Talvez... escrita por Mariana
Notas iniciais do capítulo
quero dedicar este capitulo a marian que foi a unica que comentou no capitulo anterior e o seu capitulo foi apenas lindo *-*
“primmm. Primmm.”
Olhei para o lado desligando o despertador. Levantei-me da cama muito sonolenta e fui tomar banho. Sai de lá fresquinha e acordada.
Vesti uma camisola, umas calças e umas sapatilhas da nike e comecei a descer as escadas em direcção á cozinha.
Bebi um copo de leite e fui andando para a escola.
A escola estava deserta, pois ainda eram 7 horas da manhã.
-bom dia. – disse o porteiro.
-bom dia senhor. – respondi muito educada.
Estranhei pois ele nunca me cumprimentou.
Dirigi-me para a sala do director.
Bati á porta castanha envernizada de madeira.
-entre. – disse uma voz grave do outro lado.
-bom dia, senhor director.
-olha… - saudou ele admirado. – a senhora mariana. Então a que é que se deve esta visita tão cedo ao meu gabinete? Ah…espero que sejam boas noticias.
-depende do ponto vista senhor.
-oh…diz lá.
-eu vou-me mudar de cidade senhor. Vou para uma escola em nova yorque. – disse.
-oh…isso são más noticias. Desculpe a pergunta, mas porque?
-ah…são coisas da adolescência sabe, eu sei que são patetisses mas não me apetecia estar a continuar a olhar para a cara do meu namorado quer dizer, ex-namorado. – menti.
-oh…pois, sim são coisas da adolescência. Mas todos nós temos que viver essa etapa maravilhosa da vida. Justin bieber certo?
-desculpe? – perguntei não entendendo nada.
-justin era o seu namorado, certo?
-c-como sabe? – gaguejei.
-ah…eu sei tudo. O director tem que estar a par de todas as novidades da escola, não é verdade?!
-sim. Sim era ele.
-ele é uma óptima pessoa, sabe escolher bem mariana. Importa-se que eu a trate pelo primeiro nome?
-não claro que não. – respondi, sorrindo.
-então…vou precisar dos dados da escola para que te vais mudar, tudo…é capaz demorar uma hora. Outra coisa, hoje ainda vais á escola?
-hum…não.
-ok. – ele disse, e assim continuamos a nossa LONGA conversa.
Ás 8:30h sai de lá indo para casa preparar as coisas.
-olá filha, já está tudo tratado? – Perguntou a minha mãe quando entrei dentro de casa.
-sim mãe, já está tudo tratado. – respondi.
-ok. Filha já te arranjei as malas, o teu voo é daqui a 3 horas. – disse.
-ok…então eu vou subir para o meu quarto.
-sim filha, vai lá.
Subi para o meu quarto e adormeci agarrada á minha almofada.
-filha…filha…filha acorda. – disse a minha mãe abanando-me para que eu acordasse.
-sim mãe? O que é que se passa? – perguntei meio sonolenta.
-já está na hora para irmos para o aeroporto.
-ah…ok. Vamos, então. – disse
A minha mãe carregou as malas para o carro e partimos em direcção ao aeroporto.
-chegámos querida. – disse a minha mãe tentando tirar-me dos meus pensamentos.
-ok. Acompanhas-me até á entrada ou ficas aqui no carro?
-eu acompanho-te querida, não te preocupes. – disse ela.
Saímos do carro e meti o meu braço esquerdo a rodear-lhe a cintura. Ela sorriu para mim e continuamos a andar.
-porta de embarque para o voo de Nova York agora aberto. – Anunciou a mulherzinha do microfone.
-mãe…está na hora. – disse com as lágrimas já prontas para descerem na minha face.
-adoro-te tanto, meu amor! – Começou a chorar abraçando-me. – Filha… tenho isto para ti, quando estiveres triste, abres isto e vez mas não abras enquanto não estiveres triste. Por favor, fazes isso? Adoro-te. – disse ela entregando-me uma bolsinha com asas de anjo desenhadas lá.
Corri para fazer o check in e depois entrei para dentro do avião. A viagem foi calma. Chegando lá tinha um homenzinho com uma placa com o meu nome. Fui até ele.
-olá. –disse.
-olá. Você é a mariana? Que vai para o high school of NY? – perguntou.
-sim, sim sou eu.
-então vamos. Ah…e bem vinda a nova york.
Entrei dentro de uma carrinha e fiquei a viagem inteira olhando para o vidro observando os prédios altos. A minha vida irá começar de novo, boa. Só espero que nesta eu consiga ser eu própria sem muitas chatices.
-chegamos. – disse o homenzinho.
Eu sai do carro tirando as minhas malas indo em direcção á minha nova escola. Entrei a dentro pelo portão e empurrei a porta de vidro. Estava lá dentro uma senhora.
-olá. – disse.
-olá. Em que posso ajudá-la? – perguntou a senhora com os seus, aparentemente, 18 anos sorrindo para mim.
-sou a aluna nova, venho de Atlanta.
-ah…podias dizer-me o teu nome? Era mais fácil para eu procurar no programa.
-claro. Sou a mariana.
-ok. Aqui…está. Então, como a high school NY quer o melhor para os seus alunos, mas especialmente a segurança, fornece-se um meio de transporte da escola para a sua casa. Apenas cada vez que fizer este percurso tem que mostrar este cartãozinho ao motorista. Pode fazer este percurso quantas vezes quiser, a que horas quiser. E para alem de o percurso ser escola casa, terá também o percurso casa escola. – disse a mulher entregando-me um cartãozinho que dizia o meu nome e tinha lá a minha morada, e numero de telemóvel .
-quando começo as minhas aula? – perguntei.
-começam já amanhã. Temos a informação que a sua casa ainda não está pronto…levará um tempo de um mês, mas a high school NY empresta casas aqui na escola para qualquer tipo de emergências que o aluno poderá ter que passar. – eu sinceramente já estava farta de ouvir o nome da escola dito por aquela mulher : “a high school NY” …
-ok. E qual é que vai ser a minha casa substituta? – perguntei.
-o edward vai te indicar o caminho.
-quem? – perguntei, mas logo apareceu um rapaz MUITO giro encostado á porta.
-marie o que é que tu querias? – perguntou ele com um ar sedutor.
Ela quase que se derretia toda. Memórias de o justin a seduzir-me invadiram-me a mente.
-marie? – perguntou ele.
-ah? Ah sim…ela. – ao dizer isto apontou para mim.
Ele ficou envergonhado e olhou para mim dando um sorriso daqueles: “espera por mim gatinha”. Balancei a cabeça negativamente.
-edward, eu sou a mariana. Preciso que me acompanhes á minha casa provisória.
-ah…ok. – sorriu ele.
Ele pegou nas minhas malas e caminhou comigo.
-então…és nova? – perguntou.
-ah...sim. – disse fazendo aquele olhar: “que pergunta idiota.”
-o teu sotaque é meio estranho. – comentou ele. – vens de aonde?
-depende. Antes de vir para esta escola, ou onde nasci?
-onde nasceste.
-portugal.
-ok.
E assim começou a nossa entediante conversa.
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