Des - Vida escrita por Clown
Nas alturas do pico chamado Caos ele vive
Vários homens almejam seu imenso poder
Mas nenhum, até hoje, conseguiu que ele os abrigue?
Pois sua bondade corre feito o vento, por apenas ele querer.
Nas noites de tempestades o inabalável reside quieto
Não se ouve gemidos ou grunhidos de dor e prazer
Sua fama é um Pandemônio alerta e esperto
Talvez por isso todos os homens pensem depender.
Quando o medo costumava passar, certas vilas iam festejar
Brindavam a vitória sobre os Deuses Onipotentes
Tinham a falsa crença de querer... de desejar
Caiam enfreadamente do alto daquele pico contingente.
Quando os olhos Dele pairavam sobre as cabeças deles
Todo o céu se calava para vê-lo bradar
As nuvens cessavam e idolatravam aquele
E os animais se solidificavam para abraçar.
Quanto mais os vinhos jorravam pelas gargantas
Mais era o ódio Dele sobre aqueles que viviam sob
Um ódio fervilhante e incontralável que ti arrancas
Arrancas uma dor perfurante saboreando todo o doce.
Se desejar mesmo elevar-se para os céus, companheiro
Liberte-se dos trapos da moda ligeiro
Pois o tempo é rígido e silencioso, um eterno armeiro.
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