Vitta escrita por SrtaP


Capítulo 3
Primeiro Encontro


Notas iniciais do capítulo

Agora a história começa de verdade



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Eu estava muito animada. Usava um vestido preto, meias rastão e All Star, minhas amigas tinhas trajes de rave, como eu. Ás 8:30 fomos para a festa. Dan parecia menos animados do que de costume. Fiquei preocupada. Não gostei de vê-lo daquele jeito. Ele me viu e me beijou como se aquele fosse o último dia de nossas vidas. Achei estranho. Muito estranho. Quando ele me permitiu respirar, recuperei o fôlego e questionei-o.

  - O que foi? Porque você está assim? Há algo errado?

 - Eu... não sei, me sinto estranho, ansioso... como se algo ruim fosse aontecer - ele sussurrou. Senti um arrepio descer por minha espinha, e meu estado de espírito já não era tão animado assim.

 A festa correu normalmente, mas eu queria ir embora, não quria mais ficar ali, estava angustiada. Até que do nada, todos começaram a gritar, e eu corri até a frente da casa.... e lá estava ele, Dan, caído no chão com algum objeto cravado em seu peito, seu sangue derramado na grama.

 - Nãão! - gritei - Nãããão! - não, aquilo não podia ser verdade, não podia ser Dan deitado ali diante de mim, sob meus braços e minhas lágrimas desesperadas, seus olhos verdes agoniados me fitando como se quisessem dizer algo importante. Eu chorava muito, debruçada sobre ele, quando ele murmurou.

 - Eu amo você - eu me desesperei ainda mais e disse:

 - Por favor, não me deixe, resista, a ambulância já vai chegar. Por favor, fique comigo! Eu gosto muito de você, não faça isso comigo!

 Eu implorava frenéticamente, mas era tarde demais, ele já ão respirava. Estava morto! Com quinze anos, saúde e futuro. Estava morto!

Eu não conseguia aceitar, não podia. Não era certo. Subitamente ficou mais frio, eu tremi e ouvi um sussurro em meu ouvido.

 - Preciso levá-lo - disse uma voz gentil e doce. Pensei que fosse um médico, ou bombeiro, mas estava com roupas pretas como breu, os olhos negros como o interior de um túmulo me olhavam com uma intensidade incrédula, como se o apavorasse o fato de eu poder vê-lo.

 - Estou com pressa, por favor solte-o! - disse num tom irritado.

 - Não! Ele ficará comigo! - insisti.

- Olhe pra você! Uma garota estúpida de treze anos que acha que pode fazer algo para me impedir. Ridículo! - disse ele com desdém.

 - Quem é você? - perguntei.

 - O que?! - ele perguntou, em choque. Ninguém nunca falara com aquele homem?

 - Perguntei quem é você? - repeti.

 - E-eu... não interessa - ele rapidamente baixou os olhos para Dan.

 - É claro que interessa! O que você quer com Dan? - bufei.

- Não importa. E você não acreditaria.

- Tente me surpreender! - desafiei-o.

 - Sou aquele que você teme, mas não pode escapar de mim, nem lutar e muito menos vencer. Sou o destino de cada pessoa na Terra. Sou a única certeza da vida. Sou o oposto dela!

 - Morte! - sussurrei com os olhos arregalados. Mas não senti medo, e sim ódio. - Vá embora! Não há nada pra você fazer aqui! - revidei.

 - Não discuta! Ou levo você junto! - ele ameaçou.

 - Não tenho medo de você! - encarei-o. Mal ele sumira, e senti que levara a alma de Dan com ele. Fechei os olhos e comecei a chorar novamente.


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Notas finais do capítulo

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