Sorvete e Pocky escrita por kagerou


Capítulo 1
único


Notas iniciais do capítulo

Pocky. Tem algo melhor que isso?



13/08 ~



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  Suspirou entediado.

 

  Roxa encontrava-se parado em frente à janela de seu quarto na Organização XIII. Um lugar onde os Nobodies planejavam um dia ter seus corações.

 

  Certamente, lá havia pessoas muito curiosas e se você, caro leitor estivesse no lugar do loiro com certeza não acharia o lugar entediante. Afinal... Com um cara de dois metros de altura e cabelo estranho, outro com uma cicatriz e um tapa-olho parecendo ter saído de um filme de guerra, um rapaz anti-social e metido a emo, um homem de cabelo rosa... É, rosa! Que mais parece um traveco e um loiro mais alegre que cachorro perdido no açougue... São figuras muito interessantes para ficar observando.

 

  Sem contar um cara irritado e de cabelo azul, uma mulher mais macho que todos os homens dali e um calado que, era a cabeça do lugar... É... “bem legal”.

 

  Ah sim... Como ele poderia ter se esquecido dele?

 

  Você deve estar se perguntando, ele quem? Heh, Roxas conhece esse muito bem... Até mais que qualquer outro daquele castelo branco.

 

  Alto e com uma cintura mais fina que a de uma mulher magra, pele clara e um rosto sem imperfeições, com tatuagens estranhas em formato de lagrimas embaixo de cada olho com de esmeralda. Um verde tão penetrante que você se perde dentro daqueles olhos espertos. E claro, a sua melhor qualidade – se é que Roxas pode dizer assim – Seus longos e revoltos cabelos ruivos. Tão vibrantes quanto o fogo queimando. O rapaz de que Roxas pensava era Axel. Seu melhor amigo, e o ruivo era completamente envolto de pecados. Afinal... Quem não quer um ruivo daquele como amigo? Eu quero.

 

  Bufou agora irritado. Aquela noite estava quente... Ah! Esqueci de avisá-lo que em World That never Was é sempre noite. Nunca amanhece, e a enorme lua em forma de coração, três vezes mais que a lua que você conhece e tão brilhante quanto o sol. Os Nobodies até escolheram um horário da noite para substituir o dia...

 

  Roxas saiu do para-peito da janela e fechou melhor o sobretudo negro no peito jovem, mas com músculos formando no abdômen. Quando se luta contra neoshadows o tempo todo, você acaba ganhando um físico bem formado.

 

  Caminhou pelos enormes corredores completamente vazios e brancos. A cor pálida era tão acentuada que chegava a arder os olhos. O som da sola dos tênis arrastando no chão de mármore era abafado pelas lamúrias do loirinho. Iria arrumar alguma coisa pra fazer...

 

  Chegou à cozinha e encontrou Luxord construindo um império inteiro com cartas de baralho. Até resmungava algo como:

 

- E vai ter torres altas... E bem revestidas... E com janelas! ... E também corredores compridos... Mas não brancos como essa porra de lugar... E-

 

  E continuaria a resmungar sua arquitetura enquanto o garoto saia do lugar, depois de ver o freezer vazio. Um segredinho leitor... O Roxas tem um vício! É um sorvete azul e salgado chamado Sea Salt Ice cream. Ele faria qualquer coisa para sustentar esse vício louco dele sabia?

 

 Como havia acabado os seus sorvetes, passou pela sala, onde Demyx esculachava Xaldin em um jogo qualquer de rock na TV de plasma da sala, enquanto Marluxia e Larxene cochichavam algo um para o outro... Hunf, namoradinhos chatos.

 

  Abriu um portal e entrou nele. Quando Roxas abriu os olhos, sentiu uma brisa gostosa em seu rosto e uma luz quente na pele, aumentando ainda mais por causa da cor de sua roupa. Abriu os olhos e encarou a pequena cidade de pôr-do-sol. Poderia ficar ali olhando o céu alaranjado...

 

  Ficou olhando... Olhando... Olhando... Olhando... Olhando... Acho que você deve achar que ele é estranho né?... E então franziu o cenho.  Sentia que faltava alguma coisa. Hmm... Era seu vicio preferido e a pessoa que sempre o ajudava a sustentá-lo. O sorvete e seu amigo ruivo.

 

  Ele devia estar em alguma missão, aah perfeito! Agora não tinha absolutamente nada pra fazer.

 

 -Então... Vou dormir aqui mesmo – olhou com desprezo a cidade que estava tão calma e quase silenciosa. Sentou na beira da torre do relógio onde estava agora e jogou-se para trás, suspirou fundo e cansado e dormiu ali, sentindo o vento brincar com seus cabelos loiros.

 

 

--- ### ---

 

  Um portal se abriu no meio da sala e de dentro dele saiu uma figura muito sorridente e cansada, falando alto para todos ali escutarem.

 

- CHEGUEEEEII! – gritou Axel, fazendo Larxene borrar o esmalte de seus pés.

 

- Oh Deus, Larxene! Deixa-me pegar uma acetona antes que isso piore! – disse o afobado Marluxia, saindo para pegar o removedor.

 

- Yo Axel! – cumprimentou Demyx, deixando Xaldin amaldiçoar o jogo sozinho, vendo seu placar miserável.

 

- Yo Demyx! – devolveu Axel – Cara... Não sinto meus pés! – choramingou o ruivo, se apoiando no loiro que era dois centímetros mais baixo que ele e balançado infantilmente o pé esquerdo.

 

- Heheh a missão foi dura? – perguntou, se jogando no sofá, distante da loira que agora tinha o rapaz de cabelos rosa ajudando-a a corrigir a besteira de Axel.

 

- “Dura” só se for a parede que eu tive que quebrar para fugir do castelo da rainha de copas... – comentou, encostando-se nas costas do sofá, perto do loiro.

 

- Man!  Você é um azarado mesmo. Aquela bruaca grita mais que a Larxene de TPM ali ó hauahuahau – apontou com o punho fechado e o dedão indicando a loira que resmungou algo.

 

- Heheh, pois é... – suspirou, e olhou em volta, a procura de algo – Hmm... Demyx?

 

- Fala. – falou o rapaz sentando no sofá e afinando as cordas da enorme Citar azul em seu colo.

 

- Acabou o sorvete aqui? – perguntou interessando, olhando o trabalho do amigo.

 

- Acabou ontem. O seu amiguinho Roxas e você comem aquela coisa salgada mais que qualquer um aqui.

 

- Hey! Aquilo é doce e salgado ao mesmo tempo ok? – emburrou ele – mas obrigado mesmo assim... – agradeceu, entrando pelos corredores.

 

  Demyx apenas fez um símbolo com os dedos que era muito comum em shows de Rock e continuou a arrumar as cordas do instrumento.

 

 

--- ### ---

 

 

  Cochilava tranquilamente. O tempo estava ótimo para deitar em algum lugar, fechar os olhos e sonhar asneiras. Estava lá quietinho apenas sentindo o vento balançar seus cabelos, quando sentiu algo macio tocar a ponta de seu nariz, e em seguida uma voz familiar chamá-lo

 

- Roxy... Hey Roxy... Acorde seu preguiçoso... – ele sabia que era Axel, mas aproveitou a situação que estava para fingir que continuava a dormir, mesmo sabendo que o ruivo poderia atacá-lo com cócegas pelo corpo.

 

- Ora Roxas... – ele deu uma breve pausa – Hmm... Awesome... Fique aí então – estranhou – enquanto eu devoro sozinho esses dois sorvetes sozinhos! – era o fim da picada...

 

  Não pensou direito antes de abrir os olhos o mais rápido que pode e exclamar:

 

- ME DÁ! – exigiu Roxas, sentando-se e vendo o mais velho sentando na beira, enquanto tinha um picolé entre os lábios e o outro, balançava irresistivelmente para o loiro. – Axel... – mudou o tom de voz para um mais calmo – Por favor, amiguinho do meu coração... Me dá o sorvete? – fez até olhinhos de cachorrinho carente, que não comoveram o ruivo.

 

- Hmm... – pensou, olhando para o sorvete azulado – Quer? – perguntou com um sorriso de olhos fechados e sorriso aberto, balançando o viciante sorvete para o loirinho, o vendo afirmar com a cabeça – vem pegar – mudou o tom de voz para um desafiante, sumindo com o sorriso.

 

  O loiro ergueu as sobrancelhas, não esperava isso naquele momento, mas também não demorou a pular encima do amigo e lutar pelo sorvete. Logo, ruivo e loiro faziam de tudo para impedir o outro e conseguir tirar do outro o sorvete. Era um motivo para brigas entre eles, não uma das mais sérias, claro.

 

  Axel acaba caindo no chão com o loiro encima dele, e tentando ainda tirar o sorvete do loiro, ele segura o doce na mão direita e a leva para trás da cabeça, mas mesmo assim o loiro consegue segurar o sorvete pelo palito.

 

- Ahá! – Roxas anunciou a vitória, querendo logo aproveitar seu prêmio com o amigo. Ao puxar o sorvete, ele continuava firme na mão do outro. Ao perceber isso, Roxas olha para o amigo embaixo de si, que tinha um sorriso bobo no rosto.

 

  Preciso dizer a você que o rosto de ambos está a centímetros afastados? Respirando o mesmo ar... Ui, isso esta ficando quente! Segurem a autora!

 

- Deixa de ser mal-educado! Não vai nem perguntar onde eu estive hoje à tarde? – perguntou o ruivo, olhando o rosto do loiro ganhar um leve rubor nas bochechas, achando engraçado o quanto ele ficava adorável com vergonha.

 

  Roxas ao perceber o outro lhe perguntar, fecha os olhos levemente e responde:

 

- Pra quê? Já tenho você e meu sorvete aqui. Nem me importo com o que você teve que fazer hoje, Axel. – explicou ele, como se tudo fosse óbvio demais.

 

  O rapaz mais alto embaixo de si adquiriu um semblante falsamente magoado e fez um bico com os lábios.

 

- Você é muito mal, Roxas... – tentou fazer uma voz chorosa – tudo o que você quer de mim é essa merda de sorvete e minha companhia? É? Bom saber! – fechou os olhos com força, como se tentasse conter as lágrimas inexistentes.

 

- É é... Eu sei. Percebeu isso agora bobão? – perguntou deslizante e brincalhão o garoto de olhos azuis como o mar.

 

  Axel riu e mordeu levemente a ponta do nariz de Roxas, fazendo esse dar um leve risinho e sentar-se na beira da torre, fazendo carinho no nariz mordido. Ouviu o mais velho soltar um riso pelo nariz e sentar-se junto a ele.

 

 - Então Axel... – começou Roxas, olhando o horizonte alaranjado – O que Xemnas fez você fazer hoje? – perguntou ele interessado. Axel não costumava demorar em missões, e quando as tinha, levava Roxas consigo para o mais novo aprender mais técnicas e ajudar na coleta de corações para a Kingdom Hearts.

 

- Tsc, aquele louco me mandou para Alice in Wonderland para pegar umas amoras estranhas naquele mundo. Eu fico totalmente perdido lá porque a mente de uma garotinha de cinco anos não é lá a mais comum – comentou no final, com um tom cínico na voz, ouvindo o amigo ao lado dar uma risada baixa.

 

- Bem, melhor que pedir instruções para o gênio de Aladin... Eu só me fodo na mão daquele cara – Roxas franziu as sobrancelhas, lembrando-se da vez de ter ido para um lugar totalmente oposto do qual ele e o ruivo precisavam ir. No final, ouviram sermão de Saix.

 

- Nem brinca! – e os dois riram. Ficaram em silêncio por um tempo, até que Axel olhou de soslaio o loiro ao seu lado, que curtia muito o picolé azul.

 

  Roxas lambia o sorvete de vários jeitos. Da base do palito até a ponta, mordendo de leve começar a passar a ponta da língua pelos lados, indo até a ponta novamente e chupando ali.

 

  Axel? Bem, Axel olhava aquilo com os olhos mais arregalados que conseguia fazer. Aquele não era o jeito mais adequado de aproveitar um sorvete, sem pudor nenhum.

 

- R-roxas! – chamou a atenção do garoto, que apenas passou de movimentar a boca no picolé e olhou para ele, sem tirar o doce gelado e salgado da boca. – toma isso direito! – uma gota de suor escorreu pelo pescoço do mais velho.

 

  Roxas olhou ele sem entender, mas quando a ficha caiu, ele apenas ergueu uma sobrancelha e olhou para o ruivo.

 

- Por que...? – perguntou inocente – não gosta que eu aproveite o picolé... Assim? – perguntou agora, com um toque de malicia, voltando a fazer os mesmos movimentos, mas olhando fixamente para Axel.

 

  Oh... Isso era demais!

 

  Só teve tempo de ver o ruivo se jogar encima de si e eles caírem de uma altura de vinte metros, mas antes de caírem no chão, Axel abriu um portal e os dois caíram na cama do quarto do Axel.

 

- VOCÊ É LOUCO?!?! – sobre saltou o garoto, com cara de pânico para o que o amigo tinha acabado de fazer. – Poderíamos ter quebrado todos os ossos do corpo, idiota!

 

- Mas não quebramos e foi você que me provocou. – terminou Axel, cruzando os braços e vendo o loiro dar um sorriso debochado e cair com a cabeça no travesseiro.

 

  Axel olhou com curiosidade o amigo, que cobria os olhos com o braço esquerdo. Até se lembrar de uma coisa que havia encontrado enquanto voltava para o castelo. Deu um risinho fino e infantil, saindo de cima do loiro e começar a revirar o armário.

 

  Roxas tirou o braço do rosto para observar o amigo revirar o quarto inteiro em busca de algo, que parecia mais importante do que tomar cuidado para não quebrar os móveis do aposento.

 

 - AHÁ! – deu um sorriso vitoriante, e virou-se bruscamente para o loiro, escondendo algo atrás de si e com cara de que, ”por favor, me diz que você não viu!”

 

  Roxas tombou a cabeça para o lado, não entendendo nem 1/3 do que o amigo havia feito em menos de um minuto. Estava com cara de O RLY?!

 

  Estavam em silencio, até finalmente o abajur de Axel cair no chão e quebrar. Roxas aproveitou e perguntou:

 

- O que você acabou de fazer? – perguntou curioso

 

- Não é óbvio? Estava a procura de algo e achei – fechou os olhos respondendo formalmente, ou pelo menos tentou parecer natural. Fail.

 

- Hmm... E vai me mostrar? – interrogou novamente.

 

- Hmm... Não... Você não merece! – falou, abrindo o olho direito e dando um meio sorriso.

 

- Axel! Me deixou curioso agora me mostra! – Ele falou, já ameaçando sair da cama e lutar novamente com o rapaz para ver o que ele tanto procurou e até destruiu o quarto para achar.

 

- Heh! Calma esquentadinho! Eu vou te mostrar, mas...

 

  Roxas cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha.

 

- Fecha os olhos e abre a boca! – falou por fim, vendo a cara de pasmo do garoto a três metros de si.

 

- Haha! Mas é ruim hein! O que você quer fazer- foi interrompido.

 

- Só faz o que eu mandei e cala boca cacete! – irritou-se ele, vendo os cabelos vermelhos e arrepiados ficarem ainda mais vibrantes prestes a pegarem fogo.

 

  Roxas suspirou derrotado e fez o que o amigo mandou. Fechou os olhos e meio temeroso, abriu a boca. Com medo do que o rapaz podia o fazer engolir.

 

- Se eu ver você abrindo esses olhos, eu juro que arranco todos os dentes da sua boca... – ouviu ele avisar, e o som das botas dele se aproximarem da cama onde o loiro estava. Nessa hora, Roxas engoliu seco. Axel costumava falar tudo o que dizia e não mentia nunca para o amigo... Situação difícil!

 

  Quando Roxas estava quase tendo um filho de tanto medo do que o ruivo poderia fazer... Ele sentiu algo fino entrar em sua boca e um gosto bom, porém raro de apreciar. Chocolate.

 

  Abriu os olhos surpresos, vendo um palitinho de chocolate entre seus lábios. Viu Axel com a cara mais sorridente do mundo e com outro palitinho na boca.

 

 

Pocky!

 

 

  Roxas mordeu o palitinho, provando ainda mais o sabor gostoso de chocolate e amêndoas do docinho. Adorava o doce tanto quanto adorava o picolé azulado; mas diferente do picolé, Roxas não comia Pocky todos os dias, apenas em ocasiões especiais. Ao se lembrar disso, ele parou de morder o palito, e olhou confuso para o ruivo, que estava sentando ao seu lado, com a caixinha marrom e branca dos docinhos.

 

  Axel olhou ele, percebendo que o garoto havia parado de comer e agora olhava ele e o doce repetidas vezes.

 

- Que foi agora? – perguntou debochado, achando que ele não havia gostado, mas... Quem é que não gosta de Pocky?! Eu adoro!¹

 

 

- Não é nada... Só que a gente só come Pocky em ocasiões especiais... – relembrou ele, olhando o chocolate derretido escorrer até seus dedos, sujando e lambuzando eles. Axel apenas franziu o cenho e perguntou:

 

- E daí?

 

- Bem... Tem algo de importante acontecendo hoje? – perguntou por fim, tirando o doce de uma mão e levando a outra. Sua mão esquerda estava quase completamente marrom!

 

- Há! Sabia que não ia lembrar! – indagou ele, pegando o terceiro palitinho de dentro da caixa e levando a boca, sem olhar o menor com cara de taxo ao seu lado.

 

- Não ia lembrar do quê? – vendo o outro devorar o pobre docinho indefeso. Axel parecia um leão comendo o Pocky, que parecia uma indefesa zebrinha. Bem, Axel já tinha aqueles cabelos revoltos, e o Pocky tinha listras brancas em volta de si, um pouco tombadas. Só faltava o doce virar um cavalo pequeno e o ruivo ganhar dentes e garras.

 

  Axel estava no final do terceiro palito, quando olhou Roxas finalmente. Ah... Aqueles olhos... Levam qualquer um a loucura! Você fica perdidamente naquele mar verde intenso. Oh Deus... SEGUREM A AUTORA DENOVO!

 

- Hum – deu um muxoxo abafado na garganta. – Que você não iria lembrar-se do dia em que demos nosso primeiro beijo.

 

  É... Realmente Roxas não esperava por aquilo. Fazia dois anos em que aquilo ocorrerá. Bem, aposto que você leitor, percebeu agora que Axel e Roxas são muito mais íntimos que simples melhores amigos. Heheh adoro imaginar a cara dos leitores nessas horas (:

 

  Roxas ficou chocado. Não com a reação do outro, mas por ter se esquecido completamente daquela data. Ano passado havia se lembrado do dia, mas esse ano foi o próprio esquecido do Axel que se lembrou!

 

- Ano passado você me encheu o saco para comprar mais de trinta Pocky! Então esse ano eu comprei e você que esquece! Caraaaalho Roxas! Você é fogo hein! – comentou o mais velho, lambendo os dedos cheios de chocolate do garoto, que ainda não tinha processado direito a informação.

 

  O loiro finalmente voltou à vida quando sentiu seus dedos serem limpos e Axel bufar cansado, deitado na cama. Olhou o ruivo com um sorriso bobo, quando percebeu que ele ainda mantia um pequeno pedaço do palitinho preso nos dentes.

 

  Axel estava lá quietinho na dele, até sentir um peso em seu peito e o Pocky em sua boca se remexer. Abriu os olhos e encontrou os olhos azuis olharem divertidos os verdes de Axel. Até Roxas dizer entre os dentes:

 

- Obrigado Axel por se lembrar que eu amo... Pocky!

 

  Faltou o ruivo fazer um escândalo e subir pelas paredes como uma aranha e matar o primeiro azarado que desse de cara com ele no corredor. Seria assim, até Roxas abocanhar o resto do doce e dar um leve beijo nos lábios de Axel acalmando a histeria que ele provavelmente daria.

 

  Passou os braços em volta da cintura de Roxas e tocou seu nariz no dele. Roxas sorria de olhos fechados, até ele ouvir:

 

- Roxas, quero comer outra coisa...

 

  Foi um segundo momento onde o loiro se rodeava de perguntas e ficava novamente confuso.

 

- Tem outra coisa para a gente comer aqui? – perguntou confuso.

 

- Ah se tem... Mas será apenas eu que comerei... – explicou, tendo um sorriso malicioso, enquanto Roxas ficava mais vermelho que um morango e era deitado na cama...

 

 

  Heh... Bem, de agora em diante, eu deixo o final para a mente criativa dos meus leitores! Sei que vocês são fodas e vão imaginar algo legal!

 

 

Owari.

 

 

 

Feliz dia 13/08.

 

Feliz Akuroku Day! ♥  


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Notas finais do capítulo

Feliz Akuroku Day! ♥



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