Talvez... escrita por Mariana


Capítulo 17
Capítulo 17




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Todos aplaudiram. Eu apenas estava parada de boca aberta, quando de repente a campainha toca.

Sai imediatamente daquele lugar e esbarro com alguém. Sinto qualquer coisa a escorrer-me pelo nariz. Meti a mão ao pé do nariz receosa. Toquei no liquido que estava a sair e era sangue…começou a pingar. Eu nunca tinha deitado sangue pelo nariz por isso estava meio em pânico com o que estava a acontecer. Pessoas começaram a fazer uma roda ao pé de mim para ver o que se passava. Poisei rapidamente a minha mala no banco mais próximo, meio atrapalhada e comecei a correr. Para dizer a verdade eu não sabia onde é que era o ponto de socorros da escola. Fiquei em pânico mais uma vez…a minha cabeça começou a andar a roda. Doía-me imenso a cabeça e…

O que é isto? Onde é que eu estou? Está tudo preto…e…acho que desmaiei.

Apenas acordei novamente num sitio incrivelmente branco. Olhei para  o lado assustada. Não via ninguém. Apenas vi uma cadeira. Olhei para a frente e estava lá uma porta. Eu devia estar num hospital. Sim só poderia ser.

Tentei adormecer para tentar me esquecer daquela realidade, mas não deu. Estava demasiado assustada para tentar relaxar.

Passado algum tempo entra uma enfermeira, certamente, a dentro. Não tem cara de ser simpática.

-olá? – digo.

-hum…olá. Daqui uns 10 minutos o doutor vem aqui, examina-te e depois podes ir embora. – disse ela num tom seco.

-hum…ok. – Digo sem muita paciência.

Passado uns 10 minutos mais ao menos entra um senhor com cara amigável, finalmente, e olha para mim com um sorriso. Era velho, com os seus 50 anos talvez.

-olá olá então como é que te sentes? – perguntou-me ele com uma simpatia tremenda.

-estou bem…acho… - digo meio confusa.

Ele solta uma gargalhada relaxante.

-então podes-te sentar só para eu te examinar? – perguntou.

Sentei-me com algum esforço. Sim aquelas camas do hospital não eram nada confortáveis. Ele mexeu-me em alguns sítios.

-bem…estás pronta. Está ali uma rapariga fora. Já te podes ir embora.

Sai daquele quarto e fui na direcção que o doutor me indicou. Encontrei lá a ashley para minha surpresa. Talvez tenha que admitir que estejamos a ser mesmo amigas…essa ideia alegrou-me.

-vamos? – perguntou ela.

-sim.

Fomos em direcção ao seu carro. Eu não sabia que ela tinha carro. Era bonito, vermelho, descapotável…um Ferrari. Sentei-me no banco ao lado do condutor e ela começou a conduzir.

-não sabia que tinhas um carro. – disse.

-agora tenho. O meu pai pensa que um carro vai me reconfortar pela morte da minha mãe. – disse ela. Eu podia jurar que ela estava com uma pontada de raiva na voz.

-hey…pelo menos é giro! – disse eu.

Ok aquilo que eu disse foi estúpido mas não podia ficar calada sem dizer nada, né?! Ela riu-se do meu comentário e concordou.

-hum…o que é que se passou ao certo, comigo? – perguntei.

-ficas-te a deitar sangue pelo nariz, pelo que ouvi dizer, e depois desmaias-te por umas horas….

-horas?

-sim. Vamos para a escola mas so vais a ultima aula. Perdeste todas as outras.

-hum…tu gostas do justin? Ou já alguma vez gostas-te?

-hum…para ser sincera. Sim, já gostei. Eu era super fã do justin. Na escola era gozada sabes, não por ser fã do justin, não, mas sim porque as raparigas tinham peito e cu e eu não…a primeira vez que eu conheci o justin era uma rapariga simples, fofinha, bue amigável…ele na altura disse-me um olá. Eu fiquei toda contente. Mas depois li uma entrevista que o tipo de mulher para ele tinha que ser, sexy, amigal, bonita…sabes todas as coisas boas numa mulher. Eu mudei por causa dele. Fiquei “sexy”. Os rapazes começaram a olhar para mim…e eu adorei isso. Sentia-me bem mas depois eu era demasiado amigável para com todos e as raparigas começaram a apoderar-se disso. E então decidi deixar de ser essa ashley para ser a rapariga que sou hoje. Uma rapariga sexy, e não não sou puta, sou virgem…por isso. Nunca trai o justin. Quando eu fui para esta escola e eu o vi. Ele olhou para mim e eu disse-lhe que já nos tínhamos conhecido e ele disse : “hum…estás diferente”. Adorei o olhar dele. Ele olhava para o meu corpo e eu simplesmente adorava. Começámos a namorar e eu nunca gostei dele, sabes? Ao principio namorava com ele por ele ser o justin bieber, sabes? Mas depois habituei-me a essa fama.  Ele nunca falava de mim nas entrevistas…ele fuijia o melhor que conseguia das perguntas, e a ashley? Pronto certas coisas fizeram mudar o pequeno sentimento que eu tinha por ele. Eu não estou a dizer que ele não é meigo, porque é, é safado, cómico, brincalhão. Mas nós…não sei, havia qualquer coisa sabes? Tipo, eu acho que nem amigos nós éramos. E tu chegas-te…

-eu? O que é que eu tenho a haver com isso? – perguntei rapidamente, interrompendo-a.

-tipo não estou a dizer que ele goste de ti, mas que ele te vê como amiga, ai isso vê. Mas pronto…olha chegamos. Vamos ter as duas agora aula de ginástica juntas. Vamos jogar voleibol.

-ok… - não sei porque mas quando ela falou em voleibol qualquer coisa despertou na minha cabeça a avisar-me que iria correr mal aquela aula.

Sai-mos do carro e fomos a correr para a escola em direcção ao ginásio. Vestimo-nos rápido e fomos ter para a aula.

-e então? Voltaram? Como é que estás mariana? – perguntou o professor.

-bem…vamos fazer voleibol, né?!

-sim. Comecem a correr durante 3 minutos para aquecerem.

A minha corrida era muito lenta, eu praticamente arrastava os pés. Eu acho que se andasse iria mais rápido. Finalmente fizemos os 3 minutos e o professor chamou-nos.

-agora mariana tu vais ficar na equipa dos rapazes, que falta uma pessoa. E tu ashley ficas no teu grupo do habitual.

Fui ter com os rapazes e parei ao pé da rede.

-qual é a equipa que falta um jogador? – perguntei meio envergonhada.

Quem levantou a mão foi o chris.

-anda mariana. É a nossa.

Fui para lá e comecei a jogar. Devo admitir que não jogava nada mal. O justin era o capitão da minha equipa.

-e então porque é que atrasaste-te para esta aula? – perguntou chris ao meu lado.

-hum…fui para o hospital.

-cuidado olha a bola. – disse o chris.

O meu reflexo foi por a mão direita a frente para a bola não me acertar. Fiquei com uma dor enorme no pulso. Já me lembro o que é que eu me tinha esquecido. O osso do pulso que liga todos os outros ossos da mão, estava deslocado e não tinha cura. Deixei-me cair ao chão e comecei a gemer de dor.

-mariana o que se passa? – perguntou chris preocupado ao meu lado.

-o osso, o osso saiu! – disse tentando não chorar.

-ah? – perguntou muita gente que se reunia a nossa volta.

-o meu pulso, o osso saiu, mais uma vez…é na boa só que agora tenho que andar com o pulso ligado.

Eles estavam com um olhar de choque até que justin veio ao meu encontro e pegou na minha mão. O meu coração começou a bater muito depressa e ele…  


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