Unknown Adventure escrita por Asusx
Capítulo -1-
Parte -3-
De Volta a Terra Natal
— Olá, sejam bem vindos ao “Mais uma Chance”. — O capitão dava as boas vindas aos que chegavam da ilha de Rosas.
Três meses já haviam se passado dês de meu embarque em Lírio. A rotina no barco não havia mudado muito, as mesmas pessoas mesma comida, mesmas tarefas, em fim mesma coisa. “O bom deste desembarque é que teremos gente nova para conversar, minhas conversas com Sarah não tem mais assuntos” pensei comigo.
Enquanto os tripulantes entravam, eu e Sarah conversávamos e analisávamos cada um dos que entravam, não tínhamos coisa melhor para fazer. Um dos tripulantes que entravam, fitou-me por alguns instantes, devia ser simplesmente meu cabelo, estava estranhamente penteado naquele dia.
Mai tarde, confirmei, era mesmo meu cabelo.
— Ei cara seu cabelo estava estranho hoje cedo. — O garoto puxou conversa. — Você vai para Talga? — continuou.
— Sim. —Respondi desanimado, não era meu interesse tratá-lo mal, só estava meio cansado.
— Eu também vou para Talga procurar meu pai… mais isso não vem ao caso agora. —Ele mesmo se cortou. — Você conhece a lenda do Lago Rocho? — Tentou puxar mais uma vez a conversa.
— Não.
— é sobre Talga e o porquê de não terem… mais… passagens… na marinha. — O garoto era esperto notou meu desinteresse pelo assunto e usou de perspicácia para me chamar a atenção.
— Tudo bem você venceu ganhou minha atenção. Diga
— Dizem que no Lago Rocho… — Começou. —… Há um portal que todos acreditam levar para a ilha de Lírio
— Só… que nunca foi comprovado.
— Entendo. Continue.
— Como nós todos conhecemos, o antigo rei da ilha Pico-do-Corvo, Zuligam…
— Sei, sei.
— Do jeito que é fascinado por lendas, tinha que comprovar esta.
— E ele conseguiu???
— Ah você está interessado, isso é bom.
— continue.
—Bom, Então num belo dia ele apareceu com uma espécie de escritura das terás onde se situam o Lago Rocho. Sabe no que deu?
— Em que?
— Seca.
— Hã!?
— Zuligam secou por completo o Lago Rocho.
— Que!!! — Respondi indignado.
— É isso mesmo. Secou S-E-C-O-U, com todas as letras.
— O Lago era fonte de Água para vários animais terrestres e sem contar com o tanto de espécies de peixes.
— E mais sinistro de tudo não é isso…
— ESPERA UM POUCO!!! Como é que ele retirou toda aquela água de lá?
— Vai saber!!! — Tinha começado a desconfiar daquela história. — E o mais sinistro de tudo não é isso... Ele achou o portal — olhei meio espantado — que supostamente levaria até Lírio — no momento fiquei até feliz, não teria de voltar de navio, mas essa felicidade acabaria logo — foi uma alegria só... No começo... Zuligam decidiu enviar 4 de seus melhores generais. Nenhum deles voltou, até que decidiu ir ele mesmo. Para felicidade de muitos ele também não voltou. A princesa já pretendia até reencher o lago foi que n termino do décimo dia, dês do desaparecimento de Zuligam, quem surge? O próprio, e seus 4 generais. Alguns dizem que ele voltou diferente dizem que em seus olhos parecia queimar. Em seu rosto via-se cicatrizes de uma batalha sangrenta e a expressão nítida, um expressão indescritível e inimaginável diferente de qualquer expressão. Ele não havia voltado de mãos abanando, carregava consigo um objeto um grande baú, velho, aranhado e com suas trancas enferrujadas. Então foi que colocaram o baú no chão e com a espada de Zuligam arrebentaram as três trancas, com bastante cuidado ele levantou a tampa do baú, quando a tampa foi abeta nuvens negras cobriram todas as ilhas próximas, a água ficou cinza, as arvores perderam os frutos e as folhas, as flores murcharam alguns dos animais sofreram terríveis mutações, se tornando criaturas terríveis e monstruosas. O que havia dentro do baú? Não se sabe. Sabe-se apenas que seu conteúdo foi dividido entre os cinco. Após isso cada um de seus generais tomou um trono no continente. E criaram um único e misterioso exercito os Krorns. O problema foi a princesa de Talga não aceitou perder seu trono e foi mandada para as masmorras no castelo de Zuligam, e o malvado Baltos tomou seu trono na ilha de Talga, ou melhor na ilha de Baltos como o povo é forçado a chamá-la agora.
— Mas e Lírio e a Ilha de Rosas? — aquela história não me convencia...
— Por serem as ilhas mais distantes não foram afetadas pelas sombras. — Por alguns segundos parei e pensei acho que foi o suficiente para que aquilo contaminasse minha mente com pensamentos negativos e pessimistas.
— Isso não pode se verdade não é? — Não queria acreditar naquilo.
— Temo que seja, está circulando pelas ruas da Ilha de Rosas a algum tempo. — Disse com um tom de vos mais baixo e apreensivo.
— Talga é perfeita não há nada de errado com ela e alem do mais isso é ridículo. — Acho que estava querendo me consolar.
— Acalme-se — disse ele — pode ser que seja apenas um boato. Ainda não fomos apresentados, meu nome é Simon.
— Erick Thomas.
— Esqueça esta história, já vi que não deveria tê-la contado...
— Espero que seja mesmo um boato. — Antes que ele pudesse dizer algo levantei-me e caminhei em direção a cabine do capitão.
Ainda intrigado com a história fui tirar minhas duvidas com o capitão.
— O que houve — fitou-me dizendo — você parece um pouco pálido.
— O senhor... Poderia... É... Dizer-me... O que exatamente está... Acontecendo em Talga?
— É... Erick— virou-se — não se sabe ao certo... Depois que as sombras tomaram Talga... Os navios que vão não voltam, se perdem nas sobras andam em círculos e muitas vezes acabam virando comida de Piranheiros ou de Peixes-azuis .
— Hã? — Acho que não tinha entendido bem a ultima parte.
— São criaturas que começaram a surgir nas redondezas da ilha, isso explica muitas vezes o porquê da falta de peixes que eram comuns nessa região
— O que?!?! — Cai na real — quer dizer então que não há CERTEZA de que vamos chegar VIVOS em Talga?
O capitão observou o mar.
— Não, se nos aproximarmos muito da costa poderemos explodir devido a quantidade de ouriços bomba, se ficarmos parados os Piranheiros transformam nosso casco num queijo, suíço, se fazermos muito barulho viramos aperitivo de Peixes-Azuis.
— O que?!?!? Você não disse que eu iria correr esse risco. — olhei um pouco indignado.
— Não disse. — Completou enquanto saia — Mas mesmo se dissesse você não iria mudar de idéia...
Ali fiquei parado mais algum tempo pensando. De forma repentina o medo presente dentro de mim tinha perdido forças, a coragem acabara de tomar o lugar de todo o medo, prometi a mim mesmo em alto e bom tom “ Custe o que custar, aconteça o que acontecer, eu vou chegar até Talga pisar com meus pés na areia e irei achar quem eu vim procurar.”
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