Uma Gaga em Nossas Vidas escrita por HHenry


Capítulo 2
1x02 Test Drive!


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal! :D
Malz pela demora, o nyah não deixou postar o capítulo até agora, mas finalmente, a fic dá o ar de sua graça o/
Adorei os reviews que vcs deixaram no primeiro capítulo! Mesmo! Vlw a todos, por todos eles!
Agradecimentos Especiais:
*rillarynorah: vlw pela recomendação logo no primeiro cap, adorei msm :D espero q sua ansiedade fique menor com esse cap.
*annabella355: vlw tbm pela recomendação, adorei, tudo oq um autor de comédia quer ouvir é q sua fic é hilária, obrigado msm!
*fariasjuliana: valew pela recomendação, mt obrigado mesmo, adorei sua recomendação hein? não esquece do review nesse capítulo! q bom q gostou tanto, pelo q pude ver *-*
*débora_paula: owwn que bom q vc veio ler né? kkkk adorei sua recomendação, valew mesmo!! adorei suas palavras *-*
*kyzy: fiquei sabendo q vc indicou a fic pra prih cullen , vlw por ter indicado :) e vlw pra prih por ter lido e comentado.
Enfim, + uma vez, vlw a todos! :D
Notas ao fim do cap! : *



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No capítulo anterior...

Bella Cullen

   Subimos as escadas com Alice nas pontas dos pés, Jacob se exibindo com uma diva pop nos braços, Carlisle anotando naquela maldita prancheta, e eu – extremamente preocupada e confusa, pelo estrago que fizera a menos de um ano naquela família.

   Logo isso despertou Esme – que subia enquanto secava alguns talheres –, Emmett – que jogava videogames... Nem vou comentar sobre isso! –, Rose – que pintava as unhas... Meu Deus, o que essa mulher tanto faz com as unhas?! –, e Jasper, que estava com um disco do Simple Plan nas mãos... Não vou dizer nada... porque eu também escuto... – MAS NÃO SOU EMO! NEM DEPRESSIVA – aliás, animada demais.

   Deu até dó de ver a mulher (hermafrodita ?) se contorcendo naquele estado, na mesma mesa em que eu me contorcera há uns tempos aí. Dolorosas lembranças... e então, uma leve melancolia me veio à cabeça; como seria a vida dela? Será que ela estava feliz antes de morrer, ou a vida dela estava um lixo? E como ela reagirá? Como Rose, como se sua vida tivesse sido tirada? Ou como Alice: apenas um fato... Esse é o grande mistério.

   Aquela mulher atraía olhares de todos nós; não tirávamos os olhos de seu corpo, de seu comportamento. Carlisle levantou a pálpebra esquerda dela, com cuidado; dava para ver o vermelho do veneno e do sangue sendo injetados em seus olhos castanhos. Castanhos chocolate. Uma rápida ternura invadiu meu corpo; Carlisle voltou a fechar os olhos dela.

   Repentinamente, um baque profundo atingiu nossos ouvidos; o único que não pareceu abalado foi Carlisle. Já eu, parecia a mais abalada – lê-se assustada –. O comportamento dela se reverteu a uma só posição; ela estava deitada, como se estivesse dormindo. Cortes e machucados não estavam sinalizados em sua pele; já haviam cicatrizado. Carlisle sentiu a pele de sua palma, e não pareceu ter nenhuma reação adversa; enfim, seus olhos se abriram. Transformação l-i-t-e-r-a-l-m-e-n-t-e rápida. Seus olhos nos encaravam; olhos de vermelho vivo, brilhante e sorridente.

...

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Capítulo 2 – Test Drive!

Lady GaGa

   Meus olhos se abriram; não se abriram como abrem toda manhã, mas sim de um modo diferente; um modo definitivo. Tudo parecia tão nítido; eu podia ver e ouvir perfeitamente a respiração baixa de cada pessoa que estava na sala. “Game Over”, um andar abaixo ao nosso. “Chuaá...”, uma torneira aberta na cozinha, que também estava a um andar, e a água ia pelo ralo... Assustei-me com um barulho; era somente um lápis deslizando sobre um papel fino; mas o barulho que se podia ouvir era praticamente do atrito da ponta do lápis com a madeira da prancheta. Observei a face do homem loiro que anotava naquela prancheta, mas minha atenção se concentrava naquela lâmpada; o modo que eu via as coisas parecia tão diferente. A luz iluminava aquele ambiente parecia formar um translúcido, fino e belo arco-íris; mas ele possuia uma cor especial, uma oitava cor; entre o violeta e o preto, o azul e o cinza; linda mesmo. A última cor parecia tornar aquele arco infinito; ela deslizava da lâmpada ao chão. Na verdade, não no chão. Elas me guiaram até olhos; olhos dourados e profundos. Olhei fixamente para a loira; ela parecia me retribuir, com um olhar assustado. Rosalie. Fora o nome que me viera à cabeça. Ela era a mulher mais bonita que eu já havia visto – considerando a beleza extraordinária de todos que estavam na sala. Pela primeira vez, senti um aroma no ar; um aroma de lavanda, perfeito; notei que não estava respirando, e que o ar passando por minhas vias só ressaltava uma ardência em minha garganda. Um sorriso involuntário dominou meus lábios; mas ela pareceu me olhar com desprezo. Minha gargante então parecia queimada por um ferro em brasa. Tossi, para ver se algo melhorava, mas não. Eu me sentia diferente; não estava com a gargante seca, estava com ela queimando; queimando de sede. Por um momento, vi que eu tinha conseguido; conseguido escapar de tudo e de todos, como sempre tentei. Eu não era mais humana.

   - Bem... hã... – dizia o loiro, sem jeito e ainda rabiscando em sua prancheta – será que ele não notava como incomodava ouvir aquele lápis roçando na madeira? – Senhorita GaGa, como está se sentindo? – Senhorita GaGa? Que tosqueira era aquela? WTF? – Algum incômodo, alguma sensação? – ele parecia um médico, a julgar pelo jaleco branco e pelo estetoscópio pendurado no pescoço... e aquela maldita prancheta, na qual rabiscava sua letra redonda. Mas eu não era mais humana.

  - Bem... eu... tô... com... – disse, acariciando minha garganta. Observei minhas vestes, e notei que eu era mais colorida do que eu pensava. Haviam cortes e manchas de sangue por toda a parte. – Sede...? – fitava o chão.

   - Hum, isso é normal... – dizia ele, rabiscando. – Senhorita GaGa, sente mais alguma coisa? Alguma capacidade extraordinária, alguma coisa qualquer...? – ele se agachou para ficar à altura da maca em que eu estava.

   - Não – menti. Ele rabiscou... – Só quero saber o que eu sou. – afirmei, fazendo o médico desviar olhares para a... família dele. – E também gostaria que você parasse de me chamar de “Senhorita GaGa”... – ele apenas murmurou “hum” e se pôs a rabiscar. - ... e que parasse de escrever toda hora – tentei arrancar o lápis da mão dele, mas o lápis se partiu; não por causa dele – afinal, o lápis tava frouxo na mão dele – e sim por minha causa. – Oh, me desculpe! – implorei desesperada; caí no chão – mesmo sem sentir o impacto – e passei a recolher cada pedacinho daquele lápis. – Merda, merda, merda! – preciso admitir: sou demais né? O lápis morre de medo de mim! Meus olhos se guiaram rapidamente por toda a sala, vendo olhares surpresos, mas um olhar risonho do homem que estava abraçado com a loir... Rosalie. O homem loiro estendeu a palma e depositei ali o lápis.

   - Forte... como uma recém-criada... Normal, pelo menos. – comentava ele, consigo mesmo. – Senhorita, sua visão está nítida, seu olfato apurado, sua audição detalhada e sua garganta em brasa? – perguntou ele; ele simplesmente definira tudo o que eu sentia naquele momento. Assenti que sim, desviando olhares, principalmente da loira. Não sei o porque de sentir tanta... vergonha. Eu não me sentia mais eu mesma. – Perfeito... Bem, GaGa, você pode não acreditar no começo, como todos, mas... você é uma vampira – ah vá! Nem percebi... – Depois de um acidente de carro, te trouxemos para cá, e... tivemos que te... transformar. Senão você estaria morta agora, você perdeu muito sangue e teve muitas fraturas. – ele tirou uma das folhas de sua prancheta e dobrou-a. Colocou-a no bolso de seu jaleco.

   - Mas e eu? Como fico? – disse, com a voz falhando – mas ainda assim, fazendo um som tão lindo quanto sinos se chocando suavemente – e de certo modo, agora sabia qual era meu problema, a minha vergonha, a minha frustração – eu estava dramática; sempre lidara com o drama em minha vida, mas não de uma forma tão... melosa.

   - Bem... você já deve ter notado sua pele pálida, rígida e fria. Sua sede... Seu incômodo ao respirar, mas seus sentidos aguçados. O veneno em seus olhos, sua saliva... em seu corpo. – sim, sensações que eu já notara e me levaram a conclusão de eu não ser mais humana. – Além, também, de suas mudanças aparentes, como beleza e olhos vermelhos. – surpreendi-me com essa parte. O homem loiro notou que eu ainda não havia me visto e colocou um espelho de mão à minha frente.

   Eu estava simplesmente linda. Meus cabelos deslizavam por meus ombros; eram de uma cor bela e loira, uma cor forte, como a do Sol; minha face, apesar de pálida, era limpa e lisa, destacando meus olhos e meus lábios. Meus lábios eram sem cor nas pontas, mas das pontas ao centro, era banhado por um vermelho vivo. Em minha pálpebra inferior, havia uma olheira, retocada de roxo, e pouco profunda. Já meus olhos, eram de um vermelho sangue forte; escuros, opacos; um carmim profundo. Eu estava absolutamente perfeita.

   - Você é uma vampira – disse ele. Não tive nenhuma reação adversa, mas aquela não parecia ser a melhor coisa do mundo. E meus little monsters?

   - Pra mim, não mudou nada; se esse é o ‘linda’ dela, nem quero ver o ‘feia’. – ouvi; meus olhos logo se direcionaram a Rosalie; ela estava zombando de mim?

   - Rose, não seja tão rude com ela. Ela não tem culpa de ser tão linda quanto o Coringa. – sussurrava a outra, a seu lado; a baixinha de cabelos desfiados. Elas sabiam que eu estava ouvindo e continuavam zombando? (Isso era óbvio, a julgar tudo que o loiro disse.)

   - Er... – disse o homem de cabelos bronze e desalinhados, apesar de parecer mais um garoto – e eu também estava parecendo uma garota. Ele sussurrou algo no ouvido do médico loiro. Algo que eu não pude escutar, porque algo me bloqueava; e eu sentia de onde vinha o bloqueio. Olhei para a morena; a morena pálida de olhos vermelhos rosados, um tom mais claro que o meu; um carmim pálido. Ela me encarava fixamente. – Então... – ele me olhava com os olhos arregalados. – La-la-lady GaGa, eu sou... Edward. – dizia ele, receoso em estender a mão. Hunf, depois eu que sou a gaga...

   - Oi – respondi. Ele parecia completamente assustado. Arregalei os olhos e fiz um movimento incitante com as sobrancelhas. Ele escondeu-se atrás do médico loiro e a morena – que devia ser alguma coisa dele – levou as mãos à testa. – Você é aquele transgênero purpurinado que me jogou no chão quando eu estava à beira da morte? – fiz um olhar de c... digo, vácuo.

[Nota Mental: Ser vampiro é outra coisa... quando a gente mais precisa, as lembranças vêm do nada /wow]

   - Eu? – se ele pudesse, estaria suando e corando. – Imagina, nem fui eu... – por um momento, ele conseguiu fazer um olhar despreocupado e destemido.

[Nota Mental: Destemido... Hum, mais uma palavrinha pro meu Dicionário-de-palavras-de-mais-de-quatro-sílabas-que-eu-sei-de-cor-ou-pelo-menos-consigo-lembrar /que demais]

   - E... – o olhar dele parecia não disfarçar mais nada. – Eu nem tô com medo de ser estuprado por uma hermafrodita nariguda – ele ajeitava a gola de sua camisa. Pensei que fosse normal esse tipo de reação que eu causava às pessoas... Hunf, eu nem sou nariguda! Nariguda eu? – Nariguda sim! – dizia ele de olhos arregalados. EI, seu FDP broxa, que ideia é essa de ficar lendo meus pensamentos? – Não me chama de FDP broxa que assim eu choro! – dizia ele, parecendo uma adolescente manhosa.

[Nota Mental: Vampiros podem ter a sexualidade afetada pela transformação – exceto os de mão dupla /diliça]

   - Er... Eu sou, Carlisle, prazer. – disse o médico loiro, estendendo a mão para mim. Peguei a mão. Ele pôs a mão no ombro de Edward. – Edward tem o dom de ler mentes, alguns de nós temos tipos de dons. Ou características especiais. Comigo é a bondade, mesmo eu não me considerando tão bom assim. – hunf, modéstia falsa de gente certinha, viu? Vou te contar...

   - Eu sou Esme – disse uma tiazinha toda delicadinha, que fofura! Ela tinha uns cabelos caramelados lindos, mas tinha uma testa, que... Benza Deus! Sou mais a da Rihanna.

[Nota Mental: A testa da Rihanna é anormal. Se a da Esme é maior... /nada a declarar]

   - Esme tem muita compaixão. – que lindo!, pensei eu, enquanto tapava a boca por causa de um bocejo. Fazer o que?!

[Nota Mental: Compaixão não é nada, comparado a superpoderes irados, tipo raios pelas orelhas. /weeeeee]

   - Prazer, linda – apertei a mão dela. Eu sei que eu tô linda, nem precisa dizer! – sim, sou convencida, tem algo contra? Personalidade é igual cu – cada um tem o seu. OMG, eu me enraiveci comigo mesma! Daqui a pouco vou estar estrangulando meu próprio pé?!

[Nota Mental: Stress é acessório de fábrica /fudeu]

   - Hey, GaGa – disse o homem que, anteriormente, estava junto à loira. – Tudo beleza? – ele estendeu a mão. Era um homem alto e forte. Aperte, com o maior prazer – literalmente, hehe – e a loira... Rosalie – que provavelmente era parceira dele – devia estar putinha da vida com a cara que eu fazia – de quem tava tendo um orgasmo, praticamente. Ouvi ela trincar os dentes, mas logo comecei a contorcer meu braço de dor, pelo modo que o... Ursão a apertava. Sabe, ele tinha cara de quem olhava aquele dinossauro roxo que canta a musiquinha do “Eu te amo, você me ama”, ou algo assim... A única coisa que pude fazer foi apertar de volta. Senti os dedos dele se estraçalhando em minha palma. – AI! SUA FDP! – urrava ele. Todos que estavam na sala riram discretamente – menos eu; eu ri desesperadamente. MWAHAHAHAHA, COMO EU SOU MÁ! – ROOOSE! – gritava ele. – Ela apertou minha mão, tá doendo, dá um beijinhooooo! – nossa, aquilo era ele? Prefiro não comentar!

   - Prazer – disse eu, estendendo a mão para a loira, que me mostrou os dentes, agressiva. – Uepa! É selvagem! – disse eu, incitante. Olhares a ela foram lançados para incentivar sua calma. Mais calma, ela ergueu um vidrinho e jogou seu conteúdo em meu decote. Esmalte.

[Nota Mental: Esmalte tem cheiro de corretivo líquido /tenso isso]

   -  SUA VACA, COMO OUSA FAZER ISSO COM MEU MODELITO?! – gritei, irada. – NÃO SABE QUE MANCHA DE ESMALTE É PIOR QUE MANCHA DE CHOCOLATE?! – mas eu poderia tirar uma casquinha daquela situação. Pus a mão na nuca de Rosalie e pressionei sua cabeça em meus seios. Emmett, Carlisle e Edward tiveram uma reação de susto. – OH, MINHA LOIRINHA, ISSO AÍ!

   - OMG, sorte que Nessie não tá aqui pra ver essa putaria – disse a morena-escudo, enquanto eu fingia gemer.

   - Oi mamãe! – disse uma menina ruivinha, de cachos grossos, que aparentava ter pouco mais de 13 anos, mas dava para ver o sangue em seu rosto. Pulsando, quente e molhado. Ela estava com um balde extra-gigante de pipoca. Uia, dá uma pra mim?

   - AHHH, SUA MONSTRINHA, SAI DAQUI, VOU TE MANDAR PRO CONVENTO, MENINA! – gritou a morena, tirando a garotinha da sala. Tenso isso. Será que eram mãe e filha? Adotada, só podia ser.

   Edward levou as mãos à cabeça. Será que o Ediota era pai da monstrinha? Vamo chamar a Britney Spears e o Circus fica completo! – trocadilho FAIL. Ele me fuzilou com os olhos – tomara que não tenha ouvido a parte sobre o sangue suculento da filha dele – e eu ri. De repente, a purpurinada ergueu um dedo nada bonito... eita, a mãe de alguém não anda educando direito!

   - AH, SUA HERMAFRODITA NARIGUDA! – gritou Rosalie, com a boca manhada de esmalte, partindo pro meu pescoço. PQP, será que ela tem vantagem por estar na TPM? – VAI TOMAR NO MEIO DO OLHO DO SEU CU!

   - Mamãe, porque a titia tá agressiva, e que tipo de palavrão é esse? – sussurrou a tal “Nessie”.

   - AH! VOCÊ AINDA TÁ AQUI, MENINA? Se quer ver essa vampira oxigenada aqui, pode retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica, porque a gente vai deixar ela no primeiro puteiro que encontrar! – disse a morena-escudo. Tensos os termos que ela usa... e que ideia é essa de me deixar em um puteiro qualquer?! Eu ejizo (?) que me deixem em NY!

   - Eu não sou hermafrodita e meu nariz é menor que o daquele apresentor brasileiro, então... MORRA! – gritei. A baixinha de cabelos castanhos-avermelhados e desfiados bateu palminhas e deu pulinhos.

   - Só tem um jeito da gente saber se você é hermafrodita ou não! Abaixa as calças, GaGa! – sério, tinha mais gente pervertida naquela família? Então porque eu tô tão insatisfeita...?

   - PAPAI, não deixa ela abaixar as calças! – disse Edward, se escondendo atrás de Carlisle... hunf, tá mais pra Edwine... Ele ficou mesmo traumatizado, que tenso! E quem disse que eu vou abaixar as calças? Só porque a ninfa ali pediu? E eu nem ia estuprar ninguém... – mentira deslavada # fato!

   - Prazer, eu sou Alice... ‘abaixaessascalçasagora’, tudo bem? – dizia a baixinha saltitante. Adoro mensagens subliminares!

   - E eu sou GaGa – quem não percebeu?! – e... ‘sófaçoissonazona,benhê’, tudo bem sim! – disse, e ela esboçou um rostinho triste. Filhinha, a fila anda e eu não me comovo tá? Hunf.

   - Alice é vidente – ressaltou Carlisle. – E seu marido, Jasper, pode controlar as emoções das pessoas... – olhei para Jasper. Sério, ele tinha cabelo de miojo! – Edwarda pigarreou. – Penso... ele tinha cabelo de macarrão instantâneo!

   - Prazer, ó criatura tensa – disse ele. Tá, e eu que era tensa... – Eu sou Jasper – ele não estendeu a mão. Bando de mau educados, vou te contar... Sei lá, ele parecia muito gay. O ar que ele passava. Aposto meus órgãos se a baixinha já não tiver dado uns pegas no grandão...

   - E eu sou Bella – disse a morena-escudo. Ela não parecia ter ido muito com a minha cara. – GaGa, eu sou sua fã, AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – tá, as aparências enganam, nem tenho culpa! Ela me abraçou – e forte. Quase me esmagou, devia ser recém-criada também.

   - Não culpo Bella por ser estranha... sendo assim, ela tem que gostar de coisas estranhas, né? – sussurrava a loira, novamente, para a baixinha. Ela pode ser gostosa, mas deve gostar de apanhar.

   - Er... Vocês podem me deixar uns instantes a só com GaGa? – perguntou Carlisle. OMG, será que ele era um vampiro estuprador?! Aos poucos, todos foram saindo... o purpurinado, o cabelo de miojo, a ninfa, a loira... Rosalie, o Ursão e a testuda. – Bella, por favor, pode ficar conosco? – ele a parou.

   - Claro! – disse ela, com os olhos brilhando e sorrindo para mim. Sorri, retribuindo, mas se ela soltasse outro gritinho histérico, não me culpem por estrangular meu pé! – Claro, se eu estrangulasse ela, o purpurinado ia atrás de mim – mas meu medo não é o purpurinado nem os irmãos dele, mas sim a loira piriguete. Ela me dava medo apesar de tudo.

   - Bella... – disse ele, fechando a porta. – Por ter sido criada recentemente, você será o elo entre nós e a GaGa, certo? – e isso significava... ter aquela little monster no meu pé 24 horas por dia – já que nós, malditas criaturas da natureza, não dormíamos.

   - Certíssimo! – dizia ela, entusiasmada. Ela apertou meus ombros. – Vamos ser ÓTEMAS amigas! – disse ela, dando um tapa em minhas costas. Oh, God! Já vi que minha convivência com essa família vai ser muito tensa!

   - Bem, GaGa... só vamos examinar seu psicológico, para ver se está tudo bem, se continua tudo bem... – disse ele, uia, ele tirou outro lápis do jaleco! Será que tem alguma barra de chocolate por ali também?! – Agora, soletre o alfabeto!

   - Alfa, beta, gama, delta, épsilon, zeta, eta, teta, pi, raio de circunferência, diâmetro, vezes três e ômega! – soletrei sem pestanejar. Até a morena-escudo arregalou os olhos com a minha intelijegue... inteligência.

   - Ok, já começamos mal... – sussurrou Carlisle. Ele deu mais umas rabiscadas e retirou uma calculadora do bolso. – Agora os números, GaGa.

   - Muito fácil! Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, valete, dama e rei! – disse, ai, como eu sou triunfal! – Não tá certo? – eles continuaram me encarando, de lábios cerrados.

   - Que tal um mais um? – perguntou ele, insistente. Fazer o que... números nunca foram minha praia! Sempre fui péssima em história, nem sei pra que ensinam essa porcaria na matéria de Literatura...

   - Ah, é fácil, eu tenho um método especial pra isso! – disse eu, com meus olhinhos vermelhinhos lindos brilhando. – 72 menos terça-feira, igual a dois. – Carlisle fez um movimento com a boca, como se eu estivesse no caminho e a morena-escudo... Bella, foi para a janela, se arejar.

   - Vamos ver se você sabe, pelo menos, um pouco de história... Dia da Independência? – perguntava ele, erguendo uma sobrancelha. – E sobre ciências... o que é DNA? Geografia: quais países fazem parte da Nafta?

   - Bem... dia da Independência é dia 6/9, DNA é o nome da cadeia pra onde vão os genes, e Nafta é aquele site de downloads? – dizia, pensativa. Carlisle apenas jogou sua prancheta no chão e partiu a folha na qual rabiscava. Bella riu sem humor. Também, nem era pra rir.

[Nota Mental: Rir sem humor é como o trem do horror: não tem graça /não faz sentido]

   - Bella, por favor tira ela daqui, A-GORA! – disse ele, se irritando. Pensei que ele fosse calminho. A morena-escudo me empurrou, aplicando uma tremenda força – e eu não estou exagerando, minha bunda quicou no teto e voltou! Oh God!

   Ela segurou em meu braço, rude e assustada. Bem, como a gravidade me ama, eu tropecei num óvni que estava rastejando pelo chão e Bella literalmente me arrastou pelo chão. Mimimi, vai estragar mais minha roupa! Óbvio que quando ela cruzou a sala apertando meu cangote, atraiu a atenção do ursão, da loira, da serelepe, do estranho e da testona... Tenso, a bichona não tava lá!

   - É seu novo brinquedinho, Bells? – perguntou Emmett, com sua risada alta, grossa e rouca. Bella revirou os olhos, dando um tapa atrás da orelha do vampiro – nem acredito que sou uma vampira... – enquanto a loira dava baixas risadas com a baixinha. Fuzilei elas com os olhos; a baixinha só ria mais e a loira arregalava os olhos, erguendo uma pinça em sua defesa – faça-me o favor: uma pinça. Nada mais a declarar.

   - Anda logo, Herma GaGa! É pra hoje... – disse Bella pegando em meu pulso. Porque todo mundo insiste que eu sou hermafrodita?! Acho que sou macumbeira, porque, do NADA, o Bicha Louc... digo, Edward, apareceu do alto da escada gritando “hermafrodita?! Onde?! Tira isso de mim!”.

   - Tem certeza que essa... esse... isso... é seu marido? – brinquei com Bella. Ela revirou os olhoos espumando de raiva.

    - Amor... – disse ela, para Ediota, apertando meu pulso. – Dá para caçar menos veados?! – ai, que piadinha FAIL, minha filha... Tá precisando fazer cursiiiiinho de comédia – que é comigo mesmo, hihihi. Ela continuou a me puxar, mas dessa vez não tropecei em nenhum óvni rastejante. Pude jurar que o Edbichona estava agarrado ao corrimão – coisa que ele deve fazer em tempo integral.

   A morena-escudo – que era a vampira menos gostosa dali – me levou pra fora da casa; será que tinham mais vampiros (as) bonitões (onas)?! Que loucura! Tô com saudade dos meus little monsters... Enfim.

   - Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh! Caught in a bad romance! – peraí! Esse é um trechinho do meu mega sucesso?! – que foi? Sou uma diva pop, tenho o direito de me achar! Sem falar que está sendo cantada muito bem! Olhei e vi homens altos e morenos, com roupas brancas, quase transparentes e coladas no corpo, com detalhes brilhantes na cabeça. - Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh! Caught in a bad romance! – estava tão perfeito! Não sabia que eles me amavam tanto assim, sem falar que aquela roupa foi projetada para mulheres... Ao lado do belíssimo show, havia uma morena, vulgo sapata/coladora de velcro, batendo o pé e de braços cruzados, impaciente. Podíamos nos ver mais tarde num barraquinho aí perto, e... foco, GaGa! - Rah-rah-ah-ah-ah-ah! Rama-ramama-ah!- tinha que ver a cara da morena-escudo, os olhos dela pareciam que iam saltar das órbitas e... e saltaram?! OMG! - GaGa-ooh-la-la! Want your bad romance!

   - Dorgas, minhas lentes de contato! – sussurrou a morena-escudo. Que tenso, desde quando vampiros usam lentes de contato?! Ainda mais cor... azul-viagra? (Não que eu compre/use...) – Tudo para sair da seca! Tudo! – sim, era mais um caso de ninfomania, que peninha...

   - Oh, que recepção calorosa! – disse, emocionada com a belíssima apresentação. As morenas bufaram, ao mesmo tempo. Bem, eu não tinha todos meus monsters, mas tinha alguns deles, com certeza.

   - Jacob, vocês viraram Lobas?! – perguntou a morena-escudo, desarrumando seus cabelos e batendo impacientemente o pé. Puxou a orelha do moreno, batendo o pé no chão. Levou as mãos à testa.

   - Não, Bells!Lobassão praShakira, nós somosMostrinhas! – Bella levou as mãos à testa e começou a socar a própria cabeça e bateu-a contra a pilastrada casa. Ui! Isso devia doer! Ou não! Nós vampiros somos mesmos incríveis! Ainda mais eu, que sempre fui incrível!

[Nota Mental: O Ministério da Saúde adverte: Antes de seu ego inflar, não esqueça de usar camisinha! /piadinha de duplo sentido FAIL!]

   - Oh, querida, você está aí! – disse a tiazinha da testa gigante. – Vamos, temos um dia cheio! – disse ela, colocando um xale ao redor do pescoço, fechando sua bolsinha e segurando meu pulso.

   - Er... Tia Esme... – dizia eu, brincando com os dedos. Ela colocou os dedos sobre meus lábios, interrompendo-me.

   - Olha a intimidade! Senhora Esme, por favor – dizia ela, cerrando os lábios. Semicerrei os olhos.

   - Senhora Santidade Excelentíssima Reverendíssima Esme, que mal lhe pergunte... – prossegui do ponto em que parei. – Mas a gente vai rodar bolsinha?! – disse, fitando sua bolsinha. – Faça-me o favor, eu mal iniciei minha vida vampira e já querem me prostituir e ganhar dinheiro às minhas custas?! Eu sei que eu sou gostosa, mais linda que a Beyoncé, a Tyra Banks e a Gisele Bündchen juntas, mas... Eu tenho minha dignidade!

   - Ô! Imagina se não fosse gostosa e se não tivesse dignidade! É o Apocalipse, gente, tô dizendo! Diva Pop do Tatuapé misteriosamente cai em Forks e vira vampira?! Se não fosse uma hermafrodita nariguda, até ia! Mas... – sussurrava a coladora de velcro. Mimimi, eu não sou nariguda! Eu só tenho síndrome do nariz excessivamente grande. Não tenho culpa, tá?!

   - Não vamos rodar bolsinha nenhuma! – disse Esme, de olhos arregalados. – Vamos treinar etiqueta! – disse ela, ajeitando sua postura.

   - Ai, eu acho que eu já cortei minha etiqueta! Sabe, tava pinicando, aí eu devo ter cortado... – disse, coçando a nuca. Esme revirou os olhos. Ela virou-se para mim, mas eu interrompi-a. – Esme, vou agradecer aos meus little monsters! – ela me olhou, assustada, mas permitiu.

   Será que eu consigo fazer isso? Preparei-me para um salto espetacular para o telhado da casa. E consegui, weeee! Ergui meu pulso.

   - Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh! Caught in a bad romance!– disse, livrando-me de minha roupa infestada de glitter e purpurina, suja de esmalte. Os lobos assoviaram e bateram palmas. Bella olhou arregalada e Esme tapou os olhos. - Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh! Caught in a bad romance!– eu, que estava somente de calcinha e sutiã, tirei o sutiã. Bella abriu sua boca em uma circunferência, surpresa. Enquanto os lobos me encaravam, boquiabertos. Eu sei, meus seios são muito sécsy’s.

   - AH, QUE PUTA FALTA DE SACANAGEM É ESSA?! – gritava Bella, logo colocando meu sutiã em meu busto. Que velocidade incrível! Tinha que ser coisa daquela emo depressiva. – SUA HERMA GAGA, DESCE DAQUI AGORA! – disse ela, enquanto descia do telhado, até o lado de... Jacob, acho. – E você, senhor, é melhor tirar os olhos daqueles seios murchosmurchos? Magoei! – e colocar os olhos nos fluídos de Nessie! – ele retorceu sua face, com nojo, enquanto seus companheiros colocavam as mãos sobre seus ombros, zoando. – E quando a você – disse ela, ao meu lado (eu já havia descido daquele telhado). – é melhor andar bem na linha e não mexa com o meu... – ela não completou a frase, apenas puxou meu pulso para junto da Rihan... Esme.

   - Bem, garotas, podemos ir? – perguntou Esme. Ela olhou para Bella e Bella me fuzilou com os olhos.

(66’

   - Este é o penhasco – dizia Bella, monótona. – O principal de La Push, que ultimamente serve para lazer, mas antigamente era só um modo de mocinhas desesperadas se suicidarem, blá, blá e blá... – ela fazia gestos com as mãos. Esme deu um tapa no ombro dela, repreendendo-a. Medo desse penhasco; ele owna vidas.

   - Você vai aprender comigo a como se comportar diante dos humanos – disse ela. – Deve resistir ao cheiro do sangue humano, não deve expor sua beleza, sua velocidade ou seu Q.I. em público... – Q.I.? Lembro de quando fui fazer o teste com a minha mamãe e meu pai! Eles disseram que a máquina entrou em pane porque nunca viram um Q.I. menor que -1! Preciso dizer que eu sou super inteligente?! – E aqui é o melhor lugar para você testar todo o seu comportamento e vou avaliar seu temperamento e seu psicológico. Tipo uma terapia comportamental ou algo do tipo. – comportamental? Mamãe sempre dizia que eu precisava me comportar melhor se não quisesse levar ferro em brasa no... mudando de assunto, qual a primeira lição?! – Agora, você vai fingir que aquela árvore – ela apontou para uma árvore que parecia acenar. – é algum humano que você acabou de conhecer. Agora, aperte a mão dela, abrace-a e dê um beijo nela. – e arriscar deixar a minha boquinha encostar naquela seiva nojenta, e... eu sou uma vampira! Sem essas neuras!

   - Está bem, mas se você pedir pra eu lamber aquela seiva, eu te desmembro! – disse, semicerrando os olhos. Bella revirou os olhos e Esme bateu palminhas. Caminhei até minha amiguinha. – Bom dia, dona Árvore! Como vai a senhora? – apertei seu galho, que se erguia como um braço e pude sentir a madeira se esmigalhando em minhas mãos. – Er... eu sei que não tivemos um começo muito amigável, mas vem cá, dá um abraço! – abracei a árvore e senti os fiapos de madeira em meu vestido e as folhas em meus cabelos. – Er... que tal um beijo? – ECA! Sujei minha boca de seiva de árvore morta! Isso tem gosto de cocô! (Não que eu já tenha experimentado...).

   - Calma, GaGa, calma. – Esme pôs as mãos em meus braços. – Pelo menos você ainda não apresentou mudança temperamental... – Bella arregalou os olhos. – Na minha presença.

   - O que você quer dizer com mudança temperamental? Tá me chamando de louca?! Tá, é? – ela fazia sinais negativos. – Não adianta dizer que é minha fã, eu não vou perdoar a senhora nem sua testa extremamente grande! – ela arregalou os olhos. – E não adianta dizer que meu nariz é grande, a sua testa é maior!

   - Eu era assim?! – perguntou Bella. Essa mulher tava me dando nos nervos. – E pensar que até alguns segundos atrás eu era sua fã!

   - Não é mais minha fã?! – fiz a cara do gatinho do Shrek. Por falar nisso, tava precisando cheirar um.

   - Rapaz, isso que é mudança de temperamento. – disse Bella, revirando os olhos. – Pena que você não pode morrer mais, pelo menos não por estrangulamento ou algo do tipo. – disse Bella, levando as mãos à testa. Uia, eu não podia morrer mais?!

   - Quer dizer que eu sou imorrível? – perguntei. Bella cruzou os braços, bufou e bateu o pé, impaciente. Esme levou as mãos à cabeça. Será que... se eu... eu não morreria? Mwahaha, já tenho tudo arquitetado na minha cabecinha!

   - Imortal, querida. – disse Esme.

   - Mas imorrível é mais bonitinho! – disse eu, fazendo uma carinha muito cuti-cuti, claro, eu sou demais, uma graxinha. Aula comportamental é o escambau, já que eu sou imorrível eu quero minha vida de adrenalina morrível! – rimou!

   - Sim, você é. – disse ela, após um looongo suspiro.

   - Vou testar minha imorribilidade! – disse eu, com a maior cara de “WEEEEEEEEEEEEE, FUMEI DORGAS!”, digo... Fitei aquele penhaso assassino muito atraente e pensei se ia aparecer alguma outra loba de roupinha apertadinha pra me salvar.

   - Imortalidade! E o que você vai fazer?! – perguntou Esme, erguendo uma sobrancelha. Você logo vai ver, filhinha!

   - Eu consigo voaaaaaaaar... – cantarolei, enquanto tomava impulso e me atirava daquele penhasco!

   - Oh My God! Lady GaGa?! – gritou Esme, exasperada. Tinha que ver a cara da tiazinha, muito bizarra! Que tenso. Tomara que não seja mesmo alguma reencarnação alternativa da Rihanna!

   - ESSA LOUCA PULOU DO PENHASCO!se deu conta Bella, que nem parecia ligar. Novamente, os olhos dela pareciam que iam saltar das órbitas. – Tomara que saiba nadar... – puxa, essa foi foda! Muito obrigado por se preocupar verdadeiramente comigo Bella, isso inflou meu ego!

   Puta que pariu! O penhasco era alto pra cacete! Eu devia ter me informado antes de saltar por aí como uma brabuleta. A queda foi brusca, eu até sentia o vento e a pressão nos meus fundilhos, weeeeeeeeeeee. OMG! Agora me liguei de uma coisa... eu virei um óvni! Puta que pariu, e agora? Isso vai manchar meu vestido... minha reputação!

   Caí na água – até que nem foi tão dolorido! Uma vez pulei de barriga numa piscina, e pascei o dia inteiro com cólicas, e ainda acho que meu estômago se enroscou na medula. E aí... me lembrei de um detalhezinho básico... EU NÃO SEI NADAR! FUDEU TUDO! TÔ MORTA! Ah... esqueci que sou imorrível. De repente, senti minha graça salvadora! Alguma coisa agarrou na minha barriga – podia jurar que fora uma mordida – e começou a me puxar – além de ter rasgado meu vestido liiindo! Ele já era mesmo... tô parecendo uma mendiga agora.

   Finalmente pude respirar novamente. É a treva! De repente, vi, à minha frente, um corpo feminino, muito sexy, se balançando todo.

   - Gente, pesquei um peixão... – gritava ela, não sei pra quem, só se for pros amigos duendes invisíveis dela... – Deve ser um bagre, um piracuru... – aff, não precisa ofender, tá amiguinha?! – Ah... é só aquela hermafrodita maluca... – disse ela, revirando os olhos. Ah! Era a coladora de velcro... – Tá fazendo o que aqui, filhinha?

   - Ai, você me salvou? – perguntei. Ela ia abrir a boca pra falar, mas eu interrompi-a. – Ah, obrigadaaa, eu sabia que apesar das nossas diferenças, você me ama! – disse eu, abraçando desesperadamente a menina. Ops! Que barulho foi esse?

   - AH! HERMAFRODITA NARIGUDA FILHA DA PUTA, VOCÊ QUEBROU MEUS DOIS ÚNICOS BRAÇOS! – ah, se você fizer troca de sexo, ganha um braço extra... – EU TE MATO, AH SE EU TE PEGO! – gritou ela, começando a tremer.

   - Ah, não! Isso já aconteceu comigo, não acredito que vai acontecer de noooovoooo... – gritei, pondo as mãos sobre os olhos. Ela me lançou um olhar questionante. – Ué, você não vai ter um ataque epilético? – perguntei, erguendo uma sobrancelha. Ela revirou os olhos.

   - Que seja... Mas é melhor você sair logo daqui, se não quiser ser estraçalhada, dilacerada e ser queimada, explodida, e... – ela riu, genteee, ela tem uma cara de psicopata! Só notei agora!

   - Não me diga que, além de você me estraçalhar, dilacerar, queimar e explodir, você vai... – ela lançou outro olhar psicopata. – VAI POR UMA SERRA ELÉTRICA NA MINHA BUNDA! SOCORRO!

   Enquanto eu corria em círculos, ela me olhava, interrogativa e de braços cruzados.

   - Tirou as palavras da minha boca... - disse, emocionada. Logo sua face mudou. - Me poupe, filhinha. – disse ela, se despindo. OMG, ela vai me estuprar, tadinha de mim... ser estuprada em floresta aberta! Se fosse numa cabaninha... De repente, algo – desanimador – surpreendente aconteceu! Ela virou uma loba gigante e saiu saltitante pela floresta. Eu sabia! Coladora de velcro, vai atrás das Chapéuzinhos Vermelhos da vida...

   - OMG! GaGa! Que bom que te achamos! – gritou Esme, vindo me abraçar. Bella revirou os olhos. – Querida, não pode fazer essas coisas! – ralhou ela.

   - Tá, tá, que seja – disse Bella, antes que eu pudesse abrir minha boca. – Ela tá bem, ela não morreu nem foi sequestrada por duendes... – eu sabia que eles estavam metidos nessa história! – Então vamo voltar pra casa! – implorava Bella.

   - Está bem... – disse Esme, indefesa. – Agora Jasper dará sua lição. – algo me diz que o emo-gay dará muito mais que uma lição...

(66’

   - Olá, GaGa – disse ele. – Estamos na Clareira, se não percebeu... – não subestime minha inteligência, amiguinho. – E, aqui, vou te ensinar a lutar. Sabe alguma coisa sobre isso? – Bella e ele me encararam.

   - Sim. – sinceramente, não. – Sei o golpe do macaco. Assisti vendo o programa do nego careca, sempre passa depois da Oprah Uísq... digo, Winfrey... – ambos reviraram os olhos.

   - Então, prossiga. Pode testar comigo. – disse ele. – Mas não será fácil. – ele riu.

   - Tem certeza? – perguntei. Ele assentiu. – Então tá. – comecei a fazer uns ruídos estranhos e a rastejar, como se meus braços fossem moles e eu só tivesse patas... pernas para me impulsionar. Andei assim até Jasper, mas quando notei, ele não estava mais lá.

   - Acho que seu truquezinho não é lá muito eficiente não, GaGa. – disse ele, rindo, acompanhado de Bella. Ugh, que raiva. – Não vai conseguir se movimentar rapidamente tendo que concentrar energia em diversas partes do corpo. Agora tente de novo, desta vez, correndo sem prestar atenção em seus pés e movimentando-se rapidamente com suas mãos. – desta vez, foi mais fácil; me senti flutuando de tão rápido que corria, e agora, podia acompanhar Jasper, somente tomando impulso e pronta para fincar minhas unhas em seu couro cabeludo. Quem manda ter mais cabelo que a própria mulher?! Mas ele foi sacana – crianças, NUNCA se deve ser sacana – e me pôs num caminho onde não consegui parar, e dei de cara com... um duende! Eles existem mesmo! – pois é, amigos, eu nem sabia que vampiros deliravam... mas a realidade era essa.

   - E técnicamente falando, não sou um duende, sou um leprechaum. – tá, aquele homenzinho verde passando por mim e dizendo isso foi muito real – e tenso! – mas... se vampiros e lobos existem...

[Nota Mental: Duende e leprechaum não são a mesma coisa /WTF?!]

   - Penso que vai trocar de técnica, não GaGa? – perguntou ele, tirando o maior sarro – crianças, NUNCA tirem sarro de seus amiguinhos. – enquanto Bella ria descaradamente. Pensei que ela fosse minha fã!

   - Vou sim, falando nisso... OLHA A BORBOLETINHA! BORBOLETINHA, TÁ NA COZINHA, FAZENDO CHOCOLATE, PARA A MADRINHA! – disse eu, olhando pro nada, desviando o olhar de Jasper. Claro, como eu sou mega inteligente, aquilo foi só um truque, mwahahah! O burro olhou, e eu arranquei uma árvore pela raiz e meti nele – literalmente – e ele voou! Como uma BORBOLETINHA! E tinha que ver a cara da morena-escudo, o queixo tava no chão! Eu sou foda! Ficou com medo de mim, certeza!

   - OMG! Será que o Greenpeace vai vir me pegar por ter arrancado aquela árvore?! – perguntei, levando as mãos à cabeça.

   - Incrível sua preocupação com Jasper – ela bufou, de braços cruzados.

(66’

   - E-eu te-te-enh-nho me-me-do de-la... – gaguejava Jasper, no sofá, envolvido pelos Cullen, enquanto eu me satisfazia com uma poltrona dura e velha.

   - Completamente preocupada com Jasper, né? – disse Edward, virando para mim. Ninguém se cansa de falar isso?! – Calma, irmãozinho, eu sei como você se sente.

   - Tá, tá, a vida é liinda, e vamos parar com esse dramalhão de novela das seis... – dizia a baixinha. Ela se preocupava com Jasper tanto como eu. – Agora, já que ela tá aqui, Rose e eu vamos prepará-la para sua primeira caçada. – claro que ela queria era brincar de bonequinha comigo.

   - Graças a Deus! – disse Bella, ajoelhando-se e unindo as mãos. – Aleluiaaaa... Irmão! – credo! Exagerou nas dorgas agora, hein? – Alice, Rose... façam bom proveito, ela é toda de vocês!

(66’

   OMG! Aqueles vampirocas tinham mesmo dinheiro! Aquele closet é maior que a minha mansão em NY!

   - Aff, eu preciso mesmo de maquiagem? Pensei que nós vampiros tivéssemos beleza natural! – disse, observando-me no espelho que devia ter uns dois metros de altura.

   - Nós vampiros normais sim, mas sabe-se lá os vampiros hermafroditas... – disse Alice. Hunf, bando de preconceituosas...

   - De qualquer modo, é sempre bom usar maquiagem. – disse Rosalie, aplicando uma máscara de cílios. Nossa, rápida, hein? Não tem nada mais útil pra eu poder fazer? Tipo... pular de penhascos ou catar coladoras de velcro gostosas? Acho que não...

   - Bem, você pode aplicar um blush – dizia a baixinha, vasculhando sua bolsa – um batom, um rímel... e uma sombra, básico. – dizia ela, medindo-me de cima a baixo.

   - Eu gosto de comer batom – disse eu, do nada. Nossa, tem vezes que eu não penso... – É bom – tá, essa também saiu sem querer...

   - Kibom... – disse Rosalie, me olhando com os olhos arregalados. Nossa, vai dizer que você nunca comeu um pouco de batom? Eu gosto dos sabor cereja.

   - Tá, mas se você comer esse batom Avon eu te mato, e morro pra poder voltar na outra encarnação pra poder te matar de novo quando você estiver na próxima encarnação. – OMG, É MUITA MORTE PRA UMA ALMA SÓ! – Você vai ficar perfeita, seus lábios vão ficar até volumosos... vai combinar com seu sutiã de bojo... – ela soltou uma risadinha junto a Rosalie. Nunca fui tão caluniada em minha vida, viu? Vou te contar...

   - Eu não vou usar isso. Me recuso. – disse, cruzando os braços. Elas novamente riram. Será que estava escrito LOSER na minha testa?!

   - GaGa... você não vai acreditar... – dizia a loira, se jogando no chão de tanto rir. – Mas tá escrito LOSER na sua testa! – elas desabaram de rir. Nossa, porque será que eu não achei graça nenhuma?

   - Ok, vamos aos seus modelitos... – dizia Alice, pegando os cabides. – Claro, tem que ter seda...

   - Seda é nojento! Vocês sabiam que seda vem do cagadinho daqueles bichinhos que parecem umas minhoqunhas gordas, maloqueiras... – Alice arregalou os olhos e soltou os vestidos no chão.

   - ROSE! EU ACHO QUE VOU TER UM... A-DÊ-PÊ! – dizia ela, se abanando (e o pior é que fazia vento pra cacete) e fazendo uma dancinha estranha, vulgo macumba.

   - VIU O QUE VOCÊ FEZ?! – Rosalie ralhou comigo. – AGORA ELA VAI TER UM... ATAQUE... DE... PELANCA! – OMG, o que seria um ataque de pelanca?

   - AHHHHH SUA HERMAFRODITA DESGRAÇADA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR ASSIM DOS POBRES BICHOS DA SEDA, QUE PASSAM A VIDA TODA NUMA CEREJEIRA PARA SEREM ESCRAVIZADOS E VEREM OS FILHINHOS MORTOS PARA A RETIRADA DA SEDA! – OMG! Além de arranjar encrenca com o Greenpeace (ou seria Green Day? Tô confusa!) arranjei encrenca com a Sociedade Protetora dos Animais! – EU VOU TELEFONAR AGORA PARA O OBAMA – Obama Bin Laden? – NÃO! EU VOU MANDAR UMA CARTA AOS BICHOS-DA-SEDA E ELES VIRÃO TE ASSOMBRAR DURANTE A NOITE, MUAHAHAHAHA! – OMG, eu criei um monstro! Tá com sangue nos zóio!

   - Sério, Rose, pensei que você que fosse a pelancuda da família... – disse eu, vulgo presunto, já que seria mortinha daqui a pouco...

   - O... QUE... VOCÊ... DISSE?! – disse ela, as pupilas dilatando, os punhos se cerrando, OMG! Era tipo TPM?! Será que era genético?

   - AHHHHHHHHHHHHHHHHH...

[Nota Mental: Sim, o grito foi meu. Não, ela não teve um ataque de pelanca, aquilo foi só uma desculpa, para colocar minha cabeça na privada /só tô avisando porque provavelmente NÃO vou poder falar depois disso...]

   Foi traumatizante; foram exatamente 4.258 vezes seguidas de movimentos de entra e sai com a minha cabeça e a privada; eu tava inconsciente, mas acredito que minha cabeça tenha entrado no cano de esgoto. Dá pra sentir a água da privada nos meus tímpanos, na minha retina, na minha garganta... e quem rir disso, VAI SER ASSOMBRADO PELOS BICHOS-DA-SEDA!

   Enfim, Alice também traumatizou e está até agora puxando a descarga porque acha divertido. Já Rosalie estravasou, nossa, se eu não estivesse completamente caíd... er... completamente confusa, teria avançado pra cima dela! Tem que encarcerar essa mulher no Tibét... Lá a ervinha deve ser liberada...

(66’

   Depois do Carlisle me examinar e ver se tava tudo bem, foi concluído o que eu já esperava; eu era anormal – tá, fui eu que concluí isso... Mas enfim, eu ainda tinha meu último “treino” com Emmett. Hum... Ia ser interessante... Ainda mais com a loira olhando feio pra mim... era MÓITO sécsy.

   Estávamos novamente em alguma clareira da vida; nossa, e dessa vez era pôr-do-Sol. Tava tão lindo! O Sol tava dividido por uma linha rubra em púrpura e laranja. E o Sol no horizonte brilhava feito ouro. Nossa, eu devia virar filósofa! Falei bunito agora!

   - GaGa, espero que esteja preparada para sofrer... é um trabalho duro caçar. E também esteja preparada... para apanhar muito. – disse ele. OMG, que falta de educação! Mandando mensagem subliminares para mim, com a esposa dele na frente... Sem falar que eu não estou em condições psicológicas pra aturar uma suruba...

   - Eu não vou matar nenhum animalzinho inocente só pra tomar o sangue! – disse eu, lixando as unhas com uma lixa que achei com a Rose. Não faz sentido, porque a maldita unha não lixa.

   - Eu disse... – disse Bella monótona. Hunf, e cadê ela na hora em que eu estava sendo assassinada por Rose e Alice?!

   - Ah é, e como você vai sobreviver? – perguntou ele, sarcástico.

   - Ué, é só assaltar uns hospitais. Como você acha que o Drácula sobreviveu na Transilvânia, que é praticamente o Acre da Europa?!

   - Você acha que vai sobreviver sem sangue quente por quanto tempo? – perguntou ele novamente, como se eu fosse uma criancinha de jardim de infância; isso irrita!

   - Ué, eu vou matando minhas concorrentes ao título de Diva Pop! Me abastece por uns cem anos... – seria bom, eu ODEIO concorrência.

   - Ok, vou explicar do mesmo jeito. Você finca seus dentinhos podres no pescoço do bichinho, rasga a pele, os vasos sanguíneos, e isso aí, e vai tomando o sangue até sobrar só a carcaça. – QUE CRUEL! E eu pensava que eu que maltratava os animaizinhos...

   - Me recuso a fazer isso. – disse eu. Emmett, Rosalie e Bella reviraram os olhos. – Nem que eu tenha que procurar o sangue de peixes e frutos do mar.

   - Tá, a morte é sua. Faça o que quiser. – disse ele. Nossa, que falta de força de vontade! Pra quem ia me bater até agora pouco... – E agora, o que eu vou fazer?! Carlisle está me pagando por isso!

   - Vamo brincar de sopro então! – disse eu, toda animada e batendo palmas. Eles ergueram uma sobrancelha. – Qualé, vocês nunca jogaram? Um sopra a cara do outro até arranjarmos alguma coisa útil pra fazer!

   - Ah, eu eu eu! Eu já joguei! – disse Emmett, erguendo a mão feito uma borboletinha saltitante. Os olhos de Rosalie quase pularam da órbita. – Eu começo, eu começo! – disse ele, todo animado. – Eu sopro a Rose, a Rose sopra a Bellinha, a Bellinha sopra a Gaguinha e a Gaguinha sopra eu!

   - Não gostei nada dessa história de Bellinha...

   - Não gostei nada dessa história de GaGuinha te soprar...

   - Eu adorei! – disse eu. Ué, o Emmett era o único que me entendia! Eu precisava desse momento.

    - Vou começar! – disse Emmett, soprando a loira. A cabeleira dela voou, por um instante pensei que ia encontrar finalmente uma mulher que usava peruca – além de mim. Ela, nada animada, e soprando o cabelo que havia se prendido em sua face – soprou (lê-se COSPIU) na cara da Bellinha.

   - Porra, Rose... – sussurrou a Bellinha. Ei, que coisa feita! Que putaria é essa, cadê o respeito? Tem gente lendo essa bagaça! Ela me soprou – lê-se quase me beijou – e finalmente chegou a hora de eu soprar o Emmett.

At last...

    Foi como mágica! Eu fui soprar ele, e acabei caindo – sim, eu tinha um caso de amor com a gravidade – e ele me segurou e minha boca misteriosamente foi parar na dele, e... Tá, eu fiz isso pela loira, mas continou sendo mágico.

    - AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! SUA VAGABUNDA, EU VOU TE ACABAR CONTIGO! – disse Rose, avançando em mim. OMG, eu já apanhei demais por hoje! Será que ninguém ama a Gaguinha?!

   - Isso Rose, acaba com ela, vai me poupar um trabalhão! – disse Bella, cruzando os dedos. Ela vai ver onde eu vou enfiar esses dedos mais tarde...

   - Não bate nela Rose! – disse Emmett, colocando-se à minha frente.

   - O que?! – perguntou ela, indignada e espumando de raiva. – VOCÊ VAI DEFENDER ESSA HERMAFRODITA VAGABUNDA?! – gritava ela. Essa doeu!

   - Rose, ela não é hermafrodita, ela é... UM TELETUBBIE! Agora repete: LADY GAGA É UM TELETUBBIE VAGABUNDO! – dizia ele, com pose de professor.

   - Com prazer: LADY GAGA É UM TELETUBBIE VAGABUNDO! – nunca fui tão ofendida em minha vida! Teletubbie?! Pior que hermafrodita, vagabunda e filha da quenga juntas! Trágico. Minha vida é trágica.

Clumsy ‘cuz I’m fallin’ in love

In, in love

(66’

    Estava eu no sofá. A noite já tinha caído, e Esme tinha mandado eu recolher os bilhetinhos românticos direcionados a mim que ele tinha espalhado pela casa. Rosalie estava puta da vida, tendo milhares de ADP’s, foi até dormir no xalé da Bella; Bella também está frustada por eu não ter morrido e ter começado a desestruturar a família – o que tinha começado pelo Edward.

   Peguei o telefone e me pus a telefonar. UH, LADY GAGA! Adogo falar isso...

   - Hi, HoneyB! Tudo bem aí, B?! – perguntei, animada.

   - Hey, GaGa! Tô ótima, o Tedder apareceu aqui com uma nova música, e como era dueto e era o seu estilo, passei o dia todo te procurando, cadê você, garota?! – perguntou ela. Porque ela insistia em me chamar de garota?!

   - Bem, é uma história trágica, HoneyB... Eu morri, mas sobrevivi! – disse eu. Ela riu. – Qual é a merda de graça nisso?! É trágico!

   - Qualé, GaGa, andou cheirando gatinhos?! – perguntou ela.

   - Eu que pergunto! Parece que você tomou uns drinks... – disse eu. Que foi, sou sincera, tá, bem?!

   - É, eu tomei um drink ou quatro. – ah, ela deve ter posto o Jay-Z em abstinência de novo e ele deve ter enchido a cara dela... De boa! – Mas cadê você?!

   - Girl, se prepara pra essa notícia bombástica! Eu sou uma vampira! E conheci uma família mó legal, mas eles são todos meio bocós, e a loira gostosa quer me matar... – ela murmurou algo, questionativa.

   - Nossa, GaGa, tipo assim, superduvido. – disse ela. Hunf, porque ninguém acredita que eu virei vampira?

   - Ah, é?! Eu tô com uma superforça, superbeleza, superagilidade...

   - Superbeleza?! – aff, quem tem tudo quer sempre mais... – Passa o endereço do manicômio que você tá! – ela riu, e eu bufei. – Sério, passa o endereço, aí!

   - Eu tô em Forks, Washington. – disse eu; podia ouvir até ela rabiscar a caneta no papel. – Vem me visitar, por favor, eles tão me matando!

   - Tá. – ela riu. – Agora tenho que ir, ele quer que eu tome mais um drink ou quatro... – eu ri. – Beijos. – ela desligou.

   - Beijos... – sussurrei, enquanto colocava o telefone de volta no gancho. De repente, estavam lá: Emmett, batendo palminhas, mais atrás Carlisle e Esme olhando como dois babacas, na escada, a Alice, e Edward, com o telefone na mão.

   - O... que... você... pensa... que... está... fazendo... ? – OMG, FUDEU!

...

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Notas finais do capítulo

Geentee, preciso da opinião de vcs '-'
Todo mundo sabe q a Lady GaGa eh bissexual (gosta tanto de homem qto de mulher), então queria q vcs me ajudassem a escolher:
— Ela vai ser bissexual durante a fic, mas se ela tivesse que terminar com alguém como par, seria:
— Homem (sugestões?)
— Mulher (sugestões?)
Então, vcs poderiam votar e dar sugestões? :D
Vlw!!
Ah, + uma coisinha:
A sinopse foi desestruturada, então, me dêm um tempinho pra arrumar? *-* vlw!
O q acharam da nova capa? *-* Espero que tenham gostado! A frase tatuada no braço da GaGa foi ideia da Nay Black, enquanto assistia RUNAWAYS.
Agradecimentos a nathy_faith e camilamcphee por me ajudarem a postar o capítulo, valew mesmo (:
Enfim, espero que tenham curtido o capítulo, e que dêm estrelinhas pra fic, reviews, indicações, recomendações e pontinhos positivos pro autor aqui 8D
xoxo, Henry.