Ashura escrita por Asuka Uchiha


Capítulo 2
Capítulo 2 - A águia e o Beija-flor


Notas iniciais do capítulo

Bom, demorei um pouco para atualizar, mas espero que gostem...



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           Ao despertar, Asuka não sabia onde estava, o banco molhado de chuva onde estara não se encontrava perto de Asuka. No lugar deste, uma cama quente e seca estava abaixo da jovem garota que, incompreendida, perguntou a si mesma em voz alta.

 

Asuka: Onde estou?

 

            Instantes após falar, a jovem conseguira escutar passos lentos em direção a mesma, conforme o tempo passava mais alto os passos ficavam, até que, em certo ponto, Asuka conseguira ver uma pessoa na sua frente, esta pessoa é Kazuki.

 

Kazuki: Que bom que acordou Ashura!

 

Asuka (Ashura): Quem é “Ashura”?

 

Kazuki: Seu nome nesta organização é o nome da organização, ou seja, Ashura. Olhe para você.

 

            A garota, confusa, olhou para si como Kazuki havia lhe mandado. Suas roupas já não eram as mesmas de quando Kazuki lhe havia conhecido, Asuka estara vestindo uma blusa e uma saia negra e, o símbolo da organização “Ashura” estava localizado no peito direito da blusa da jovem. A mesma notara várias penas negras em sua cama, foi quando ela vira suas duas asas abertas, a jovem não entendera o que estava acontecendo...

 

Kazuki: Asuka se acalme!

 

Asuka: Mas eu tenho asas!

 

Kazuki: Não se preocupe, eu lhe passei parte dos meus poderes a você, você vai ficar bem, não se preocupe.

 

Asuka: Uhn, você tem poderes?! Bom, isso não importa, mas... Por que fez isso? Eu não tenho motivos para receber tal poder...

 

            A jovem abaixara sua cabeça, consequentemente suas asas, erguidas, se fecharam... “Por que o irmão mais velho daquele que eu amava está me dando poderes?” A garota queria um motivo para saber o porquê de tal ação vinda daquele jovem que estara na sua frente, mas sabia que era melhor permanecer calada.

 

Kazuki: Eu... Não sei por que... Mas acho que estou gostando de você Asuka...

 

            Os olhos esverdeados arregalaram-se ao ouvir aquilo, sabia que aquilo não era bom, mas gostava do que ouvira.

 

            O garoto, olhando para o lado, andava em direção à Asuka, erguendo seus braços para abraçá-la; a garota permaneceu imóvel, aceitando, mesmo que timidamente, o carinho que obterá daquele jovem ao abraçá-la.

 

Asuka: Tem certeza que gosta de uma garota como eu? Uma garota sem qualidades?...

 

Kazuki: Perto de uma garota como você, eu sou um homem de muitos defeitos...

 

            Asuka afastara os braços de Kazuki que lhe acomodava, a mesma sentia-se incomodada com aquelas palavras, ela pensava que não era superior a ninguém, “Por quê?... Por que ele falou aquilo?”. Kazuki a olhava com um olhar frio, mas ao mesmo tempo triste. Asuka, confusa, levantara-se de sua cama e olhara em volta do quarto onde estara e percebeu que o mesmo não tinha janelas, apenas uma porta aberta.

 

Asuka: Desculpe...

 

            Sem pensar duas vezes, Asuka pulara de sua cama, algumas de suas penas caíram com tal movimento; Asuka passara pela porta que se encontrava aberta e deixou Kazuki ali, sozinho...

 

Kazuki: Não vou deixar que fuja! – Após falar, Kazuki levanta da cama onde se encontrara e corre na mesma direção por onde Asuka estara indo.

 

            Após um tempo correndo pelos corredores de onde parecia ser um tipo de “quartel”, Asuka podia ver uma porta ao longe, sem hesitar, a mesma abriu a porta, esperando sua liberdade, mas, ao abrir a porta, Asuka encontrara várias pessoas treinando, incompreendida, ela pode perceber que já estava fora do quartel e olhando o céu que estava azulado, Asuka ergueu suas asas e começou a bater as mesmas, começando a voar.

 

            Kazuki, correndo para abraçá-la, ergueu sua mão em direção a Asuka, ele não queria perdê-la, muito menos ficar sem ela.

 

Kazuki: Asuka, por favor, não vá!

 

Asuka: Você não entende! Eu pensava que entendia, mas essa não é a minha vida!

 

Kazuki: Como não?... Eu sei que você estava feliz por eu estar ao seu lado naquele momento de desespero!

 

            Asuka, já no ar, olhou Kazuki com um olhar triste, ela não queria perdê-lo também... Mas sabia que se ficasse com ele, ambos correriam perigo.

 

Asuka: Será melhor que fique desse jeito... Desculpe... – Voa em direção ao Sul.

 

Kazuki: Você esqueceu que fui eu quem te deu esses poderes... Posso tirá-los de você em um instante...”

            Enquanto Asuka possuía apenas duas asas nas costas, Kazuki podia se transformar em um grande pássaro negro, o garoto começou a voar em direção onde a garota estava indo, seguindo-a, para onde quer que ela fosse.

 

            Após um tempo, já cansada, Asuka pousara perto de um lago para descansar; como estava com sede, foi beber um pouco de água do lago.

 

            Enquanto bebia, lágrimas saíram da face da jovem, ela não queria deixá-lo, muito menos não poder vê-lo mais, isso seria sufocante a ela, mesmo que ela o tenha conhecido a pouco, os sentimentos já são grandes... Foi então que sentiu um forte abraço vindo de costas da garota.

 

Kazuki: Eu não vou te deixar... Pois sempre estarei com você; Se você chorar... Eu secarei suas lágrimas; Se você morrer ou se matar... Eu me matarei ou te ressuscitarei para que possamos ficar juntos... Para sempre!

 

Asuka: Kazuki... Eu te mo! – Mais lágrimas são derramadas por ambos.

 

            As penas negras de ambos estavam por toda parte daquele campo florido onde eles estavam; apenas duas penas se encontravam juntas naquele grande lago azul. A única e mais bela imagem que se podia observar naquele momento, era o beijo de dois pombinhos apaixonados, o da águia com o beija-flor.

 

...Continua...

 

Extras: “A mágoa no coração não pode ser suprida por um simples abraço...”


“Enquanto eu estava aqui... Na sua frente... Você não me enxergava...”


“Só quero te fazer feliz, mesmo que eu morra ao ter que fazê-lo...”


-x-


“O garoto se aproximou da garota lentamente, seus braços trêmulos passaram pela delicada cintura da jovem; A garota, incompreendida, enlaçou seus braços no dorso do jovem. Os dois arfavam; ambos estavam corados, aos poucos, sem perceber, foram se aproximando, até que seus lábios se encontraram...

Era o primeiro beijo deles...”


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