Saimos cedo da manhã, ansiosos para saber o resultado. Saimos tão cedo que ainda não estava nem aberta a radio. Ficamos vagando pela cidade, até uma oito e meia por ai. Finalmente estava aberta quando chegamos, falamos com a recepcionista que foi tão simpática quanto havia sido no dia anterior.

Entramos no elevador, e fomos até o último andar. E foi nas três cadeiras, da última porta do imenso corredor daquele último andar, que nós tivemos a nossa nóticia.

- Vocês conseguiram não só o emprego, como um programa só pra vocês três. - nossas bocas se abriram ao mesmo tempo.

- Nós adoramos essa amizade de vocês, o jeito despojado da Angel, o jeito engraçado do Kin e o jeito largadão do Eli , vocês são bons separados, mas, juntos vocês são melhores ainda. - elas se abriram ainda mais.

- Meus parabéns, e sejam bem vindos.

- NÓS CONSEGUIMOS. - falamos em uníssono e nos abraçamos ali mesmo.

Ficamos numa expectativa tão grande que quase desanimamos, mas, nós conseguimos um emprego, além de um emprego um programa só da gente. Começaríamos as cinco, então ainda dava tempo de avisar a todos. Eles ainda estavam em casa, o expediente deles só começava depois do almoço.

- NÓS CONSEGUIMOS, PESSOAL! CONSEGUIMOS.

Sarah abraçou Eli, Kin comemorou com Catarine e Louis, enquanto Pedro me agarrou pela cintura e me rodopiou no ar. Sinto que se ainda fosse humana, estaria corada demais. Acho que ele se empolgou tanto que acabou fazendo isso. Todos olhavam para ele assustados demais.

- Pedúh. - Louis falou repreendendo-o.

- Ah, foi mal. - ele me soltou e me colocou no chão.

- Er. Tudo bem... Acho.

Onze e pouca nossa casa não tinha mais ninguém, a não ser eu, Kin e Eli. Eu até gostava de estar perto deles, depois do mar, eram eles que me traziam paz. Brincamos, conversamos, rimos e sorrimos a vontade. O tempo passou rápido demais, já estava na hora de irmos para a rádio. 

Quando chegamos, o sr. Fábio estava fazendo nossa apresentação.

- E agora no ar, o novo programa: Jovem Pan. Apresentado por Angelica Truscott, Kin Gordon e Eli Horny. Sejam bem-vindos a nossa rádio.

- Muito obrigado , Senhor Doutor Patrão Fábio. Nós estamos muito honrados por estarmos trabalhando aqui.

- Pois é, se não fosse o senhor, não teríamos arrumado um emprego, e o Kin estaria trabalhando como palhaço de circo agora.

- Aproveitem.

Ele saiu e nos deixou lá, conquistamos pessoas por todo o Brasil, pois nossa audiência só fazia subir, recebemos ligações de "fãs" , e demos boas risadas. Até que o nosso programa acabou, tão rápido quanto começou. Nos despedimos de toda a equipe e fomos pra casa. Dias se passaram e eu ficava cada vez mais apegada a eles dois, principalmente a um deles, que é claro que eu não direi quem, não agora.