A vingança 2

                                              Titulo original

                                 Porque a vida me fez assim?!

                                          04 Já confusão?

 

"Poxa,recebi tão poucos comentarios no ultimo capitulo. Assim desanima pow,mas mesmo vocês sendo maus comigo,ai esta o novo capitulo,o proximo vem sem demora. Eu posto um dia sim,outro não,se num for assim é poque aconteceu algo,então sempre estarei explicando beijos".

 

Na manhã seguinte,ainda na cama. Abri meus olhos depois de desperta de um sono pesado,eu realmente estava muito cansado,olhei para o teto,respirei fundo. Não dá mas para evitar,vamos lá Gabriel levante,é hora de conviver com eles. Me forcei a levantar,fiz minha higiene matinal e desci para o café da manhã.

 

- Bom dia.- Eu disse,vendo todos na mesa de refeição. Os mestiços comendo,e os vampiros apenas conversando.

 

- Bom dia.- Recebi,em um coro descordenado.

 

- É verdade que tem uma tatuagem?.- Minha mãe perguntou séria,e imediatamente olhei para Kayo.

 

- Não me olha assim,eu não sabia que era segredo. E afinal.algum dia você teria que contar.- Para falar a verdade,ela nunca descobriria. Não que eu tivesse a intenção de esconder,mas nessa cidade eu viveria de casado,ninguém veria.

 

- É mãe, eu tenho.- Admiti.

 

- Eu quero ver.- Seu tom era extremamente de desaprovação,sua seriedade dava até medo.

 

- Agora?.

 

- É Maycon Gabriel agora.

 

- Hiii! Chamou pelo os dois nome,é porque a coisa ta feia.- Brincou tio Jasper.

 

- Tudo bem.- Completamente sem graça,tirei o casado,e a blusa. Megan me olhou com cobiça,e não foi só eu que percebi isso. Kayo também,dava para ver na cara que ele fez.

 

- Precisava ser deste tamanho Maycon Gabriel? E pior, um dragão? Quem te olhar assim,vai pensar que é um órfã sem pai e mãe,que sai fazendo o que quer,se drogando em Ganges e sei lá mas o que.- Se fosse Kayo,duvido que ela ligaria. Mas como era eu,o filho “frágil” ela simplesmente explode.

 

- Mãe,é só uma tatuagem,não fica neurótica por favor.- Falei sem paciência.

 

- Não gostei,achei muito errado. Quero que tire!.- A olhei ingredu-lo.

 

- Achou errado? De tantas coisas erradas que vocês fazem,ou fizeram. Que vão desde matar pessoas,beber sangue a entrar em guerras. Você chama isso errado? Por favor me poupe.- Um pequeno silêncio se estabeleceu no cômodo. Todos ficaram estáticos com minha resposta e brutalidade. Só quem pareceu gostar foi Megan,claro ela era o mal encarnado.- Me desculpem,eu..eu.- Fiquei sem palavras,eu não deveria ter dito aquilo,saiu sem pensar.

 

- Acho que você passou muito tempo com humanos Gabriel,esqueceu até seus valores.

 

- Mãe eu disse sem pensar. É que não sou mas criança,não pode me tratar assim.- A abracei,beijando seu rosto carinhosamente.- Eu te amo mãe,aliás,amo todos vocês. Mas eu acho que vocês devem saber como eu penso. Eu não me encaixo aqui,no mundo de vocês.

 

- Como assim? Você é do nosso mundo.

 

- Não,eu não sou pai. O meu mundo é o dos humanos,com eles. Eu nunca vou ser um de vocês.

 

- Não fale uma coisa dessas filho,não é porque você é diferente de nós que te faz menos importante.

 

- Eu sei mãe,não é isso que eu quero dizer. Eu só não me sinto bem,me sinto deslocado. É só isso,mas eu amo vocês e aceito vocês do jeito que são. Mas não me peçam,para viver como vocês pois não posso,e é injusto comigo.

 

- Nós te entendemos.- Quem disse foi meu avô Carlisle.

 

- Isso significa que você vai embora?.- Minha mãe perguntou entristecida.

 

- Não,claro que não. Pelo menos não agora,acho que passei tempo de mas fora de casa,longe de vocês.- Minha mãe e minha família não mereciam sofrer por pura neura psicológica minha,eu passaria um bom tempo com eles,até decidir o que fazer.- Apesar de tudo,vocês são tudo que eu tenho,e eu preciso de cada um.- Involuntariamente meus olhos param em Megan,fazendo um sorriso de canto de boca escapar por seus lábios.

 

- Já viu seu carro?.- Ela disse olhando nos meus olhos.- É novinho,Edward comprou para você de presente.

 

- Jura? Eu não sabia.- Sorri alegremente.

 

- Sim,era para ser uma surpresa né Megan?- Edward falou olhando aborrecido para ela.

 

- Posso vê-lo?.- Eu estava animado,eu não gostava da idéia de dividir o carro. Eu gostava da solidão.

 

- Claro,vamos a garagem.- Edward se levantou,Megan veio junto e conseqüentemente Kayo também.

 

- Espero que goste.- Vô Edward disse abrindo a garagem. Os antigos carros dos meus tios,já haviam sido trocados por novos e mas bonitos,os únicos que ainda existem eram a Ferrari de tia Bella,e a BMW de tia Rose,cuja morreu antes mesmo de eu ter noção do que era viver.

 

- Vocês sempre extravagando nos carros.- Todos eram lindos,eu ficava imaginando qual era o meu.

 

- Olha o meu lindo.- Meu irmão apontou,para uma picape quatro portas preta,era tão linda que se ficasse olhando por muito tempo ficava louco com tamanha beleza.

 

- Olha meu animal.- Megan disse,abrindo a porta de seu carro. Era uma Ferrari também,mas era uma fora de estoque,mandada fazer. Pois era azul bebê,e parecia ser mas alta do que as Ferrari comum.

 

- Mandou fazer?.

 

- Sim,aliàs meu pai. É lindo né?

 

- E aquele é o seu.- Vô Edward apontou,para um conversível prata,e reluzente. Era lindo,combinava comigo. Me aproximei mais,prestando a atenção nos detalhes,pnéus baixo dando um ar serio,varões em forma de olho de cobra,bancos confortáveis e vidro fume. Sem falar na modernidade que aquele carro gritava.

 

- Eu amei,obrigado.

 

- Que bom que gostou,assim você pode desfrutar de sua solidão.- Tinha esquecido que ele lia mentes,com certeza leu minhas mente minutos atrás,para fazer esse comentário.

 

- Digamos que sim.- Ele respondeu meu pensamento.

 

- Da para,parar essa conversa sem nexo ai.- Kayo reclamou,e eu sorri.

 

- Tudo bem,eu vou lá dentro. Tome, dê uma volta em seu novo carro.- Ele me passou a chave e entrou.

 

- Posso te apresentar a cidade se quiser.- Falou Megan,eu queria dizer não,mas ao mesmo tempo o sim o atropelava me fazendo aceitar.

 

- Claro,vai ser divertido.- Kayo olhava para nós dois sério.

 

- Acho que vou também.- Disse ele,Megan sorria,parecia gostar do ciúme aparente de meu irmão.

 

- Então vamos.- Eu disse abrindo a porta do carro,ela se sentou no banco da frente a meu lado,e meu irmão com raiva vidente sentou no banco de trás.

 

- Preparado para sua nova escola?.- Kayo perguntou. Segunda-feira começava minhas aulas,como ainda era sábado eu não queria pensar muito nisso.

 

- Sim.- Menti.

 

- Como é viver dentro de uma escola?.- Bem melhor do que aqui.

 

- É bom,ótimo na verdade. Amo meus amigos,até mesmo professores. Era bem divertido.

 

- Essa mudança drástica deve ser horrível.

 

- Um pouco,mas eu me acostumo.- Era impressão minha mas Kayo queria voltar minha atenção para ele?.

 

- Se acostuma sim,o bom é que você não precisa estudar constantemente o ensino médio. Nossa não agüento mas,sempre faço o segundo e o terceiro ano. Sempre,isso é horrível.

 

- Isso que dá viver eternamente. Pelo menos eu to em vantagem,vou fazer só uma vez.

 

- Isso deve ser ruim para você né?.-   Quem falou dessa vez foi Megan,cortando totalmente meu assunto com Kayo.

 

- Isso,o que?.

 

- Se sentir diferente de nós.- Respirei fundo,voltando minha atenção para estrada eu não sabia bem para onde estava indo,só sabia que estava indo.

 

- Um pouco.- Admiti.

 

- É uma pena você não poder ser transformado.

 

- Não sei se eu iria querer virar um vampiro.- Eu não posso ser transformado,pois um lobo mordido por um vampiro,morre. E eu,mesmo que pouco tenho gene de lobo,meu vô Carlisle acredita que por causa disso,não posso me transforma,pois eu morreria se fosse contaminado com o veneno. Mas se eu pudesse,eu não sei se eu me transformaria,eu queria ter nascido igual a um deles igual Megan e Kayo,ou até mesmo meus pais. E não ser transformado,eu gosto de ser humano,só não queria ser totalmente.

 

- Porque não? Seria uma pena perder essa beleza toda com o tempo,ou até mesmo para algo pior,se é que você me entende.- O elogio dela,incomodou Kayo,ele era muito transparente,o que ele sentia transparecia em suas feições

 

- Eu entendo,mas não tenho medo da morte. Acho que a transformação não é a solução para tudo.

 

- É claro que não,mas para você seria um opção. Já conversou com Carlislei direito,deve ter algum jeito. Você também tem gene de vampiro,isso não vale de nada?.

 

- Eu não sei,acho que é mais complicado do que nós podemos entender. Se Carlisle disse,ele deve ter razão.

 

- É você está certo.- Ela sorriu,Megan não sorria nunca,as vezes e muito raro. Agora ela vivia sorrindo para mim,o que aconteceu com “eu não estou interessada em você” de anos atrás?

 

- Onde estamos indo?.- Kayo perguntou.

 

- Na verdade,eu não sei.- Ele gargalhou.

 

- Acho melhor você dar meia volta. Pois essa aqui é uma rua sem saída.

 

- Que droga,deveria ter avisado antes.- Reclamei. Dando meia volta.

 

- Pare.- Disse Megan.- Kayo está sentindo?.- Eles puxaram o ar fortemente.- São vampiros,acho que estão atrás de nós.

 

- Vai,vai,vai.- Kayo gritou,pisei no acelerador com toda força.- Deve ter uns sete.

 

- O que é aquilo?.- Megan apontou para trás,era como um bando de vespas nos seguindo.

 

- Eu acho que  são germes de vampiros.- Ele disse pensativo.

 

- O que é isso?.- Perguntei,quase gritando.

 

- Atacaram Megan uma vez,mas faz muito tempo e eu era criança. Não tenho certeza se é.

 

- Estão mas próximos.

 

- Não consigo mas sentir o cheiro dos vampiros. Mas aquelas coisas ainda estão atrás de nós.- Parecia que os germes voavam com a ajuda do vento,mas o vento estava fraco,então eles viam em uma velocidade baixa,mas o suficiente para nos alcançar se déssemos mole.- Mas rápido Gabriel.- Meu irmão berrava.

 

- Eles estão indo embora.- Megan falou,dei uma olhada para trás,e aqueles pontinhos pretos agrupados recuaram para trás,mas quando voltei a olhar para frente,gelei,e freei na mesma hora.

 

- Você num disse que eles tinham ido embora?- Perguntei baixo. Vendo sete vampiros fecharem a rua.