Our Dreams Life escrita por Franny


Capítulo 2
Capítulo 1 - O começo de uma nova vida


Notas iniciais do capítulo

Olá espero que gostem deste capítulo que irá iniciar uma história cheia de comédia, romance e muitas coisas mais. Boa leitura"



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-Pronto, acabei! – Giulia disse enquanto fechava sua mala. – Finalmente vou ter o que sempre sonhei.

Fechou a mala, colou-a em um canto de seu quarto, arrumou a cama e se deitou. Olhando para o teto, a garota pensava em como sua vida ira mudar a partir de amanhã. Sua vida nova começaria em Londres, cidade onde sempre quis morar. Nunca pensou que teria uma oportunidade tão boa como essa.

Seu pai, dono de um restaurante muito famoso na cidade, disse à exatamente uma semana atrás que iria mandá-la para Inglaterra, porque achava que teria uma experiência profissional muito boa. Então ele iria bancar toda sua estadia lá. Ele tinha mandado um currículo para a University of London, e a faculdade aceitaram-a com muita animação, eles achavam que ela era muito boa e ficaram orgulhosos em dá-la uma bolsa lá. Giulia ficou tão feliz com a notícia que logo que terminou de falar com seu pai, ligou para as amigas e elas combinaram de ir ao shopping comprar roupas para ela, afinal em Londres é muito mais frio do que no Brasil.

Giulia fazia curso de Arquitetura na FAAP, onde sempre quis estudar. Desde que tinha 13 anos sua irmã, Rafaella, lhe dizia que tinha talento para isso, pois desenhava muito bem e adorava matemática.  Desde então, decidiu em fazer o que sua irmã achava que ela era boa: Arquitetura. Sua família ficou feliz em saber que a garota queria isso para seu futuro. Seus pais logo a colocaram em uma escola de artes, para aprofundar seu talento. Quando fez 17 anos entrou para a faculdade de primeira e desde então curso sua tão sonhada profissão.

Tudo o que passou pela vida, desde os primeiros anos até agora com 19, relembrou deita em sua cama. Lágrimas caiam pelo rosto, por relembrar as aventuras que passou com as amigas, as fases difíceis que passava quando estava na adolescência e seus pais e amigas estavam ao seu lado para ajudá-la. A partir de amanhã não teria ninguém ao seu lado, seria apenas ela mesma em uma cidade onde não conhecia ninguém.

Com as lembranças de sua infância, adormeceu mal sabendo que no dia seguinte sua vida mudaria totalmente por coisas tão pequenas, mas que iriam fazer uma diferença muito grande pelo resto de sua vida.

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-Giulia, filha, acorde. Você vai se atrasar. – A mãe de Giulia a acordava para se arrumar para ir viajar.

-Ok, mãe. Já estou levantando. – Giulia disse sorrindo para a mãe, que retribuiu o sorriso e saiu do quarto deixando a filha se arrumar.

Giu se levantou e se dirigiu para o banho. Despertou com a água gelada que caia sobre sua cabeça. Abriu um sorriso que ia de orelha a orelha, hoje era o dia em que seu sonho se realizaria. Terminou seu banho e foi colocar uma roupa. Vestiu uma calça skinny jeans preta, uma regata vermelha com babadinhos na alça no corpo e um bolerinho branco por cima para dar um charme no visual. Nos pés colocou um sapato vermelho com uma abertura na ponta e com um laçinho na frente e por último colocou brincos argolas em suas orelhas (n/a: link da roupa: http://web14.twitpic.com/img/146781492-bb7080bcd26dbbf1bbe7a68c447d3017.4c6991b8-full.jpg).  Voltou ao banheiro, colocou a chapinha para esquentar enquanto penteava o cabelo. Separou a franja, pegou a chapinha que estava devidamente quente e alisou a franja, deixando-a jogada para o lado esquerdo de seu rosto, praticamente quase em cima de seu olho.

Terminado de arrumar o cabelo, passou uma maquiagem bem básica, apenas uma base, um lápis de olho preto e um gloss vermelho. Depois escovou os dentes e desceu para a cozinha para tomar o café com a família. Como hoje iria viajar, sua resolveu chamar sua irmã, a qual estava morando sozinha com o namorado, e o namorado para tomarem café todos juntos.

Enquanto descia as escadas, já podia ouvir a voz de sua irmã e de seu namorado, Mauro. Todos conversavam animados e riam de coisas indefinidas. Adentrou a sala e todos viraram o olhar para ela. Assim que o olhar de Giulia caiu na irmã ela abriu mais seu sorriso e pulou em cima de Rafaella gritando:

-LELLAAAAA! – abraçou a irmã forte como se não a visse há décadas.

-Caramba, Giu! Quase me mata aqui sua louca! – a irmã ria enquanto retribuía o abraço – Senti saudades!

-Eu também e você não imagina como! – elas riram. – E você, Mauro, como vai?

-Vou bem e você? – ele disse ainda rindo do momento “matar a saudade” das duas.

-Maravilhosamente bem! Não podia estar melhor! – todos riram – Bom dia mãe! Bom dia pai! – foi até os pais e deu um beijo em cada um.

-Bom dia, filha – falaram uníssono.

-Bom já que todos estão presentes, vamos ao café da manhã que todos devem estar famintos – disse o pai de Giulia seguindo até a cozinha e todos o seguiram.

-Então, como está se sentindo? Você vai para Londres daqui a pouco, deve estar animada! – Mauro começou uma conversa com Giulia, enquanto se servia de suco.

-Você não tem idéia do quanto, Mauro! – A garota o respondeu sorrindo tanto que quase rasgava seu rosto.

-Eu imagino! – Mauro sorriu com a animação da menina. Desde que sua irmã os apresentou, ele criou um carinho muito grande para ela, como se eles fossem irmãos. Então se ela estava feliz ele fica mais feliz em ver que ela estava feliz. – Ficaria do mesmo jeito no seu lugar.

E então eles começaram uma conversa sobre os lugares que já foram viajar e quais mais gostaram. Quando viram a comida quase toda havia acabado e se não se apressassem iriam chegar atrasados no aeroporto.

Giulia correu apressadamente para seu quarto, pois ainda faltava colocar as coisas que tinha usado hoje de manhã em sua mala. Foi até o banheiro, escovou os dentes, retocou um pouco da maquiagem que já havia saído e depois colocou tudo o que faltava na mala. Peguei o, sobretudo grosso que tinha separado para quando chegasse a Londres, fechou a mala com um cadeado, desceu a mala da cama e se dirigiu até a porta do quarto. Apagou as luzes e virou para dar uma última olhada no espaço onde foi seu quarto por um bom tempo. Sorriu lembrando-se de vários momentos que passou lá, triste ou feliz, não importava, ela havia passado por muitas coisas lá.

Fechou a porta do quarto antes que começasse a chorar e se dirigiu para a escada. Chegando lá, tentou levantar uma de suas malas, mas estava muito pesada. Pegou a mais leve e desceu a escada, indo pedir ou para o pai ou para o cunhado para pegar as malas para ela.

Depois de Mauro ter descido as malas, ele e o Sr. Parente colocaram-nas no porta malas do carro e chamaram as garotas para irem para o aeroporto, se não iriam se atrasar.

Giulia pediu ao pai para dirigir, e como era seu último dia no Brasil, ele a deixou ir guiando. No meio do caminho, o celular dela tocou e ela pediu ao pai que atendesse. Eram suas amigas avisando que já estavam no aeroporto, e que estavam procurando por ela, mas não achavam. O Sr. Parente explicou para as meninas que estava um pouco atrasado, mas que já estavam chegando. Vinte minutos depois, finalmente chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Pegaram um carrinho para por as malas e foram direito despachá-las. Feito todo o processo, seguiram para o local onde as amigas de Giulia a esperavam para se despedir. Ela não queria ter que fazer isso. Odiava despedidas, mas era preciso. Logo que avistou sua melhor amiga, Mariana, as duas correram uma em direção a outra e se abraçaram forte.

-Vou sentir sua falta – Mariana disse já chorando.

-Eu também, você não imagina o quanto. – Giulia respondeu e não conseguiu segurar as lágrimas também.

-Promete me ligar todo dia? – A amiga perguntou.

-Prometo, mas não por muito tempo. Pense, logo você estará lá comigo. – Giu respondeu.

-Não acredito que seja possível. – Mari, como sempre negativa, contrariou.

-Tudo bem então. Depois não diga que eu não avisei.

-Filha, já está na hora de ir. – a Sra. Parente apressou a filha, chorando por ver aquele momento tão lindo entre as duas.

-Então tudo bem. Tchau à todos – Giu se despediu de todos, com abraços e beijos e seguiu para a sala de embarque. Quinze minutos depois já se encontrava dentro do avião, olhando pela janela e derramando mais lágrimas, adiantadas pela saudade que iria sentir de sua família e seus amigos. O piloto anunciou que já estava preste a partir, então Giulia fechou a janelinha e encostou a cabeça na parede do avião. 

 


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Se sim deixe um review, se não faça a mesma coisa. Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo.



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