A Garota da Casa ao Lado escrita por Gibs
Notas iniciais do capítulo
aeee mais um capitulo pra vocês, eu tô escrevendo esse e mais um outro, então tô me perdendo um cadin, mas relaxem que eu posto sempre, relaxem.
boa leitura
Acordei no dia seguinte sozinho, incrível como minha mãe não berrou, mas perai... Que horas são? 10:45?!?! - Caralho, perdi o colégio, minha mãe vai me matar. - levantei num pulo da cama e fui no quarto da minha mãe. Abri a porta e ela não estava lá, desci, fui na cozinha, nada! Cadê aquela mulher?! - Mãããããããããe? - berrei Nada. - Puta que pariu mãe, cadê você? Voltei pro quarto e peguei meu celular, me joguei na cama e liguei pra ela. - Alô? - falou minha mãe esquecida. - Mãe, cadê você? - Alex? Onde você ta? - Eu to em casa porra! - Em casa? Mas como? Eu fui no teu quarto e não te vi lá, pensei que já tivesse acordado e ido pro colegio! - Piro? Eu acordar cedo e ir pro colégio direto?! - perguntei, notando que minha mãe é descompensada - Mãe qual quarto você entrou? Qual dos 4? - Ai droga! Desculpe filho, você perdeu a aula, ne? - Perdi. E ainda to preso. - Calma, eu vou voltar e deixar a chave com você. - Ta bom mãe. Até. Desliguei o telefone e continuei na cama, só minha mãe mesmo pra se perder na casa que tanto quis e ainda me esquecer aqui. E que maluquice é essa de achar que eu acordei cedo e fui pro colégio? Ela é mesmo minha mãe? Ou bebeu, ne? Fiquei deitado na cama, talvez tentando dormir de novo, ou simplesmente mongol ando. Tava quase dormindo, então ouvi uns barulhos, parecia gritos do outro lado de casa. Notei que vinha da vizinha. Daquela vizinha. Mas... Gritos? Me levantei e fui até a janela, procurei da onde estaria vindo os gritos e não vi ninguém, nem tinha como eu ir lá fora, afinal tava preso dentro de casa! Olhei pro quintalzinho mixuruca que ficava na lateral da casa e a vi novamente. Aqueles cabelos vermelhos esvoaçando, enquanto corria pra fora de casa, me fez vidrar nela. Ela estava chorando? Mas por que? Colei meu corpo na janela para que pudesse vê-La melhor, mas só conseguia ver um pouco de seus cabelos. Ela chorava sim, estranho eu queria ir lá, abraçá-La, senti uma vontade de protegê-La. Iiiih, estranho! A olhava direto, não conseguia tirar meus olhos dele, ouvi então um grito: ‘- Gabriela, entra’. Devia ser sua mãe. Gabriela. Nome bonito. Ela então entrou, mas sem antes olhar para mim. Seus olhos queimaram meu corpo e eu sorri. Ela sorria pra mim. Ela entrou e eu ouvi o carro da minha mãe chegando, desci e me deparei com ela abrindo a porta. Olhei pra ela e bati o pé, ela sorriu. Acabei sorrindo também. Me deu um beijo, deixou a chave comigo e voltou pro trabalho. Subi pra ver se ela ainda estava lá, ou talvez no quarto. Mas nem sinal dela. Fiz minhas coisas normais de quem não tem porra nenhuma pra fazer em casa, dormi cedo.
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aeaeaeaeaeae!
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beijos Giih