Was Once Two Hearts escrita por Gibs


Capítulo 24
Casa comigo?


Notas iniciais do capítulo

tava meio na cara ne amadas? hauhauhauhua
mais uma surpresinha pra vocês...



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Tomás puxou a caixinha um tanto maior que eu esperava, a abrindo me mostrou um anel, e um sapatinho. Olhando aquilo, sorri.

 

- Primeiro quero te dizer umas coisas... - falou ele, pegando o anel e o sapatinho. - Desde o dia que te vi pela primeira vez, vi algo diferente em você vi uma menina com um brilho que irradiava dela. Você Anya, tem um sol no coração, tem luz própria e se destaca perfeitamente na multidão.. - sorriu e pude sentir lágrimas em meus olhos - Não é por que está grávida que você se

destaca, é por que você é única, é meu brilho. O brilho, a luz que me guiou até você. - limpando uma lágrima que rolava por meu rosto continuou - E por isso, eu te amo amor, eu te amo com todas as minhas forças, amo esse bebezinho como se fosse meu, e de alguma forma, ele é. - disse colocando a mão em minha barriga - Por isso, peço que se case comigo - pediu-me pegando o anel da caixinha e colocando em meu dedo. - O que me diz?

- Eu.. Eu..Tomás, é claro que eu aceito! - exclamei o abraçando. Ele me beijou. Um beijo calmo e delicado. Ao nos afastar beijou minha barriga. - E o sapatinho?

- Este sapatinho, e meu presente pra ele - acariciou minha barriga - E para pedir que me deixe ser o pai dele - eu o olhei e sorri.

- Você já é.

 

***

 

 

Os preparativos para o casamento que seria daqui a duas semanas foram feitos com rapidez e a máxima atenção de todos, ou seja, minha mãe, o pai de Tomás, e Clarisse. Sim, Clarisse. Minha melhor amiga.

 

- Anya, o que acha desse vestido? - perguntava-me Clarisse. A busca pelo meu vestido era a ultima coisa que faltava. Tudo estava pronta, os mínimos detalhes estavam perfeitamente organizados e prontos. Fora meu vestido.

- Cla, é muito brilho - eu não queria nada extravagante, o casamento seria realizado no jardim que o pai de Tomás havia criado. Tinha espaço, era bonito, e era um lugar de boas lembranças.

- Que tal esse? - perguntou minha mãe, segurando algo nas mãos. Ao abrir a caixa que segurava, tirou de lá um vestido branco, simples e bonito ao mesmo tempo. A frente dele tinha pequenos contos brancos, que brilhavam discretamente na luz, suas costas era aberto até a metade, não era muito comprido, devia bater na altura do joelho.

- Mãe ele é... Lindo - falei, levantando-me com dificuldade do sofá, um barrigão de 9 meses não era fácil de carregar. Esse bebê não quer mesmo sair, já devia estar na hora.

- Eu o usei no meu casamento, agora é seu. E eu mandei ajusta-lo, assim não apertara a barriga - disse mostrando onde havia ajustado.

- Obrigada mamãe - a abracei.

 

***

Duas semanas depois...

 

O dia chegara, Clarisse e minha mãe me ajudavam a colocar o vestido.

 

- Pronto, agora o braço.. Beleza, passou. - falava Clarisse tentando passar o vestido pela minha barriga.

- Foi?

- Aham. Nossa, que barrigão amiga. Vem cá, coleguinha, quando você vai sair? - perguntou agachando-se e falando com minha barriga. Ri com o jeito que havia falado.

- Ele esta preguiçoso - falei. Clarisse sorriu e se levantou.

- Pronta?

- Mais que pronta

- Então vamos. - fomos então para o carro que nos esperava do lado de fora da minha casa. Me levaria até o jardim, onde minhas poucas amigas e os amigos de Tomás me esperavam. 

No carro minha ansiedade e meu nervosismo afloraram mais do que pensei que poderia... Aflorar. Minhas mãos suavam frio, minhas pernas tremiam, meu bebê chutava sem para, parecia que ele estava mais ansioso que eu.

Cheguei ao jardim e vi a pequena multidão que me esperava, sai do carro e adentrei no jardim. Minha mãe foi para o altar, onde ficaria ao meu lado, Clarisse foi com ela, afinal, era minha madrinha.

 

Me posicionei. Segurava o belo buque de rosas feito especialmente para a ocasião, colhidas do jardim onde eu agora, me casava. A musica começara anunciando que eu entraria, todos levantaram. Dei passos lentos e precisos aparecendo no tapete vermelho que me levaria até Tomás.

Eu o vi no altar e sorria abobalhado ao me ver, não pude deixar de sorrir.

Caminhei pelo tapete e todos me olhavam, mas meus olhos só focavam Tomás, só estavam em meu futuro marido, no futuro pai do meu filho. Meu grande amor.

Cheguei ao altar e Tomás segurou minha mão, sorrindo me deu beijo na bochecha. 

O padre começou a cerimônia, estava tudo perfeito. Tomás me olhava e sorria, sua expressão de felicidade irradiava de seus olhos. O brilho que ele havia falado que eu tinha, eu pude ver nele agora. Não fui eu que lhe dei brilho, não sou eu que tenho luz própria, é ele, ele é meu sol, ele é meu brilho, minha luz na escuridão.

 

Chegando assim a parte do sim, senti uma dor.


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Notas finais do capítulo

reviews?

não me matem..