Unknown Adventure escrita por Asusx


Capítulo 8
Capítulo -2- Parte -3- A Jornada acaba de começar


Notas iniciais do capítulo

A formatação final desse capitulo fico meio ruim ignorem



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Capítulo -2-

Parte -3-

 

A Jornada Acaba de Começar

 

Acordamos bem cedo no dia seguinte. Cada um de meus irmãos tinham uma tarefa a fazer, então saímos eu, Simon, Sarah e Filipe.

Felipe disse que não poderíamos andar juntos na vila comercial, Krorns nos vigiariam por todos os lados, qualquer suspeita ou tentativa de motim das pessoas na vila era considerada crime grave e a punição...

Sarah estava preocupada com o pai que não vira dês de o desembarque, e as pessoas que estavam no grupo conosco.

Na vila haviam pessoas simples tentando vender suas poucas coisas que eram liberadas pelos Krorns. Compramos algumas frutas e pães. Andávamos sempre encapuzado e com roupas surradas para que os Krorns neão percebessem que aviamos acabado de chegar de outro lugar.

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—Sarah olhe ali. — Simon apontou para um senhor encapuzado que andava suspeitamente.

—É meu pai!!!

—Então vamos até ele — Comentou segurando sua mão.

—Esperem — Filipe murmurou de longe.

—Não podemos parecer suspeitos, veja há Krorns por todo lado.

Simon olhou fixamente para Sarah que retribuiu o olhar.

—É... Melhor ir sozinha... Afinal é seu pai.

Sarah foi ao encontro de seu pai discretamente enquanto Simon observava de longe, eu e Filipe fingíamos estar escolhendo frutas atrás de Sarah.

—Pai?—Ela o cutucou discretamente.

—Querida!!! Ai está você. —Berrou nada discretamente.

—Silêncio, está querendo ser pego pelos soldados?

O Capitão deu-lhe um longo e apertado abraço, parecia não ter escutado o que garota disse.

—Sabia que estaria bem. Fomos até o vilarejo de Talga e não encontramos ninguém, as casas estavam todas trancadas nenhuma luz no lado de fora, e dezenas de Soldados esquisitos. A maior parte da tripulação foi pega, temos que voltar o mais rápido possível para o navio, se ficarmos vamos ser pegos, mas se formos poderemos comunicar os exércitos de Lírio.

—Mas pai, eu quero ficar, ainda não vimos a mamãe.

—Não Sarah você não entende é pior do que imaginavamos, eles mataram muitos dos tripulantes a sangue frio e as pessoas que estavam nas casas nem se quer deram sinal de vida, nem se quer atenderam o chamado de socorro.

—Não antes de ver minha mãe.

—Sarah, nós temos que ir. — o capitão elevou seu tom de voz e tentou leva-la a força. O pior aconteceu dois Krorns que estavam parados a frente de uma imensa torre de observação se aproximaram.

Qual o problema aqui!!!—Sua voz era tão grossa que chagava a ser desagradável os ouvidos.

—N-a... N-a... Nada...

Quem são vocês??

—Nos... Nos... So...

Responda. — Seu grito fez parar o tumulto na Vila.

—Vendedores. —Sarah respondeu no impulso.

O Krorn moveu-se a procura de mercadorias.

Não vejo o produto que estão vendendo?? Ou será que estão me enganando.

—O que nos... Estamos... Vendendo... É...

NÃO ME FAÇAM DE IDIOTA!!!

—Jóias!

Jóias?— o Krorn olhou para o outro, e deus risos sarcásticos.

ONDE ESTÃO AS JOIAS!!!— Pude sentir um leve tremor no chão.

Sarah rapidamente retira do bolso algumas falsas pedras que guardava.

Então, acho que vou ficar com isso— Ele tomou as pedras a força das mãos de Sarah. Foi quando o outro Krorn disse:

Alias quais seus nomes?

—João e Maria— O Capitão disse.

João e Maria— O Krorn repetiu ironicamente.

João e Maria de que?—ele já cansado de berrar disse calmamente.

Fomos pegos—o Capitão murmurou no ouvido de Sarah.

CANSEI DE BRINCADEIRAS LEVEM ESSES DOIS. — O Krorn se retirou arrogantemente em direção a uma grande construção, enquanto mais quatro surgiam. As pessoas em volta voltaram a suas rotinas como se nada tivesse acontecido, como se a cena presenciada por eles fosse normal. Os Krorns amararam o Capitão e Sarah e os levaram, de forma grosseira, para dentro da grande construção.

Eu tenho que fazer alguma coisa. —Simon sussurrou e caminhou em direção aos dois Krorns, Filipe o segurou.

Não faça isso é muito perigoso.

Não consigo ficar aqui de braços cruzados vendo isso acontecer tenho que fazer algo. —Ele demonstrando muita decepção colocou sua mão sobre a testa e sentou-se.

Acalme-se Simon eu tenho uma idéia.

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Caminhamos até um lugar mais seguro, indicado por Filipe, para podermos conversar. Lá repousamos sobre troncos velhos rodeados por árvores escuras.

O silencio era amedrontador, não se ouvia sequer um único pássaro a cantar.

—Acalme-se Simon nos vamos resolver isso. — Dei-lhe tapinhas nas costas.

—Como?? Eles já foram levados não a nada para se fazer. — Exclamou agitado e indignado ainda com as mãos sobre a testa.

—Sim ainda há um jeito. — Filipe exaltou-se. — As pessoas ficam naquela torre até o anoitecer, quando anoitece uma carruagem os leva dali para o calabouço. Então se esperarmos poderemos retirá-los de lá!!!

—Ótima idéia... Só temos um problema...

—O que foi? — Simon voltou seu olhar a mim.

—Ei... Espera um pouco... — Filipe interrompeu-me levantando-se de uma vez do tronco em que repousava. — Você não está pensando mesmo em armar uma emboscada... Está?—Fiz que sim com a cabeça. —Você não faz idéia de quão perigoso isto é... Nem ao menos possuímos equipamento necessário.

—Eis o problema. Precisamos de um ferreiro.

—Bom isso não é problema... — Filipe sentou-se no tronco.

—Ótimo leve-nos a ele... —Levantei-me com o objetivo de partir ao encontro do ferreiro.

—Não, não... —Filipe deu em tapa em sua testa como se estivesse esquecido algo...

—O que aconteceu...

—Ele não faz mais armas para pessoas como nós, ele só faz armas para gente autorizada por Baltos... Por ser um dos melhores ferreiros de Talga foi um dos únicos cuja vida foi poupada. —Ele deu uma pausa. —Ele não se ariscaria a nos ajudar...

—Quero ver ele não nos ajudar por 400 Nols Dourados.

—Onde arranjou Tantos Nols assim?— Ele reagiu da mesma forma que uma pessoa comum reagiria se fosse repentinamente nomeada como Rei de Talga.

—Eu tenho 4000 Nols Dourados. A viagem iria custa isso só que não foi necessário pagar.

Filipe e Yan ficaram boquiabertos, sem reação, só faltaram cair no chão babando.

Instantes depois eles estavam dançando e cantando em volta dos trocos...

—Estamos RICOS!!!Estamos RICOS!!!Estamos RICOS!!!

—Parem com essa algazarra. —Tentei acalmá-los segurando-os. — Se eu tivesse 4Nols Azuis estaria comemorando, são apenas 4000 Dourados.

—Erick... — Simon exclamou. —Nem em Duas vidas trabalhando aqui juntaria este dinheiro...

—Por isso as pessoas daqui vão para Lírio.

—Acho que temos coisa a fazer...

—Ah sim o ferreiro... —Filipe levantou apontou para uma direção e seguiu adiante. Eu e Simon fizemos o mesmo.

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Filipe e eu éramos irmãos muito chegados, ele era 2 anos mais velho. Era uma boa pessoa, bastante atencioso e responsável.

Era o um dos poucos em que eu confiava muito feliz e brincalhão. Uma boa pessoa. Com ele aprendi muitas das Das coisas que sei hoje.

~~~~

Em um instante estávamos frente a uma pequena casa cercada por árvore, fora da estrada e distante das demais casas. Parecia largada, suas grossas paredes de pedra escura estava coberta por uma espessa camada de musgos, ao redor da casa havia uma larga quantidade de armaduras, algumas quebradas, mais em sua maioria enferrujadas ou tomadas pelo mesmo musgo que cobria parte da casa. Em fim havia um homem velho, frente a uma forja a moldar algo.

—O que estão fazendo aqui. — ele disse no instante em que notou nossa presença.

—Queremos armamentos.

—Dos melhores. — Completou Filipe.

—Tem autorização do Rei Baltos— Resmungou.

Agora quero ver. — Filipe sussurrou.

—Eu disse POSSUEM ALTORIZAÇÃO. — ele repetiu arrogantemente, deixando o que fazia de lado.

Retirei um saco do bolso onde aviam, separados, 400 Nols. O homem desconfiado apanhou a espada que estava a forjar.

—O que é isso.

Ele veio até nos, e tomou o pequeno saco que havia em minhas mãos.

—Ainda deseja autorização?

O homem mudou instantaneamente sua expressão facial ao reparar na quantidade de Nols que haviam no saco.

— Providenciarei o melhor que possuo. —Ele rapidamente largou a espada que havia pego de lado e entrou na casa dizendo ao longe:

—Desculpem minha arrogância... — Deu para ouvir alguns objetos caindo no chão dentro da casa. —É que se eu for pego ajudando rebeldes eles me mandam para o Calabouço... —Ele saia da casa arrastando um grande baú de madeira nobre, um pouco empoeirado. —Mais sabe como é... Por 400 Nols Dourados... — Com bastante dificuldade, pois o baú perto a um banco onde logo depois se sentou. —... Vale apena o risco. Venham aqui.

Aproximamo-nos, ele pediu que sentássemos em outras cadeiras dispostas perto a ele.

—O que tem ai dentro? —Filipe perguntou cauteloso.

—Não tenha medo garoto. —Ele deu tapinhas nas costas de Filipe. —Vou lhes contar uma história... —Os olhos do homem se encheram de brilho. —Uma das famosas histórias de Raf.

Como admirador das histórias do tão famoso Rei Raf, que no passado libertara e unificara todo o continente, propus-me a escutar o que o velho tinha a dizer...

—Era uma noite escura... O exercito da Luz do Rei estava praticamente dizimado, a batalha era contra o enorme exercito de Nora, alguns desentendimentos com a Rainha Nora do reino de Garminion os tornou inimigos mortais.

A Rainha havia incluído em suas tropas Cifalus, mesmo o mais forte exercito era fraco lutando contra estes poderosos feiticeiros, suas feitiçarias poderiam matar grande parte de um exercito mesmo se conjuradas a grandes distancias, era mesmo uma batalha perdida...

As batalhas entre os dois exércitos eram cada vez mais intensas, sangrentas e insanas, o exercito da Luz começou a perder muitos de seus guerreiros, pouco a pouco os melhores foram morrendo e o Rei Raf foi forçado a recuar suas tropas e se entregar a Rainha.

Ela propôs então um duelo, uma batalha até a morte contra o rei. Foi concebido a ele um ferreiro e limitado material para a fabricação de sua armadura, porem era permitido a troca do material por qualquer outra coisa em mesma quantidade.

Pode-se imaginar, fui escolhido para forjar a armadura do rei, era uma enorme responsabilidade. Ele então mandou-me forjar apenas uma espada, a mais bela que eu pudesse fazer, ele trocou o ferro por vários outros materiais e pediu que eu a fizesse com tais materiais.

Demorei dias para forjar a espada, a mais bela e forte que, combinei vários elementos em uma unica arma, o Rei ficou satisfeito com o resultado final e partiu para a batalha...

A rainha nora estava sobre forte vantagem, possuía um artefato considerado mágico, seu Arco, era dito que ela tinha sido escolhida como a portadora do Arco prateado. O arco era realmente poderoso, todo feito de prata, não precisava de flechas, era preciso apenas puxar a corda para trás mirar e soltar que seu inimigo era abatido inexplicavelmente.

O Rei então ofereceu sua espada aos Anciões, suplicou que não o deixassem morrer antes de completar sua famosa promessa.Eles ouviram seu pedido e transformaram sua espada em um poderoso artefato, e Raf se fornou o guardião do sétimo artefato magico.para que pudesse batalhar de igual para igual contra a poderosa Rainha Nora. Sua espada recebeu um toque especial, agora sua lamina estava banhada por uma estranha camada verde e uma esmeralda fora adicionada a sua estrutura, a batalha já poderia começar.

No grande dia da batalha, os mais renomados guerreiros foram convocados, seres e pessoas de lugares longínquos estavam presentes. Nora achava desnecessário, pois pretendia acabar com apenas um golpe, apenas um sopro de seu Arco.

Então Nora e Raf foram postos um a frente do outro, a Rainha em sua armadura cromada a segurar seu longo arco Prateado que nas extremidades traziam grandes diamantes e o Rei vestindo apenas trapos rasgados empunhando sua espada.

Nora então fez um único movimento em seu arco “o sopro” esperando que seu oponente caísse como era de costume, algo extremamente fora do normal aconteceu no momento do disparo uma flecha tomou forma no ar, era como se algo invisível ganhasse uma forma visível, o que possibilitou um rápido movimento de Raf para defender a flecha que ao colidir contra sua espada transformou-se em pó. Em seguida, vista a decepção de Nora ao ver seu oponente sadio e ainda de pé, ela tornou a disparar, e o Rei tornou a defender as flechas que de alguma forma ganharam um formato visível, seguiram-se disparos consecutivos cada vez mais agressivos, o Rei como um habilidoso cavaleiro defendeu todas as flechas que vieram em sua direção.

Nora via-se desentendida quanto ao que acontecia, pior ficou quando repentinamente o arco não mais disparou, ele simplesmente havia se tornado um arco como outro qualquer, o Rei então caminhou até a rainha e ergueu a espada sobre sua cabeça para golpeá-la, ela esquivou-se jogou seu arco longe e correu até um local onde pegou uma espada, Raf já muito cansado caminhou lentamente até Nora, que tentou golpeá-lo, ele moveu a espada instintivamente para se defender, foi então que a espada que a Rainha segurava quebrou e em seguida virou pó como suas flechas, assim como as dezenas de outras armas utilizadas por ela. Mais bastou um único ataque, um único contato da espada do rei Raf na armadura de Nora para que esta também se desintegrasse, e outro golpe para que fizesse a rainha se render e restabelecer a ordem em todo o continente.

O Rei Raf, após este duelo, teve gloriosas vitórias e venceu batalhas que eram consideradas perdidas por seus generais, ele reergueu o lendário Exercito da Luz, travou batalhas Formidáveis contra fortes inimigos..

Ao Morrer seu ultimo desejo foi que devolvessem sua espada a quem a criou, dizendo que ela possibilitaria a outros gloriosos momentos como os que foram concedidos a ele.

A Espada nunca funcionou como antes, ela se tornou apenas uma linda espada após a morte do rei... —Ele encerrou abrindo o baú...

—Quer dizer que o senhor possui a lendária espada do rei Raf... —Olhei boquiaberto para dentro do baú onde,de forma organizada, havia uma linda armadura, prateada, suas extremidades eram revestidas de ouro, desenhos em alto relevo percorriam toda a armadura, pedras preciosas acompanhavam de forma uniforme os desenhos, no centro havia um símbolo de uma águia com asas abertas a segurar uma rosa em seu bico.

A espada, ao lado da armadura, era como outra maravilha, sua bainha era toda de ouro, com desenhos de seres mitológicos em alto relevo seguidos por pedras preciosas, no fim do Cabo da espada havia duas águias que seguravam no bico uma enorme e brilhante esmeralda, de forma circular, a guarda da espada era formada por asas de águia feitas de ouro, o que mais chamava a atenção na espada era sua lamina, perfeita, porém possuía uma estranha coloração verde. A espada era fascinante, perdi completamente a noção do tempo.

— Vocês necessitam de mais coisas? — O homem disse.

— Teria mais um arco e... — Ele virou-se para Simon para que ele dissesse algo sobre o que queria.

— Outra espada— completou.

— Não sei se tenho um arco — disse novamente entrando na casa — mais em relação a espada pode dar uma olhada e escolher a que preferir.

Em quanto eu olhava para a espada do rei Raf Filipe esperava por seu arco e Simon escolhia uma das tantas espadas que estavam penduradas na parede.

O velho saiu da casa carregando uma sacola com flechas e um arco de porte médio em volta do ombro.

— Aqui está—disse aliviado— creio que esta quantidade de flechas seja suficiente.

Ele retirou o arco dos ombros e deu a Filipe que o observava admirando as curvas e desenhos talhados no arco de madeira. Então Simon pronunciou ao longe:

— É esta! — apontou para uma formosa espada prateada, que possuíam um grande cristal em seu cabo.

—De todas, —o velho ferreiro voltou a se pronunciar— esta é a única das espadas que não possui história, ela nunca foi utilizada por nenhum homem, Foi forjada apenas para servir como um item decorativo.

— Quer dizer que não possui fio de corte? — Pressupôs Simon.

— Muito pelo contrario garoto, — o velho olhou fixamente para a espada em quanto caminhava em sua direção— esta espada tem um poderoso fio de corte.

Após algum tempo escolhendo o que seria melhor para carregar, o que não nos atrasaria, acabamos por escolher apenas a Espada do Rei Raf, o arco de madeira e a espada com o diamante no cabo.

Em seguida partimos...

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