O caminho até Denali foi demasiado curto. Como seria a nossa vida agora? Viver sem razão de viver? Abdicar de tudo o que conquistamos nestes anos? Porque? 1 Mês é muito tempo longe dele. Se os peixes não sobrevivem fora de água, como sobreviverei eu sem ele? 
Ao chegarmos lá, fomos recebidos por Kate, esta levou-nos até um salão grande, mas comum, sem grandes extravagancias, apenas um pequeno sofá em frente a uma lareira bem acesa. Nele estava sentado Eleazer, um vampiro que consegue descobrir os poderes dos outros da mesma espécie.
Levantou-se rapidamente do sofá e dirigiu-se até nós, olhou-nos de olhos arregalados, pegou na doce e fria mão da Inês e inspirou fundo.
- Interessante, deveras interessante – suspirou Eleazer – dois poderes, quem diria. Única na nossa espécie com dois poderes.
-Dois? – gritou Inês
-Quais? – perguntou Ana surpreendida
-Ela lê pensamentos como o Edward e têm visões como a Alice – suavizou
Seguiu até mim e pegou na minha mão.
-Cada vez mais interessante. Tu tens os mesmos poderes que a tua irmã. – dirigiu-se a mim.
-Interessante? Você é tão hipócrita, como pode dizer que ter poderes é interessante? Não me vão servir de nada, só me fazem lembrar que foi condenada a esta vida para a eternidade. Como vou ser normal? Não vou, tenho um namorado humano, e quando estiver ao pé dele, sentirei vontade de beber o seu sangue! Isto é tudo menos interessante. – reagi de cabeça quente
- Tem calma ! – gritou Ana 
Minutos depois , Eleazer mandou chamar a nossa futura professora, Tanya Denali , esta levou-nos até ao que seria o nosso quarto. Deixou-nos lá sozinhas.
O quarto era horrível, tinha apenas uma cama velha, uma cadeira a cair de podre, um puff roto, uma secretaria rachada e livro velhos comidos por ratos.
Ficamos chocadas, ambas odiávamos aquele quarto. Entretanto a Inês saiu em direcção à casa de banho. Não passara muito tempo até eu a ouvir a gritar, alias todos deviam ouvir, entrou novamente no quarto e gritou :
- Estava um vampiro nu na casa de banho! Eu mato a Ana!
Pegou no telemóvel e ligou à Ana, gritou e manifestou o seu descontentamento por tal situação, mas esta disse que teríamos de aguentar, para bem da humanidade.
Sem paciência, a Inês atirou-se para a cadeira e esta partiu-se.
Irritada, Inês pegou nos restos da cadeira e dirigiu-se a Tanya, resolvi segui- la e a conversa foi dialogada á base de gritos.
À noite quando nos recolhe-mos no quarto, desabafamos uma com a outra.
- Eu estou farta disto – disse-me
-Eu também
“Quero ir embora” – murmuramos as duas em pensamento