Talvez... escrita por Mariana


Capítulo 15
Capítulo 15




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Ele olha para mim e  dá-me um carinho…as lágrimas começam a descer sobre a sua face. Fiquei comovida com aquele gesto. Não tu não vais desistir, ele estava a magoar o TEU irmão. Estas foram as palavras que ecoaram na minha cabeça. E se…não, não há ses….eu caio no chão e tapo a cara com as mãos. Olho de lado para olhar para ele e ele estava de novo a pegar o meu irmão. O meu irmão olha para mim petrificado…sem dar luta ao Josh.  Levanto-me e volto até ao josh e dou-lhe um soco. Acertei-lhe no nariz e ele começa a escorreger sangue. Ele olha para mim faz um gesto negativo com a cabeça e sai dali.

                                                           

Acabou-se aquele momento  da briga de manhã, alias eu já estou na primeira aula da tarde. Mas aquilo estava tão vivo na minha cabeça. Sabem que mais…o justin estava tão vermelho de raiva…agora sim. Eu estou na aula de teatro agora. Escolhi dramática. E parece que ele também. Hoje é a nossa primeira aula. Dantes apenas tínhamos 1 aula de tar agora já temos 2.

-olá meninos…eu sou o Pedro. Sou brasileiro.  E tenho 34 anos. Vão fazer a fossa apresentação como eu fiz…dizem o vosso nome, de onde é que são e a sua idade.

Este professor era mesmo giro. Musculado, normal…nem grande nem pequeno, moreno…muito moreno, cabelo curto mas muito fixe ao mesmo tempo. Estava com uma camisola á cava com desenhos muito giros e coloridos, e vestia umas calças de ganga com umas sapatilhas da nike.

Começaram a falar umas 12 pessoas. Só faltava eu e o justin.

-eu sou o justin, sou do Canadá (?) e tenho 16 anos.

-eu sou a mariana, sou de Portugal e tenho 16 anos.

O professor olhou para mim e começou a falar comigo em brasileiro/ português.

-olá…então isto é fácil para ti? Quero dizer, o inglês?

-mais ao menos. Sei que as pessoas fazem um esforço para não abreviarem nas palavras nem falarem muito á calão comigo. Inglês comigo escrito…não é comigo. É por isso que estou á espera de má nota. -  e ri-me.

-hum…e estás cá á muito tempo?

-não estou aqui á umas semanas.

-ok. É melhor começarmos a falar de novo em inglês que eles estão a ficar com cara esquisita.

Começamos de novo a falar em inglês. Nesta aula de teatro não fizemos nada, apenas foi a apresentação basicamente.

Tocou o toque de saída, parecia uma balbúrdia total. Estava no caminho para casa quando ouço um choro. Sigo aquele som até dar com uma rapariga loura debruçada a chorar.  Ando um pouco mais rápido até que me apercebo que essa rapariga loira é a ashley. Ela neste momento nem me parece ser má pessoa. Eu sei, eu sei…é esquisito, ainda por cima eu que estou sempre a dizer mal dela. Debrucei-me até lhe tocar com a mão no seu joelho. Ela olhou para mim com os olhos vermelhos de tanto chorar e deu um soluço.

Começou a chover torrencialmente. E imediatamente ficamos todas encharcadas. Ela olhou para mim mais uma vez e abraçou-me com tanta força que parecia até desesperada por um abraço de alguém confiável. Surpreendi-me com o gesto e ao principio não correspondi mas como vi que ela precisava mesmo daquilo eu abracei-a.

Ficamos assim durante algum tempo, até ela sussurrar ao meu ouvido um simples e honesto obrigado.

Acreditem eu devo estar a sonhar, só pode. Porque nunca na minha perfeita consciência pensei que alguma vez este momento pudesse se realizar.

Empurrei-a para que pudéssemos olhar nos olhos. O choro já estava a acalmar.

-o que é que se passa? Porque é que estás assim?

-a minha mãe, ela morreu. Não sabes como foi…ela…ela estava em trabalho de parto e houve um problema qualquer em que ela perdeu muito sangue. O bebe resistiu, apesar de ser deficiente. Mas ela…não aguentou. O parto foi ontem, é por isso que estava meia abalada e sensível, não sei se reparas-te. E quando soube da noticia do justin com a jasmine…fiquei “wow”.

Ela explicava-me com as lágrimas a correrem com mais força e velocidade sobre a sua cara.

-vem…não sei como te hei-de conseguir consolar, mas posso ao menos levar-te para minha casa, não há problema…vamos agora buscar umas roupas a tua casa para amanhã por que tu hoje dormes na minha casa.

Fomos a casa dela que era apenas um quarteirão antes da minha. Ela trouxe a sua roupa e fomos para minha casa, onde havia quentinho e acolhimento.


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