A Filha de Cronos escrita por NatyAiya


Capítulo 10
Capítulo 10 - Conversa e a Prova de Lealdade


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora. Semana que vem tem prova e os professores estão passando revisão e tarefa adoidado.
Mas aqui está o capítulo com a conversa tão esperada, e a prova da Aghata.
beijos.



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"[...] - Apolo. Posso falar com você antes? - perguntei."


Capítulo 10 - Conversa e a Prova de Lealdade

POV Samantha

– Posso falar com você antes? - perguntei.

– Claro. - ele me respondeu.

Fui até a parede e me encostei ali.

– Apolo, essa noite eu sonhei com a prova de lealdade da Aghata. - falei sem encará-lo.

– E o que acontecia? - ele perguntou se encostando ao meu lado.

– Exatamente o que você disse que acontecia em seu sonho. Apolo, eu você sonhamos com essa prova, e em ambos os sonhos você saia ferido. - falei me virando para encará-lo.

– Sei disso. Mas eu não posso simplesmente falar 'Não vou fazer essa prova porque estava tendo uns sonhos.' - ele falou.

Eu comecei a escorregar pela parede até estar sentada. Abracei meus joelhos e apoiei minha cabeça ali.

– Eu temia que você falasse isso. - confessei.

– Mas mesmo assim falou. - ele retrucou.

– Mas esperava que você tivesse um pouco de bom senso em relação à prova. - respondi começando a ficar nervosa.

– Ei! Você está preocupada comigo ou com a Aghata? - ele perguntou rindo.

– Seu idiota! O que você acha? - respondi com outra pergunta.

– Provavelmente é com a Aghata. - ele respondeu abaixando a cabeça.

– Apolo. - chamei fazendo com que ele erguesse a cabeça. - Pare de se fazer de idiota! - gritei. - Aghata é minha filha. É claro que estou preocupada com ela. Mas em nossos sonhos, não é ela quem saia machucada. - falei preocupada.

– Você sabe que não precisa ficar assim. - ele disse me abraçando de lado. - Fique calma. Eu estou calmo, porque tenho você aqui. - ele disse me dando um beijo na bochecha.

– Mesmo que você seja irritante, eu não quero te perder. - disse rindo e fazendo ele rir.

– Relaxa. Você ainda está tensa. - ele falou. - Não vai acontecer nada. Você não vai deixar, eu tenho certeza.

– Promete? Promete que não vai acontecer nada? - perguntei me sentindo uma criança.

Apolo assentiu e ergueu meu rosto, enxugou as lágrimas que começavam a cair e depois depositou um beijo em meus lábios, fazendo com que eu me arrepiasse.

– O que você está fazendo? - eu perguntei rindo.

– Eu?! - perguntou ele. - Só estou roubando um beijo, que para mim, é de boa sorte. - ele respondeu me fazendo rir mais ainda.

– Não era necessário roubar. - eu falei.

Ele me olhou confuso enquanto eu segurava seu rosto entre minhas mãos e dei um longo beijo nele.

– Boa sorte. - disse depois de soltar seu rosto.

– Obrigado. - ele respondeu sorrindo e entrou na arena.

Logo depois, entrei atrás dele, ficando no canto. Alecto entrou e se dirigiu à mim.

– Senhora, posso abrir o portal, para que os monstros entrem? - ela me perguntou. Olhei para Apolo e ele assentiu.

– Claro. - respondi.

Ela fez uma reverência e se retirou, para abrir o portal. (N/A: As fúrias obedecem ela tanto quanto obedecem Hades.)

Logo depois, mais ou menos 50 monstros entraram, alguns eu nem me lembrava que existiam, eles entraram e foram na direção de Aghata e Apolo. (N/A: Eu não sou boa em lembrar nomes dos monstros, ou coisa assim. Então tenham em mente, que os monstros são da época em que Uranus ainda governava.)

Eles estavam se saindo bem. Já fazia meia hora que estavam lutando contra os monstros. (N/A: Eles não são fáceis de se matar.)

Aghata defendia Apolo, usando seus poderes e uma adaga. Eu sabia que já era o suficiente para provar a lealdade de Aghata para com Apolo, então gritei para que eles me escutassem.

– Apolo, já é o suficiente. Já chega. A lealdade de Aghata já foi provada. Saiam daí.

– Calma mãe. Só mais um pouco. - Aghata gritou de volta se divertindo.

Olhei para eles com medo do que poderia acontecer a seguir.

Minutos depois, eu vi um monstro indo na direção de Apolo, e ele não conseguindo se defender. Aghata o atacou por trás, fazendo com que ele se dissolvesse em pó.

Fui até eles correndo e Apolo estava ferido como em meu sonho. Os monstros ainda estavam atacando.

Καταστρέψτε τον εαυτό σας – eu gritei fazendo com que todos se dissolvessem.

Apolo ainda estava sangrando muito. Coloquei minha mão no ferimento e murmurei.

Θεραπεία – fazendo com que o ferimento se fechasse, mas ele estava desmaiado em meus braços.




POV Apolo (sobre os acontecimentos acima)

– Posso falar com você antes? - ela me perguntou.

– Claro. - respondi.

Ela foi até a parede e se encostou ali.

– Apolo, essa noite eu sonhei com a prova de lealdade da Aghata. - ela falou sem me encarar.

– E o que acontecia? - perguntei me encostando ao seu lado.

– Exatamente o que você disse que acontecia em seu sonho. Apolo, eu você sonhamos com essa prova, e em ambos os sonhos você saia ferido. - ela falou se virando para mim.

– Sei disso. Mas eu não posso simplesmente falar 'Não vou fazer essa prova porque estava tendo uns sonhos.' - falei.

Ela começou a escorregar pela parede, até estar sentada e abraçou os joelhos, apoiando a cabeça neles.

– Eu temia que você falasse isso. - ela confessou.

– Mas mesmo assim você falou. - eu retruquei.

– Mas esperava que você tivesse um pouco de bom senso em relação à prova. - ela respondeu começando a ficar nervosa.

– Ei! Você está preocupada comigo ou com a Aghata? - perguntei rindo.

– Seu idiota! O que você acha? - ela respondeu com outra pergunta.

– Provavelmente é com a Aghata. - respondi abaixando a cabeça.

– Apolo. - ela me chamou, fazendo com que eu olhasse para ela. - Pare de se fazer de idiota! - gritou. - Aghata é minha filha. É claro que estou preocupada com ela. Mas em nossos sonhos, não é ela quem saia machucada. - ela falou preocupada.

– Você sabe que não precisa ficar assim. - falei a abraçando de lado. - Fique calma. Eu estou calmo, porque tenho você aqui. - disse dando um beijo em sua bochecha.

– Mesmo que você seja irritante, eu não quero te perder. - ela falou rindo e me fazendo rir também.

– Relaxa. Você ainda está tensa. - falei. - Não vai acontecer nada. Você não vai deixar, eu tenho certeza.

– Promete? Promete que não vai acontecer nada? - ela me perguntou como uma criança.

Assenti e ergui seu rosto, enxuguei as lágrimas que começavam a cair, e depositei um beijo em seus lábios. Senti ela se arrepiando, e sorri internamente.

– O que você está fazendo? - ela me perguntou rindo.

– Eu? - perguntei. - Só estou roubando um beijo, que para mim, é de boa sorte. - respondi, fazendo com que ela risse mais ainda.

– Não era necessário roubar. - ela disse.

A olhei confuso enquanto ela segurava meu rosto entre suas mãos e deu um longo beijo em mim.

– Boa sorte. - ela falou quando soltou meu rosto.

– Obrigado. - respondi sorrindo e entrando na arena. Logo depois ela entrou atrás de mim, ficando no canto. Uma das fúrias, Alecto, eu acho. Entrou e se dirigiu ela.

A fúria perguntou algo para ela, que eu sabia que era sobre deixar os monstros entrarem.

Samantha olhou para mim e eu assenti.

Ela falou algo para a fúria, e esta saiu fazendo uma reverência para ela.

Logo depois, uns 50 monstros entraram, a maioria eu nem sabia que existia. Todos vieram para o lugar onde eu e Aghata estávamos.

Acho que já fazia meia hora que estávamos lutando contra os monstros. Sabia que não eram do tipo que eu e Ártemis costumavámos destruir porque eles não morriam facilmente. Parecia que a espada e os nossos poderes não adiantavam contra eles.

Aghata estava me defendendo com uma adaga e seus poderes. Eu estava com meu arco e tentava usar os meus poderes, mas era quase inútil.

– Apolo, já é o suficiente. Já chega. A lealdade de Aghata já foi provada. Saiam daí. - escutei Samantha gritar.

Antes que eu respondesse Aghata respondeu.

– Calma mãe. Só mais um pouco. - Aghata gritou de volta se divertindo.

Minutos depois um monstro veio para cima de mim e eu não consegui me proteger. Aghata o acatou por trás, fazendo com que ele se dissolvesse.

Vi Samantha chegar correndo, e eu estava ferido. Os monstros ainda estavam atacando.

Καταστρέψτε τον εαυτό σας– ela gritou e todos os monstros se dissolveram.

Eu estava sangrando muito. Senti ela colocar sua mão sobre o ferimento e murmurar algo.

Depois tudo escureceu.




POV Aghata

Mamãe estava ao lado de Apolo, fazendo de tudo que ela sabia para acordá-lo.

– Mãe, ele vai ficar bem? - perguntei sussurrando ao seu lado.

– Eu espero que sim Aghata. - ela me respondeu sem olhar para mim. De repente ela gritou me assustando.

– Mãe, o que houve? - perguntei assustada.

– A aura dele. Ele está com uma aura de morte. - ele falou.

– Mãe, vamos tirá-lo daqui. Vamos levá-lo para o Olimpo. - eu falei tentando acalmá-la e me acalmar também. - Estar no Mundo Inferior, pode estar influenciando a aura dele.

– Não, não está influenciando em nada. Mas você tem razão vamos voltar para o Olimpo. - ela disse. - Me ajude a levantá-lo. - ela pediu.

Ajudei ela a apoiar Apolo, e ela nos conduziu pelas sombras.

Chegamos no Olimpo, para ser mais exata, no quarto dela.

– Me ajude colocá-lo na cama. - ela pediu.

– Mãe. Acha mesmo que vamos conseguir erguer ele para colocá-lo na cama? - perguntei incrédula.

– Aghata, só me ajude. - ela disse ficando brava.

– Ok.

Não sei como, ou melhor sei, ela usou os poderes que ela tem sobre o ar e acho que ela alterou a gravidade do lugar, ou algo assim, para colocar Apolo na cama.

Agora, já faz mais de duas horas que ele está desmaiado e ele começou a ficar com febre à meia hora atrás.

Mamãe está tomando um banho, e eu estou de ''babá'' cuidando do Apolo.

– A febre abaixou? - minha mãe perguntou saindo do banheiro.

– Não. Na verdade aumentou. - respondi cansada e com o corpo doendo.

– Pode ir descansar. Eu cuido dele agora. - ela falou.

– Tem certeza? Como está a aura dele? - perguntei.

– Não mudou nada até agora. - ela respondeu cabisbaixa. - Mas Aghata, você também deveria ver a aura dele. Sempre conseguiu ver a minha. - ela disse se lembrando de quando ela era uma titânide.

– Não mãe. Eu só conseguia ver a sua e de Cronos. Ainda consigo ver na verdade, mas ainda não sei dizer de onde vem. Nunca soube, e você sabe disso. - respondi.

– Tudo bem querida. Agora vá descansar. - ela me disse. - Boa noite.

– Boa noite mãe. - respondi saindo do quarto e indo para o meu.




POV Samantha

Já fazia mais de quatro horas e Apolo ainda não tinha dado sinais de vida.

Aghata tinha ido dormir duas horas atrás, Lyra e minhas outras filhas já vieram até aqui junto com os deuses. Asclépio veio aqui também mas não conseguiu nada.

Já estava preocupada e estava ficando mais ainda, quando a aura dele mudou. Ainda não era a melhor aura, mas pelo menos já não era de morte, e a febre já tinha passado.

Me deitei em minha cama e consegui dormir um pouco. Estava mais tranquila.


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Notas finais do capítulo

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