Keen (lamentações Fúnebres) escrita por marytequila


Capítulo 4
Capítulo 4 - Incólume


Notas iniciais do capítulo

Este Capitulo contém cenas de sexo...



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Abri a porta, e caminhei lentamente em direção as escadas.

Alice se lançou em minha direção sendo impedida por Jasper, que lhe mandou um olhar de “Agora não”, vi a expressão de minha irmã e me senti melhor... Respondi ao seu olhar apenas com um sorriso, ela se mostrou aliviada.

Continuei arrastando meus pés e subi as escadas, abri a porta de meu quarto estava vazio caminhei lentamente para meu banheiro, meu corpo pedia um banho.

Abri o registro de minha banheira e deixei que minha mão suavemente sentisse a temperatura da água, eu realmente precisava daquilo.

Fechei a porta, e observei atenta o semblante da figura que se despia lentamente, sim meu corpo era perfeito, mesmo os perigos de minha vida póstuma não me deixaram cicatrizes, era apenas disso que me orgulhei todos esses anos, nunca havia me preocupado com o que havia por dentro, aquela imagem sempre foi com o que me impressionei, como eu havia me tornado frívola. Coloquei minha duas mãos no espelho, tentando procurar por algo que realmente me fizesse ser uma pessoa melhor, que me diferenciasse de uma magnífica pintura, teria que me esforçar bastante se quisesse que as coisas tomassem outro rumo,eu  teria essa força? Teria eu qualidades internas que fossem mais importantes que esse retrato de perfeição... Fechei meus punhos e bati o mais forte que pude, uma explosão de “Rosalies” atingiram todas as partes do banheiro.

 Apesar de destruir meu espelho, ficaria presa nessa imagem para sempre...

Olhei em direção a banheira e ela estava quase transbordando, minha percepção sobre o tempo não era muito eficaz, entrei nela e a sensação da água quente sobre minha pele fria, espalhava tenuamente, sensações de satisfação por todo meu sistema nervoso aguçado, essa era uma das qualidades que herdei com minha vida imortal, diga-se a minha predileta, as sensações intensas que eu experimentará com ela eram demasiadamente prazerosas, fiquei submersa, para cortar qualquer contato de meus sentidos com o mundo exterior.

Imaginei como se estivesse sendo lançada a deriva no infinito, o sentimento de vazio me acalmou, ouvia apenas o som do borbulhar das águas, não foi difícil imaginar como se estivesse navegando num mundo onde não tinha controle

Sempre gostei dessa sensação de poder dispensar uma coisa tão necessária o: Oxigênio, isso me fazia mais vigorosa que os humanos fracos á meu redor, eu não precisava disso, me senti forte como uma deusa Olimpiana, porém fraca,  perdida em minha inveja dos mortais, só eu sabia a prisão que era meu corpo.

Banhei-me vagarosamente tentando purificar algo mais do que minha carne, me arrumei dispensando todo o meu ritual diário, não estava com ânimo para isso. Entrei em meu closet procurando por algo confortável, quando uma brisa leste trouxe o cheiro do closet de Emmet, como num instinto insano fui puxada para lá, vesti uma de suas camisas brancas de botão com mangas longas, que em meu corpo parecia um vestido,

Aninhei-me entre as cobertas, tudo parecia tão sem sentido com Emmet longe daqui, onde será que ele estava.

Horas se passaram, e um leve som na maçaneta me atingiu, a figura de Emmet apareceu na porta, ele me olhava com uma expressão de saudades misturada com melancolia, me levantei e olhei no fundo de seus olhos, ele por sua vez me respondeu com um olhar libidinoso, corri angustiada em seu encontro.

Ele então deixou que a porta se fechasse atrás de si, pulei em seu colo trançando minhas pernas em suas costas, e com firmeza enlacei meus braços em seu pescoço, ele afundou a cabeça entre minha clavícula e omoplata despejando em mim seu hálito quente, procurei por seus lábios com os meus num desejo veemente, era como se nossos corpos entrassem na mesma freqüência.

Emmet me beijou carinhosamente, ainda assim sem nenhum pudor, sua língua explorava minha boca em um ritmo frenético, cravei minhas unhas em suas costas, e um gemido de prazer fugiu de seus lábios, sorri para ele de forma voluptuosa.

Ele me atirou de costas na cama, se debruçou sobre meu corpo, sustentando seu peso com seus joelhos, explorando-me com beijos foi traçando um caminho vagaroso, que começou em meus pés, escalando promiscuamente minhas pernas e com delicadeza mordiscando a parte interna de minhas coxas, de forma ensandecida ondas de prazer me atingiam, ele colocou-se então a explorar meu ventre hora com beijos rápidos e vigorosos, hora com beijos longos e suaves.

Suas mãos abriam os botões da minha camisa com doçura e demora, ele lançou-me um olhar especulativo, finquei minhas mãos nos lençóis como em resposta para o prazer que ele me proporcionava, ele me olhou triunfante.

Então seus lábios tomaram o lugar de suas mãos e continuaram sua peregrinação, explorando meus seios com a ponta de sua língua fez desenhos imaginários durante minutos que pareciam horas, subindo de forma desenfreada sua língua foi de encontro a meu pescoço, mordendo sensualmente.

 Ele subiu sua boca e estacionou em minha orelha e sua voz penetrou em minha mente:

-Te amo, Rose – disse ele num tom sussurrado

-Emmet meu amor  tua voz, me tira do abismo.

Beijei-lhe com uma urgência disfarçada, e arranquei sua camisa, olhava para sua forma admirada, ele era tão meu quanto eu era dele. Sentei em seu colo em perfeito encaixe, ele me levantava pelo quadril, mantendo movimentos suaves.

 Minhas mãos entraram pelos seus cabelos, puxando-o para mais beijos. Ele me apertou contra seu corpo com intensidade, Senti sua boca mordiscar o lóbulo da minha orelha, e minha excitação aumentou, nossas línguas se buscavam e se tocavam.

Eu agarrava seu corpo, alimentada por um desejo intenso e voraz.

Com as respirações ofegantes, nos observamos, excitados e trêmulos, ele ofegou excitado, e atirou-se com a redobrada vontade a tarefa de me alucinar.

Suas mãos me acariciaram intimamente, me provocando um prazer extremo e indescritível. Eu me agarrava freneticamente a ele, oferecendo meu corpo.

Suas mãos e lábios devassaram meu corpo, dos meus ombros nus até o ventre em chamas, das minhas coxas inquietas aos meus seios. Eu me contraia de prazer, sob seus toques.

Encaixei-me nele outra vez deixando que nossos corpos se tornassem um só individuo...

Nesse momento foi que descobri o quanto nosso amor era Incólume. 

 

 

 

 


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