Meu Anjo Vampiro escrita por Lice Lutz


Capítulo 7
Capítulo 7 - Descanse em paz, meu amor.


Notas iniciais do capítulo

O capitulo a seguir é narrado novamente pela Bella. Em determinado momento, eu gostaria que vcs ouvissem a musica When Your Gone, da Avril Lavigne. A partir daí, tudo o que estiver em italico e ocasionalmente em negrito é a letra traduzida da musica.
Tenham uma ótima leitura!



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Por Isabella Swan

A noite passara numa rapidez impressionante. E quando as lágrimas finalmente deram espaço para o cansaço, dormi. Fora uma noite sem sonhos, e o breu, a minha única companhia. Uma companhia extremamente reconfortante, por sinal. Despertei ao amanhecer. Um estranho arrepio frio percorreu cada vértebra da minha coluna, em direção a minha nuca. E ao chegar a seu destino, uma delicada rajada de vento por ali passou, fixando-se por alguns instantes. Aquilo fora extremamente aconchegante.

Três suaves batidas na porta me fizeram acordar para a realidade, levando qualquer misero átomo de bem-estar para longe. Era Alice.

- Bom dia, Bella. - saudou - Hoje nós faremos uma cerimônia de despedida do meu irmão. Será uma cerimônia curta, com poucas pessoas, apenas para evitar qualquer suspeita por parte dos humanos. Você se lembra do que vamos falar, não é?

Sim, me lembrava perfeitamente. Para todos, Edward morreu num acidente de carro na Itália. Seu carro explodiu, e por isso seu corpo não fora velado, e sim cremado. Eu e Alice também estávamos na Itália, e coincidentemente, passávamos na mesma estrada que Edward, no momento do acidente. O que justificaria o meu estado de choque e a minha ausência no dia da morte dele. Era uma história absurda para justificar a morte de um vampiro, mas completamente aceitável para os humanos. Acenei positivamente com a cabeça e Alice apenas sorriu.
- Bella, eu posso imaginar o quanto isso está sendo difícil para você. Mas nunca se esqueça de que você tem a mim e pode contar com todos da família - bem, quase todos- para o que precisar. - disse, me abraçando fortemente. Retribui o abraço, e ficamos assim, por alguns minutos. As lágrimas - minhas fiéis companheiras-, já encharcavam minha face.

- Bella - a voz grave do meu pai atravessava a parede, soando em meu quarto - Bom dia, querida. Trouxe seu café da manhã.

Charlie trazia uma bandeja em suas mãos, com torradas, e um suco de laranja. Parecia apetitoso, mas não o suficiente para despertar minha fome.

- Você precisa se alimentar. Coma, Bella. - Alice disse, gentilmente.

Olhei para ela. Ela estava com um sorriso amistoso nos lábios. Mas seus olhos não estavam sorrindo. Eles estavam profundamente escuros, marcados pela tristeza. E ainda assim, ela parecia uma fada, digna de contos infantis. Eu sabia que ela estava sofrendo, mas não podia imaginar o quanto. E apesar disso, ela estava aqui comigo. Enquanto eu estava cega pelo meu sofrimento, e meu egoísmo consumira minha voz. Alice aguardava pacientemente uma resposta minha. Olhei novamente para a bandeja. Charlie já havia saído, nos deixando a sós. Ele confiava em Alice, e principalmente, sofria por me ver assim. Por eles, resolvi comer. Peguei uma torrada e comecei a dar leves mordiscados nela.

- Isso, muito bem, Bella. - Alice sorria triunfante - Espero que goste do suco. Fui eu que fiz.

Para agradá-la, tomei um gole do suco. Estava ótimo por ser feito por alguém, que se alimentava de outro tipo de comida. Tentei sorrir, mas acabou saindo uma espécie de careta.

- Que bom que gostou Bella.
Acabado meu café da manhã, Alice pediu para que me vestisse. Ela pegou em meu armário uma calça preta e uma blusa de gola alta da mesma cor, e me deu um colar com um pingente de coração repleto de strass. Devidamente vestida, desci as escadas, Charlie nos aguardava inexpressivo. Nós três iríamos ao cemitério juntos, na viatura de Charlie. O caminho era curto, e foi feito em absoluto silêncio.

Havia poucas pessoas na pequena capela do cemitério de Forks. Além da família Cullen, estavam ali presentes alguns colegas de trabalho de Carlisle. E alguns dos meus colegas. Ângela, Mike, Been, Jéssica e Eric. Ao me verem, suas expressões mudaram para um misto de pena e medo. Eles sabiam no que eu tinha me transformado quando Edward fora embora. E agora, eles tinham medo, porque tentavam imaginar o que eu iria ser com sua partida definitiva. E eu também sentia este mesmo medo. Não por mim, mas pelo o que eu iria causar as pessoas que estão ao meu redor.

A pequena capela era simples, mas com detalhes delicados e precisos. As paredes eram decoradas com mosaicos, mas um em particular me chamou a atenção. O mosaico retratava Jesus e atráz dele havia um anjo, que tocava-lhe suavemente os obros. As asas do anjo eram contornadas por filetes de ouro, assim como sua aurela, fazendo com que o anjo se tornasse a figura principal da obra. Senti uma sutil jarrada de vento passar pela minha nuca, me despertando para o presente. O pastor já estava prestes a iniciar a cerimônia. Ele subiu no altar, e a sua frente, havia uma pequena mesinha de vidro, com uma urna branca com detalhes em prata e dourado. Aquela pequena urna representava o fim da eternidade do meu primeiro e único amor, o dono do meu coração e da minha alma, que fora levava com ele no momento em que o fogo transformou-se em cinzas.
O pastor aguardou pacientemente todos se sentarem. Na primeira fila do lado esquerdo da capela, estavam sentados Carlisle, Esme, Rosalie e Emmett. O banco detrás era ocupado por Jasper, Alice, Charlie e eu. Os dois primeiros bancos do lado direito, estavam vazios, servindo de apoio para alguns arranjos de flores. E os outros ali presentes, sentaram-se nos lugares ainda desocupados. O pastor respirou fundo e depois - sem nenhuma necessidade - limpou a garganta. Todos ao escutarem o gesto do pastor, silenciaram-se, dando permissão para o pastor iniciar seu discurso:

- Caros amigos aqui presentes. Hoje, estamos reunidos para lamentarmos a perda de um jovem. Poderiamos de dizer 'Oh, apenas mais um jovem perdido'. Mas não. Edward Cullen, é uma exceção. Edward sempre foi um garoto com um coração de ouro, sempre colocava o bem estar do proximo acima do seu. Uma atitude rara de se encontrar hoje em dia. Era um exemplo em comportamento e sua educação era impecavel. E infelismente teve sua vida interompida por uma inesperada tragédia. Deixando para trás sua familia e um amor.

Até aquele momento, não havia derramado sequer uma lágrima. Mas as palavras do pastor, me fizeram lembrar - quase que automaticamente - das ultimas cenas que tinha ao lado dele. Enquanto as imagens se repetiam vivídas na minha memória, olhei, sem pensar, para a figura do anjo. Novamente, uma brisa sutil passou por minha nuca, e aparentemente, fui a unica a senti-la. Com um leve tremor, voltei a prestar atenção nas palavras do pastor:
- Vos digo que devemos nos recordar de todos os momentos alegres ao lado de Edward. E posso lhes afirmar com absoluta certeza de que é isso que sua alma quer, para que assim, finalmente possa descansar em paz. - disse, e desceu os quatro degraus que levavam ao altar. Pegou um pote com água benta, e iniciou uma pequena reza, benzendo a urna - Que a alma deste jovem seja levada aos céus e possa descansar em paz. Que a família e seus entes queridos encontrem forças para seguir seu caminho. Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. - todos fizemos o sinal da cruz - Amém.

Olhei a minha volta. Alice soluçava desesperadamente. Jasper, ao seu lado, encontrava alguma maneira de tentar acalmar a esposa. Rosalie também chorava, - um choro sem lágrimas, mas carregado de sofrimento - Emmett a abraçava ternamente, e alguns soluços praticamente inaudíveis, escapavam de sua garganta. Esme, era visivelmente a mais afetada, soluçava tanto, que seu corpo chegava a tremer. Carlisle, estava ao seu lado. Não chorava, mas seus olhos eram o reflexo puro da tristeza. Charlie permaneceu praticamente imóvel durante a breve cerimonia. Ao fitar seu rosto, nossos olhares se encontraram. Havia desespero neles. Ele estava apreensivo com o que viria a seguir. O pastor, ao terminar sua benção, atravessava o pequeno corredor da capela em silêncio,a passos lentos. Todos - incluindo a mim e aos Cullen - se levantaram, dirigindo-se a saida da capela.

Em frente á capelinha, senti um puxão em meu braço. Era Ângela. Ela estava com os olhos umidecidos, provavelmente, havia derramado algumas lágrimas.

- Eu sinto muito, Bella - disse, me abrançando - Não se esqueça que pode contar comigo para o que precisar.

Nosso abraço foi interrompido por Jéssica, e seus olhos, ao contrario dos de Angela, estavam secos.

- Meus sinceros pesâmes - disse, num sussurro, e me abraçou.
Como da primeira vez, fomos interrompidas por Mike, e sucessivamente, Been, que repetiram os mesmos gestos de Jessica e Ângela. Seguimos, então, para a ala do cemiterio em que havia uma extensa parede com inumeras 'gavetas', onde ficavam guardados os corpos que eram cremados.

Por favor, ouçam: When your gone - Avril Lavigne



Gotas de chuva escorriam pela face daqueles que choravam em silêncio, substituindo a unica forma fisica que representava a dor, as lágrimas. Poderia-se até dizer que o céu também estava de luto, mas se tratando de Forks, a chuva era algo tão rotineiro como respirar.

Eu sempre precisei ficar um pouco sozinha
Eu nunca pensei que
Precisaria de você quando chorasse
E os dias parecem anos
Quando eu estou sozinha


Segui a passos lentos até a fria parede onde simbolicamente, seu corpo e sua alma descansariam por toda a eternidade.

E a cama aonde você dorme
Está arrumada do seu lado



Eternidade. Pensava que essa palavra fosse sinonimo de felicidade, aliada ao tão sonhado 'felizes para sempre'. Mas não é assim. E eu tive de aprender da pior forma imaginavel.
Quando você vai embora
Eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?


Descobri, que o 'para sempre' tem hora para acabar.

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração
Sentem a sua falta



Que a 'eternidade' tem fim.

Quando você vai embora
O rosto que eu conheci
Também me faz falta


E que o meu 'felizes para sempre' jamais iria se tornar realidade.

Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir
Para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...



Charlie, que segurava minha mão, subtamente, parou de andar, e eu, -assim como os demais- fiz o mesmo. Olhei para a extensa parede que estava na minha frente. Havia milhares de nomes gravados em cada uma das portinholas. Algumas com flores, muitas abandonadas, marcadas pelo tempo. Mas eu não conseguia encarar a que estava a minha frente. Eu sabia que a cerimonia e que as cinzas dentro da urna eram simbólicas. Mas meu subconciente gritava para que eu não visse o nome gravado ali. Gritava para que eu não guardasse mais nada referente a ele. Era como um mecanismo para me proteger, constatei.

Eu sinto sua falta

Um coveiro, abriu a potinhola e colocou a pequena urna ali dentro. Um outro funcionário, destribui um botão de rosa branca para cada pessoa a ali presente. Novamente, o pastor limpou a garganta, indicando que iria começar um novo sermão:
- Amigos, agora lhes dou a oportunidade para que cada possa se despidir de Edward Cullen. - disse, e iniciou uma nova reza.

Eu nunca me senti assim antes
Tudo o que faço
Me lembra você



Os primeiros a tomarem iniciativa, foram alguns dos companheiros de trabalho de Calisle. Depositaram a rosa numa especie de vaso colado na porta, fizeram o sinal da cruz e em seguida abraçaram Calisle e Esme.

E as roupas que você deixou
Estão jogadas no chão
E elas tem o seu cheiro
Eu adoro as coisas que você faz


Os demais, fizeram o mesmo procedimento. Alguns demoravam mais que outros. O pastor, seguia incansavelmente com sua reza. A chuva a cada minuto que passava, se tornava mais espessa.

Quando você vai embora
Eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?


Emmett, foi o primeiro da famillia Cullen a dirigir-se ao tumulo de seu irmão. Era demasiadamente doloroso ver aquele urso imenso deixar-se ser levado pelos soluços que rompiam sua garganta. Rosalie, logo foi a seu encontro, e ao depositar a rosa no recipiente de prata, foi abraçada ternamente por Emmet. Os dois soluçavam como duas crianças, e ao mesmo tempo, tentavam confortar um ao outro. Em seguida, foi a vez de Jasper. Um curto, mas significativo soluço escapou de sua garganta. Seu olhar encontrou o de Alice, a encorajando para ir ao seu encontro. Lentamente, ela colocou a rosa no recipiente de prata. Jasper a abraçou, enquanto, aos soluços, ela olhava para as letras inscritas na lápide - provavelmente, recordando-se dos momentos juntos a seu irmão. Esme, acompanhada por Calisle, despediram-se demoradamente de seu filho. Calisle, entregou-se finalmente a dor da perda de um filho. Esme soluçava tão alto, que era agonizante de se escutar.
Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração
Sentem a sua falta
O rosto que eu conheci
Também me faz falta


Durante todo aquele tempo, permaneci imóvel, deixando-me ser consumida inteiramente pelas lágrimas. Atrevi-me a olhar a minha volta. As poucas pessoas ali presentes, já haviam entregado suas rosas. Encarei novamente a portinhola, mas sem encherga-la realmente. Olhei para a rosa em minhas mãos. A passos fracos e lentos - e ignorando minha conciencia totalmente - cheguei em frente a lápide.

As palavras que eu preciso ouvir
Para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta


Fixei meu olhar, primeiramente aonde deveria depositar minha rosa. O vaso era simples, mas seus detalhes eram requintados. Com a mão trêmula, coloquei a rosa branca , umidecida pela chuva, ali. Imediatamente, fui bombardeada pelas dolorosas lembranças da...da... morte dele. Os gritos horrorizados dos humanos. Os quatro vultos nos cercando. O seu olhar repleto de medo. O caminho obscuro até a fortaleza dos Volturi. A nossa despedida. O nosso ultimo beijo. O seu ultimo toque em minha pele. Jane nos separando. Os quatro vultos em sua volta. Os ultimos vestigios de sua doce voz. O cheiro das cinzas queimando minhas narinas. Me lembrei de tudo, em seus minimos detalhes, como se estivesse vivendo outra vez.

Nós fomos feitos um para o outro
Para ficarmos juntos para sempre
Eu sei que fomos
Eu só quero que você saiba
Tudo o que eu faço me entrego de corpo e alma
Até perco a respiração
Eu preciso saber que você está aqui
Comigo
E ao invez de lutar com todas as minhas forças contra as lembranças, pela primeira vez, deixei elas tomarem conta de mim. Permiti-me a viver outra vez a morte dele. Permiti que o vazio tomasse conta de cada célula do meu corpo, de novo. E nem por um milesimo pensei em lutar contra a dor. Ao contrario. Eu queria que ela se apossasse de mim completamente, sem deixar para tras um milimetro do meu corpo. Sem deixar impune nem uma particula da minha alma. Porque a morte dele era culpa minha. E de mais ninguem. Eu me joguei do maldito penhasco. Eu que não corri o suficiente para dizer-lhe que eu sou tão inutil, que não consigui acabar coma minha prorpia vida. Era tudo culpa minha. E eu merecia cada facada de dor no meu coração. Eu merecia esta morte em vida.

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração
Sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci
Também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir
Para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...


Acariciei cada uma das letras que compõem o seu nome. E com um esforço sobrenatural, como se estivesse aprendendo a falar novamente, mexi meus lábios lentamente, pronunciando num sussurro inaldivel até mesmo por ouvidos vampiricos.

- Descanse em paz, meu amor. - era tudo o que podia lhe desejar.

Eu sinto a sua falta

Senti minhas pernas fraquejarem, mas infelismente, minha conciencia me trazia para o presente. Senti braços fortes me segurarem. Mas ao contrario do que esperava, os braços eram quentes. Quentes até demais. Os longos braços me puxaram para um abraço tão apertado, que o ar entrava e saia dos meus pulmões com dificuldade.

- Eu sinto muito, Bella. De verdade. - a voz rouca e mascula sussurou em meu ouvido.

Era Jake. O meu amigo, o meu sol. Ele continuou a me abraçar, me ninando como se eu fosse uma criança. O seu abraço era quente, extremamente confortavel. Mas não era o abraço que eu queria. Eu precisava daquele abraço extremamente delicado, que me fazia sentir como uma bonequinha de cristal. Que me fazia tremer de frio se permanencesse muito tempo ali, entregue. Eu precisava ouvir o silencio do seu coração, sentir seu peito perfeitamente esculpido imóvel. Eu precisava do abraço dele. Mas isso, eu nunca mais voltaria a ter. Seria apenas uma lembrança.

Jake me levou até a viatura de Charlie. Alice estava encostada no capo do carro, e fez uma careta ao ver Jake.

- Bella. - chamou - Foi uma tarde dificil para todos nós. - acenei concordando - Descanse, e coma quando chegar em casa - disse, me puxando para um abraço.

- Não se preocupe, sang... Alice. Eu irei cuidar dela. - Jake disse.

- Disso eu não posso ter certeza, cach... Jacob. - respondeu Alice, groseiramente. Ela não podia ver o futuro de lobisomens, e de quem estava em contato com eles, o que a deixava extremamente irritada.

Com um sorriso em forma de cartea, me despedi dela, e segui para minha casa. Jake fora conosco, e ao chegarmos, me abrigou a comer, o que me deixara um pouco estressada.

- Tenho que ir, Charlie. Billy me espera. - disse, despendindo-se - Se cuida, Bell's. - deu um beijo em minha testa e se foi.

Subi até o meu quarto. Assim que pousei a cabeça em meu travesseiro, ondas de dor me atingiram, como se estivesse sendo esfaqueada. Abracei meus joelhos na tentativa de tornar mais facil suporta-la. As lagrimas, é claro, completavam a cena que descreveria perfeitamente o que é a tristeza. Eu tinha plena conciencia de que merecia chorar cada uma daquelas lágrimas. Mais do que isso. A dor que eu sentia era pouca, comparado ao que fiz com a pessoa que mais amei na vida. Edward Cullen morreu, e a culpa era toda minha. Com este pensamento, durmi, preparando-me para mais um longo dia de agonia.


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Notas finais do capítulo

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Beem meus anjinhos, espero que tenham se gostado desse capitulo!
E eu tenho que pedir as mais sinceras desculpas por ter demorado tanto em postar esse capitulo. É que eu realmente não me dou muito bem com esse site e não conseguia me logar aqui - pura e exclusiva burrice minha '--
Mas enfim, obrigad por seguirem aqui ♥ E pro favor, comentem!
Beijoos e fiquem com o vampiro/lobinho/bruxo/humano de sua preferencia ;*