Rising Moon Setting Sun escrita por Scila


Capítulo 4
Capítulo 4




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Ronald montou Pichi com certa dificuldade, porém domou as rédeas e não se demorou. Despediu-se tanto de Luna quanto do pai da moça e partiu sem mais palavras.
Seu humor não poderia ser mais negro.
A jornada de quatro dias teria que ser feita sem grandes paradas, ombro machucado ou não. Se ele não corresse, os saxões iriam atacar as terras de Lord Uriens sem o nobre estar preparado e a destruição seria gigantesca.
Pichi corria pela paisagem que mudava rapidamente...Lagos, campos, florestas...E assim o dia passou. O sol se pôs e o véu de estrelas cobriu o céu.
Pichi estava exausto...Seu dono podia ignorar o cansaço, mas o cavalo precisava de água.
Encontraram um pequeno riacho em um bosque e pararam ali.
Deixando seu cavalo acabando com sua sede, Ronald se sentou encostando-se a uma árvore.
Esse pequeno momento de descanso obrigou o cavaleiro a deixar-se levar por pensamentos que estava tentando reprimir desde que tinha saído da casa dos Lovegood.
Algo que ele tinha evitado durante dois anos agora teria que ser enfrentado: Camelot.
A ânsia em lutar contra os saxões e seu repudio pela política da corte eram apenas desculpas, que apesar de verdadeiras, não passavam de desculpas para ele se distanciar de Camelot...E do casal real.
Mas agora não haveria outra maneira, ele teria que voltar para lá e reencontrar o seu passado, não importasse o quanto fosse difícil.
Ele sentiu uma pontada em seu ombro e deixou seu corpo finalmente ceder ao cansaço. Seus olhos se fecharam e apenas lembranças ficaram.

Há dois anos atrás...

- Cabelos loiros, ruivos ou castanhos?
Ronald riu constrangido:
- Não sei do que você está falando...Poderia parar? Mesmo que eu tivesse algum segredo, não iria revelar ele para você assim tão facilmente!
- Segredos só servem para serem revelados! Vamos...Vamos! Me conte tudo! Quando conheceu ela? Ela é da corte? É bonita?
- Você é pior que Fred e George! Não estou apaixonado! Não tenho tempo para isso!
- Não tem jeito. Pois bem. Faça como quiser. Guarde seus segredos para si...E fique sozinho para sempre! - falou Virginia - Se me ao menos me desse alguma pista, eu poderia te ajudar a conquistar a dona do teu coração...
Maldito colar...Maldita hora que ele decidiu perguntar para a irmã se o colar era bonito...Maldita hora! Agora tinha que agüentar a insistência, que era muita, de sua irmã.
- Meu coração não tem dona, Gina! Eu só fiz uma pergunta simples: o colar é bonito ou não?
- Certo, certo...Digamos que você não está apaixonado...Tudo bem, mas desde quando Ronald Weasley pensa em colares? E ainda mais se eles são bonitos ou não? Dê-me uma explicação razoável para o interesse repentino ou então me dê uma dica de quem é a moça!
Não havia jeito. Ela ia continuar até o fim dos dias. Ronald demorou alguns minutos tentando buscar alguma explicação que ela aceitasse, mas era inútil...
- Então? - a irmã perguntou, já ciente de sua vitória.
O irmão procurou a dica mais difícil que podia pensar:
- Quando ela era criança quase sempre se escondia em um baú levando um livro...Aí está sua pista, querida irmã.
O ruivo estava confiante que apenas quem conhecesse bem mesmo ela poderia entender essa dica. Ele abriu um sorriso. Mas o fechou rapidamente...Pois sua irmã era quem sorria agora:
- Hermione Granger, filha do Lord Uriens! Eu sabia! Eu sabia!
- Como...? Que...?
- Ora irmãozinho, é óbvio! Primeiro: Sempre desconfiei que você gostava dela. Segundo: Você só poderia ter uma informação tão particular de alguém que conhece há anos e como Hermione, tirando a minha pessoa, é a única dama que você tem tal proximidade...A dica na verdade se torna a resposta.
Ronald estava perplexo. Ela sempre desconfiou?
- Como assim você sempre desconfiou?
Gina abriu um sorriso mais largo ainda:
- Eu sou sua irmã, não sou?
- Você acha que alguém mais também sabe?
Gina demorou a responder, estava refletindo seriamente sobre a pergunta:
- Não...Acho que ninguém mais sabe. Pelo menos por enquanto! Agora todos vão saber! Você vai se declarar para ela não?
- Declarar? Não! Nunca!
Sua irmã levantou as sobrancelhas:
- Nunca? E o colar?
- Gina...Virginia...Minha irmã...Prometa...Prometa que não vai contar a ninguém sobre isso!
- Mas por que? Qual o problema de você estar apaixonado?
- Você não entende...Eu não estou pronto.
- Eu prometo não contar para nenhuma alma viva, contanto que você me prometa que irá contar para ela algum dia.
- Eu prometo.
- Então lhe digo: o colar é bonito, ela vai gostar. Mas iria gostar ainda mais se você lhe dissesse o que ela realmente quer ouvir.
- Como pode ter certeza que ela retribui meus sentimentos?
- Eu não tenho certeza. Só sei que vocês dois formam um belo par.

O colar nunca teve uma oportunidade de ser entregue e há muito tempo tinha sido jogado em um lago.
Ronald abriu seus olhos devagar. Pichi ainda estava satisfazendo sua sede. Apenas mais alguns minutos...Ele podia descansar só por uns minutos, não podia?
Fechou os olhos novamente.

Duas semanas depois da conversa com sua irmã Ronald estava no Salão do Trono de Camelot, assim como muitos outros. Todos estavam esperando que o novo Rei fizesse um pronunciamento.
Para muitos, aquele era um momento decisivo. Para Ronald, não significava nada além de preocupação com o melhor amigo, e não com o rei.
Às vezes Ronald virava o rosto procurando Hermione, mas não a achava na multidão.
Sua irmã, assim como seus cinco irmãos, estavam ao seu lado olhando fixamente para o inicio do pronunciamento. Mas Gina parecia virar o olhar para Ronald, preocupada.
Saberia ela alguma coisa que ele não?
Harry começou a falar:
- Sei que vocês já devem estar preocupados com meu silêncio sobre o assunto, mas é um assunto delicado que precisa de muita atenção e reflexão antes de ser decido, pois não só afeta a vida de duas pessoas mas como de todas as pessoas que me consideram seu Rei.
- Após muita consideração e conselhos, e é claro o consentimento de ambos o pai e a certeza de anunciar que a futura rainha e minha querida esposa será Lady Hermione Granger, filha do honrado Lord Uriens.
A corte aplaudiu animadamente, alguns sorriam, outros festejavam abertamente, terceiros sussurravam sua reprovação.
Mas ninguém naquela sala foi afetado pela notícia tanto quanto Ronald Weasley. Sua face estava pálida, seu sangue gelado e seu coração pesado.
Ele sentiu a mão de Gina segurar a sua.
Harry continuou após acalmar a multidão, Hermione agora estava ao seu lado, vestida com o um lindo vestido azul claro e no seu pescoço estava o colar que Ronald lhe dera:
- Sei que agora o que se passa na mente das damas as preparações para a cerimônia, sei que os cavaleiros e lordes pensam agora em me dar os parabéns e conselhos para minha vida como marido. Mas ainda é cedo. Não vamos nos casar nem daqui uma semana nem daqui um mês.
Exclamações de surpresa da corte. Mais uma vez Harry teve que os acalmar antes de continuar:
- É uma tradição da família Granger que a noiva seja cortejada durante dois solstícios de verão. E eu respeitarei essa tradição. Nos casaremos daqui dois anos.
Ronald não queria ouvir mais, sentia agora seu sangue ferver. Saiu do salão imediatamente, quase correndo. E procurou se controlar no pátio do castelo, foi então que viu que sua irmã o tinha seguido:
- Meu querido irmão! Sinto tanto!
- Como...Como...ele pôde ter feito isso? Como ele pôde? E como ela pôde ter aceitado? Ele era meu amigo! Como puderam fazer isso comigo?
Ronald se sentou nos degraus do castelo, se sentindo um trapo:
- Meu querido irmão! Nenhum dos dois sabem o que você sente por ela! Não tem idéia de que te magoaram!
Gina se sentou ao seu lado. Colocando sua mão em seu ombro:
- Você não pode, não deve sentir raiva deles. Hermione sempre foi a dama com mais chances de se tornar a rainha, todos sabiam disso. O dote dela é de uma quantidade enorme de cavalos, sem falar na paz que a união traria com outros lordes! Lord Uriens é respeitado na Inglaterra central. Para eles nada a não ser vantagens viria da união. Com certeza os conselheiros do Rei o lembraram disso.
- Dote? Cavalos? Política! Interesses! Estou cansado disso! Cheio! Bebem mais do que lutam! Por que ele quer agradar tanto esses lordes? Por que dão atenção a essas cobras que só buscam vantagens para si mesmos?
- Ele é o rei! É o dever dele proteger! E só conseguirá isso ganhando a confiança dessas cobras!
Ronald não respondeu, sabia de tudo aquilo. Gina estava certa, ele não podia ter raiva de nenhum dos dois. Harry era o seu melhor amigo e agora também seu rei a quem ele devia eterna lealdade, e nunca o trairia. Hermione também era sua amiga, e apesar de que nunca poderia ser nada além disso, ele ainda a que ele sabia que o coração dela pertencia a Harry, não podia fazer nada a não ser desejar felicidade a ambos.

Pichi deu uma enorme lambida na orelha de Ronald, que acordou assustado.
O cavalo estava ao seu lado, esperando alguma coisa.
O cavaleiro ruivo suspirou, ainda cansado. Com dificuldade se levantou e devagar montou novamente em Pichi.
Uma semana depois tinha partido de Camelot para buscar uma vida de aventuras, voltando toda sua frustração em lutas contra saxões, bandidos de estrada e saqueadores de vilas.
Estaria Hermione casada agora? Ele não tinha certeza. Mas se tivesse com certeza ele teria ouvido falar no casamento do Rei, mas tinha visitado lugares tão distantes de Camelot que muitas pessoas nem tinham conhecimento que eram governadas por um rei.
A dúvida não o deixava em paz. Por mais que soubesse que acabar com o noivado agora seria algo impossível e desonroso, ele tinha ainda remorso por não tentar impedir o casamento.
Mas poderia ele fazer isso sem saber se ela o amava também? Não. Não podia arriscar.
A jornada teria que recomeçar. Seu cansaço foi novamente deixado para trás para dar lugar à determinação.
Um dia já tinha se passado. Outro iria recomeçar. E dali três ele a veria de novo, e como ela o veria? Que longos e cheios de dúvidas seriam esses três dias.
E três dias se passaram. E assim o quarto chegou. Frio e gelado como se saísse do mar em um dia de tempestade.
Um trovão ao longe...Ronald olhou para o horizonte, a sua frente uma enorme floresta se entendia até onde os olhos podiam ver. Ele conhecia aquela floresta, aquelas árvores...Atravessando as encontraria o castelo de Camelot:
- Vamos, Pichi. Estamos quase lá.
A chuva começou a cair forte, o molhando por completo. Ronald observou, atento as árvores a sua volta, algumas tão altas que suas copas não podiam ser vistas.
Um longínquo som de cascos podia ser ouvido, mas o ruivo não deu atenção. Estava ocupado demais observando a trilha para o castelo.
Seu braço ainda doía, mas ele conseguiu controlar as rédeas de Pichi bem durante os três dias de viagem. Agora o quarto dia estava para terminar e assim como, com sorte, sua viagem.
A chuva não parecia estar querendo desistir de molhar a terra, mas Ronald também não ia desistir de chegar a Camelot naquele mesmo dia.
Seguindo a trilha, cada vez mais aberta, Pichi começou a se agitar, havia movimento a frente deles.
De repente, em um piscar de olhos, um enorme cavalo bege passou correndo, quase derrubando Pichi e Ronald.
Havia dois motivos para um cavalo correr daquele jeito: bandidos ou uma cobra. Como a segunda opção parecia menos provável, Ronald decidiu investigar:
- Onde há um cavalo, há um cavaleiro, não é mesmo, Pichi? - falou o ruivo olhando para a direção em que o cavalo tinha vindo.
Ronald desceu de Pichi com cuidado, puxando com sua mão esquerda sua espada.
Ao um passo lento, com suas botas pisando firme na lama ele chegou a uma clareira. Havia marcas no chão feitas pelo cavalo em fuga, mas também havia marcas de pés humanos.
Para sua surpresa, não foi apenas isso que encontrou. Havia uma bolsa jogada no chão. Acreditando que talvez fosse uma pista para descobrir a identidade do dono do cavalo fugitivo, ele se abaixou e abriu a bolsa.
Mal tinha olhado no interior dela quando sentiu um frio de aço perto de seu pescoço. Alguém atrás dele o ameaçava:
- Ladrões não são bem vindos aqui. Aconselho a não se mover ou minha espada garantirá que nunca mais o faça.
Ronald imediatamente reconheceu a voz. Sua surpresa foi grande, mas ele se controlou:
- Não sou ladrão, te garanto, minha senhora. Temi que alguém tivesse sido vitima de uma emboscada. Já que vi um cavalo correndo sem dono.
Ele esperava que ela reconhecesse sua voz. Mas não foi o que aconteceu:
- Não sou senhora, não houve emboscada, e o cavalo tem dono. Ele é meu.
- Bem, então me alegro. Agora podia guardar sua espada?
- Não.
- Não? Por quê?
- Não sei quem você é, nem que assunto tem nessas terras e nem se posso confiar em sua pessoa. Portanto, diga me tudo isso, e talvez guarde minha espada.
"Você continua a mesma" pensou Ronald, com um pequeno sorriso:
- Posso lhe responder quase todas as suas dúvidas. Meu nome é Ronald Weasley, meu assunto é com o rei e quanto a sua confiança, nada posso fazer para provar ser merecedor dela a não ser que retire sua espada.
A espada foi guardada imediatamente. Ronald se virou. Hermione o olhava estranhamente, como se buscasse alguma coisa familiar em seu rosto:
- Ronald Weasley... - ela murmurou - Há quanto tempo?
Ronald não sabia se ela estava dirigindo a pergunta para ele ou para si mesma, então preferiu anunciar suas intenções:
- Lady Hermione, venho a Camelot por um motivo de extrema importância e preciso falar com o rei imediatamente.
Ela pareceu ignorar totalmente a voz dele. E por um momento pareceu a Ronald que ela iria se virar e partir, mas Hermione olhou para o seu rosto e disse:
- O que houve com o seu ombro?
Ronald novamente não sabia o que falar, surpreso com a preocupação dela:
- É apenas um ferimento de batalha, nada grave. Mas o que eu tenho para falar para o rei é grave...Portanto, gostaria de saber se você está...bem...Para que eu possa partir e ter certeza que estará segura.
No momento que terminou seu pequeno discurso, logo se arrependeu por falar tão abertamente:
- Ah não se preocupe com a minha segurança. - respondeu Hermione, com um toque de irritação em sua voz - Ultimamente se preocupam demais com ela. Vá, vá falar com o rei. Estou muito bem aqui.
Mas não parecia ser o caso. Uma parte dele o mandava seguir caminho e ir para Camelot...A outra parte, aquela que ele tentava ignorar por dois anos, queria ficar com ela.
Quando ela viu que ele não iria a partir, disse:
- Senti sua falta, Ron.
E em um piscar de olhos ela estava abraçando ele.
O que para ela era um simples abraço, para Ronald era tortura. Ele podia sentir o perfume de seu cabelo...O seu toque...
Ele se afastou rapidamente.
A chuva caia forte e um frio atingiu sua espinha, como se doesse se separar dela.

Hermione não podia acreditar que Ronald Weasley...Ele que a há muito tinha partido, estava ali a abraçando (na verdade, deixando-se abraçar por ela). E que isso a fazia ficar sem palavras.
Ao sentir o toque dele, ela se lembrou de como é não se sentir fria. Vazia.
Lembranças correram para sua mente ansiando a voltar.
Ronald Weasley, assim como Harry, tinha sido...Talvez ainda fosse? Um dos seus melhores amigos. Ambos criados durante a mesma época, e de maneiras semelhantes.
Muitas vezes Hermione visitava as terras dos Weasley, assim como Ronald passava dias com ela nas terras de seu pai.
Ela, Ronald e Harry se tornaram inseparáveis. A principio, Hermione os conhecera durante as aulas de magia de Dumbledore. Depois, com relutância seu pai deixou que participasse do treinamento de armas dos dois.
Foi assim que amizade floresceu. E assim que usa infância passou.
Sua adolescência, porém foi bem diferente.
E ver e sentir Ronald trouxe novamente sentimentos que ela lutou a esquecer. Hermione sabia que tinha se apaixonado por que vivia a desafiando, lhe tentando tirar livros enquanto os lia. Ele que assustava seu cavalo apenas para deixa-la irritada.
Sim, ela tinha se apaixonado por muito para perceber, mas ela enfim compreendeu.
O abraço foi interrompido rapidamente por Hermione voltou a se sentir fria e vazia. Assim ela foi lembrada de que ele nunca retribuiu seus sentimentos e de como tinha aceitado o pedido de Harry, sem nenhuma esperança em relação a Ronald a não ser o esquecer.
Com Harry ela procurou consolo. E o achou. Por dois anos ela acreditou que tinha esquecido Ronald.
Mas isso não ocorreu, agora ela sabia. Dois anos não diminuiriam sua afeição. Bastou ela olhar para ele segundos atrás para saber.
Rapidamente Hermione percebeu a gravidade que aquilo representava. Rapidamente ela se recompôs, se colocando não como Hermione, mas sim como futura rainha e esposa do rei, seu amado rei e amigo a quem devia respeito, gratidão e lealdade:
- Você deve querer ir ver o rei o mais rápido possível. Me desculpe. Não se preocupe comigo, há dois soldados me esperando perto de um lago e Shanks sempre volta. Eu o acompanharia eu mesma se não fosse por estar sem ele. - disse Hermione no tom mais impessoal que pode.
Ele pareceu satisfeito com a resposta. E fazendo uma pequena referência disse:
- Então me despeço por hora.
E assim ele deu as costas para Hermione. Apenas deixou-a se perguntando o que teria acontecido com aquele garoto que tentava pegar seus livros e assustava seu cavalo.
Parecia que agora, além de não ter o seu amor, Hermione também não tinha sua amizade. Não passavam de dois estranhos agora.
Muita coisa tinha acontecido em suas vidas desde a última vez que se viram. Não passavam de dois estranhos agora.
E isso era para o melhor? Sim, era. Ela precisava deixar de lado suas paixões tolas de adolescente. Ou então sofrer pelo resto da vida por um amor impossível.


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