Sweet Child, You Are Like The Wind escrita por rc


Capítulo 18
Oh, could you please take me home?


Notas iniciais do capítulo

MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS! Eu quero pedir imensa desculpa pelo atraso deste capítulo! Eu estive muito ocupada por causa da escola e ainda por cima, tive teste de geometria descritiva A. Por isso, não pude acabar o capítulo antes. Vou tentar não demorar tanto a postar. Em compensação, o capítulo é bem grande! ^^ Espero que gostem. Ah, e este fim de semana vou aproveitar e ler/deixar reviews nos capitulos das fics que acompanho e que me faltam ler xD



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[IZZY’S POV]

Finalmente chegamos a casa e ficamos todos surpresos com a imagem que vimos.

O Axl estava em pé, todo arranjado, como se fosse sair. Ele raramente saía desde a morte da Linda e quando o fazia, nunca se produzia. E agora, estava ali, assim. Fisicamente, parecia mesmo o Axl de há uns tempos atrás. Calças de couro pretas, botas à cowboy, uma t-shirt dos Van Halen e uma bandana azul na cabeça.

- Está tudo bem Axl? – perguntou o Slash, ao fim de alguns minutos de silêncio.

- Acabou. – respondeu ele.

- Han?

- Acabou. – repetiu. – Não posso ficar deprimido e fechado em casa para o resto da vida, a não ser que seja isso que eu queira, e não é. E tenho-vos prejudicado a vocês e à banda. Vocês são a minha única família e eu não vos quero perder a vocês também.

- Axl… Isso foi tão… tão… tão… GAY! FODASSE, FICAR FECHADO EM CASA FEZ-TE MESMO MAL! QUE GAY, caralho! – disse o Steven.

Rimo-nos todos. Todos mesmo, incluindo o Axl. Não o via a rir-se há um ano. Este sim, é o Axl que conheci!

- Pronto, tá bem Steven! Já tiveste os teus 4 segundos de fama. Agora vamos ensaiar, que temos muito tempo perdido para recuperar. – disse o Axl.

Preparamo-nos e começamos o ensaio.

Ao fim da tarde, quando o acabamos, o Duff, o Steven e o Slash foram dar uma volta e ficamos só eu e o Axl.

Sentei-me no colchão ao lado dele.

- Estás bem? – perguntei.

- Pareço estar?

- Pareces, mas…

- Alguma vez me viste a mentir? – perguntou. – A raparigas, cobradores, pais, policias etc. não contam. – acrescentou, dando uma risada de seguida.

Ri-me também.

- Não. Mas… Tu gostavas muito dela não gostavas?

- Acabou Izzy. Eu só tenho de acabar de me mentalizar disso. Ela não vai voltar… Eu tenho sorte por vos ter… Principalmente a ti. Eu sei que serias incapaz de fazer alguma coisa que me prejudicasse.

Senti-me tão culpado. Ele ali a abrir-se totalmente comigo, coisa que era muito difícil ele fazer com alguém, e eu apenas a acenar e a fazer o papel de melhor amigo. No entanto, não foi o papel de melhor amigo que fiz quando comi a ex-namorada dele há uns anos e isso não parava de martelar na minha cabeça.

- Sim Axl… Eu nunca te vou trair. – respondi.

Sou mesmo um filho da puta e devia morrer… Mas para quê mexer em assuntos que já estão enterrados ou a caminho disso?

- Eu sei. – disse ele, sorrindo de seguida.

Ficamos uns segundos em silêncio, até eu decidir voltar a falar.

- E então… Logo à noite, queres ir connosco ao Strippers ‘n’ Roll?

- Eii, calma Izzy! Uma coisa de cada vez!

- Estou a falar a sério. Acho que te ia fazer bem. Vem connosco, a sério! – insisti.

Ele precisava mesmo de se distrair e eu ia ajudá-lo…

- Eu…

- Vá lá Axl! Não te armes em menina!- desafiei-o.

- Pronto, tá bem! – respondeu.

Entretanto, os outros chegaram e voltamos a ensaiar. Correu bastante bem, devo dizer.

[AXL’S POV]

O ensaio terminou por volta das 8 da noite. Ficamos lá em casa a conversar e às 11 e meia saímos de casa e dirigimo-nos para o Strippers ’n’ Roll. Não estava com grande vontade de ir, mas como já tinha dito ao Izzy que ia…

Quando chegamos, sentámo-nos numa mesa perto do palco onde as strippers estavam a dançar e pedimos logo 2 garrafas de Jack Daniels.

- Hoje vou apanhar a maior moca da minha vida! – informou o Steven.

- Sim, Steven. Mas vê se quando estiveres pedrado, NÃO te enrolas com um travesti, de novo. – disse o Slash.

Todos nos rimos.

Eu lembrava-me daquele episódio! Um dia depois de darmos um concerto (falhado) no CBGB, ele ficou tão pedrado que se meteu com um travesti, sem perceber que era um travesti. No dia seguinte, acordou abraçado a ele e nunca conseguiu perceber se tinha havido mais do que beijos ali. Gozamos com ele durante meses, por causa disso.

No inicio ficamos todos na mesa a conversar e a “apreciar as vistas”, mas a pouco e pouco eles foram saindo. O Duff e o Slash, foram os dois com umas 6 raparigas para o piso de cima. O Steven e o Izzy foram para a casa de banho, com outras 2 raparigas. E eu, fiquei na mesa. Num dia normal, eu iria simplesmente fazer o mesmo que eles, mas não me apetecia. A sério. Inexplicavelmente, não me apetecia. Estava com vontade de ir para casa e era isso mesmo que ia fazer. Levantei-me e saí do bar. Depois de dar uns passos, ouvi uns gemidos de uma voz fina e alguém a gritar alguns palavrões. Olhei para trás e num canto esquerdo, um bocado afastado de mim, vi uma rapariga sentada no chão e um rapaz em pé, aos gritos a insultá-la. Não sei porquê, mas em vez de ignorar a situação e ir-me embora, decidi ir até lá. À medida que me fui aproximando, comecei a perceber melhor o que o rapaz estava a dizer.

- PUTA, VAIS ARDER NO INFERNO! QUEM É QUE PENSAS DE ÉS PARA… - disse ele e de seguida, deu outro pontapé no braço da rapariga.

Acelarei o passo, até chegar ao pé deles.

- SAI DAQUI! – gritei.

Ele olhou-me de alto abaixo e preparava-se para me mandar um soco, quando eu me baixei, peguei numa garrafa que estava no chão e lhe dei com ela com tanta força na cabeça, que ele caiu desmaiado no chão.

- Oh meu deus! – disse a rapariga.

- Eu…

- OBRIGADA, OBRIGADA! – disse ela, num tom de voz mais alto que o necessário.

Ajudei-a a levantar-se.

- Estás bem?

- Dói-me o joelho, mas não há-de ser nada.

Olhei para o joelho dela e vi que estava a sangrar.

- A sério? A mim parece-me que não vai ficar bem assim tão cedo… - comentei.

- Ai… Fodasse! Está a arder…

- Fazemos assim. Eu levo-te até minha casa, fazemos um curativo no teu joelho e depois se quiseres, acompanho-te até tua casa. - sugeri.

Nem eu percebi, porque raio estava a ajudar uma desconhecida… Mas sentia que precisava de fazer aquilo e a minha noite já estava a ser uma seca antes, por isso…

- Olha… Eu agradeço-te muito por meteres ajudado, mas eu não vou para a casa de um desconhecido, muito menos às 2 da manhã! – disse ela.

- Okay… Então… Posso saber como é que te chamas, ao menos?

- Melinda. – respondeu ela.

- Olá Melinda! Eu sou o Axl, prazer em conhecer-te! – sorri. – Estás a ver? Já nos conhecemos!

Ela gargalhou.

- Eu não sou nenhum tarado, ok? Estou só a tentar ajudar-te. – expliquei.

- Porquê? – perguntou ela.

- Sei lá. Acho que estou armado em Batman, hoje. – respondi e sorri novamente.

Ela gargalhou outra vez e finalmente, cedeu.

- Ok, eu vou. – disse e sorriu.

Caminhamos os dois para minha casa, deixando o rapaz que lhe tinha batido, ali desmaiado no chão. 


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Notas finais do capítulo

Eu neste momento, preciso MESMO muito de saber a vossa opinião, uma vez que estou um bocado insegura quanto à fic... E quanto mais sincera for, melhor :) Muito obrigada a todos os que têm acompanhado a fic. :D



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