It Takes Two escrita por Chase_Aphrodite


Capítulo 33
Capítulo XXXIII




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Um por um os alunos entravam na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Uma grande figura do corpo humano estava em frente à sala e as mesas foram substituídas por colchonetes.

Dumbledore sorria de pé em frente à classe.

- Por favor, cada um sente-se em seu lugar. – os alunos obedeceram prontamente – Eu sou o Professor Alvo Dumbledore, como devem saber. E hoje terei o prazer de lhes ensinar sobre o Sistema Mágico. Senhorita Granger. – Dumbledore disse se virando a Hermione que estava sentada entre Harry e Parvati – Pode me dizer o que seria o Sistema Mágico?

Hermione corou um pouco, mas assentiu.

- Enrolada ao Sistema Circulatório do Sangue está à chamada veia mágica. Ela carrega os “poderes” de uma pessoa. Esse Sistema é desenvolvido em várias pessoas por inúmeros motivos. Por isso existem os denominados Nascidos Trouxas.

- Correto. E em sete pontos principais existem chakras. Eles são como poços de magia dentro de nos. Imaginem este sistema como um rio. Ele vai ter pontos de maior concentração. O que acontece quando um destes pontos fica bloqueado?

- A correnteza para. – Neville disse.

- Sim, senhor Longbotton. A corrente para. Mas, se tirarmos este obstáculo...

- O rio corre livremente! – Parvati concluiu.

- Sim, senhorita Patil. E é isso que vamos fazer hoje. Liberar nossos chakras. – Dumbledore dizia passeando pela sala. – Agora, isto é uma aventura intensa. Quero que saibam que uma vez começada não se pode parar no meio. Por tanto quem desejar se retire. - vários alunos começaram a sair até que sobrou somente Harry, Hermione, Neville e Draco.

- Antes que eu me esqueça 30 pontos para Grifinória por terem respondido minhas perguntas. – Dumbledore disse sorrindo. – O primeiro chakra é o chakra da água, localizado nas plantas dos pés. Precisa-se livrar do medo para libertar o instinto de sobrevivência. Agora eu quero que cada um feche os olhos e diga do que tem medo.

- De ficar sozinho... Perder tudo... De não encontrar alguém que aceite um ex-comensal. – Draco disse tremendo.

- De decepcionar a todos... – Neville falou triste.

- De perder quem eu amo... – Harry disse pensando em seus pais.

- De ter meu coração partido novamente... – Hermione sussurrou.

- Agora, entendam. O medo é algo que existe para proteger seu bem-estar. Mental ou emocional. Mas, é preciso controlá-lo. O medo não lhe deve dominar. Respirem fundo. E deixem esses medos irem. Draco, você teme não encontrar alguém. Mas, você já o fez. Astoria Greengrass te aceitou. Neville, você só decepciona a quem cria expectativas além dos limites. E essas pessoas você não deve se preocupar. Harry. Um dia todos nos perdemos ou perderemos alguém amado. É o ciclo natural das coisas. Apenas viva o presente. Hermione, você deve confiar em seu escolhido. – Dumbledore dizia se aproximando do que cada pessoa com o nome dito. Os alunos respiraram fundo e abriram os olhos. – Excelente.  Agora o segundo chakra é o da terra. Localizado na base da espinha dorsal. Precisa-se livrar da culpa para libertar seus prazeres. Agora... Do que vocês se culpam?

- Eu me tornei um Comensal... E por causa disso... Quase matei o Weasley mais velho... – Draco disse.

- Eu fraquejei... Convenci os alunos à rebelião... Fiz vários sofrerem da maldição Cruciatus. – Neville falou

- Eu me escondi... Pessoas se colocaram entre mim e o destino. E elas sofreram por isso. – Harry concluiu.

- Eu gritei com Harry. Sem nem ao menos o deixar se explicar. – Hermione lamentou-se.

- Vocês não podem mudar o passado. Fizeram suas melhores escolhas. Aceitem isso. E se libertem. – Dumbledore disse e sorriu satisfeito ao ver seus alunos sorrindo – Muito bem! O terceiro chakra é o do fogo localizado no estomago. Ele lida com livre arbítrio e é bloqueado pela vergonha. Digam o que os envergonha?

- Eu matei o Crabbe. Ele estava na Sala Precisa por minha causa. Ele me seguiu. – Draco disse triste.

- Meus pais... Eu sentia vergonha deles... Por terem... Torturados... Por mim. – Neville disse entre soluços.

- Eu matei Cedrico. Ele pegou a taça junto comigo por que eu pedi. – Harry lamentou.

- Eu abandonei meus pais. Alterei a memória deles os pondo ainda mais em risco. – Hermione disse com lágrimas escorrendo pelo belo rosto.

- Crabbe o seguiu por que quis Draco, não pode se culpar e carregar o mundo nas costas. O mesmo e valido a vocês, Neville e Harry. Enquanto a você Hermione o fez pensando em um jeito de protegê-los. Vocês precisam aceitar. – Dumbledore disse triste observando seus alunos. E ficou orgulhoso ao ver mais um sorriso parecer entre as lágrimas. – O quarto chakra é o do ar. Ele lida com amor e é bloqueado pelo remorso. Do que vocês sentem remorso?

- Eu sinto remorso de todos os trouxas que eu torturei. – Draco falou

- Eu sinto remorso de querer me vingar dos Aurores por não protegerem meus pais. – Neville disse.

- Eu sinto remorso de querer tantas vezes descontar a minha raiva aos meus amigos. – Harry falou.

- Eu sinto remorso de todas as vezes que eu discutia com alguém que eu amo. – Hermione disse.

- Sentir remorso é algo natural. Devem perdoar a si mesmo. Não podem castigar a si mesmo para sempre. – os alunos respiraram fundo mais uma vez liberando o chakra. – O quinto chakra é o da força. Localizado na garganta. Ele lida com a verdade e é bloqueado pelas mentiras. As piores mentiras são as que contamos a nos mesmos. Pensem qual foi a suas piores mentiras?

- Eu nunca admiti ser o segundo melhor. Eu mentia para mim mesmo dizendo que era preconceito por eu ser sonserino. – Draco disse.

- Eu nunca quis ser o filho dos Aurores enlouquecidos. – Neville falou.

- Eu nunca quis ser um herói. – Harry disse.

- Eu nunca desejei ser a heroína de guerra. – Hermione falou.

- Mas, é isso que vocês são. Entendam e aceitem aquilo que vocês mesmos são. – Dumbledore disse incentivando a abertura do chakra que logo foi concluída. – O sexto chakra é da mente. Localizado nos olhos. Ele lida com o discernimento e é bloqueado pela ilusão. Todos nos vivemos na mesma ilusão...

- A ilusão da separação... – Hermione respondeu. – Nada está separado tudo é parte de um todo.

- Sim. Agora pensem nisso. O que vocês acreditam que estão separados? – Dumbledore falou

- Os bruxos sangue-puro, dos mestiços, nascidos trouxas e trouxas. – Draco disse.

- Os fracassados dos vencedores. – Neville disse.

- Os mortos dos vivos. – Harry falou

- A própria distancia. – Hermione respondeu.

- Sim. Tudo não passa de uma ilusão. Se libertem dessas ilusões para atingirem o discernimento. – Dumbledore disse calmo.

E novamente cada um liberou seu sexto chakra.

- Por fim há o último chakra. Ele está localizado no meio da testa. É o chakra da vida. Ele lida com a energia cósmica pura. E é bloqueado pelas fixações mundanas. O que prendem vocês nesse mundo?

- Astoria... – Draco murmurou

- Luna... – Neville sussurrou

- Gina... – Harry falou

- Victor... – Hermione disse.

- Agora aprendam a deixá-los ir. – Dumbledore disse.

- O QUE? – os quatro disseram em uníssosso.

- Porque diabos eu deixaria Astoria ir? – Draco falou indignado. – Há três chakras atrás era uma coisa boa!

- Eu não disse que deviam esquecê-los. – Dumbledore disse – Mas, sim a dar a eles, se precisarem, a liberdade.

Com mais alguns protestos eles fecharam os olhos e respiraram fundo.

O último chakra havia sido aberto.

Uma leve aura envolvia cada um.

Draco tinha ao redor de si um luz verde-escura. Isso deixava sua pele clara da mesma cor da luz, transformava seus belos cabelos loiro-claros em um estranho tom de loiro esverdeado e seus belos azuis acinzentados tinham mais um tom de verde.

Neville estava envolvido na luz amarela. Deixava sua pele clara amarelada e seus negros cabelos e olhos de um estranho tom dourado.

Harry era envolvido por uma luz de cor vermelho-vivo. Sua pele morena estava ainda mais escura. Seus cabelos negros pareciam um ruivo escuro e seus belos olhos verdes vivos tinham um estranho tom dourado.

Hermione tinha uma aura cinza-tempestade. Sua pele morena ficava em um estranho tom de marrom. Seus cachos cor de chocolate tinham ficado mais escuros. Seus olhos cor de mel ficavam ainda mais escuros.

E por fim cada aura se apagou.

- Meus parabéns meus jovens! O seu poder Magyko atingiu o seu auge. E bem a tempo do jantar. – Dumbledore disse. O sinal tocou. – Acho que posso pedir que todos escrevam sua experiência para entregar na sexta-feira. Dispensados.

Os quatro saíram juntos. Riam contando um ao outro o que houve ao abrir o seu último chakra.

Dirigiram-se ao Grande Salão para jantar.

Hermione sentou-se junto a Harry, o novo time de Quadribol e a Parvati.

A conversa fluía naturalmente junto com as risadas.

- Mione. – Parvati chamou a amiga lhe cutucando o ombro.

- Oi. – Hermione respondeu sorrindo para Parvati.

- Olhe a porta. – Parvati disse apontando.

Ao lado da porta aberta estava Victor Krum. Com belas vestes bruxas e um enorme buquê de rosas, tendo um enorme sorriso ao ver Hermione.

A jovem Grifinória sorriu.

Como se tivesse combinado eles saíram correndo um na direção do outro. Sendo que no encontro Victor abraçou a cintura da jovem a girando no ar. Eles se beijaram com paixão e todos os colegas gritaram.

- Aê!!! Ta podendo Hermione! – Draco Malfoy gritou.

A jovem leoa e Victor saíram abraçados do Salão se dirigindo aos enormes jardins de Hogwarts.

Era uma linda noite com uma enorme lua cheia e milhares de estrelas cobriam o céu.

O jovem casal deitou-se sobre o gramado.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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