Keen (lamentações Fúnebres) escrita por marytequila


Capítulo 9
Capítulo 9 - Frenesi




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Um vento entrou e trouxe para mim o cheiro apetitoso das criaturas das florestas, eu conseguia ouvir nitidamente, o som de um esquilo esfregando suas patas no focinho eu nunca tinha me alimentado de animal que fosse tão pequeno.

Não por motivos de sede e sim pela sua quebradiça aparência, ou isso teria outro motivo.

...

 

Estava de carro com meus pais voltando da peça vitoriosa, estava radiante não por minha atuação isso era de esperar que fosse perfeita, era sobre meu novo espólio que estava descansando em meu colo: Cookie.

-Eu queria saber quem vai limpar as cacas desse animal? – minha mãe apresentava desgosto.

-Liliam, é só um coelho?! Ele vai viver em uma gaiola e você pode muito bem ensinar que a Rosalie cuide dele, tenho certeza que ela irá fazer de bom grado. – Argumentava meu pai.

-Richard, - droga sempre que ela usava seu nome para substituir adjetivos é por que sua raiva estava no limite. – Rose tem muitas obrigações diárias.

Mau pai explodiu. – Mais que droga, ela tem tantas tarefas, por que você vive sobrecarregando seu dia não deixando que ela viva como uma criança.  Pois eu digo: O coelho fica – disse ele piscando para mim.

Mais Cookie, não foi meu amigo por muito tempo...

No dia seguinte acordei e como um flash me arrumei para ir chamar a Vera.

-Mãe, Pai vou chamar  Vera para conhecer Cookie...

Atravessei a rua dispensando muito cuidados e a voz de meu pai me alertou.

-Rose tenha cuidado. – ele entrou no seu carro para ir trabalhar.

Toquei a campainha impaciente e ouvi a voz da mãe dela se aproximando.  - Já vou! 

- Bom Dia, “ Sol da manhã”  - adorava o jeito que ela me chamava, era tão doce. Abri meu sorriso.

- Bom dia. Tia Darla, - era bom poder chama-lá pelo nome diferente de Margareth que eu tinha que obrigatoriamente usar o [“Sr (a). Stanley.”  – Vera já acordou?

- Não, mais ela ficará feliz se você fizer... Como foi a peça?

-Esplêndida! Gritei. - correndo em direção ao quarto de Vera.

- Vera acorde. – disse á sacudindo.

- Ah, Rose suma daqui me deixe dormir mais um pouquinho. – ela pediu.

- Não! – falei firme – Você tem que ir a minha casa tenho algo importante para te mostrar.

- Você bateu a cabeça, quando caiu da cama?! – ela forçava os olhos para mantê-los abertos.

-Vamos logo. – Falei ignorando seu comentário maldoso.

- O quê você tem para e mostrar de tão importante?! Se disser que é a cabeleira de Violet, juro que chego lá ante de você soletrar a palavra Uva.

- Não é isso. – Vera odiava Violet mais do que eu, já que está sempre que a encontrava Violet fazia questão de caçoar desde suas roupas até a ponta de seus cabelos, e quando digo as pontas,  “são as pontas mesmo”

- Então não vejo motivos para tanto alarde! – ela disse se ajeitando de volta em suas cobertas.

Arranquei seu cobertor, ficaria mais fácil persuadi-la sem isso.

-Ah, vamos Vera por favor? – olhei lançando meu olhar piscante.

Ela gargalhava - Isso não funciona em mim e você sabe. –

- Vera você é muito chata sabia! – cruzei os braços e comecei a bater meu pé esquerdo no chão.

- Só por que não cedo a você o tempo inteiro?! – ela sorriu sentando-se na cama.

Bufei – Por favor,  é importante. – já estava quase chorando quando ela cedeu.

- Tá bom, garota insuportável! – sorri – Posso ao menos me lavar e tomar café?!

- Se lavar pode, mais você toma café depois!

- Já era de se imaginar essa resposta. – Vera se virou indo em direção ao único banheiro da casa.

 Fui para a cozinha fazer companhia para Darla. Quando Vera entrou na cozinha interroguei.

- Por que vocês não foram à peça ontem? Vocês confirmaram que iriam...

Vera trocou olhares com sua mãe, que simplesmente abaixou a cabeça.

Vera respirou fundo e disse – Rose nos sentimos ofendidas quando junto com os ingressos sua mãe mandou o vestuário. – Sua mãe repreendeu Vera com o olhar. – Mãe não vamos mentir para Rose.

- Não leve a mal querida sabemos que a intenção de sua mãe foi a das melhores. –Justificou Darla.

Ela era tão doce, eu sabia que a intenção de minha mãe não foi boa ela não queria que elas a envergonhassem com sua forma simples de se vestir.

- Vocês deveriam ter ido com suas roupas então, e não faltado senti falta de vocês era importante que estivessem lá.

-Para quê, para ter mais dois pares  de mãos lhe aplaudindo? – disse Vera zombando de mim, mais com a intenção clara de mudar o rumo da conversa.

Entrei no se jogo, eu ela nos conhecíamos tão bem – Lógico Vera, um teatro cheio não é o suficiente para mim! – ri de minhas próprias palavras junto delas.

- Meu Deus! Falou a Greta Garbo! – satirizou Vera.

-Vão logo, Rose você gostaria de tomar café conosco depois? Fiz panquecas com mel... - Darla sabia que eram minhas prediletas, e que na minha casa isso era proibido.

-Eu volto. –disse passando a língua dos lábios.

- Espero que sobre para mim! – Vera complementou se fingindo aborrecida. – Você não está de dieta Rose?

Mostrei a língua para ela a arrastando em direção á rua.

- O quê você está tão eufórica para me mostrar? –ela estava curiosa.

- Minha nova aquisição... – fiz uma pausa para aumentar o suspense - Cookie.

Vera estancou na entrada do meu quintal.

- Deixa ver se entendi, você me tirou da cama por causa de um cookie?  (referência: Cookie = biscoito em inglês)

-Não é um Cookie, é o Cookie.

-Ainda acho que você bateu a cabeça ontem – completou.

- Ele é um  coelho! 

- Você ganhou um coelho? –perguntou espantada

-Eu pedi para o diretor do teatro, ele não queria me dar por que o coelho não era dele, era de um adestrador e seu valor era alto. Más então o Sr. King o dono do banco que meu pai é gerente para me parabenizar por minha apresentação comprou para mim!

-Ah, que legal você agora tem um bichinho de estimação, sempre quis ter um coelho ainda mais adestrado.

-Então foi por isso que te chamei, pensei que ele poderia ser nosso?! O quê acha?

-Jura? Nosso... - Vera estava quase chorando.

-Claro você é minha melhor amiga...

-Obrigada! – ela me abraçou e correu comigo pelo quintal em direção a gaiola ela agora estava tão eufórica quanto eu.

- Só não esqueça que você também terá que me ajudar a cuidar dele! – inclui.

- Tudo bem!

Quando abri a gaiola ele estava tremendo como se algo tivesse lhe assustado.

-O que há com ele? –Vera me perguntou.

-Não sei até ontem à noite quando o coloquei para dormir ele parecia bem, vai ver ele está com saudades de seu antigo dono! – deduzi

- Acho que é frio ou cansaço, vamos arranjar uma coberta para ele aí  o deixamos descansar enquanto vamos tomar café.

-Claro. - o cobri com um casaco meu que estava no varal e fui até a cozinha falar com minha mãe – Vou tomar café na casa de Vera, tudo bem pra você?

- Pode ir. – minha mãe parecia bem alegre, talvez já tivesse feito as pazes com meu pai – Já deu a alface de Cookie?

-Vou dar antes de ir. – coloquei a folha perto do focinho mais ele nem se moveu deixei ela a seu lado caso ele sentisse fome. - Ele não quis. - disse para minha mãe antes de sair para tomar café.

- Vá com Vera, vai ver ele está sem fome. - movimentei a cabeça em consentimento e saímos

- Mãe, Rose ganhou um coelho treinado! –Vera gritava entrando pela cozinha. – ela disse que dividirá ele comigo desde que eu ajude nas tarefas.

-Nada mais justo. - acrescentou sua mãe.

-Eu sei. Isso não é demais?! –ela perguntou colocando em seu prato  três panquecas de uma vez.

-Primeiro as visitas Vera, - ela bateu de leve em sua mão – quer que ela pense que você não recebe educação?

-Pode ficar tranqüila Dona Darla eu sei como Vera é gulosa.

- Não sou não. – reclamou Vera quase não conseguindo falar com o pedaço de panqueca que estava em sua boca.

-Vera – disse sua mãe num tom choroso.

-Mãe Rose só num enche a boca também, por que sua boca é minúscula.

-Não é! – discordei – eu posso colocar um pedaço maior que o seu quer ver?

- Duvido! –ela disse com sarcasmo.

 Peguei metade de uma panqueca enrolei e enfiei na boca a mãe de Darla me olhava espantada, fiquei vermelha na hora e acabei engasgando tentei fazer aquilo descer com um pouco de leite e o liquido acabou saindo pelo meu nariz sujando toda a mesa, Darla veio em meu socorro batendo em minhas costas carinhosamente.

-Você está bem? – Engoli tudo de uma vez só e comecei a chorar.

- Sinto muito pelos meus modos, eu posso limpar a mesa. – tive que me esforçar muito para minha voz sair.

Ela me abraçou e sorrindo pra mim disse – Rose não se preocupe, Vera suja minhas toalhas o tempo todo.

 Vera riu envergonhada, com um baita bigode de leite.

- Não está brava? – perguntei incrédula.

-Não com você – ela lançou um olhar feio para Vera – Você não deveria desafiar Rose para essas coisas, ela não é igual a você.

Vera abaixou a cabeça parecendo muito magoada.

- Mais eu gostaria de ser! – desabafei.

Isso fez com que Vera me olhasse admirada.

Nós três desabamos rindo estridentes na cozinha.

- Mãe, acho que o Cookie está doente.

- Quem é Cookie?

- O coelho, mãe. – Vera disse limpando sua boca com a manga de sua blusa.

- Eu posso dar uma olhada nele se vocês quiserem. – Darla era ótima com animais, sempre havia em sua casa abrigados  pássaros doentes que ela os curava e os devolvia a seu habitat natural. Ela tinha esse dom, não sei se sua criação em fazenda tinha lhe dado ele ou se ele nasceu com ela.  Mais era fabuloso a forma como ela fazia isso.

- Claro. – disse num pulo – Como não havíamos pensado nisso.

Esperamos então que Darla limpasse a cozinha e adiantasse o almoço e fomos para minha casa, quando chegamos no quintal minha mãe estava recolhendo a roupa.

-Bom dia Darla! – disse ela disfarçando o desprezo que sentia por elas – Espero que Rose tenha se comportado.

-Bom dia Lilian. – era visível que ela também não gostava de minha mãe. – Ela se comportou como uma mocinha.

Minha mãe olhou triunfante para mim, que sorri lembrando-me do leite que havia explodido por minhas narinas, Vera também sorriu em sintonia com meus pensamentos.

- Não vi vocês ontem. – Minha mãe disse se movendo na direção de Darla.

- Meu esposo estava muito cansado em seu regresso do trabalho resolvemos deixar para outra ocasião. – A mãe de Darla parecia extremamente mais educada que minha mãe na maioria das vezes.

Minha mãe se limitou a um simples  – Ah...

- Onde está o coelho? – perguntou Darla ela parecia desconfortável com minha mãe por perto.

-Na gaiola. – eu disse apontando.

Minha mãe parecia embaraçada quando ela se direcionou para a gaiola.

Darla quando levantou o casaco, soltou um suspiro.

-O quê foi? – eu e Vera corremos para perto dela.

- Sinto muito - ela disse piedosa olhando para nós. – Ele realmente devia estar doente.

Olhei para Cookie e ele estava com os olhos esbugalhados, já não era mais tão macio como quando o conheci estava duro como uma rocha e espuma amarela saiam de sua boca.

Eu nunca havia perdido ninguém em minha vida, minha falta de ar começou e meus gritos apareceram, eu nem sabia mais onde estava.

- O que está havendo com ela?! – Darla perguntava desesperada para minha mãe, que se limitou a dizer

-Ela sempre faz isso quando algo a desagrada.

-A senhora já procurou um médico para saber o que é? – Darla falava alarmada enquanto passava seus braços de forma protetora em minha volta.

-Eu já sei o que é... - minha mãe disse sem se alterar – é manha.

-Manha? Nunca vi um ataque de manha como esse. – disse Darla revoltada – é visível que ela está tendo um ataque ou algo do gênero, como a senhora pode estar tão calma. – ela cariciava meu rosto e soprava um – shiu  para me acalmar em meu ouvido.

- Minha filha é completamente sã, a única coisa que a difere das outras crianças é seu gênio forte. – minha mãe agora parecia extremamente fora de si – guarde seus conselhos para sua filha.

Escutei a voz de meu pai ele havia chegado para  almoçar. Me soltei dos braços de Darla e corri em sua direção, ele me pegou e deitou minha cabeça em seu ombro.

- O que houve? –ele estava perplexo.

Minha mãe se mantinha calada.

- Pergunte para sua esposa. -Darla pegava Vera pela mão e se retirava. -  Tenha um Bom dia Sr. Hale.

- Para você também. Vamos entrar. - meu pai estava indeciso.

Ele subiu direto para meu quarto me colocou em minha cama a ficou comigo até que eu respirasse normalmente.

- Vou descer para ter uma conversa com sua mãe espere aqui. -Ele parecia controlar a raiva.

Minha curiosidade fez com que assim que meu pai descesse as escadas eu me dirigisse até o lado de fora do quarto para escutar a conversa.

- Explique sem enfeitar o que aconteceu para Darla dizer aquilo. - disse ele rudemente.

- Como se atreve falar assim comigo? – disse ela ofendida.

-Já percebeu que toda vez que coloco meus pés em casa tem algo novo?

- A culpa é de Rose que deu pra ter “ataques” constantemente, só que dessa vez ela passou dos limites fazendo isso na frente dos vizinhos, Darla chegou a pensar que ela estivesse doente.

-E talvez ela esteja – acrescentou meu pai.

-Como?! Rose não é louca apenas geniosa! – ela se exaltou

- Não disse que ela estava louca, e sim com problemas, você parecesse ignorar os sintomas dela. – sua voz mostrava indignação.

-Sintomas, eu saberia se Rose apresentasse algo anormal. – eles começavam a elevar o tom.

-É mesmo e o que você acha que é aquela falta de ar e aqueles gritos?

-Richard é costume de Rose fazer manha. Tenho que lhe informar todas as vezes que isso acontecesse para você constatar que essa é uma reação normal de criança?

-Lilian, nunca vi uma criança demonstrar manha daquele modo, Rose precisa de ajuda médica.

-Me nego a isso, eu sou a mãe dela e quem passa a maior parte do tempo com ela sou eu você está sendo injusto. – Ela agora machucaria meu pai eu sabia- Você sempre está ocupado com suas obrigações no banco, nunca está por perto e quer debater comigo sobre a educação dela?

-Não estou questionando a educação que você dá... - ela fez com que ele perdesse a linha.

-Ainda bem, pois se fizesse isso estaria redondamente enganado.

- Me diga qual foi o motivo afinal dela passar mal? –exigiu meu pai.

- Aquele coelho morreu. –disse friamente.

Minhas lágrimas gordas escorriam pelo rosto lembrando de ontem como ele estava feliz em estar comigo.

- Ele não parecia doente. –havia algo que meu pai sabia, eu sentia pela emoção de sua voz.

-O que está dizendo? – ela estava desorientada.

-Nada, vou subir e pegar Rose para almoçar. – ele disse vindo em direção às escadas.

-Vou esquentar o almoço...

-Não precisa, vamos almoçar fora.

-Vou me arrumar. –disse ela descontraída.

- Pretendia ir apenas com Rose, quero conversar somente com ela.

- Faça como quiser – minha mãe bateu a porta da cozinha como em protesto.

Minha tarde seria um pouco melhor, já que poderia ficar pelo menos um pouco a sós com meu pai.

...

 

Uma pontada no estômago me trouxe de volta, a fome fez com que o cheiro de Nessie fosse doloroso para mim, eu teria que caçar imediatamente, não poderia colocar Ness em perigo já que meu corpo estava com atitudes tão desenfreadas.

Eu queria ir sozinha, más o fato de cair no abismo de novo me trouxe pânico. Desci as escadas e o sol da manhã começava a se estender pelo chão da cozinha, brincando com os desenhos do piso.

-Esme... – chamei-a ela deu um pulo assustada quase derrubando as laranjas que estavam em suas mãos.

-Sim querida. Precisa de algo? – ela me olhava escondendo a aflição.

-Preciso ir caçar. – fui direta.

-Tudo bem, chamarei... – interrompi por medo que ela terminasse a frase.

- Quero ir com você. – Observando a expressão de Esme percebi o quanto ela se parecia com Darla, ambas  já haviam nascido com o  dom de ser mãe.

- Tudo bem. –disse sorrindo.

 Bella entrou prontamente na cozinha. -Podem ir eu termino o café de Nessie. – disse tirando as laranjas de Esme.

Era bom ter Esme como companhia em dias como esse, mesmo ela sendo o ser mais curioso que conheci em toda minha vida seu amor fazia com que ela respeitasse o seu espaço.

Começamos a entrar mata adentro e vi que ela também precisava se alimentar, então fui em direção a parte mais densa onde os cervos maiores costumavam descansar, senti o cheiro de um que me atraiu insanamente, pelo barulho de sua pulsação devia ter mais de cem quilos constatei.

Abri ao arbusto com meu bote preparado e o que vi me paralisou, os olhos de uma lebre me encararam, sustentei o olhar e ela sustentou o seu parecendo me desafiar, não acreditava no que estava vendo primeiro eu podia jurar pelo ar que inspirava ainda parecia o rastro de um cervo, segundo por que aquele bicho ainda não havia corrido.

Nunca nenhum animal encarava nossa espécie ainda mais com a aparência faminta que eu apresentava.

A lebre despertou compaixão e respeito então deixei que ela partisse. Ouvi um barulho de patas indo para trás de um dos arbustos e aquilo me fez salivar, o veneno escorreu pelo canto de minha boca, armei o bote e pulei não conseguindo me conter, era tarde demais para minha presa seu cheiro me embriagava como um whisky para um alcoólatra.

Era um cheiro não muito agradável mais parecia mascarado, ainda assim ele  fazia com que minhas narinas irritassem.

Minha sede não deu trégua. Nada importava, eu estava em Frenesi quando corri em direção dela cai em seu corpo que não reagiu, focalizei seus olhos amedrontados e me aterrorizei com o que vi era Seth... Mesmo assim não conseguia me Refrear...

 


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