Things Never Said (one Shot) escrita por Dahliee


Capítulo 1
Things never said


Notas iniciais do capítulo

Dedicada à minha Noiva - à Noiva mais perfeita do Mundo - porque ela é que escolheu o ONEW para personagem masculina!

Espero que gostem~



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            Gostaria tanto que soubesses o que eu sinto, o quanto eu te amo… Mas irás alguma dia compreender esse sentimento? Quero dizer, irás algum dia compreender o que eu sinto? Não tenho a certeza que sim; contudo, também não quero ter a certeza que não.

            Tu caminhas na minha direcção sem saberes o que se passa no meu interior, talvez seja por isso que mostras esse sorriso. Aquele sorriso que quase me faz querer morrer por não o ter. Sei que, se te dissesse tudo, esse sorriso iria desaparecer, por isso, nada te irei dizer, será melhor assim. Eu sei que será, mas não o sinto.

            Oh, esse meio sorriso que faz o bater do meu coração descontrolar-se por completo. Esse olhar carinhoso que me lanças e que eu espero puder ver de outras formas… Maneiras que não posso imaginar, não agora, não enquanto tu te diriges a mim.

            - Arushi, que se passa? - Como é doce a tua voz – Sabes que podes falar comigo.

            - Desculpa, não te perc… – De que é que ele estaria a falar? - Desculpa, o Tae mandou-me uma mensagem para ir ter com ele, tenho que me despachar. Depois falamos, Jinki. - Desculpa-me, mas não consigo estar ao pé de ti e nada poder fazer.

            - Tudo bem, vai lá.

            Por momentos pensei que fosse fraquejar, voltar para trás e falar tudo o que tinha para falar, contar-te tudo… Mas a porta por onde iria sair estava tão perto, não posso voltar atrás agora.

            Apanho o autocarro pensando em como irei falar com o Tae – não é ele que quer falar comigo, sou mais eu que quero desabafar com ele. Por isso, antes do Jinki ter entrado na sala, eu tinha-lhe mandado uma mensagem para ir ter comigo ao café onde costumamos ir usualmente, só eu e ele, o meu melhor amigo, para falarmos.

            Encontro-o sentado na mesa mais escondida que existia. Mal os meus olhos pousam na sua imagem a paz invade o meu corpo, como um tremor que me percorre desde a cabeça até aos pés; ele sempre tivera esse efeito em mim. E sorri, fazendo-me sorrir também. Todavia, aquele não é o tipo de sorriso que descontrola o meu coração. Não. Aquele é o tipo de sorriso que faz os meus olhos brilharem por o poder ver todos os dias naquela cara.

            Sento-me na cadeira que se encontra vazia à sua frente. Ficamos por momentos calados, a olhar um para o outro; ele a tentar decifrar o que se passava no meu íntimo através do olhar, eu a ganhar coragem para lhe poder transmitir por palavras.

            - Little baby, eu não sei que fazer. - É a primeira coisa que consigo dizer. - Não sei se será boa ideia dizer-lhe o que sinto. - Sei que não é preciso dizer a quem ele se referia.

            - Ele pressente. - Mal ele diz isto os meus olhos arregalam-se, pressente o quê? - Ele pressente o que sentes, apenas quer que tu lhe digas.

            - Como…? Por que é que ele…? Nunca…? - As perguntas inacabadas ecoavam na minha cabeça como gritos. Se calhar aquele não era bem o significado do que ele tinha dito.

            - Sweety, ele sabe. Por que não falas com ele? - Era isto que eu gostava na nossa relação: nunca eram precisas muitas palavras para tentar decifrar o que cada um queria dizer com as palavras ditas, ou até mesmo como estávamo-nos a sentir.

            - Não sei se consigo. Não quero. Se calhar…

            - É o melhor sim! E não queres? Pensava que eras tu a mais velha… E eu a criança, a que ainda tinha autorização para dizer Não quero! Ouve-me Arushi, – de repente, os seus olhos tornaram-se severos, tentando certificarem-se de que eu sabia que tinha de ouvir o que ele ia dizer, a bem ou a malvais falar com ele! - E com esta ameaça, disfarçada de ordem, os seus olhos suavizaram-se enquanto o seu sorriso se alargava. - You’re my best place e eu só te quero ver a sorrir.

            - Eu sei, little baby, tu consegue-lo fazer todos os dias. - Uma das frases mais simples de dizer, talvez por ser uma das mais verdadeiras.

            - Ta-da! TaeMin, the best! - E eu completei-te. - …kid!

            - Wae?! - Mesmo parecendo zangando, tu estavas feliz por este pequeno momento significativo, assim como eu estava feliz. - Vamos embora. Tens que falar com ele ainda hoje.

            Sigo-o em silêncio, enquanto ele me leva exactamente para o mesmo sítio onde estive momentos antes.

            - LEE! - Assim que ouviu o seu apelido ele apareceu, com toda a sua beleza que sempre me cativava em qualquer momento. - Ela quer falar contigo, vou-me embora. - Sempre a mesma criança! Nem sei como é que o arranjei para melhor amigo, quem é que na sua vida quer uma criança para seu melhor amigo? Ok, talvez eu… Mas tenho que admitir que as suas atitudes crianças sempre me ajudaram; e quando é preciso ele parece já um homem capaz de me fazer sorrir quando todos os segundos do dia me correram mal. É mesmo assim: TaeMin, the best… friend!

            E saiu, deixando-me apenas um sorriso reconfortante e um pequeno beijo na testa, aqueles beijos deles que significam Estou contigo onde quer que estiveres. Uma das suas atitudes maturas.

            - Que querias falar comigo, Arushi? - Apesar da sua voz se manter calma, as suas mãos não sabiam onde poisar, e eu soube que ele estava tão nervoso quanto eu.

            - Eu… Quero dizer… O TaeMin disse que… Eu gosto de ti, já disse. Eu não quero saber se és famoso, não quero saber se tens dinheiro, nem quero saber se não tens tempo para partilhar comigo devido à banda… Não quero. A única coisa que eu quero agora é que saibas que gosto de ti, ou melhor, eu amo-te. Oh, bolas, eu nem sei como dizer isto! Esta não deve ter sido a melhor maneira de alguém a dizer que te ama; muito provavelmente já recebeste «amo-te» melhores e eu estou para aqui a falar desnecessária e estupidamente que te amo e… – Mas tu cortaste o meu raciocínio não lógico, e ainda bem. - Tens razão, não foi a melhor maneira de alguém a dizer que me ama, contudo, foi a mais sincera e só por isso vale mais que todos os outros «amo-te» que já ouvi.

            Desta vez não fraquejei e decidi dar o próximo passo em frente sem ter o TaeMin quase a obrigar-me a fazer, como tinha feito anteriormente.

            Oh, como os teus lábios são doces.

            - Gosto muito de ti, Arushi, de verdade.


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Notas finais do capítulo

Reviwes?~~



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