Pov. Sam

  Acordei bem cedo, Julie ainda dormia,não podia dizer que ela tinha um sono tranquilo pois ela se mexia bastante, resolvi descer para buscar um pouco de comida pra ela que parecia tão fraquinha.  

Fui até uma lanchonete, lá comprei o maior hamburger que tinha para o Dean, comprei um sanduíche de frango com maionese pra Julie ( Obs : Sanduíche de frango com maionese é meu favorito.Quem perguntou né ? xD By : Autora') e um de queijo pra mim.

 Na volta, quando estava subindo as escadas indo pra o quarto encontrei Dean.

- Bom Dia Sammy.

- Bom dia Dean.

- Como tá a Julie ?

- Não muito bem. Ela teve vários cortes, mas eu acho que o pior foi o trauma que ela sofreu, ela tá com muito medo agora. Falando nisso o que você fez com o cara ?

- Larguei ele lá, mas tenho certeza que os demônios não deixaram ele vivo depois disso.

- Cara que, que esses demônios querem com ela ? Ela não vai ajudar eles a me convencer.

- Não era você mesmo que dizia que ela só queria te enganar ? Que ela era do mau ?

- É... mas ... é ... - não sabia o que falar.

- Tá apaixonado né ? - disse Dean rindo.

- É ... acho que sim.

- Quem diria, o Sammy apaixonado por uma diabinha, que novidade né ?

- Hahaha', muito engraçado, ela não é um demônio, ela é só filha de um.

- Falando nisso cadê ela ?

- Dormindo.

- Sozinha ?

- é. Porque ?

- Sei lá, deve ser porque tem demônios atrás dela né ?

- Aíí ... é mesmo tô indo - Saí correndo e voltei - Já ia esquecendo comprei pra você. - disse jogando o hambúrger pra ele.

- Valeu maninho.

- Nada não,... fui. - disse indo para o quarto.

Pov Julie.

Meus sonhos não eram tranquilos,a maior parte dele era com aquele cara ... mas não ele todo.     

  Eu estava em um campo, bem florido e ensolarado. Mas nem tudo era bom lá. Meu 'pai' estava parado lá em pé sorrindo pra mim.

- Filha. - ele disse sorrindo.

- Eu não sou sua filha. - eu disse com raiva.

- Filha pra quê negar a verdade ?

- O que você quer comigo ? - disse mudando de assunto.

-  Quero ser um bom pai, pagar sua pensão pra sua mãe e ir na festa da sua escola no dia dos pais. - ele disse rindo.

- Você que mandou aquele cara ... ? 

- Lógico que não filha,foram esses servos imprestáveis que eu tenho. - ele disse com raiva. - Eu nunca te machucaria.

- Sei ... Falando sériio, o que você quer comigo ? - falei sem paciência.

- Não tá óbvio, menina ? - ele disse segurando meu punho. - Eu quero que você convença seu namoradinho a dizer 'sim' pra mim.

- Eu nunca faria isso. Nunca. - eu disse firme

. - Então as consequencias viram ... filhinha. - ele disse soltando meu punho e sumindo.

- EU NÃO SOU SUA FILHA. - Eu gritava pro vento.

- Julie acorda. - eu ouvi uma voz me chamando.

- Julie ?

- Oi. - Assim que voltei a realidade, comecei a sentir os ferimentos do incidente de ontem, os cortes queimavam e latejavam e eu sentia frio,muito frio.

- Oi Sam. - eu disse tentando me manter acordada.

 - Julie você tá bem ? - ele parecia meio assustado.

- Eu tô ... eu acho, porque ?

- Você tava gritando ' eu não sou sua filha' de quem você tava falando ?

 - Aí que merda.

- Ahn ... eu ... eu não tô ... não tô me sentindo bem. - Eu disse batendo queixo  e tremendo pelo corpo todo.

- Deixa eu ver ... aííí.- ele disse encostando a mão na minha testa. - Você tá com febre, e é bem alta. Eu vou comprar uns remédios e um termômetro tá ?

- Tá. Sam brigado.

- Nada Julie. - disse ele virando pra sair.

- Sam ? 

- Oi Julie ?

- Você pode vim aqui rápidinho ? - ele veio em minha direção, eu estava sentada na cama.

- Fala.

- Vem cá, perto. - ele sentou na cama. Eu o beijei docentemente, foi um beijo doce e quente devido a minha febre alta. Foi perfeito e me deixou tão feliz.

- Então eu acho que ... que vou lá tá ? - ele disse envergonhado.

- Tá Sam, vai lá. - Eu disse sorrindo.