Keen (lamentações Fúnebres) escrita por marytequila


Capítulo 6
Capítulo 6 - Escuridão




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Comecei a cair com mais velocidade e de repente parecia que eu havia me despedaçado em mil fragmentos, uma dor insuportável se espalhava por todo meu corpo, me impossibilitando de gritar.

Eu havia perdido a noção de tudo, a sensação era como a de um coma, eu só podia estar morta...

Senti algo se movendo por mim, eu não distinguia o que era. Tentei me levantar quando mão fortes seguraram meus pulsos rente ao chão, comecei a me debater e mais mãos começaram a surgir, elas agora prendiam meus tornozelos, o desespero me inundou e as mãos continuaram seu trabalho elas tapavam minha visão, e me impediam de respirar, mais como?! Eu já não precisava de oxigênio].

Eu estava imobilizada, elas me impediam de me mover, consegui enfim gritar o mais alto que pude, isso as atiçou e com suas garras elas então dilaceravam minha carne...Carlisle estava certo o inferno existia, eu estava nele.

Senti a carne sendo arrancada com força, eu não conseguia reagir, meus olhos ficaram turvos e grossas lágrimas brotavam neles, ouvi alguém chamando meu nome com carinho....Era meu Emmett, seus lábios vieram de encontro aos meus e  eu me entreguei á seu beijo, a escuridão aos poucos foi se dissipando e já conseguia enxergar algo. Forcei minha vista para ver mais detalhadamente não era Emmett que beijava, era Royce. O horror tomou minha mente, tentei me debater  mais forte, eu precisava lutar essas mãos teriam que me soltar, eu já conseguia contá-las, eram seis pares.Não isso não podia estar acontecendo de novo.  Eles estavam aqui no inferno e iam se vingar de mim por toda a eternidade.

-Não!- eu gritava

-Calem a boca dessa vadia antes que ela chame a atenção para nós. - ouvi Royce dizer á alguém.

Kenny então passava seus braços mais firmes agora em minha boca, enquanto Royce destruía o resto de meu casaco, sua língua forçava sua entrada violentamente em minha boca, eu sentia aquela carne molhada nervosa me explorando, em resposta o mordi com toda minha força e uma quentura atingiu-me no rosto, uma, duas, três vezes...

-E disso que você precisa para ficar quieta, - ele me esbofeteava- algo frio e duro tocou minha face – Se continuar gritando, vou acabar com seu rostinho Rose. Seja boazinha comigo afinal eu sou seu noivo, se lembra?! Você me pertence...

Com isso ele me penetrava, se balançando num ritmo alucinado, tentei imaginar algo que me tirasse daqui mais nada ajudava.

-Isso Royce, ferro na boneca- Kenny gritava e um coro de risadas explodirá.

Senti dentes cravarem em meu seio e tudo parou, graças a Deus pensei. Mais ainda não havia acabado, Royce se levantou do chão cuspindo em mim, e fechando sua calça disse:

-Ela é toda de vocês agora divirtam-se, hoje eu é que estou pagando- ele saiu acendendo um cigarro.

O próximo como um cachorro no cio se empolgava, veio em minha direção sorrindo.

-Virem ela, eu a quero de costas.

Por que eles estavam fazendo isso?!

Enquanto eu era colocada de bruços no chão eu vi o rosto Royce, ele me olhava com desprezo, caminhou em minha direção e chutou meu rosto.

-Virem essa puta para o outro lado, eu não quero ela me olhando!

Kenny  já havia levantado meu vestido, e colocava-se violentamente dentro de mim sem nenhuma piedade, meu corpo contra o chão ardia com o atrito, ele aproximou sua boca em meu ouvido.

-Então Rose está gostando?! – ele perguntava num tom sussurrado- seu hálito de bebida me nauseava, senti o bílis de meu fígado subir queimando minha garganta.

-Kenny você não precisa paquera-lá. – outro grupo de risadas estourou.

Ele me segurava pelos ombros enquanto se divertia, agia como se domasse um animal.

-Donovan, ela parece uma mosca morta, está me entediando- ele reclamava

-Kenny acabe logo com isso, eu sou o próximo.

- Então faça ela gemer, para que eu goze logo.

Royce veio em minha direção e segurou em meus cabelos.

-Ande Rose, Gema para ele, estou mandando.

-É Rose, mostre para eles o quanto estou te dando prazer.

Eu cuspi o mais longe que pude, Para acertar o rosto de Royce, que estava agachado em minha frente.

- Ande logo com isso Kenny. – Royce disse.

-Kenny vire-a de lado acho que ela agüenta dois ao mesmo tempo. -disse Donovan – Já não consigo esperar ela é realmente muito gostosa.

-Claro que ela agüenta Donovan, Rose é a melhor, não é Rose?- Royce sorriu para mim.

Donovan se aproximou, enquanto Kenny colado ao meu corpo me virava de lado.

-Só não toque em mim Donovan- Kenny reclamava

-Acha que com essa boneca eu me preocuparia com você, ordinário- Ele rasgou minha blusa e beijou meus seios.

-A auréolas dela são vermelhas como de um morango... –Donovan sorriu excitado- Levante a perna dela Kenny senão não consigo.

Kenny puxou minha perna, me segurando pela pélvis ao mesmo tempo que me invadia e gemia em meu ouvido, Donovan então se enfiara em mim, eu sentia meu corpo espremido, contra o deles não conseguindo me esquivar de nenhum dos dois, depois de um tempo os movimentos cessaram, e fui largada lá.

Senti alguém pegar em meus cabelos, - está se divertindo Rose? - Royce dizia para mim cerrando os dentes.

Ele então me levantou não poupando nenhuma força, - vamos Rose... É a vez de Jean - Royce me arrastava, como um cadáver eu não conseguia me manter em pé, minhas pernas tremiam sem firmeza, ele então me deu um pontapé- levante-se vadia, me poupe o esforço. - eu não queria levantar, ele então começou a me chutar na boca do estômago.

Jean veio em minha defesa, - Pare com isso King- meus olhos ardiam com as lágrimas, ao respirar senti uma dor lancinante em minhas costelas, deveriam estar quebradas

-Por que está defendendo a vagabunda?- perguntou Royce com indignação. 

- Você quer mata-lá antes da minha vez... -resmungou Jean, eles riram me torturando

Royce. me jogou no capô de seu carro,  eu já não podia respirar direito, ele então abriu minhas pernas enquanto Kenny e Donovan seguravam meus braços.

-Minha vez- se deliciou Jean. – e me penetrou com movimentos duros

-Isso é o melhor que pode fazer Rose?! – Jean disse- Para uma das melhores até que você nem é tão divertida

-Sorria, Rose não seja mal educada.- Royce disse- Sua mãe me falou que você estudou na melhor escola de etiquetas do estado, não está parecendo.- ele zombava

 – Acho que ouvi ela pedir com mais força, -Kenny disse sorrindo

- É isso que você quer querida?!- Jean olhou para mim

-Não, por favor, pare!- eu implorei.

-Eu não estou ouvindo?!- Jean continuava

-Eu implore, pare, eu não agüento mais...

- Ela disse que quer mais Jean- Royce gargalhou –Ela é corajosa...

Aproveitei que recuperará minha voz e me coloquei a gritar- Socorro, por favor, alguém me ajude – Senti uma fisgada em minhas costelas e uivei de dor

-Não disse pra vocês, eu sei dá prazer para uma mulher!

- Jonhy, a faça parar de gritar- Royce brigou com ele- Não fique aí parado.

Jonhy então tampou minha boca com força.

-Não seja idiota Jonhy, você vai acabar matando ela sufocada, - escutei Royce continuar- Não que eu me importe mais ainda falta você.

-Pronto! Acabei!- Jonhy levantava as calças e se arrumava- Jonhy não deixe a moça esperando.

-Eu não quero! Vamos embora antes que alguém chegue. -Ele parecia com medo.

-Não seja covarde.- Donovan lhe empurrava para cima de mim

-Eu... - Jonhy vacilava, será que isso era mais um jogo estúpido pensei, ou eu estaria muito usada para ele...

Royce então se irritou- Vá de uma vez, eu não disse que lhe daria o melhor presente de aniversário de sua vida, então está aí... Pegue- o logo e não me faça desfeitas.

Jonhy olhou para mim, se abaixou até meus ouvidos e disse: - Sinto muito, serei rápido...

Rápido?! Eu nem mais sabia o que pensar, nada fazia sentido para mim...

Ele entrou em mim, e eles vibravam cantando em uníssono.

“Ferro na boneca, Ferro na boneca ,Ferro na boneca”

Meu corpo inteiro latejava então tombei no chão frio.

Escutei as vozes se distanciando... - Você terá que arranjar outra noiva Royce, - as gargalhadas ficavam cada vez mais longe.

Pronto acabará. Fiquei estirada na calçada, enquanto eles iam embora brincando pela rua como se nada tivesse acontecido, depois de alguns minutos eles sumiram do alcance da minha visão.

Tentei me levantar, minhas pernas não obedeceram, passei a mão em meu rosto que era irreconhecível ao toque.

Olhei para em minha volta procurando meu casaco fazia tanto frio, me arrastei até o muro e o peguei, usando-o como abrigo, mesmo assim o frio era insuportável.

Meus dentes rangiam e a minha respiração estava difícil, o cheiro deles haviam se impregnado em mim. Abandonei meu orgulho e deitei no chão frio esperando que a morte logo me alcançasse e cessasse minha dor.

Senti então outro par de mãos me segurar.

–Por favor, eu não agüento mais, me poupe disso acabe com minha vida primeiro eu não suportaria tudo outra vez...

Alguém me carrega- Para onde estamos indo?! – disse com o resto de forças que me sobrará.

-Fique calma, logo não sentirá mais nada. - A voz era cristalina, devia ser meu Anjo pensei.

-Obrigada... - respondi e então adormeci.

Senti algo penetrar meu pulso, como presas afiadas... Uma quentura começou e aos pouco se tornaram chamas que me  consumiram de dentro para fora, como se eu estivesse em combustão.

 Era a morte, só poderia ser ela agora...

Eu precisava escapar... Nada me seguraria agora...

Comecei a me erguer, e os pares de mãos saíram da terra novamente para me agarrar. Agora vocês teriam o que mereciam, eu mataria vocês, eu tentava me soltar e mesmo assim elas também se tornavam mais fortes ao meu redor...

-Me larguem...

Algo me cegou, eu não enxergava mais nada tudo era breu outra vez...

Escutei uma voz cristalina do meu Anjo. –Rose venha até mim...

Olhei para o alto e vi uma pequena fenda, meu poço se abria.

Ouvi alguém gritando. –  Rose, venha comigo!  - uma mão macia se estendeu para mim, ela era diferente das dos meus carcereiros,  tentei alcançá-la mais ela estava longe segurei  o fôlego e me atirei ao seu encontro era minha última chance...

Ela me puxava de dentro do poço, enquanto eles tentavam me arrastar de volta

-Me deixem ir - eu gritei – Me deixem em paz!

A mão me tirou do poço, eu tombei para fora, e não havia ninguém lá, um sol brilhava a pino, eu estava num campo de girassóis...

Ao longe Vi minha família, eles não me enxergavam, eu comecei chamá-los, mais eles não me ouviam, eu tinha que consegui,

Respirei fundo e comecei a correr o mais rápido que pude...

Meus olhos abriram, duas mãos espremiam meu rosto...

-Tia Rose venha pra mim pro favor, venha comigo.... - Eu escutava sua voz soluçada, enquanto todas as mãos ainda me seguravam presa ao chão.

-Ela está bem agora Nessie... -Ouvi Carlisle calma-lá

-Eu consegui Pai, eu afastei os pesadelos de Tia Rosalie?!- ela perguntava afobada.

-Querida, você conseguiu, pode largar o rosto de sua tia agora...

A escuridão havia sumido, e no lugar estava minha família, todos estavam a minha volta me prendendo no chão para que não me movesse,

-Podem larga-lá agora!- Edward falou- Ela já está bem.

 


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