Sai do carro e me aproximei das faixas amarelas que impedia à entrada das pessoas a cena de crime, mas não a minha. Levantei a faixa passando sem ser notado pelos policias que estavam ocupados mantendo curiosos dentro do limite.

-Só sei que a uma explicação concreta para o que esta acontecendo.

-Claro que há, e eu e meu irmão já a te demos. –Disse me intrometendo no meio dos dois.

-O que esta fazendo aqui? Não pode entrar. –Catherine me disse ficando em minha frente.

-Estou tentando te ajudar caso não tenha percebido.

-Agora você quer ajuda? Caso você não tenha percebido ainda é meu principal suspeito e esta área é proibida para as pessoas não autorizadas o que é seu caso. –Ela me disse me encarando.

-Sim eu quero ajudar, engraçado porque quando foi meu irmão querer te ajudar você não se importou não é mesmo? Agora se poder me dar licença eu gostaria de falar com o Sr. Grissom. –Tentei passar por ela, mas ela não saiu.

-Seu irmão não é tão irritante o quanto você além de ser educado. E não irei te dar licença o caso é meu, esta é minha cena de crime e você está atrapalhando.

-Ótimo, então analise a sua cena de crime e resolva o seu caso já que é tão capaz. Depois não tente convencer o chefinho de que eu estou certo.

-Nunca disse que você estava certo, agora se retire. –Ela já estava preste a gritar comigo e eu estava preste a responder quando vi sua expressão mudar. Não estava séria como segundos atrás, estava com a aparência preocupada, seu ponho estava fechado e olhava para baixo. Algo me dizia que eu só tinha piorado sua situação.

-Como quiser, mas se precisar alguma ajuda vou fica ali esperando. –Dei meio volta e me juntei a multidão. Eu ainda não tinha desistido, mas ate as pessoas mais duras precisavam de um tempo.

Não sei quando tempo fiquei ali entra as pessoas que queriam saber o que tinha acontecido, só sei que fiquei vendo-a fazendo seu trabalho. Após conversa com algumas pessoas ela entrou na casa e depois dali não a vi mais. Sabia que ai demora então voltei ao carro e a esperei.

Seu trabalho é totalmente diferente do meu, apesar de ao mesmo tempo ser parecido. Nos dois queríamos pegar culpados de mortes, ela para prender eu para matar. Ela tinha que achar digitais, sangue, suspeitos... Eu apenas tenho que achar seres sobrenaturais, destruí-los e como ela procura o próximo.

Ela pelo menos teve uma escolha, tem uma família mesmo que seja só a pequena Lidsay, tem vários amigos, e eu? Não tive escolha e hoje só tenho meu irmão, Bobby e Castiel. Confesso que de certa forma sinto inveja dela, afinal Catherine pode não ter tudo o que quer mais tem o que eu jamais vou ter... Uma vida.

-Posso fala com você? –Olhei para fora da janela e a vi, na mesma hora fui para o lado de fora.

-Claro. –Disse.

-O que você e seu irmão disseram é verdade mesmo? Não é só brincadeira...

-Não brincaríamos com mortes de crianças. –Respondi antes que ela continuasse, não queria discutir com ela, não agora.

-Será mesmo?

-Vai falar o que quer realmente me dizer ou me acusa de mais um crime?

-Na verdade não sei bem o que queria lhe fala, procurei por evidências a casa inteira mais nada, já não sei o que fazer.

-Posso te ajudar.

-Como?

-Primeiro podia acredita no que disse sobre o que é o culpado, e segundo me tirar da sua lista de suspeitos.

-Estou quase engolindo sua historia, e não você é meu único suspeito não vou o tirar da lista.

-Já é um começo. Olha pode procurar o quanto quiser mais não irá achar nada do que esta acostumada.

-Já não estou acostumada a pedi ajuda para alguém com você mesmo.

-Como é alguém como eu? –Perguntei percebendo que era nossa primeira conversa sem uma briga e eu estava gostando disso.

-Arrogante, metido, grosso...

-Eu não sou assim. –Protestei.

-Foi você quem perguntou.

-É foi... –Não sabia mais o que dizer, não como sei quando discutimos. Então fiquei em silencio assim como ela. Comecei então a olha-lá atentamente, Catherine é linda sem duvidas, tem um belo corpo, um belo rosto e um belo sorriso mesmo quando é um sorriso tímido

-Catherine! –O tal de Grissom a chamou e não estava com uma cara muito boa.

-Pelo visto seu chefe a chama, acho que não devia esta falando comigo.

-Não, não devia. Ate mais. – Catherine se afastou voltando ao seu trabalho.

-Ei! –A chamei fazendo-a olhar para trás. –Depois te falo o que fazer!

Ela apenas sorriu e voltou para o chefe, realmente seu sorriso é lindo.