The Last Battle In Home. escrita por Dullg


Capítulo 1
The Mission.




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Eu podia ver seus olhos negros fixando meu corpo. Eles estavam em três e ambos queriam o mesmo: Um pedaço de mim. Zumbis, uma raça fedorenta, sedenta por sangue e carne, seja ela humana ou não, tenho sérias dúvidas se o paladar deles consegue ou não saber a diferença ou até mesmo se ali dentro tem um cérebro que saiba isso. Eu estava sozinho hoje, em minha Beretta só havia um pente de munição, o suficiente para acabar com aqueles infelizes. Sai de trás de uma lixeira aonde eu havia me escondido naquele pequeno beco, atrás de mim, havia uma parede de grades, uma “cerca” aos lados obviamente só paredes e a frente, três zumbis. De onde eu estava mesmo, só movimentei meu braço, apoiei a arma nas duas mãos e mirei em cada um deles, acertando-o direto na cabeça que logo passara a ser uma parte extinta do que era aquele ser. A cidade estava um caos, como sempre foram, depois que Raccoon foi reconstruída, eu achei que as coisas mudariam, mas no fundo eu sabia que era questão de tempo e que aquilo tudo era uma ilusão, um sonho que logo se extinguiria com talvez a humanidade que há em nós.


- Alô Claire?

- Não senhor, você ligou para o Gatinhas já. Diga-nos o senhor quer uma chamada Claire? Temos uma loira ótima.

- CLAIRE.

- Tá bem tá bem, o que você quer Chris?

- Preciso de munição, venha para o hospital de Raccoon o mais rápido possível. É a área mais segura. Adeus.

Assim, desliguei o telefone sem dar mais nenhuma palavra a mais. Finalmente havia chegado ao meu jipe da BSAA... Subi nele sem abrir a porta, apoiando a perna sobre o pneu dianteiro e sentei ao banco do motorista, liguei o motor e dirigi o mais rápido que pude, desviando de carros virados, postes caídos e até mesmo zumbis, “vivos” e mortos, estava sem munição e me surpreendera pela quantidade de monstros que haviam por ali, eu tinha acabado com a munição que havia até em meu veículo, e assim estava a mercê da ajuda de Claire. Chegando no local marcado, permaneci por meia hora sentado por cima do “teto” do jipe esperando Claire. Por sorte, dos zumbis, não apareceu nenhum. Logo, vi os faróis do carro de Claire vindo em minha direção, aumentando espontaneamente e logo parando de frente ao meu. Saiu do carro ela com uma caixa na mão, ali continha a munição que precisávamos.


- Aqui está Sr. Redfield, custa 16,99 mais a gorjeta da entregadora. – Ela colocou a caixa sobre o capô do Jipe.

Somente ri – Você é louca mesmo. – Logo estava catando a munição na caixa e recarregando minha Beretta.

- E o que vai ser agora? Vamos nos separar de novo?

- Dessa vez não, investigaremos o único lugar que não fomos para ver se há vítimas ainda, a antiga fábrica de papel. Depois disso, somente plantaremos as minas e as armaremos, em lugares diferentes, e logo na saída da cidade colocaremos uma isca, recheada com uma das grandes bombas e para assim levar uma grande quantidade. O que acha? – Terminei de recarregar minha arma, precisaria de uma com mais poder de fogo, assim coloquei a pistola no coldre e tirei de dentro da mala do carro de Claire uma Shotgun e um rifle semi-automático.

- Você gosta mesmo de explodir as coisas, inclusive a cabeça deles.

- Esse é nosso trabalho, vamos. – Subi no jipe enquanto Claire guardava a caixa em seu carro, subiu em seguida no Jipe e assim dirigi o mais rápido que pude até a Fábrica de papel exatamente sete quadras longe dali. Sai rapidamente do automóvel após desligá-lo e andei em passos largos até a porta da fábrica.

- Você está levando isso a sério demais, Chris relaxa. – Claire me seguia atenta a minha retaguarda.

- É o que eu faço e você não deve questionar isso é a BSAA, levamos isso a sério e você também deveria, está aqui para isso. – Pronunciei tais palavras com um tom de finalidade. A conversa acabou por ali, talvez não por aquilo...

Claire sempre fora abusada, respondona, mas ainda assim um doce. Ela abrira boca para falar algo quando ouvimos então o barulho de algo se quebrando, algo como vidro. Nas sombras, algo movia-se rápido, podíamos ver apenas vultos ao longe. Acendemos nossas lanternas e empunhamos mais firme nossas armas. Logo pude ver que em meio a duas caixas a minha frente, um Cerberus se preparava para atacar. Olhei rapidamente para Claire, lhe entreguei a shotgun e empunhei minha faca. Sempre fui muito habilidoso com lâminas e então dei um passo a frente que logo foi o motivo para o cão vir para o ataque, pulando a uma altura impossível para um cão normal do tamanho dele, acima da minha cabeça. Claire, se afastou e eu apenas desviei, passando a faca por todo o peitoral do cão. Espalhando sangue por todo o chão, o animal caiu estatelado no chão, tentou se levantar, quando então eu saltei e em um golpe apunhalei a cabeça dele com a faca.

- A sociedade protetora dos animais deve adorar você. – Claire ironizou cada uma de suas palavras, e arremessou a arma de volta para mim.

- Se aquilo ainda fosse um animal seria fácil domesticá-lo. Não abaixe a guarda, era somente um agora, temos que continuar. Tente achar o interruptor de luz. – Virei para a parede e com auxilio da lanterna procurei e acabei encontrando o interruptor. Liguei e logo a luz de toda a fábrica se ascendeu.

- Chris... Não olhe agora mas... – Claire apontava para dois gigantes Hunters que estavam entrando pela porta da Fábrica exatamente atrás de nós.

- Rápido... – Me virei para os monstros e com a Shotgun comecei a atirar seguidamente num deles, que logo caiu no chão. O outro se aproximou dele e algo que nunca vira antes aconteceu. Li uma vez mais não acreditei. Os pequenos monstros se fundiram apenas com um toque da mão do Hunter que estava em pé sobre o caído. Naquele momento eles fizeram algo que nas fichas que achei na falecida Umbrella Corp, se chamava divisão e fusão de células. Eles podiam usar aquilo para cura ou fusão de um ser com outro e foi o que fizeram, tornando-se assim o Hunter II uma espécie muito mais evoluída, rápida e pronta para arrancar sua cabeça. Ele olhou com aqueles negros olhos para Claire, que o mirava com a Shotgun, quando a criatura partiu para o ataque não hesitei, foi tudo rápido demais, mas consegui atirar nele, por sorte o tiro o derrubou, assim, me aproximei dele com a Claire ambos o miramos na cabeça assim cada um dando dois tiros totalizando quatro e explodindo a cabeça do mesmo.

- Bom trabalho Claire... Desse jeito, você completará sua segunda missão. Vamos continuar...

Eu ela continuamos a vasculhar a fábrica a procura de possíveis vítimas que não estivessem contaminadas. Vasculhamos a área principal toda e então partirmos para os corredores, dessa vez não iriamos nos separar então entraramos em uma porta que dizia ser o acesso a uma área restrita à funcionários. Eu novamente entrei na frente e Claire ao meu lado. A frente podiam-se ver simples zumbis a uma distância consideravelmente impossível de se acertar com a mira de uma pistola, cerca de uns 30 metros. Eu que gostava muito de detonar eles como Claire dizia, armei o rifle em minha mão e de um a um destrui cerca de dez zumbis que ali estavam.

Até agora não haviam achado nenhum ser realmente vivo ali, e estavam ficando preocupados com aquilo. Continuaram a andar pelos corredores e ao dobrar a direita do corredor perto da sala das máquinas eles avistam um corredor coberto de teias e impedindo a passagem, enrolados nas teias estavam vítimas da catastofre, um cidadão já idoso, um casal e provavelmente seus dois filhos e mais uma outra mulher um pouco mais afastada. eu logo reconheci o que iria enfrentar e rezava para que fosse apenas uma. Apenas fiquei para acrescentando as balas que faltavam para completar a Shotgun e Claire fez o mesmo. Ouvi barulho de passos atrás de mim e logo me virei, Claire fez o mesmo, mas não vimos nada, o que estava ali apenas sumiu.

- O que? – Claire segurava firme a arma apontando-a para frente.

- Shh, silêncio. – Não pude ouvir o que queria, saber a localização da aranha, ela havia me puxado por um monte de teia que havia lançado em mim naquele momento.

Um Black Tiger havia me agarrado e puxado para o teto logo me levando enrolado em sua teia para longe de Claire que correu atrás dando tiros de shotgun nela. Ela não poderá acertar pelo menos três das seis balas que cabiam na arma, mas as outras três ela acertou seguidamente no abdome e fez a gigantesca Viúva-Negra cair do teto me derrubando junto. Comecei a me remexer na teia e logo consegui me libertar e antes da aranha, consegui me levantar e correr para perto da Claire, mas antes que eu pudesse ao menos pegar a minha arma para matá-la, Claire já tinha o feito, vários tiros diretamente na cabeça descarregando duas vezes a arma e a recarregando rapidamente. Fiquei extremamente impressionado.

- Pera, não se aproxime mais que isso, anda vamos.

- Mas por que? – Claire e eu andávamos de dando passos para trás, indo em direção as vítimas da aranha.

- Por que de acordo com o relatório da Umbrella, essa aranha a Black Tiger solta veneno mesmo depois de morta assim mesmo com os... seus... FILHOTES – Virei para trás rapidamente a tempo de ver duas aranhas um pouco menores vindo em nossa direção, atirei seguidamente numa delas e Claire fez exatamente o mesmo com a outra. Ambas caíram estateladas no chão e logo eu e Claire pulamos por cima das mesmas evitando o veneno delas. Logo libertamos um a um e logo cada um deles acordaram e ficaram um tanto confusos. Explicamos para cada um deles o que se passava ali no local o mais rápido que pude. Logo todos ficaram a par da situação e quando começamos a nos movimentar para finalmente sair da Fábrica de papel. O rapaz que estava preso com a esposa e sua filha se aproximou de mim.

- Hei. Se me der uma arma eu posso ajudar.

- Não se preocupe, Claire e eu somos especialistas e sabemos lidar com isso melhor que ninguém mais.

- Exatamente. – Por sorte e auto ego Claire concordou comigo.

- Então deixe que façamos nosso trabalho, daqui para frente nada mais irá acontecer com vocês.

Minhas palavras nem eu tinha tanta fé assim, talvez nem Claire tivesse. Continuamos seguindo pelos corredores e por outra saída voltamos para o local por onde Claire e Eu entramos e ali iniciamos uma batalha com Huntter II. Esperei que Claire seguisse com todos até o carro, logo segui eles. Claire colocou o casal com sua filha no seu carro enquanto eu levei o Sr idoso e a mulher jovem com ele em meu Jipe. Antes, Claire e eu nos asseguramos de que a área estava realmente segura no momento, pegamos nosso kit de armamento e começamos a espalhar, pelas ruas. Paramos na frente da entrada da fábrica e jogamos o explosivos já armados o mais longe para o interior da fábrica que pudemos. Em seguida, fomos de volta para o carro, deixamos para os nossos viajantes que jogassem as bombas pelas janelas assim a cidade novamente após de uma varredura completa feita por mim e Claire seria novamente destruída.

Saímos da cidade e nos afastamos a uma distância que pode-se dizer segura. Segurei firme na mão livre de Claire enquanto com a outra ela segurava o detonador dos explosivos, seu dedo apreensivo por cima do botão.

- Vamos aperte, é o fim. – Eu não consegui exatamente sorrir, mas tentei para incentivá-la

- Tudo bem. – Claire apertou finalmente o botão

- Fortes barulhos de explosão se iniciaram do fim da cidade e na fábrica e logo vieram aumentando conforme se aproximava da extremidade da cidade aonde haviam caído as últimas minas logo vimos os clarões de cada explosão próxima da onde estávamos e a fumaça que subiu no local, esperamos a poeira baixar e então vimos a New Raccoon City se transformar na destruída Raccoon City.

Assim, voltamos todos para os devidos carros e nos dirigimos a BSAA North America, chegando lá, Claire e eu entregamos as vítimas as pessoas certas e que as ajudariam a achar um lar e tudo que precisassem, eles nos agradeceram e nós seguimos até a minha sala. Chegamos ao local, sentei em minha cadeira e Claire se jogou ao sofá.

- Ainda temos que escrever o relatório Chris?

- Sim, temos um prazo de um dia ainda. Dá bastante tempo. – Ri um pouco baixo. – Assim como da tempo de eu me jogar dessa janela e cair 15 andares a baixo.

- Faça isso e eu ressuscito você e te mato de novo.

- Liga não, amanhã chega uma nova missão, quem sabe chegue também a minha hora.

- Você ainda não esqueceu o trauma de Kijuju não é?

- Não... – Cheguei a cadeira para trás e coloquei as pernas sobre a mesa me esticando entre cadeira e mesa. - O cérebro humano é uma vadia complicada, uma vez que a imagem é gravada, fica para sempre. Não posso deixar que minhas memórias me vençam. Felizmente, a melhor maneira de se livrar das memórias antigas é obtendo novas.


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