Scorpius Malfoy - Dentes de Sangue escrita por AcsaSwegel


Capítulo 9
Reunião secreta na sala da Morgana - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Bom, mais um capítulo dividido em dois...
ai estará todas as respostas para os mistérios.
Espero que gostem!



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Scorpius estava parado, de olhos arregalados, olhando um por um. Não era possível! Eles haviam morrido na guerra!Dumbledore, o maior bruxo de todos os tempos, morto pelo Snape. Sirius Black, morto na luta contra os comensais pela Bellatriz Lestrange. Severus Snape, morto pela cobra do próprio Lord Voldemort. E agora, eles estavam sem nenhum arranhão, vivinhos da silva parados bem na frente dele. Relatos diziam que quando Dumbledore morreu, ele estava com uma mão morta por uma maldição, mas ali, ele estava com as mãos em perfeito estado. Percebendo que não tiraria nenhuma reação de Scorpius, Severus Snape puxou uma cadeira e o colocou sentado.

Scorpius conseguiu falar minutos depois.

— Co-como? Vo-vocês não estavam mortos?

Snape olhou para Dumbledore que balançou a cabeça positivamente, e então puxou uma cadeira para si e sentou-se de frente com Scorpius.

— Tudo ao seu devido tempo Scorpius! Só para aliviar sua curiosidade, nenhum de nós morremos. Ou melhor, nós morremos, mas - ele fez sinais de aspas - "ressussitamos" logo depois. O Almofadinhas aqui, voltou como por encanto do véu, horas depois de ter passado por ele. Procurou por nós, e nós demos abrigo a ele. Desde então ele tem se transfomado no que chamamos de Professor Jarkin Simpson.

Dumbledore, sorrindo da expressão de surpresa de Scorpius, continuou.

— O Professor Snape foi mordido pela cobra do Tom - Scorpius ficou intrigado, e Dumbledore, percebendo, revelou - Lord Voldemort, e pouco depois de Harry ter saído da casa dos gritos pensando que ele estava morto, minha fênix, a Fawkes, foi até ele e pingou suas divinas lágrimas no ferimento. Ele está vivo, e como a Morgana Flawless.

Sirius que estava de pé, veio andando até Scorpius e se encostou na prateleira de poções. Snape se levantou e falou com uma voz ameaçadora.

— Desencoste daí! Se você derrubar algum vidro, eu te mato. E no sentido literal da palavra.

Sirius desencostou, mas em vez de ficar quieto, ele tirou a varinha do bolso e chegou para perto de Snape.

— Duvido, ranhoso!

Snape, furioso, pegou a varinha e apontou para o peito de Sirius com uma velocidade surpreendente, que desconcertou-o. Sua voz era amedrontadora, fria como gelo, e cruel.

— Não duvide! Se fosse por mim, você já estaria a sete palmos daqui! Estou te aguentando há 19 anos, e não sei se vou aguentar mais! Estou segurando meu desejo de te matar por respeito a Alvo!

Dumbledore se levantou e apontou a varinha para os dois.

Parution!

As varinhas foram jogadas contra a parede.

— Já estou cansado deste jogo Severus e Sirius! Ajam como homens, e não animais selvagens! Sentem-se!

Os dois, furiosos, sentaram-se contra a vontade. Dumbledore olhou para Scorpius, que estava assustado com a pequena briga que havia acabado de acontecer.

— Nem ligue Scorpius. Isto acontece três vezes por dia. Brigam, brigam, mas no fim se amam.

Snape deu uma risada fria.

— Eu gostar deste animal? Nem no inferno!

Dumbledore revirou os olhos.

— Basta!

Scorpius recuperou a voz e perguntou.

— Como o senhor "voltou", Dumbledore?

Dumbledore sentou-se e olhou para a parede com um olhar distante.

— Você não sabe como eu me senti, fazendo-me de morto, sentindo as lágrimas de Harry caindo sobre mim. Você não sabe como eu me senti, ouvindo os gritos de desespero dos professores. Principalmente Minerva! E Hagrid? Eu estava deitado na lápide quando Tom veio roubar minha varinha. Por pouco ele não me pega sentado perto do lago negro. Eu poderia voltar, me mostrar para todos. Mas eu estou com vergonha Scorpius. Depois de tudo que choraram por mim, gritaram, será que eles me perdoariam? Quando fui acertado pelo Professor Snape, eu senti apenas um calor. E quando cai da torre de astronomia, não senti nada. Foi como se alguém maior estivesse me protegendo. E o nosso trabalho de 19 anos, foi pesquisar, procurar respostas para estes acontecimentos. Não encontramos ainda. E isto nos deixa preocupados.

Sirius olhou pesaroso para a foto de James Potter e Lilian que havia acabado de tirar das vestes.

— Eles eram como irmãos para mim. Agora eu penso. Se eu fui escolhido para ser parte de algo maior, por quê eles também não foram? Por quê eu não morri no lugar deles? Quando apareci para acompanhar Harry em direção à morte na Floresta, era meu último adeus para os meus fiéis amigos. Eu havia sido chamado para tipo de um julgamento, e eu fui absolvido. Fui deixado em liberdade, entre escolher a viver entre os vivos, ou ficar com meus antigos amigos. James conversou comigo. Pediu que eu ficasse para cuidar de Harry. E eu aceitei. Mas eu ainda não entendi! Como só eu tive esta liberdade de escolha?

Dumbledore suspirou e olhou para Scorpius.

— O nosso objetivo inicial era ficar observando de longe, ficar protegendo você, os filhos de Harry, e os filhos de Hermione e Rony quando preciso, mas com estes ataques, e dentro deles envolvendo seus pais e do Gabryl, ficamos em alerta. E decidimos nos apresentar a você. Você é o único que saberá de nossa existencia. Tudo bem?

Scorpius balançou a cabeça, ainda absorvendo tudo aquilo.

Dumbledore estalou os dedos, e uma ave muito bonita apareceu. Fawkes.

— Alguma pergunta Scorpius? - disse o ex-diretor, passando a mão na pelagem da fênix.

—Sim. Onde poderei encontrar o senhor? Sei que Sirius e o Snape são os professores. Mas e o senhor?

Dumbledore deu risada e falou suavemente.

— Me apresentarei no tempo certo. Outra pergunta?

— Eles usaram por 19 anos a poção Polissuco?

Snape sorriu e respondeu.

— Eu criei um feitiço em que nós agimos como metamorfos. Se eu quiser me transformar em você, eu serei você!Encontrei a Morgana em uma pequena cidade do Estados Unidos. Ela era uma dama muito irritante. Quase meu estilo. E a escolhi. O Black escolheu ser um grande ilusionista de Nova York. Os olhos do ilusionista eram brancos, devido ele nascer cego, mas com o Black os olhos são apenas para admiração.

Dumbledore cruzou os braços e se levantou.

— Mas, enfim, não foi por isto que o Professor Snape te chamou - Ele começou a andar - Os ataques em Londres me preocuparam demais. Ninguém contou aos jornais, mas os mortos foram encontrados com o pescoço rasgado. Ninguém contou a mim também, e eu descobri por conta própria. Parece ser obra de Lobisomens, mas estou desconfiado de outra coisa. Uma coisa muito perigosa. Que vai ao limite da crueldade, apenas para conseguir o que quer. E que é comandada por uma pessoa que tem poder total sobre ela, uma pessoa que sei quem é, mas não lembro o nome. E o que está me matando é não saber por quê Draco, Astoria, e Gregório ainda estão vivos.

Snape imitou o ex-diretor e começou a andar de um lado para o outro.

— Eles seriam o que exatamente, Dumbledore? Esta sua linha de pensamento está me surpreendendo, e agora percebo que pode ser verdadeira a sua teoria. Quando pegos, morrem, ou se transformam em um deles.

Sirius olhou com cara de exasperação para os dois.

— Mil perdões, mas eu aqui, e o Malfoy Junior queremos saber o que é. Não somos experts em ler mentes!

Scorpius sorriu, apesar da seriedade da situação, e Sirius piscou para ele. Dumbledore parou de andar e virou-se para os dois.

— Sirius, não é tão óbvio assim? Nós estamos lidando com VAMPIROS!

 


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Notas finais do capítulo

E então?? gostaram?
mandem reviews!



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