Brother My Brother escrita por maahyuu


Capítulo 8
Capítulo 8 - O ódio




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Como o ordenado,todos saíram do quarto e Edgar saiu por último para ver que não tinha mais ninguém lá.
Troquei-me e me deitei na cama assim que voltei,e fiquei apenas lá,olhando as estrelas do céu pela janela e pensando no que havia ocorrido em poucas horas. A descoberta que Sophie havia morrido, a declaração do Akito, e o meu reconhecimento de meus sentimentos sobre o Arthur. Tudo estava tão confuso e minha cabeça tão cheia que por mim,o fim seria a melhor coisa. Não, não posso pensar esse tipo de coisa. Nunca fui de pensar em fim,porque pensar agora? Agora é hora deu mostrar a todos o quanto sou forte,o quanto eu me tornei forte. Não quero mais ser a protegida de todos,a caçula, quero ser o que sou,forte! Sophie sempre me mandou demonstrar meus sentimentos,mas agora irei renegá-los um pouco até que eu me sinta melhor. Ayami Hayashi esta de volta! Após aquele momento de reflexão cai no sono e no dia seguinte como seria sábado,não era obrigada a acordar cedo mas mesmo assim acabei acordando. Ainda vestindo minha camisola,sai do quarto e desci as escadas. Não vi ninguém pela casa,nem meus irmãos e nem Akito. Continuei zanzando pela mesma e até falta do Kero comecei a sentir. Quando,de repente, deparo-me na sala de estar com uma cena que me deu um imenso ódio. Lá estava Arthur,deitado sobre Keiko, beijando seu corpo e começando a despi-la. Ele tinha um fogo de desejo nos olhos,e isso ainda atiçava mais minha fúria. Por alguns instantes fiquei ali na porta,parada como uma estatua,olhando aquela cena boquiaberta e sem conseguir fazer ou dizer nada. Então Keiko avistou-me e soltou-se imediatamente de Arthur,se recompondo imediatamente. Arthur ao me ver,fez o mesmo que ela e começou a ajeitar-se. Eu apenas dei as costas aos dois e fui em direção a cozinha sem dizer uma palavra.

Meu coração se encontrava em pedaços e minha cabeça doía de ódio. Não queria pensar no que eu acabara de ver,queria esquecer. Cumprir o que eu disse para mim mesma e renegar meus sentimentos.

Logo ouvi o barulho da porta principal abrindo-se e em seguida se fechando,imaginei que Keiko deveria ter ido embora depois que eu os tinha pego. Nada mais me importava,apenas encostei-me na parede da cozinha e fiquei olhando aquela parede branca,perdendo meus pensamentos ali, quando então entrou na cozinha Arthur,me olhou e deu um pequeno sorriso encabulado.


Arthur: Desculpa pela cena maninha,achei que iria acordar mais tarde hoje.
Ayami: Tudo bem,não se preocupe.
Arthur: Pode não contar nada disso ao papai ou a nossos irmãos?
Ayami: Claro. E em falar neles,aonde estão?
Arthur: Foram passar o dia fora resolvendo os problemas.
Ayami: Até a família do Akito?
Arthur: Sim.
Ayami: Ótimo,vou me vestir e irei sair.
Arthur: Aonde vai?
Ayami: Não lhe interessa.

 

Aquelas palavras saíram tão frívolas de meus lábios que até cheguei a estranhar,mas em nenhum momento estremeci perto dele. Subi as escadas normalmente e ao chegar no quarto... entrei,encostei a porta e em seguida me encostei nela,caindo ao chão e começando a chorar. As lágrimas pareciam ter vontade própria e descer por meu rosto,deixando meus olhos e minha pele úmida. Tanta coisa estava acontecendo para apenas dois dias, tanta coisa... triste. Ah mas vou ser forte,eu prometi isso a mim mesma e irei cumprir!
Não deu muito tempo até que me levantei e fui me vestir. Quando ainda estava de lingerie,ouço alguém bater a porta.

 

Ayami: Quem é?
Arthur: Eu
Ayami: Ah,pode entrar.

 

Eu estava tão acostumada a Arthur me ver nua quando criança,que nem me toquei que agora já era uma adolescente e isso não seria apropriado,mas resolvi deixar essa besteira para lá,não me importava mesmo. Ele entrou e ao me ver apenas vestida daquela forma, arregalou os olhos e me olhou dos pés a cabeça. Parecia analisar cada parte de meu corpo.
Eu fingi não perceber a reação dele e segui até meu guarda-roupa para pegar algo para vestir.


Ayami: O que quer seu idiota?
Arthur: Queria saber se esta tudo bem.
Ayami: Esta pelo que deu pra perceber. Agora some da minha vista!

 

Realmente eu não estava me reconhecendo. Parecia que outra pessoa havia tomado conta de meu corpo e falava todas aquelas coisas com ele,o tratando mal. Isso era apenas a reação do que eu havia visto. Apenas uma forma de me defender de meus reais sentimentos. Maldita hora que dei brecha a algum sentimento fútil e sem utilidade alguma.

 

Arthur: Nossa Ayami. O que houve?
Ayami: Nada,apenas não estou de bom humor pra aturar você.
Arthur: É,percebe-se.
Ayami: Então não faça perguntas idiotas!
Arthur: Não vou aqui ficar servindo de capacho pra seu mau humor,vou indo.
Ayami: Ótimo!

 

Ele saiu do meu quarto cabisbaixo e então eu acabei de me vestir rapidamente. Não sabia o que estava acontecendo comigo.


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