Imortal escrita por Razi


Capítulo 5
IV - 16:00


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. e mais uma pessoa aparece.
Tá meio meloso, mas tive que fazê-lo assim.
Além do que esse clima meloso não dura muito.



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O movimento no boticário era o mesmo ritmo de sempre.

Os mesmos perfumes, os mesmos clientes.

A mesmice de sempre.

Fantástico.

Agora caminhava para o fim do meu expediente olhando as pessoas passarem pelo shopping.

Tão mundano.

Nisso um garoto entrou no boticário.

Tinha um cabelo preto, um pouco longo batia na nuca, um liso brilhoso, olhos cor de âmbar, pele branca levemente rosada, uma boca desejável acompanhada de um nariz arrebitado, não era alto nem um físico avantajado, mais era sexy, melhor charmoso.

Usava um look formal descolado. Camisa pólo vinho, calça jeans clara e um tênis esportivo.

-Bom-dia – disse me aproximando – Em que posso ajudá-lo?

Ele me olhou nos olhos, mostrou um sorriso. Um belo sorriso.

-Oi. Acho que quero um perfume – disse ele olhando para alguns.

Sorri sem humor.

Era obvio que ele queria um perfume, não viria aqui se não fosse.

-Tem algum cheiro em particular? – indaguei o praxe

-Hmm – ele olhou para o teto – Algo sutil e fresco.

Assenti correndo meus olhos pelos frascos.

Lhe mostrei três fragrâncias.

-Você estuda no Turks, não é? – indagou ele cheirando a ultima fragrância

-Você também estuda lá? – indaguei curiosa

-Terceiro ano – disse ele me encarando

Assenti com a cabeça.

-Vou levar este – disse ele apontando para um dos frascos

-Presente? – indaguei pegando o frasco

-Sim – disse ele rapidamente – Qual o seu nome?

-Diz o seu primeiro como cordialidade – respondi pegando um papel verde brilhoso

Ele sorriu rapidamente. Comecei a embrulhar o perfume.

-Gabriel – disse ele numa voz de veludo

Voltei meu olhar para ele. Seu olhar era uma atração á parte em seu rosto.

-Josephine – disse fazendo um laço no embrulho

-Prazer em conhecê-la – disse ele com um sorriso

-Digo o mesmo – disse lhe entregando o presente

-Quer jantar comigo? – sugeriu ele me olhando nos olhos.

Ergui uma sobrancelha.

Mal acabo de conhecê-lo e ele já me convida para jantar.

Como os homens de hoje são diretos.

-Desculpe – disse – Só que ainda é cedo para um jantar.

Ele gargalhou deliciosamente.

Já adorava seu sorriso.

-Então um rápido lanche? – indagou ele receoso

Mordi o lábio inferior hesitante.

-Está bem – concordei – Sairei dentro de meia hora.

-Ótimo – disse ele alegre – Ficarei esperando então.

Nisso ele saiu do boticário.

Soltei o ar dos meus pulmões.

Ainda bem que era apenas eu que trabalhava aqui.

O resto do meu expediente passou rapidamente.

A senhora Wood, minha amável chefe, chegara para a prestação de contas, conversei rapidamente.

Peguei minhas coisas, sai me despedindo dela.

Procurei por Gabriel por quase todo o corredor.

Até que mãos frias taparam meus olhos.

-Gabriel – disse seu nome carinhosamente

Sim. Ele me cativava e eu queria saber como são seus lábios.

-Vamos lanchar – disse ele pegando minha mão.

Sorri assentindo.

Caminhamos conversando até uma mesa.

Logo em seguida fizemos os pedidos nada saudáveis.

Conversava com ele animada.

Gabriel era um homem agradável, igual á muitos que cruzei nos meus séculos de existência.

Sabia aonde nossa conversa levaria.

Um caminho conhecido como boca.

Mais para minha surpresa não ocorreu. Nenhum dos dois se impulsionou nesse direção.

Nisso tinha que ir embora, Russel quebraria minhas costelas se não jantasse com elas hoje.

-Foi uma boa conversa, Gabriel – disse me despedindo dele.

-Também acho – concordou ele com um sutil sorriso – Nos vemos amanha na escola?

-Se nos cruzarmos, sim – disse com sarcasmo.

-Desejo-lhe bons sonhos – desejou ele me beijando na testa

-Obrigada – disse notando um embaraço com aquele beijo em mim

-Até mais – disse ele se afastando

Fui até minha Senna.

Sim, o dia fora muito divertido e que me agradou bastante.

Tirando o fato do trio Esqueleto ter arrumando briga, a escola me parecia melhor agora.

Cheguei em casa com Liesel pondo a mesa enquanto Russel estava no fogão.

O cheiro condenava sua comida. Macarronada.

-Desça logo – ordenou Russel cortando alguns temperos.

-Oi pra você também – disse sarcástica enquanto ia para o quarto

Tirei a roupa e fui tomar banho.

Qual fora a ultima vez que comi com elas?

Acho que no mês passado.

Não posso fazer nada, já que de vez em quando me boto a ter adrenalina no corpo.

Nesse corpo imortal, que não se cansa, que não envelhece, que não se machuca.

Não poderia ter pedido coisa melhor.

Coloquei um vestido leve verde florido, fiquei descalça.

Queria contato com o chão.

Entrei na cozinha e ajudei com as ultimas coisas para jantarmos.

Depois do jantar, fomos para a sala conversar um pouco e fazer uma disputa de karaokê.

Advinha quem ganhou?

A fera da musica Russel Valetine.

Ficamos um bom tempo acordadas, mas como tínhamos que acordar cedo.

A cama tornou-se nossa companheira.

 

 


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Notas finais do capítulo

Desulpas pelos cap. serem curtinhos, para compensar irei postar novos cap. no sabado.

DANDO UMA NOVIDADE DO QUE ROLA NO PROXIMO DIA DELA, SE NESSE DIA CAP. II, A DISPUTA FOI DE DANÇA, MUDAMOS ENTÃO PARA BASQUETE E LOGO VERÃO, NA VERDADE INTUIRÃO COMO AS COISAS SERÃO.

Enfim sabado sem falta, os cap. estão aqui (Falo isso com certeza, só porque já os escrevi)

Até lá.