The Scenery Begins escrita por cullennessie


Capítulo 3
Chegada


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeey galerinha, não resisti e já vou postar outro. Já comecei a escrever o próximo, mas não sei ainda quando vou terminar. Espero que gostem!



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  Ontem o dia tinha se arrastado. Tentei ficar o máximo de tempo na cama, mas, obviamente, meus pais não me deixaram fazer isso por muito tempo. Então, quando eu levantei eram apenas 10:30.

  Coloquei minha roupa de caça, e saí com meus pais, para a última caçada em Ohio. Consegui pegar 2 ursos, e mais 3 veados, é, a minha sede estava realmente grande. E, eu estava realmente tentando demorar mais tempo do que necessário, queria manter minha cabeça ocupada, para ver se o tempo passava mais rápido. Funcionou, quando eu vi já estava de noite, e tudo estava pronto para o dia seguinte.

  Finalmente, HOJE eu volto pra Forks, eu não aguento mais esperar, as malas já estavam no carro, e o caminhão de mudança já tinha vindo aqui ontem, afinal, o caminho é grande. Terminei de me despedir da casa e fui para o carro encontrar com meus pais. Eu queria muito voltar para Forks, mas isso não significava que eu não gostasse da minha casa em Ohio, é só que eu realmente sentia falta da minha família. 

  - Pronta?

  

  - Até parece que você não sabe que sim, papai! - Ele apenas riu.

 

  Assim que coloquei os pés no aeroporto, foi como se um litro de adrenalina estivesse passando pelo meu corpo. Eu já não aguentava mais ficar sentada, a viagem foi longa, mas eu dormi a maior parte dela.

  Quando passamos pelo portão não havia ninguém nos esperando, coisa que eu estranhei bastante, afinal, eu sei que a gente chegaria de surpresa, mas tia Alice deveria ter visto a nossa chegada.

  - E viu, só que ela está fingindo que não sabe de nada, para os outros não perceberem. - Papai explicou aos meus pensamentos. Ele estava feliz, aliás, muito feliz. Ele também deveria estar morrendo de ansiedade para chegarmos logo. Só que meu pai sabe como controlar seus sentimentos, afinal, ele tem mais de um século de experiência, e morando em uma casa com o tio Jasper, ele aprendeu mais rápido.

  

  -Tem razão, nunca havia pensado por esse lado. - De novo essa coisa ler mentes atacando. Agora EU tenho que aprender a controlar minha cabeça, pra acabar não soltando coisas que papai não deve saber.

 

  - Que tipo de coisas a senhora quer esconder de mim, Dona Renesmee?

  

  - Nem queira saber, Edward. - Ele soltou um rosnado baixo, papai odeia quando eu chamo ele de Edward.

 

  Assim que chegamos no estacionamento, vimos o porsche amarelo da tia Alice, meu pai pegou a chave do bolso e abriu o carro. Me perguntei como é que ele faz essas coisas. Como é que um cara tira a chave de um porsche, (de um não, DO porsche da minha tia), assim do nada do bolso?

 

  - Coisas de vampiro. - Ele respondeu enquanto ria.

 

  Mamãe parecia tão ansiosa quanto eu, ela não ficava quieta no banco de passageiro, então, papai apenas colocou a sua mão em cima da dela, e pronto, ela ficou calma na hora. Às vezes, é estranho ver a forma de como eles se comunicam e se mexem juntos. É como se fossem imãs, sempre se atraindo.

 

  - Já ouvi isso antes. - Meu pai comentou, mas eu não entendi muito bem, então deixei passar.

 

  Depois de mais uma hora e meia no carro, finalmente estávamos passando pela rua da casa dos Cullens. Além do mas, era uma das únicas ruas que eu me lembrava daqui, essa e a de La Push. Isso fez meu peito se apertar, ao lembrar de Jacob, eu nem sei quando o veria, mas precisava que fosse ainda hoje.

  Foi aí que eu vi, a mansão dos Cullens, o lugar onde eu passei parte da minha infância. É claro que a audição de vampiro da minha família dedurou que havia um carro chegando, então em alguns segundos, já estavam todos na porta, todos com cara de surpresa e sorrisos de felicidade.

  Mal esperei meu pai parar o carro, e já abri a porta e saí correndo na direção deles. Tia Rose foi a primeira a me abraçar, logo seguida pelo resto da família. Todos dizendo o quão grande eu estava, e que eu já era uma mulher, a parte que mais me interessou foi quando tia Alice disse que iríamos as compras ainda essa semana. Eles riram da minha cara, talvez porque eu seja o oposto da minha mãe, nesse sentido.

  Depois de toda a euforia da chegada, nós todos fomos para a sala. Eu sentei um pouco no balcão. Comecei a perceber o quão sortuda eu era, afinal, não é todo dia que alguém nasce com uma família dessa.

  Então, passei a observar cada um. Tia Rose era alguém se suma importância para mim, afinal, quando minha mãe mais precisou, ela esteve ao seu lado, e ajudou a cuidar de mim, ela é minha madrinha, e, uma   espécie de segunda mãe. Tia Alice é um amor, ela sempre sabe o que fazer, talvez pelas suas visões. E o seu jeito delicado sempre me impressionou, quando ela anda parece uma dança, já tentei fazer isso um dia, só que pelo fato de eu ser um tanto desastrada, eu caí logo na primeira tentativa.

  Minha mãe é simplesmente alguém indescritível, ela sempre fez tudo por mim, nem que eu tente, eu conseguiria demonstrar tamanha gratidão que eu tenho por ela. Já vovó Esme era única, eu nunca irei encontrar alguém tão doce quanto ela, sempre disposta a fazer de tudo para agradar a sua família inteira. As quatro estavam sentadas juntas no sofá, colocando o papo em dia.

  Passei para os homens. Tio Emmet é o grandão da casa, sempre querendo arranjar uma briga ou uma diversão, me lembro de quando eu era pequena e ele fazia de tudo para me sujar e me colocar em encrenca só para ver todo mundo irritado, ele morria de rir com isso. Já tio Jasper era sempre o mais quieto, cá entre nós, ele sempre foi o meu preferido, nunca disse isso, porque sei que Emmet ia dar um ataque de ciúmes. O seu jeito caladão nunca me incomodou, pelo contrário, sempre gostei disso. Afinal, ele tinha que lidar com muitas emoções juntas, isso devia incomodar em um certo ponto.

  Vovô, ele estudava bastante, então, sempre estava em seu escritório, me lembro de quando eu queria conversar, e o resto da família estava ocupada, eu subia para bater um papo com ele. Dormia direto em seu colo, enquanto ele lia para mim. Ele estava lá em cima, e meus tios estavam sentados no chão da sala, jogando video-game.

  Foi ai que eu vi meu pai, meu herói, sentado no sofá. Porque é isso que ele é para mim, meu herói. Papai sempre esteve ao meu lado nos momentos que eu precisei dele, afinal, mamãe passava muito tempo na faculdade, ou trancada em seu escritório estudando. Então, eu costumava passar muito tempo com meu pai, foi ele que sempre me levantou de uma queda. Nas minhas noites de pesadelo, ele levantava e vinha me embalar com uma canção, na verdade, a minha canção. Ele dizia que isso espantaria o sonho ruim, e sempre funcionava.

  Foi aí que eu percebi seu olhar em mim, corei na hora. Outra coisa que herdei da minha mãe, eu corava por tudo. Soltei um sorriso tímido. Papai levantou, e veio na minha direção, no seu olhar tinha... adoração?

 

  - Obrigado, por me considerar seu herói, e alguém tão importante na sua vida. Eu te amo.- E meu puxou para um abraço. Fiquei um tanto emocionada com isso. ''De nada.'', pensei. E foi ai que eu vi, por cima do ombro do meu pai, que a família inteira estava olhando para mim. Corei mais uma vez, e escondi meu rosto em seu peito. Ele riu da cena.

  Foi ai que eu lembrei, e dei um pulo. Jake! Eu precisava vê-lo, e rápido! Olhei no relógio, já eram 21:00. ''Por favor, papai. Me deixa ir lá hoje, por favor?'' Ele soltou uma respiração.

 

  - Tudo bem, suba e se arrume rápido.

 

  - Brigada! Eu te amo! - saí correndo em direção ao meu antigo quarto, estava exatamente igual ao que eu me lembrava. Ouvi minha mãe perguntando o que que tinha acontecido, ele apenas respondeu '' Jacob '', ela deve ter entendido, porque ficou calada.

 

  Tomei um banho rápido, e fui na direção da mala. Agora era o problema. A roupa. Foi ai que a tia Alice apareceu na porta, ela estava com um vestidinho florido na mão e um salto lindo. Pulei na hora de alívio.

 

  - Brigada tia! Você sempre acerta!

 

  - De nada, querida. Se precisar de ajuda é só chamar. - Ela piscou. E eu acenei com a cabeça. Ela saiu fechando a porta.

 

  O vestido ficou simplesmente perfeito. Penteei meus cachos e olhei no relógio, já eram 21:45. Desci as escadas, Emm foi o primeiro a falar:

 

  - Nossa! Garota, você está de arrasar. - É claro que eu corei na hora. Será que o Jake vai gostar? Papai veio logo para o meu lado.

 

  - Vamos? - Fiz que sim, e mandei um beijo para todo mundo. A mamãe foi com a gente.

 

  Meu Deus, será que ele vai me reconhecer? Afinal, já tem 6 anos que eu não vejo o Jacob, mas é como se fosse 10, pelo fato de como eu mudei. Eu queria fazer uma grande surpresa, chegar por trás e tapar seus olhos e mandar ele adivinhar, talvez. Fiquei viajando na minha cabeça por um bom tempo, que quando fui ver, nós já estávamos em La Push.

  Depois do meu nascimento, os Cullens tinham autorização para entrar aqui quando quisessem, além do mas, soube que vovô estava trabalhando no hospital daqui.

  Meu coração começou a disparar. Eu queria ir sozinha, queria vê-lo sem meus pais por perto, para impressiona-lo mais ainda.

 

  - Hum, será que vocês podem ficar no carro por enquanto? Queria encontrar com ele sem vocês primeiro, sabe, pra ser mais surpresa. Vocês se importam? - Meu pai apenas olhou para a minha mãe. Ela me deu um sorriso terno.

  

  - Claro, filha, pode ir. Vamos te esperar aqui. Mas não demore muito, eu também estou morrendo de saudades do Jake. - Dei o meu melhor sorriso pra ela.

  

  Desci do carro, e puxei uma longa respiração, eu amo o cheiro de La Push. Fui em direção a porta da casa dos Black. Dei três batidinhas na porta. 

 


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHAHA, muitas devem ter ficado morrendo de raiva por eu ter terminado o capítulo aí!
Mas iai meninas, estão gostando? Por favor, preciso da opinião de vocês, então, não esqueçam dos reviews!

Beijão!



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