Was Once Two Hearts escrita por Gibs


Capítulo 18
Ainda somos amigas, não é?


Notas iniciais do capítulo

oi amadas, sei que o capitulo ta pequeno, mas juro, prometo, sem cruzar os dedos, que o próximo será maior, bom, não se esqueçam dos reviews por isso, e espero que gostem.



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Abri os olhos. Eu quase acreditei no sonho que tive ontem. Sonhei que Tomás havia subido numa árvore e tivesse trazido uma cesta de comida, e que havia falado que quer ficar comigo e, nos beijamos.

Porém senti um braço me impedindo de levantar, uma mão estava em minha barriga como se tivesse a protegendo.

Olhei para trás e vi Tomás dormindo ao meu lado, olhei para o chão e vi a toalha, a cesta e resto de comida. Então não foi um sonho. Ele realmente está aqui, nós realmente havíamos nos beijado e ele quer mesmo ficar comigo.

Eu nem acredito.

- Anya? - gritou minha mãe. - Bora que você tem aula!

- Droga - murmurei. Me virei para Tomás e o chamei, ele resmungou e logo abriu os olhos, encontrando os meus, sorriu.

- Bom dia. - falou.

- Bom dia. - falei numa alegria só, ao encontrar seu olhar brilhante. - Você precisa ir.

- Anya? - gritou minha mãe novamente.

- Já vou! - respondi. Me levantei e fui pegar as coisas no chão. Tomás se levantou e colocou as mãos em meus braços, fazendo-me parar de recolher as coisas.

- Deixa que eu pego - falou - Toma seu banho, eu arrumo isso tudo. - ele pegou as coisas que estavam em minhas mãos. Fui para o banheiro tomar banho.

Quando sai do banho, já arrumada, Tomás havia recolhido tudo. Meu quarto estava arrumado, até minha cama. Ao me ver, veio até mim e me abraçou. Se afastando me deu um beijo.

Agarrei seu cabelo o trazendo pra mim, suas mãos tentavam se fechar por minha cintura, mas não conseguia.

- Obrigada por ontem - falei depois que nos afastamos.

- Que nada, vou um prazer - falou acariciando meu rosto.

- Por onde você vai sair? - perguntei quando ele se afastou indo até a varandinha.

- Pelo mesmo lugar que entrei - falou, saindo pela varanda, fui até ele.

- Cuidado Tomás, não é como subir.

- Não se preocupe, sou bom em descer e subir em árvores. Agora desce e toma seu café, nos vemos na escola - assenti e ele desceu. Caiu em pé e sorriu, mandou um beijo e o vi partir.

Desci para tomar meu café, minha mãe já soltava fumaça pelo nariz. Sim, estava mesmo atrasada.

- Não dormiu é? - perguntou ela me entregando o pão e a manteiga.

- Não. Me mexi muito a noite - menti.

- Hm, agora está atrasada.

- Como se sentissem minha falta naquele colégio. - falei terminando de comer e saindo da cozinha. Peguei minha bolsa e sai de casa.

Caminhei sem nenhuma pressa até o colégio, não faria diferença alguma chegar cedo. Só seria talvez, motivo para cochichos alheios, mas no momento nem isso me importa. Passar o tempo com Tomás me fazia esquecer de tudo e de todos, pra mim meu mundo só teria meu bebê e agora Tomás.

Cheguei ao colégio e me sentei numa arquibancada do pátio do colégio, várias garotas, antes minhas amigas passavam por mim, algumas me olhavam, outras apenas passavam sem me encarar. Suspirei e peguei a rosa que Tomás havia me dado quando me levou dois dias atrás ao jardim que seu pai tinha feito. A cheirei, ainda estava com seu perfume habitual, sorri me lembrando de seu olhar cheia de compaixão e sentimentos.

- Anya - ouvi a voz me chamar. Quando olhei, tomei um susto ao ver Clarisse. Minha ex-melhor amiga.

- Clarisse - falei.

- Posso falar com você? - perguntou se sentando ao meu lado na arquibancada.

- Claro.

- Eu quero lhe pedir desculpas, Anya. - falou desviando seu olhar do meu.

- O que?

- Eu me afastei de você no momento que mais precisou, no momento que precisa - falou olhando pra minha barriga - Eu soube o que o Gabriel fez e, eu sinto muito.

- Soube do que?

- Que ele a deixou. Não os vejo mais juntos. Ele não fala de você, mas eu o peguei te olhando algumas vezes, sabe encarando sua barriga - falou, tocando em meu joelho - Tome cuidado com ele Anya.

- Por que?

- Ele está diferente, sempre chega cheio de raiva e quando te olha, parece que está prestes a te matar com os olhos. - falou Clarisse. Meu coração batia tão rápido, um medo se instalou nele - Pelo que parece ele está com raiva de você, as garotas se afastaram dele, alguns de seus amigos o ignoram, tudo por que você está esperando um filho dele. Ninguém aceita o que ele fez com você.

- Então por que todos me ignoram? - perguntei pondo a mão em minha barriga. Clarisse olhou e sorriu.

- Achamos que você está tão fragilizada Anya, você se afastou de nós. Não tem noção de como eu quero lhe ajudar, é minha melhor amiga, não é? - a olhei um pouco insegura, depois de 2 meses e meio vir falar isso pra mim, não era coisa boa.

- Por que está me dizendo isso?

- Por que eu me preocupo com você, acreditando ou não, me preocupo. Quero que seu bebê seja feliz. Olha, sei que isso tudo é muito estranho Anya, mas acredite em mim quando digo pra tomar cuidado com ele, e que poderá contar comigo, sempre - falou pegando em minha mão. Não sei o que deu em mim mas, sentia que podia voltar a confiar em Clarisse.

- Obrigada Cla. - falei apertando sua mão. Ela se levantou e sorriu, se virou e me deixou sozinha novamente.

Nessa hora Tomás chegou, ao meu ver, sorriu. Me levantei e nos abraçamos, ele pegou minha bolsa e fomos para aula.


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Notas finais do capítulo

reviews, mesmo sendo pequenino? PROMETO QUE O OUTRO COMPENSO!