Espíritos escrita por GiullieneChan


Capítulo 4
Epílogo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/89708/chapter/4

 

Shun retornara da Ilha da Rainha da Morte e a primeira coisa que fez foi ver o irmão. Ele estava com ar abatido e não disse nada a respeito do que houve na garagem naquele dia. E nem Andrômeda insistiu no assunto.

O perfume de flores não estava mais presente no apartamento. Ikki sabia que ela se fora finalmente. Esmeralda ainda se mantinha neste mundo, porque não conseguia ficar em paz, sabendo que o pai se atormentava por sua morte e culpava aquele que amava por isso.

Quando o espírito de Guilty foi libertado, suas cinzas jogadas ao mar em uma cerimônia budista, ela pode finalmente partir em paz.

Dias depois, ele voltou aquele lugar. Outros diriam que ele estava louco. Pessoas normais que passassem por uma experiência desta evitariam a todo custo relembrar os acontecimentos.

Mas Ikki Amamya nunca se considerou um homem normal, desde o dia em que colocou sua armadura pela primeira vez. Sua viagem foi breve e com um propósito. Precisava tirar alguém de lá e levar a um lugar especial.

Agora, ele estava ali. Passando por entre as lápides recém colocadas de uma área nova de um cemitério localizado próximo a um templo. Este local estava sempre movimentado, pois recebia visitas diárias de pessoas que rezavam por seus mortos, sejam os sepultados ali ou em outros lugares.

Era um local sagrado e pleno de paz.

O irônico é que ele não era um homem religioso, dado a fazer preces, mesmo servindo a uma deusa...nunca foi de acreditar em Deus.

Mas ela tinha fé.

E o que ele mais gostava ali, era a visão das montanhas e dos campos floridos cultivados pelos moradores locais. E onde ele estava dava para ter a melhor visão. E foi exatamente por isso, que ele escolheu o local.

Ela teria gostado de estar ali, de admirar aquela paisagem, principalmente ao pôr do sol.

Ikki contemplou a paisagem, e em seguida fitou a lápide feita de mármore branco e com letras em dourado, indicando quem estava ali sepultado. Sorriu e depositou flores, as preferidas dela, e acendeu um incenso, rezando pela primeira vez em anos, por ela.

—Obrigado por ter me amado...por ter me ensinado a amar. Descanse em paz agora, minha Esmeralda.

Ele toca a lápide em uma muda despedida e em seguida vai embora sem olhar para trás. O seu irmão o esperava para juntos visitarem os amigos, celebrar a entrada de Hyoga na Universidade, e zoar Seiya por não ter conseguido tirar a carteira de motorista.

A vida continuava.

E a brisa balançava as delicadas pétalas das flores no túmulo de Esmeralda, tamanha a paz que ali reinava, que continha em sua lápide as seguintes palavras:

"Esmeralda, um anjo que me ensinou a amar...Descanse em paz."

Fim.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Espíritos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.