Behind escrita por DecadentAristocracy


Capítulo 1
One-Shot




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Final de tarde na Organização Hellsing. Walter, andando distraidamente pelos corredores da mansão em busca de sua mestra para avisar que o jantar estava pronto, ouve uma conversa no mínimo suspeita.

Como se sente, minha mestra? Isso traz prazer ao seu corpo?

Oh... Hmm... É claro que sim.  Pode fazer isso com mais força? Ah, isso.

Você está muito tensa, Integra. Relaxe um pouco.

Walter parara de andar no ato, aproximando-se mais um pouco da porta e tentando espiar pela pequena fresta. Para sua decepção, uma chave ocultava sua visão.

Hmm. De qualquer forma, continue.

Assim está bom?

Ah... Mais para cima. Aí. Sim! Ah... Dor.

Estou a machucando, mestra?

— Minha nossa... — Walter exclamou baixinho, encostando o ouvido contra a porta.

De forma alguma. Continue! Isso é... Ah... Isso! Bem aí! Oh, nossa... Oh, Alucard... Você é tão bom nisso...

Alucard riu.

É claro, minha mestra. Tenho séculos de experiência.

 ‘Mas que diabos?! Eles não estão... Estão?’ Walter desesperava-se, tentando arranjar uma forma de espiar o que se passava no interior da sala, aproximando-se ainda mais da porta para ouvir melhor.

— Walter-san! — Chamou Celas. Walter ergueu a mão, mandando que parasse.

Sim, Alucard! Isso! Isso!

Celas e Walter trocaram um olhar tenso. A vampira, surpresa, aproximou-se rapidamente da porta. Pip logo apareceu no corredor, acenando para Celas. Sua expressão mudou ao ver a vampira e o mordomo próximos à porta, escutando atentamente.

— O que está havendo? O que vocês dois estão...

— Shhhhh!

Silêncio, minha mestra. Nós deveríamos estar trabalhando, lembra-se? Ninguém pode saber o que estamos fazendo.

— Oh, meu... — Murmurou Walter, aproximando o rosto da porta.

— Não... — Celas arregalou os olhos.

— ‘ta que pariu — soprou Pip, imitando a atitude de Walter.

Hmmm... Sente dor?

Hm, sim, ainda estou desconfortável.

Já resolvo.

Hmm... Bem aí... Oh!

É tudo uma questão de prática, Integra. Logo, logo você acostuma e não vai mais sentir dor. Melhor forma para relaxar, não acha?

Agora entendo porque tantas pessoas gostam disso.

Poderemos fazer isso mais vezes?

Certamente. Após o trabalho eu sempre fico tensa. Pode vir aqui e me ajudar a relaxar desse jeito.

— W-Walter-san, o... O que é isso? — Exclamou Celas, com o rosto tão vermelho quanto o sobretudo de Alucard.

Shhh! Escute!

O que? Ah, é claro. Você provavelmente está querendo chupá-lo agora, não é mesmo?

Oh, não só chupá-lo. Mordê-lo, lambê-lo, e com força.

‘Wow, Integra-sama é agressiva em muitas outras formas!’, pensou Pip, sorrindo discretamente.

Sempre que o ponho na boca sinto ondas de prazer espalharem-se pelo meu corpo. É uma lástima que eu não tenha tido mais oportunidades de chupá-lo.

— O quê? — Espantou-se Walter, falando em um fio de voz. — Ela já havia feito isso antes?

Celas olhou para o mordomo, concordando.

— Sempre imaginei que Integra-sama fosse virgem...

— Bem... Chupar não te faz deixar de ser virgem — comentou Pip, pondo uma mão no queixo. Os três calaram-se ao ouvir as vozes novamente.

Ahhh... Tão doce...

Celas e Walter olharam-se novamente. Desta vez, um olhar tenso, enquanto Celas parecia corar violentamente.

‘Yay! Vai nessa, Integra!’, pensava Pip, com um sorriso enorme no rosto.

Isso é muito melhor do que eu podia imaginar... Tão delicioso...

‘Isso é horrível’, pensou Walter.

‘Isso é... nojento!’, pensou Celas.

‘Isso é incrível!’, pensou Pip, contendo o sorriso que se alastrava pelos lábios.

Bom... Já estou quase acabando.

Que pena... Só amanhã.

Se quiser mais antes de dormir, também é muito agradável. Eu me disponho.

Hmmmm... Ah, ótimo! Vou tomar um banho então, depois continuamos. Só me deixe terminar aqui.

Claro, fique à vontade.

... Maravilhoso. Uma delícia.

— E-eu preciso de um banheiro. Vou vomitar! — Exclamou Celas.

O mordomo desviou as atenções para a jovem vampira, dando uma olhadela para porta e seguindo-a.

— Eu também não aguento mais isso!

Pip, pareceu não escutar. Estava concentrado demais ouvindo a continuação do diálogo dos dois.

É mesmo, mestra? É tão bom assim?

Se isso é bom? Eu estou no paraíso! Mais forte! Mais forte, Alucard! Mais forte!

— SIM, ALUCARD, SEU BASTARDO SORTUDO! MAIS FORTE! MAIS FORTE! — Exclamou Pip, incrivelmente empolgado com a história toda.

Silêncio. Silêncio vindo daquela sala depois de tantos comentários duvidosos não era um bom sinal. Celas, Walter e Pip trocaram um breve olhar, até que a porta foi aberta por ninguém menos que o próprio Alucard.

— O que precisa de mais força, Pip? — Perguntou Alucard, com uma expressão confusa. Olhou para os outros dois. — E o que vocês estão fazendo aqui?

— Alucard? — Perguntou Integra, saindo de dentro da sala com um pirulito na boca. — Mas o que significa isso? — Perguntou novamente, desta vez mais séria. — Será que nem mesmo seus mestres podem ter privacidade?

O mordomo, depois de um silêncio comunitário constrangedor, resolveu se manifestar.

— Eu estava vindo chamar a senhorita para o jantar mas, quando cheguei aqui, ouvi coisas estranhas e preferi não interromper.

Alucard começou a rir. Integra reprimiu a vontade de rir e voltou a ficar séria.

— E prefere ficar escutando a conversa ao invés de interrompê-la, estou certa?

— Integra-sama, por favor, não pense mal de mim. Eu imaginei que os dois, er...Bem...

Alucard e Integra se olharam, explodindo em risadas descontroladas. Pip, Celas e Walter trocaram um olhar confuso.

— Alucard estava fazendo massagem em mim — explicou Integra, resoluta.

Os três encararam Integra por alguns instantes, e seus olhos pularam para Alucard em seguida, em busca de uma explicação.

MASSAGEM?! — Exclamou Pip, desapontado. — Uma simples e inocente massagem?!

— É que... Bem, parecia outra coisa — admitiu Celas.

— É por causa disso — disse Alucard, tirando um saco de pirulitos do bolso de seu sobretudo. — Integra adorava esses quando era mais nova, e nunca mais havia chupado um. Talvez ela tenha se descontrolado um pouco, mas admito que tenho uma parcela de culpa.

Integra fuzilava o vampiro com o olhar.

— Alucard disse que eu andava muito tensa por causa do trabalho e disse que tinha uma solução para isso. Massagem. Satisfeitos? — Perguntou Integra, irritada.

Os outros se olharam mais uma vez, suspirando pesadamente e sentindo-se envergonhados.

— Sim. Desculpe, Integra-sama — disseram, em coro.

Integra cruzou os braços, com um sorriso vitorioso nos lábios.

— Ótimo. Se me der licença, Walter, vou tomar um banho antes de descer para o jantar.

O mordomo assentiu, dando espaço para sua mestra passar, seguida por Alucard.

— E vocês dois, voltem ao trabalho. Não os chamei aqui.

— A-ah... Sim! — Concordou Celas, imediatamente, batendo continência e arrastando o rapaz junto a ela.

Integra deu mais alguns passos, observando os empregados que se afastavam e aguardando pelo momento certo de falar.

— Acha que acreditaram? — Sussurrou finalmente, direcionando-se ao vampiro vestido de vermelho.

— Caíram como patinhos — riu-se Alucard, enlaçando Integra pela cintura e conduzindo-a pelo corredor.

— Hmm... Bom saber — sorriu Integra para si mesma, ajeitando os cabelos. — E, sobre a sua proposta... Está aceita.

Alucard olhou para sua mestra, com um sorriso malicioso em seus lábios.

— Ótimo. Espero por você em seu quarto — sussurrou sedutoramente, roçando seus lábios nos lábios da loira.


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Notas finais do capítulo

Okay, essa piada é velha XD
Todos nós sabemos o tipo de relacionamento que realmente existe entre Integra e Alucard, não é? *apanha* Ah, vai! O Alucard vive flertando com ela constantemente enquanto ela finge estar nem aí, toda orgulhosa. Bom, talvez ela não esteja *mente fértil mode on* Quero dizer, talvez ela considere Alucard nada além de um [s]escravo sexual[/s] servo.
[s]Aham, Cláudia, senta lá.[/s]
Tudo bem, estou pronta para levar pedradas. Mas, ah, por favor, digam que riram com o Pip >—< *beicinho* Eu tentei fazer gracinhas com ele (apesar de aparentemente não ter dado muito certo) pra dar uma aliviada na fic (porque eu quase transformei isso numa suruba geral, mas, cara, coitada da Integra xD). Reviews, plz >3