou de um salto, soltando  um urro. Queria assustar as duas. Riu alto. Mary e Rose, tomaram o susto. A pequena começou à chorar. Sebastian a abraçou.

 

Sebastian - ah não... não chora meu bebê... papai só tava brincando...

 

Mary - idiota. - deitou na cama, com a mão no peito, sentindo o coração acelerado. - 

 

Enquanto Seb abraçava a criança, que chorava, sentiu o pequeno coração que batia muito acelerado. Beijou a testa dela. Não queria ver a filha chorando.

 

Sebastian - calma Rose... calma... é brincadeira.

 

Rose - você assustou eu... - chorava, fazendo bico - 

 

Sebastian  - desculpa filha...

 

Mary - tem gente se mudando pro apartamento da frente. - sentou - 

 

Sebastian - Bom Dia meu amor! Quem tá mudando? - deu-lhe um beijo - 

 

Mary - Bom Dia! então... eu não sei quem é.

 

Sebastian - ficou sabendo como?

 

Mary - ouvi a Rose me chamar, e fui ver o que era.

 

Sebastian - humm.... ela estava na sacada,de novo?

 

Mary - uhum.

 

Sebastian -  tem que manter aquela porta trancada. Ela pode cair dali.

 

Mary - eu sei... vou começar a fechar...

 

Seb fazia carinho no rosto de Rose, que se acalmava aos poucos. Não queria sair. Poderia passar o dia todo naquela cama com as duas. E era isso que iria fazer.

 

Sebastian - amor, tem alguma coisa pra fazer hoje?

 

Mary - que eu me lembre, não. Por que?

 

Sebastian - eu não estou com a menor vontade de sair daqui. Vamo ver um filme, sei lá?

 

Mary - vamo... mas acho que o Rachel e o Dave vem pra cá.

 

Sebastian - ok.

 

 

Ouviram a campainha tocar. Estranho. Normalmente, o pessoal chegava depois das 14 hrs.

Mary levantou e foi atender. Seb ficou brincando com Rose.

 

 

Mary abriu a porta e se assustou. Seu sangue congelou. Não sentia nada, como se tivessem lhe aplicado anestesia geral.

Só podia estar sonhando. Aquele homem de costas com uma caixa na mão. Conhecia aquelas costas. Mas não podia ser ele.

Resolveu tirar a dúvida, mas de repente, o moreno virou-se falando algo.

 

Samuel -  desculpa, mo... - seus olhos se arregalaram - ...ça... Mary?

 

Mary - Samuel...?! - falou em pausas - 

 

O coração de Samuel palpitou forte. Ela não havia mudado quase nada. Não acreditava.

Havia reencontrado seu amor. Agora, tão próximo. Talvez a vida estaria lhe dando outra chance.

 

Olharam-se por alguns segundos.

 

Samuel - é você mesmo?

 

Mary - acho que sim!?

 

Samuel - no-nossa... err..Oi.

 

 

Mary sentiu algo lhe agarrar as pernas. Era Rose. Sebastian estava logo atrás.

 

Sebastian reconheceu Samuel. O que ele estava fazendo ali?!

 

Rosalie - mamãe... - puxou sua calça - vem... papai quer mostrar uma coisa... - falou demoradamente - 

 

Mamãe?! Samuel tinha escutado direito?. A sua menina... já era mãe?!. Não podia ser. Ela era muito nova. Lembrou-se de Seb.

O encarou por 1 minuto. Ele só podia estar casado com ela. Percebeu as alianças. Desde o tempo em que namorava com Mary, já percebia que Sebastian gostava dela.

Aquela cena acabou com a maior parte de suas esperanças, mas ainda tinha alguma chance. E não iria desistir.

 

Sebastian - Oi Samuel.  - disse, hostil - 

 

Samuel - Oi Sebastian. - respondeu no mesmo tom. - 

 

Mary  -  por que você tocou a campainha? como sabia que eu morava aqui?!

 

Samuel - foi engano. Uma das caixas encostou aí na campainha. Desculpa. Não queria incomodar vocês.

 

Sebastian - ah tá. acredito nessa.

 

Mary percebeu que aquilo ia dar encrenca. Achou melhor tirar Rose dali.

 

Mary - Rose... vai ver desenho, vai querida... - guiou a menina para dentro - 

 

 

 

A pequena entrou. Mary e Seb continuaram na porta com Samuel.

 

Sebastian - fala logo que você sabia que ela morava aqui.

 

Samuel -  eu não sabia caralho! que porra! faz cinco anos que eu não procuro ela! pra que eu iria querer ela agora?!

 

Sebastian - não sei. Mas não foi à toa que você encostou essa caixa aqui. Isso se realmente foi a caixa. Além do mais, muita gente sabe que nós moramos aqui.

 

Samuel -  mais que merda! você quer ver como foi?! eu vou mostrar...

 

Samuel virou de costas e deu um passo para trás. A ponta da caixa encostou no interruptor e soou  a campainha da casa. Voltou-se para os dois.

 

Samuel - tá contente? Foi isso o que aconteceu. Eu não vim atrás da sua mulher. Eu não sou você. - franziu o cenho - 

 

Mary - do que você tá falando?

 

Samuel - quando namorávamos, esse aí já estava de olho em você.

 

Sebastian - mas eu não...

 

Samuel - foda-se. Você foi um motivo a mais da gente não ter voltado. Por sua culpa eu não a procurei mais. Eu sabia que mesmo você sendo beem mais velho que ela, depois daquilo, você ia  voar pra cima dela, e ela não ia negar ficar com você.

 

Mary - ah então você pensava isso de mim, Samuel?! que eu era fácil assim? eu tava amando você, cara. Você não me procurou porque você não quis. Eu te esqueci com o passar do tempo e comecei à amar o Sebastian. Mas sempre me lembrava do que você tinha feito comigo.

 

Samuel - eu estava bêbado Mary! por Deus!... eu não estava em sã consciência! 

 

Sebastian - e tem mais uma coisa. Eu não sabia que vocês estavam namorando.

 

Samuel -  FO-DA-SE! você tirou de mim o que eu mais amava!

 

Sebastian - eu não. Você largou ela por que quis. Mas ainda, foi melhor pra mim.

 

Samuel - ah claro que foi melhor pra você.

 

Mary - gente... vamo parar. Vocês estão falando alto. Chega. Eu não quero ouvir mais nada.

 

Samuel -  eu tenho mais coisa pra fazer do que ficar discutindo com esse imbecil de cueca.

 

 

Samuel entrou no outro apartamento. Não tinha dito exatamente tudo o que queria, mas tinha visto ela. Linda como sempre. Se Daniel estivesse lá, não tinha discutido, pois o amigo o arrancaria dali.

Sua maior vontade era acabar com Sebastian. Mas não podia fazer isso. O cara tinha uma filha.Não poderia tirar-lhe a vida, por causa da criança.

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

merece reviews? rs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Remember You Part 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.