Towards The End escrita por sutekilullaby, izacoelho


Capítulo 15
Capítulo 15




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   A anestesia que os filhos de Apolo me deram por acaso escolheu aquele exato momento para parar de fazer efeito, e acabei acordando com um pulo na cama enquanto gritava “NÃO!”, exasperada. Pisquei os olhos várias vezes e me deitei de novo, fechando os olhos com força para ver se eu conseguia pegar no sono e voltar a acompanhar as coisas por sonho, mas isso obviamente não funcionou.

   — Melanie?! — Ouvi uma voz que não reconheci chamando meu nome enquanto meu ombro era sacudido. — Melanie, você está bem?

   Abri os olhos e dei de cara com um dos filhos de Apolo que haviam ajudado Will Solace quando fiquei machucada e cujo nome eu não lembrava. O garoto me encarava com preocupação e insegurança nos olhos azuis. Ele era bem jovem, provavelmente estava inseguro por não saber o procedimento para quando uma “paciente” louca acorda gritando e quase pulando da cama.

   Sem responder o garoto, desci da cama, sentindo que meu pé, apesar de enfaixado, não doía quando eu pisava. Incomodava um pouco, mas não chegava a doer.

   — Me... Melanie? — O garoto me chamou, a voz parecendo até assustada. — O-onde você vai? Não é bom você andar ainda, sabe. Tiramos as balas de você ontem, as feridas podem se abrir...

   Ignorando o garoto, saí praticamente correndo da Casa Grande. Que se danasse o meu pé e as minhas feridas. Nico estava muito pior do que eu, e ele precisava de ajuda. Eu só precisava arranjar um modo de chegar em Jupiter Inlet Colony a tempo. O que, é claro, é meio difícil se você considerar que o Acampamento era no nordeste dos Estados Unidos, enquanto a ilha onde Dylan morava era no sudeste da Flórida.

   Não que meio de transporte seja problema quando você tem um cão infernal à sua disposição.

   Corri para o anfiteatro, ignorando os olhares curiosos de outros campistas e a minha coxa direita, que começava a incomodar tanto quanto o meu pé esquerdo. Pensei por um breve momento no que o filho de Apolo dissera sobre minhas feridas, mas espantei o pensamento assim que lembrei da cena de uma espada atravessando Nico pelas costas. Senti minha garganta se fechando de pânico e forcei minhas pernas a irem mais rápido. Maldito Acampamento grande demais.

   Cheguei ao anfiteatro o que pareceu uma eternidade depois. Como eu imaginava, a Sra. O’Leary estava por lá, saltitando como um filhotinho. Ela gostava de passar as tardes por lá, dormindo ou brincando com algum semideus.

  Eu corria em direção a ela quando senti uma criatura baixinha se atirando por cima de mim.

   — MELANIE, SUA LOUCA! — Heidi gritou, segurando meu braço com força quando quase caí depois do ataque dela. — VOCÊ NÃO DEVERIA ESTAR DESCANSANDO? E O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO ANDANDO VESTIDA ASSIM POR AÍ? VOC...

   — HEIDI! — Gritei, lançando a ela meu melhor olhar de “cale a boca se tiver algum amor pela sua vida”. — Eu preciso ir para onde o Nico está! Eles foram pegos por uns telquines mutantes, e ele foi ferido, e Sean e Dylan...

   Levei as mãos ao rosto com tanta informação para dar a Heidi. Ela me olhou com uma cara confusa por alguns segundos, mas pareceu logo entender o que eu queria dizer.

   — Ah, entendo. E você quer que a Morgana te leve até ele? —Assenti, começando a ficar irritada. Nico podia estar morrendo, e Heidi ficava de falatório comigo. — Mas... Você vai vestida assim? Não acho que seja muito confortável lutar assim, sabe.

   Olhei para o meu corpo. Com aquele turbilhão de pensamentos e o pânico crescente de que Nico morresse, a última coisa com que eu me preocuparia seriam minhas roupas. Vi que eu estava usando uma camiseta velha que meu pai ganhara da gravadora onde trabalhava em Nova York e o short que eu normalmente usava para dormir. O short deixava minhas pernas à vista, de modo que pude ver a faixa enorme amarrada na minha coxa. Meus pés também estavam descobertos. Imaginei que meu cabelo e meu rosto também deviam estar lindos, mas ignorei essas futilidades.

  — Meu namorado pode estar morrendo e você quer que eu me importe com a minha aparência? — Perguntei para Heidi, que simplesmente me encarou com um olhar ingênuo.

   — Ok, desculpa eu existir. — Heidi me arrastou até a Sra. O’Leary. Me surpreendi quando ela começou a subir na cachorra. — Mas eu vou com você. Você pode se achar toda fodona sendo filha de uma deusa primordial e tendo uma regeneração super-rápida, mas eles tiraram essas balas de você ontem. E você parece ter acordado há cinco minutos. Aposto que levaria um couro dos telquines mutantes sem sua amiga invulnerável igualmente fodona pra te ajudar.

   Encarei Heidi por um segundo antes de tomar a mão que ela me oferecia para me ajudar a subir na Sra. O’Leary. O humor bipolar de Heidi parecia estar no modo amiga-bem-humorada-porém-preocupada-e-com-bom-senso. Era provavelmente quando ela estava com esse humor que eu mais gostava dela. Pena que era um de seus humores mais raros.

   Falei para Heidi dizer à Sra. O’Leary (ou Morgana, como ela gostava de chamá-la) para nos levar à casa de Dylan Wright, em Jupiter Inlet Colony, Flórida. A cadela latiu alegremente e pulou na sombra mais próxima, nos levando por aquela “agradável” viagem de alguns segundos que fazia parecer que eu estava de moto a altíssima velocidade em um túnel escuro.

   O sol da Flórida praticamente me cegou assim que nós chegamos. Pisquei várias vezes enquanto descia da Sra. O’Leary e já arrancava o pingente do meu colar, tentando fazer meus olhos se acostumarem à claridade. Eu nunca havia estado em nenhuma cidade da Flórida, mas já havia odiado aquele lugar. Era muito calor e tinha um sol de rachar, além do motivo óbvio que havia me levado até lá. E eu odiava tudo aquilo.

   Assim que meus olhos programados para funcionar melhor à noite se adequaram à claridade, percebi que estávamos atrás da casa de madeira de Dylan. Percebi a presença dos telquines e vi uma movimentação na frente da casa. Consegui ver um dos monstros segurando alguém, e um braço humano atirado no chão...

   Nico.

   Assim que percebi que a pessoa atirada ali era Nico, minha visão pareceu ficar vermelha – o que só piorou quando tentei fazer as asas brotarem de minhas costas mas não consegui. Toda a minha energia necessária para usar os poderes estava concentrada na regeneração dos meus machucados.

   Ouvi Heidi dizer algo ao meu lado, mas não processei o que ela falou. Em vez disso, fui correndo, com minha lança esquisita em punho, na direção do movimento na frente da casa.

   A primeira coisa que vi assim que entrei em cena foi um par de telquines enormes apontando lanças para Dylan e Moana. Um terceiro monstro segurava Sean e mantinha uma espada pressionada contra seu pescoço, e o quarto...

   Tive a impressão de soltar um grunhido quase animal ao ver o quarto telkhis levantando Nico pelos cabelos como se ele fosse um saco de batatas e encostando um punhal em seu peito, exatamente em cima do coração. Minha situação piorou ainda mais quando vi como Nico respirava com dificuldade enquanto saía sangue de um rombo em sua camiseta preta, mais ou menos na altura do abdome.

   O telkhis que segurava Sean percebeu minha presença antes dos outros e provavelmente viu quando me lancei para cima do que segurava Nico. O monstro provavelmente avisou o outro, mas eu não lhe dei tempo de processar as informações: cravei a ponta da lança na cabeça do monstro e desci a lâmina até que ele ficasse quase dividido em dois. Quando eu estava mais ou menos na metade, o monstro começou a se dissolver em pó. Eu poderia me odiar por isso mais tarde, mas nunca fiquei tão satisfeita em ver uma criatura quase cortada pela metade, com sangue escuro jorrando para tudo que é lado.

   — NÃO SE MEXA! — O telkhis que segurava Sean gritou, pressionando mais a espada contra a garganta do garoto. — OU EU O MATO!

   Soltei um riso que mal reconheci como meu. Nunca me senti tão psicopata na vida.

   — Você não vai matá-lo. — Falei, inclinando a cabeça levemente. Pude quase sentir os olhares aterrorizados de Moana e Dylan em mim. — Ele é importante para vocês. Vocês não iam desobedecer ordens do pai e da madrasta de vocês... Certo?

   Eu ia dar um passo para frente quando um dos telkhis que apontavam suas lanças para Moana e Dylan se aproximou de Moana, encostando a ponta da lança no peito dela, exatamente onde o outro havia encostado o punhal em Nico. Parei, surpresa. Por essa eu não esperava.

   Makuahine! — Dylan exclamou. Ele tentou se aproximar da mãe, mas o outro telkhis bloqueou sua passagem, agarrou seu braço e o ameaçou com a lança.

   — Você está certa. — O que ameaçava Moana falou. Percebi como ela parecia mais aterrorizada do que nunca. — Os garotos podem ser úteis para nossos superiores, mas a mulher não, por isso podemos matá-la. Assim como íamos fazer com o filho de Hades. Matamos os que não nos são úteis.

   Pensei que o telkhis estivesse apenas fazendo ameaças para que eu não me movesse, mas me surpreendi quando ele afastou a lança de leve. Pensei que ele tivesse desistido, mas logo entendi que ele estava apenas tomando impulso para matar Moana.

   Naquele momento, porém, o que parecia uma névoa de purpurina azul voou contra o monstro, e ele foi atirado no chão, uma de suas patas transformada na cabeça de uma boneca por acaso muito parecida com Heidi.

   Olhei na direção do ataque e vi minha amiga parada com seu melhor olhar de “sou foda”. Ela encarava os monstros surpresos com um olhar de superioridade.

   — Hey, Mel. — Ela se virou para mim por um breve segundo. — Pode ir ver o seu homem. — Ela se virou para frente novamente, estalando os dedos e tirando o anel dourado do dedo, fazendo-o se transformar em uma espécie de cimitarra dourada. — Deixa que eu cuido desses aqui.

   Eu lhe lancei um olhar de gratidão, mesmo sabendo que ela não veria. Estava ocupada demais correndo em direção aos monstros com um brilho assassino nos olhos.

   Me virei para Nico, e abafei um grito ao ver sua situação. O rosto dele estava completamente suado e pálido e ele respirava com dificuldade, as pálpebras caindo por sobre os olhos escuros, como se ele não estivesse nem consciente, nem inconsciente.

   — Ni... Nico? — Murmurei, me ajoelhando ao lado dele e tomando seu rosto nas mãos. Os olhos dele reviraram um pouco, mas percebi que ele ainda estava consciente. — Como você está? Cadê o carro? Tem ambrosia e néctar lá, certo?

   — Mel...? — Ele murmurou com a voz fraca, focando os olhos nos meus por um momento. Meu coração se acalmou um pouquinho ao ver que ele estava melhor do que eu pensava.

   Sim, eu disse ‘um pouquinho’. Ele ainda estava muito mal, afinal.

   — Não, é Afrodite. Claro que sou eu, idiota! Agora responde minhas perguntas.

   — Parece Afrodite... Mas é mais bonita.

   Revirei os olhos, reprimindo a vontade de dar um soco na cara dele.

   — Imbecil. Não é hora pro seu puxa-saquismo de namorado, tá? Agora me responde, cacete!

   Nico riu, fraco, do meu palavreado. Normalmente eu nunca teria dito algo daquele tipo, mas eu estava ficando irritada de verdade com o modo como ele estava lidando com as coisas, como se a saúde dele não fosse importante.

   — O carro... Não está aqui. — Ele respondeu, por fim. — E... Katie e Connor usaram a maioria...

   Tive vontade de arrancar a cabeça dele por ser tão idiota. Esses garotos não sabiam organizar o uso das coisas?! Além do mais, quanto eles tinham levado?! Ou eles haviam levado um pires de ambrosia e néctar, ou eles haviam queimado Katie e Connor vivos para não atrapalharem na missão.

   — Certo. — Falei, contendo as broncas que eu tinha vontade de dar nele. — Vou te levar até a Sra. O’Leary, então. Aí nós vamos pro Acampamento, e você vai pra enfermaria, e tudo vai ficar bem.

   Nico tentou assentir, mas foi interrompido por uma tosse. Eu o apoiei no meu ombro e levantei. Assim que me virei para ver como Heidi estava indo, eu a vi vindo na minha direção e pondo o outro braço de Nico sobre seus ombros para me ajudar. Sean e Dylan vieram logo atrás.

   — Ei, bruxinha! — Dylan exclamou, pulando animadamente ao lado de Heidi enquanto andávamos até a Sra. O’Leary. — Como é o seu nome? Como você fez aqueles negócios? Como você fez pra espada do monstro bater em você, não te causar nenhum arranhão e voar de novo na cara dele?

   — Meu nome é Heidi Jansen e eu faço aquelas coisas porque minha mãe é Hécate, deusa da magia. — Heidi informou. Ela virou o rosto para Dylan e eu podia imaginar sua cara de provocação. — Quanto à sua última pergunta... É se-gre-do.

   Virei o rosto para ver qual seria a expressão de Dylan. O garoto só faltava babar em cima de Heidi.

   — Hey. — Senti alguém cutucando meu ombro e me virei, dando de cara com Sean. Ele tinha uma linha fina no meio do pescoço, a marca que havia ficado devido à pressão que o telkhis havia exercido com a espada em seu pescoço. — Valeu pela ajuda, m...

   — Sou Melanie White, filha de Nyx, deusa da noite. — Informei, já imaginando o que ele iria perguntar. — Nós chegamos aqui viajando pelas sombras em um cão... Quer dizer, cadela infernal. Eu sabia da situação de vocês porque estava acompanhando tudo por sonho. E eu sei que você é Sena Montgomery, filho de Tálassa, e aquele é Dylan Wright, filho de Pontos.

   — Uau. — Sean falou, simplesmente, soando nada impressionado, ao contrário de Dylan, que disparava perguntas para Heidi como se sua vida dependesse disso. — Você viu as coisas no orfanato também?

   — Sim. Também vi a conversa de vocês sobre a... Situação com os deuses primordiais.

   — Ah. Imaginei que tivesse visto, quando você disse que Dylan e eu éramos importantes para os monstros. — Sean fez uma cara de assustado ao mencionar isso, e eu quase ri.

   — Minha cara estava tão assustadora assim?

   — Nah... Você só parecia uma versão morena da Alexa de Colinas de Sangue.

   Virei o rosto para ele, surpresa por ele gostar de filmes de terror. Nunca imaginei que um filho provavelmente gay de uma deusa do mar fosse gostar de filmes sangrentos e meio trash como Colinas de Sangue.

   — Nunca imaginei que alguém como você fosse gostar de um filme como Colinas de Sangue.

   — Hey, eu não disse que gosto. Eu já vi, mas se eu gostei? — Sean fez uma careta, e eu dei uma risadinha. — Não foi lá muito bem-feito. Quer dizer, as pessoas levavam tiros no peito e não morriam, e aquele sangue era falso demais. Além do mais, que tipo de psicopata usa Babyface como nome?

   — Tenho que concordar com você. Além do mais, um psicopata que mora no meio do mato e ataca adolescentes que vão acampar? Quantas vezes já não usaram esse clichê?

   — Umas mil? — Sean riu, mas sua expressão logo ficou séria.

    — Hey, Sean. — Chamei, ficando séria também. — Você contou aos garotos algumas coisas que sabia sobre uma guerra iminente. Você disse que deuses primordiais podem estar envolvidos... Você não sabe se... Não sabe se Nyx está envolvida em algo?

   Sean pareceu pensar por alguns instantes antes de responder.

   — Não sei. Só sei de Tálassa... Eu desconfiava de Pontos também, e tive certeza depois do que a Moana disse... Imagino que deve ter muitos outros, mas não sei dizer quais.

   Paramos a conversa, pois havíamos chegado à Sra. O’Leary. Heidi subiu primeiro, e nós duas e Sean ajudamos Dylan e um Nico já inconsciente. Eu fui a penúltima a subir, ficando entre Nico e Sean e segurando Nico forte contra mim para impedir que ele caísse ou algo assim. Decidimos que a Sra. O’Leary nos levaria primeiro para onde os garotos haviam deixado o carro, e Sean e Dylan voltariam nele, enquanto Heidi, Nico e eu voltaríamos na Sra. O’Leary.

   — Hey, Mel. — Heidi disse enquanto assistíamos Sean e Dylan entrando no carro estacionado em uma ruazinha da cidade de onde os garotos haviam pego o barco para ir à ilha onde Sean estava.

   — Hm? — Apesar de minha resposta ter se limitado a isso, eu estava bem inquieta. Ficava me perguntando se Sean tinha escondido alguma coisa de mim quando perguntei sobre minha mãe. Podia ser só paranoia minha... Ou não.

   — Tenho que falar com você sobre uma coisa que descobri na nossa viagem para pegar a Celina. — Ela olhou para os lados como se alguém pudesse nos ouvir e se virou para mim, baixando a voz. — Tem umas coisas que me incomodam sobre aquela garota, além de o fato de ela ter aceitado tudo numa boa quanto a ser uma semideusa. Uma coisa que eu vi.

   Senti meu coração acelerar de expectativa. — Ai meus deuses, Heidi. O que é?

   — Eu não sei se conto ao Quíron ou não... Não sei se ia adiantar, já que ele sempre esconde de nós o que está pensando. — Heidi revirou os olhos, mas sua voz logo ficou séria novamente. — Quando andávamos de ônibus, eu estranhei o fato de Celina estar com um casaco de moletom nesse calor. Fiz algumas brincadeiras e tal, e ela só riu e cobriu os pulsos... Mas teve um momento, quando ela pegou no sono, que a manga do casaco dela subiu um pouco, e eu, que estava sentada ao lado dela, vi uma pulseira.

   — Hm. E? — Perguntei, ansiosa para saber o que tinha de mais. Por favor, que não seja mais nada relacionado a...

  — A pulseira era roxa. E tinha um pingente de foice.

   ...Merda.


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Notas finais do capítulo

Ok... Temos muitas notas no momento, então, vamos por partes:

1. Obviamente, o que acharam do capítulo em si? Eu particularmente adorei escrever a parte da Melanie psicopata. Eu adoro escrever situações desse gênero, por isso também gostei de escrever sobre a Annabeth possuída em AFDN.
2. A parte que Heidi transforma a mão do telkhis em uma 'boneca' dela pode ter parecido meio confusa, então aqui vão algumas imagens para vocês imaginarem melhor (sim, eu me baseei em Fullmetal Alchemist para escrever isso. Caso alguém goste de animes e ainda não tenha assistido, eu recomendo muito): http://oi52.tinypic.com/2w5ssq0.jpg e http://oi55.tinypic.com/wri4qh.jpg :B
3. Colinas de Sangue é um filme de terror que eu vi ano passado, e eu realmente achei meio trash. Todas as opiniões dadas por Mel e Sean são opiniões das quais eu compartilho, então vocês podem imaginar como o filme deve ser. A Alexa não é muito assustadora, mas ela é uma psicopata total, por isso Sean comparou Melanie a uma versão morena dela.
4. E, por fim, os mistérios >:B Será que Sean estava escondendo algo de Melanie? O que significa a pulseira de Celina? Quem é essa garota e de quem ela é filha, afinal? (música dramática on) Deem seus palpites, povo! ;3