Sweet Child, You Are Like The Wind escrita por rc


Capítulo 1
Hey, I'm a girl


Notas iniciais do capítulo

Ok, como já disse no meu perfil, sou portuguesa, logo a história está escrita em português europeu. Se houver alguma palavra cujo significado desconheçam (por não ser usada no Brasil) digam-me por favor Espero que gostem.



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[LINDA’S POV]

- Suzi, vou pr’a casa. – afirmei.

- O quê? Não, nem penses!

- Tu sabes que isto não faz nada o meu tipo.

- Shh, cala-te. Olha, vou-te apresentar a uma pessoa. – disse, puxando-me pelo braço.

- Han? A quem?

- Já vês.

- Suzi…

- Hey Axl. – disse, tocando no ombro daquilo que me pareceu ser uma rapariga de costas… no entanto, quando se virou, percebi que era um rapaz. Tinha cabelos ruivos, compridos e uma bandana vermelha na cabeça. Estava a usar uma t-shirt dos AC/DC, um casaco e umas calças pretas de cabedal e umas botas escuras à cowboy.

- Hey! – cumprimentou-a, sorridente.

- Axl, esta é a Linda. – disse, apontando para mim. – Linda, este é o Axl.

- Olá… - tentei que não se notasse que estava desejosa por sair dali.

- BEM, AGORA QUE JÁ SE CONHECEM… DIVIRTAM-SE! Adeus. – dito isto, a Suzi saiu da nossa beira.

Eu juro que um dia a vou matar.

 

[AXL’S POV]

Olhei-a de alto a baixo. Acho que há muito tempo que não via uma rapariga assim… Ela tinha um ar tão… Delicado. Como o vento! Ok, o vento não se vê, mas sente-se e refiro-me a isso mesmo… À sensação causada pelo vento. Não tinha ar de alguém que estivesse numa festa daquele tipo por vontade própria, o que era uma merda, mas bom ao mesmo tempo. Contradigo-me muito. Ela tinha uns olhos tão azuis como o céu, num dia de sol. O cabelo era castanho-escuro, liso e comprido e tinha uma franja para o lado. Estava a usar umas calças de ganga clara, de cinta subida, por cima de um top branco e umas all stars pretas. Vi que ela não estava muito à vontade, então, tentei mudar isso…

- Então, roubaste essa roupa à tua avó? – perguntei.

Matem-me, a sério. Sou tão estúpido.

- Estava a brincar. – disse, e sorri de seguida. – Tudo bem?

- Sim e contigo? – respondeu com um ar constrangido.

- Também. Ofendi-te com o comentário da roupa?

- Ahm…

- Desculpa. Não sou muito bom a escolher as palavras.

Ela sorriu.

- Isso quer dizer que achas a minha roupa horrível e aquela foi a tua forma de me dizeres isso?

- Não. Foi uma maneira de te testar. Por acaso, essa roupa assenta-te muito bem.

- Testar-me? – perguntou, franzindo a sobrancelha direita.

- Explico-te noutro dia.

- Como é que sabes que nos vamos voltar a ver?

- Tu vais-me dar o teu número e eu vou-te ligar.

- Eu não te vou dar o meu número. – respondeu, sorrindo.

- Ok, nesse caso eu dou-te o meu e tu ligas-me.

Escrevi o meu número de telemóvel num bocado de guardanapo e entreguei-lho. Ela gargalhou e colocou o papel no bolso das calças.

- Então… Estás a gostar da festa? – perguntei.

- Nem por isso… Não faz o meu tipo.

- O quê?

- Hum?

- O que é que não te agrada aqui? As drogas, a música, as pessoas…?

- Não sei… Só não faz o meu género… E tu? Gostas?

- Por mim vivia assim o resto da vida. – sorri.

- O que é que fazes da vida afinal?

- Neste momento, fujo da polícia e tu?

- Han? Como assim, “foges da polícia”?

- É o habitual. Eles não gostam de mim, por isso, perseguem-me.

Ela franziu a sobrancelha.

- Ok, talvez eu tenha sido apanhado bêbado algumas vezes ou tenha batido em alguém, mas nada demais.

- Ficar bêbado é ilegal?

- Só caso se seja menor de idade.

- Isso quer dizer que…

- Tenho 17. E tu?

- 17.

Olhei para ela com a cara mais séria que consegui fazer.

- Ok! 15.

- Tens 15 anos? Como é que vieste parar a esta festa?

- A Suzi arrastou-me para cá. – respondeu.

- Hum…

 

[LINDA’S POV]

- AXL! – chamou, um rapaz de cabelo preto. – VAMOS AGORA PR’A CASA DO SETH. VENS?

- Sim, já vou. – respondeu e de seguida olhou para mim.

- Queres vir? Ou… Não faz o teu tipo? – sorriu.

- Hum, eu tenho mesmo que ir pr’a casa. São quase 4 da manhã e o meu pai, não sabe que estou aqui então… É mais fácil entrar às escondidas antes do meu pai acordar para ir trabalhar.

- Ok. – respondeu. – Nós damos-te boleia até casa.

- Não é preciso.

- Não vais sozinha a estas horas para casa. É perigoso.

- Lafayette, não é assim tão perigosa. Não precisas de te dar a esse trabalho.

Ele insistiu tanto, que me convenceu. Ele e o grupo de amigos dele deram-me boleia até casa. Fiquei a saber que o rapaz de cabelo preto que o tinha avisado da ida deles para casa do tal Seth, se chamava Izzy. Entrei devagar e caminhei até ao meu quarto o mais silenciosamente possível e graças a deus, o meu irmão e o meu pai, não deram por nada. Tirei o papel com o número do Axl, do bolso das calças e guardei-o na minha mochila. Vesti o pijama, deitei-me e adormeci. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado Eu sei que a minha escrita não é grande coisa, mas pronto... Por favor, deixem reviews T_T Sejam eles bons ou maus, desde que sejam sinceros, tudo bem. Ahh, eu sei que na altura em que o Izzy e o Axl moravam em Lafayette, ainda não usavam esses nomes, mas eu decidi colocá-los assim desde o início. x)