Lua Nova 2 - a Mudança. escrita por Maluh


Capítulo 3
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo eh para vocês conhecerem um pouco da Veronica, o quanto ela é diferente de Bella e Edward, sendo ela mais "moderna". Espero q gostem! Boa leitura.



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Acordei irritada essa manhã, não queria nem olhar na cara da minha mãe, mas querendo ela ou não, eu ia falar com o papai, eu fui colocada de castigo, por nada. Levantei da cama e tomei um banho rápido, depois fui me vestir e fiquei me olhando no espelho. Eu estava diferente. Meus seios estavam maiores e as espinhas na minha cara já não existiam. Grávida eu não estava, pois eu era virgem. Quando acabei de me olhar e me arrumar, fui tomar café e só meu pai estava na mesa.

- Bom dia! - eu disse e peguei uma maça na prateleira e um copo de água na geladeira.

- Bom dia. - disse meu pai sério demais..

- Por que você está tão sério pai? - eu perguntei. Afinal meu pai sempre foi animado, principalmente no café da manhã.

- Soube que você terminou com o Victor. - ele me pegou de guarda baixa. - Por que?

- Não gosto dele pai. Não deu certo, somos muito diferentes. - falar com meu pai era mais fácil, do que com minha mãe.

- Por que ficaram tanto tempo juntos, então? - ele perguntou e seu roste se suavizou um pouco mais.

- A ficha de que eu não dele, demorou a cair. - e era verdade, sempre achei que gostasse dele, mas hoje eu tenho certeza que não gosto.

- Hum. Espero que tenha feito a coisa certa. - ele falou já sorrindo. - Realmente vocês não combinam. - falou ele com uma pintada de humor na voz.

- É! - comi alguns pedaços da maça, e me lembrei o que eu ia falar com ele. - Pai, sabia que minha mãe me deixou de castigo?

- Não. - ele falou ele surpreso. - Por que ela fez isso?

- Pelo que me lembro, ela disse que por eu ter terminado com o Victor e ter sido cruel.

- E você foi cruel?

- Não! Ele que saiu daqui chorando.

- Pelo que conheço do Victor, ele sairia chorando mesmo. Não se preocupe, conversarei com sua mãe.

- Valeu. - eu agradeci. Ficamos em silêncio na mesa até que meu pai perguntou.

- Vai a Port Angeles esse final de semana? - falou ele.

- Sim. É o combinado. Vou terminar as tatuagens.

- Ok! - ele pensou por um momento e se lembrou de algo. - Esqueci. - ele disse. - Seu carro está lá na garagem, está pronto.

- Ah valeu. Tchau pai. - eu disse e lhe dei um beijo na bochecha.

- Tchau. Boa aula filha. - e saí correndo para a garagem.

Eu estava doida para ver o meu carro novamente, ele teve algumas crises nas férias, e só agora que ficou pronto. Dei a partida nele e fui em direção à escola. No caminho pensei em como era bom o Victor estudar em Forks, pois assim ele não me pertubaria.

 

 

 

 

 

A semana se passou e hoje era sexta-feira, eu estava me arrumando para ir à festa de Lila Newton, uma festa de comemoração do começo de aula. E ela por incrível que pareça me convidou, mas convidou o Victor também. Tentei dar a partida no carro, mas ele não ligou. Droga! Bem na hora de ir para uma festa.

- PAI! - eu gritei. Não, eu berrei.

- Oi. - ele disse aparecendo na garagem.

- O carro não quer pegar. - eu falei e ele foi checar. Deu uma olhada, mexeu, olhou para mim e disse. - É o motor.

- E isso é ruim? - eu perguntei.

- Sim!

- Droga! Como eu vou a festa? E como vou viajar amanhã?

- Amanhã não sei, mas alguem daqui que você conheça vai? - ele disse tentando dar uma idéia.

- Que eu conheça, só o Victor. - mas eu não iria com ele.

- Pede para ele vir te pegar. - ele falou.

- Pai! - que droga, logo o Victor.

- Sua única opção, eu não vou consertar carro essa hora. - falou ele e foi para a sala, e eu fui atrás, peguei meu celular e liguei para ele. Deu apenas 1 toque e ele atendeu.

- Oi Veronica, vai a festa? - ele perguntou.

- Oi. Não sei, meu carro deu problema. - por favor não crie esperanças Victor, eu pensei.

- Hum. Quer carona? - ele se ofereceu para me levar, como eu imaginava.

- Eu liguei para isso. - e ri ele me também. Ele estava mudado desde que terminamos.

- Estou passando ai amo... - ele se interrompeu e continuou. - Desculpa é a força do habito.

- Tudo bem. - e desliguei. Não demorou muito e ele apareceu lá em casa, entrei no carro dele e fomos.

- Como você está? - ele perguntou enquanto íamos à caminho da festa.

- Bem e você? - eu perguntei para ele.

- Aham. Você vai terminar suas tatuagens esse final de semana né? - ele peguntou e eu pensei em como ele sabia disso. E me lembrei que na época que namorávamos eu comentei com ele.

- Acho que não. Meu carro não gosta muito de mim. - estávamos chegando à festa, podia ouvir a música.

- Gostaria de ir comigo? - ele perguntou. - Vou lá comprar alguns livros para o vestibular.

- Sério? Você não se importaria? - eu perguntei a ele.

- Não. Por que eu me importaria?

- Ah... tipo... eu terminei com você.

- É só uma carona, não é um retorno.

- É. - eu disse. Ele estacionou o carro perto dali e entramos juntos na festa. Victor foi pegar bebida para nós e Lila veio ao meu encontro.

- Você e o Victor voltaram? - ela é uma daquelas fofoqueiras. Minha mãe disse que a mãe dela era igualzinha.

- Não, ele só me deu uma carona.

- Quer um conselho? - ela perguntou e nem me deu tempo de responder, e ela já estava respondendo sua própria pergunta. - Eu ficaria com ele, mesmo tendo terminado.

- Hum. - eu falei encerrando a conversa e Victor se aproximou com as bebidas e ficamos ali parados, até que tive coragem e perguntei. - Quer dançar? - eu sussurrei no ouvido dele.

- Quero. - ele falou com os olhos brilhando.

Ele sempre dançou bem, mas hoje se jogou mais na pista. Dançávamos separados, até que alguém esbarra em mim, e faz com que eu fique colada com o Victor. Vi Lila se afastando, só podia ter sido ela, eu tinha certeza.

- Desculpa. - eu disse com o meu rosto muito próximo ao dele.

- Ta desculpada. - ele falou, mas não se separou de mim. Pensei no que Lila disse. Por que não? Afinal tinha mudado bastante, e estava um gato. NÃO! Eu não podia pensar nisso.

- Veronica eu... - ele tentou falar, mas não conseguiu. Ele me olhou mais uma vez, pensou e me beijou. O beijo foi diferente, simplesmente bom. Tinha fogo e pegada, diferente dos beijos que ele me dava quando namorávamos. Cedi ao beijo, mas logo me arrependi e o empurrei e saí correndo.

Ele era lerdo para correr, o que colaborava muito. Eu me afastei da casa da Lila, e de repente me vi em uma rua deserta, bom quase, tinha um Volvo prata parada na rua. Saí correndo, eu demoraria a chegar em casa, mas pelo menos não veria o Victor.

Tive que ir a pé para casa. Chegando lá, estava tudo escuro, o que significava que meus pais estavam dormindo, ou fazendo sei-lá-o-que. Entre de fininho em casa e fui direto para meu quarto. Tirei meus sapatos e a calça e me joguei na cama.

 

 

 

 

 

Acordei cedo, pois meu celular despertou, hoje era sábado e eu não iria a Port Angeles, meu carro não estava pegando, mas eu pediria o do papai à ele.

- Bom dia! - eu disse quando cheguei na cozinha.

- Bom dia! - responderam meu pai e minha mãe.

- Pai você me faz um favor? - eu perguntei a ele com delicadeza.

- Já sei! Emprestar meu carro para você viajar? - ele falou com sarcasmo na voz.

- É! - eu respondi e fiz carinha de cachorro abandonado, que nenhum pai resiste.

- Tá! - ele disse. - Mas quero a senhorita aqui, bem cedo, e sem desculpas.

- Valeu pai. - dei um beijo nele, e fui direto para meu quarto sem ao menos tomar café, e fui me arrumar. Pegue meu dinheiro, para a gasolina, a tatuagem e o piercing que eu resolvi botar. Peguei o carro e comecei a minha viajem. Claro que eu tinha colocado Cds na minha bolsa. Comecei por um dançante. A viajem para mim foi rápida, mas não tinha sido nem um pouco. Cheguei na loja de tatuagem e um cara muito lindo estava no balcão.

- Boa tarde. - ele falou. - O que gostaria?

- Sou Veronica, vim terminar minhas tatuagens. - falei tentando seduzir ele. Deu certo!

- Vou chamar o Lucas. - ele falou e entro na sala ao lado. Minutos depois ele volta acompanhado do Lucas.

- E aí Ve, pensei que não viria mais. - falou e me abraçou.

- Claro que eu vim, não iria ficar com as tatuagens incompletas, e também sem ver você. - falei e me afastei do abraço. - Vamos começar logo com isso, e vou colocar um piercing no nariz também.

- Ok! Espera aqui que eu já volto. - e entrou na sala ao lado.

- Que tatuagens você vais terminar? - perguntou o cara lindo do balcão.

- Essas aqui. - eu falei e levantei a manga do meu braço esquerdo. - Qual seu nome?

- André. E você é a Veronica.

- É. - e eu ri e ele também. Ele se aproximou mais de mim e disse.

- Você é gata. Fica comigo? - eu só acenei com a cabeça e ele me beijou, assim sem nos conhecermos nem nada, mas eu tenho que admitir, foi bom, muito bom.

- Com licença. - falou Lucas interrompendo o beijo. - Vamos Veronica?

- Tá! - eu disse e larguei o André. Fomos até a sala ao lado e começou o doloroso processo, doía bastante, mas o resultado final era muito bom. Depois de acabar com as tatuagens, coloquei o piercing, e tudo saiu mais barato do que eu imaginava, o que fez com que eu economiza-se. Depois de acabar fiquei novamente com o tal de André e fui embora. Cheguei em casa 6 hrs, bem mais cedo do que eu esperava chegar. Nem jantar eu jantei, fui direto para o quarto dormir, estava muito cansada, mas claro que antes eu tomei um banho, tirei minha maquiagem e dormi.

 


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado. Jah, jah eu posto outro capítulo, que vai ser onde o Edward aparece. Bjus.